jaque Pereira 03/06/2023
Comecei a ler esse livro em abril, e só consegui acabar agora, a faculdade não deu trégua, e vinha milhares de artigos para ler, então, o livro foi ficando...
Como já disse antes: Primeiramente porque eu escolhi este livro, esse tipo de leitura:
1- E uma historia real
2- Fala de cachorros
3 – Não têm como não se apaixonar pelo Boris
A historia e bem calminha, e um livro de memoria da Thays, ela conta de quando ficou cega, de como tomou a difícil decisão de ter um cão guia, e principalmente, os desafios que teve que enfrentar para ter acessibilidades com o Boris em lugares públicos, como o metro. Ao mesmo tempo em que e uma historia calma, e uma delicia de ler, pelo menos, eu gosto de ler uma historia de superação, amor e carinho, ainda mais por animais.
O Boris e encantador, um pastor alemão incrível, da ate vontade de ter um só pra você, a Thays enfrenta muitos obstáculos, não por ser cega, mas pela ignorância das pessoas mesmo, o bom e que ela tira de letra tudo isso. Ela conta com a ajuda dos pais, do Zé (seu namorado), de vários amigos que adoram o Boris, e do Moises, o treinador de cães guias.
Acho que aparte mais emocionante da historia e o final, quando o Boris já esta velhinho, a despedida, eu ate chorei, mas agora Thays tem um novo companheiro, o Diesel, que não e amarelo, mas também e um ótimo cão guia
Porque eu indicaria esse livro, porque e uma historia real, fala de superação, e claro, cachorro kkk. Além disso, eu tenho um problema de visão, na verdade, um problema na córnea, não sou cega, apenas não enxergo coisas pequenas, e longe, pra ler livros, eu tenho que ficar bem pertinho das folhas, e tenho o auxilia de uma “lupa”, pois óculos não resolve meu problema, que só pode ser solucionado com um transplante de córnea. Mas tenho uma vida completamente normal, vou e venho sem problemas, então, lendo esse livro, vi o quanto a inclusão e importante, e o quanto isso deve ser respeitado, e claro, todo o auxilio possível e sempre bem vindo, um cão guia e uma extensão do corpo da pessoa, são os olhos dela.
Uma frase muito bonita do livro, e essa:
“Boris era como meu sol, minha luz, em vários sentidos. Primeiro porque me fazia enxergar o mundo de outra forma, pelos olhos de um cão, que tem um olhar mais simples e claro sobre as pessoas, os lugares e as situações. Também porque ele iluminava minha vida, trazendo muita energia e felicidade. Por fim, o sentido mais óbvio: ele funcionava como uma luz que me permitia andar sem medo de tropeçar ou bater em alguma coisa. Com muita generosidade, ele me emprestava seus olhos, sua visão.”