Ecos da Morte

Ecos da Morte Kimberly Derting




Resenhas - Ecos da Morte


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Blog MDL 28/12/2013

Poderia ser muito melhor...
Violet não é uma garota normal em muitas coisas, mas se tem algo que a torna semelhante as demais de sua idade é o fato de estar apaixonada pelo seu melhor amigo. Ela não sabe quando isso começou, mas de repente aquele garoto comum sumiu e deu lugar a um que não só tinha todas as qualidades que ela tanto admirava, como também, tinha se tornado bonito o suficiente para que todos os olhares femininos se voltassem para aonde quer que ele fosse. Isso estava mexendo com sua cabeça de uma forma que ela não era capaz de se concentrar em muita coisa, mas quando ela vê o eco de um morto na água do lago, ela sabe que não será capaz de ignorá-lo até que parte do mistério envolvendo aquele corpo estivesse resolvido. O que ela não esperava era que o caso fizesse parte de um crime praticado por um serial killer que passa a deixar um rastro de corpos e ecos para trás, colocando-a diante de um grande impasse: o de se tornar a caça ou o caçador.

Em ‘Ecos da Morte’ a autora Kimberly Derting se propôs a conduzir o leitor por uma trama repleta de suspense, mas com um toque de romantismo que deixaria a história imperdível. Contudo, tenho que dizer que o que vi no livro foi a inversão dessa proposta, já que o que encontrei foi um romance que se prolonga até não poder mais e um caso policial que apesar de ser bem interessante é posto em segundo lugar para que o leitor vislumbre um pouco mais de drama adolescente. Sei que descrevendo-o dessa maneira a história parece ser mais do mesmo, mas é justamente o que ela se tornou quando a autora preteriu o dom que a Violet tinha de ouvir ecos das almas daqueles que partiram para focar nos sentimentos que ela nutria pelo seu melhor amigo. Ao fazer isso, Derting não só colocou em jogo o bom desenrolar de sua trama, como também, condicionou a sua protagonista a vivenciar situações intermináveis que só posso nomear como sendo de “donzela em perigo”.

E sendo bem sincera, o dom de capturar resquícios da alma de pessoas mortas não combina em nada com uma personalidade fraca e que não usa a razão na hora de tomar decisões, mas foi o que eu vi incontáveis vezes durante o livro e isso me incomodou sobremaneira. À parte disso, a autora também cometeu o deslize de não dar melhores explicações sobre o dom de Violet, já que os únicos detalhes que o leitor tem sobre o assunto foram rasos demais. E por falar em temas mal explorados, não tenho como deixar de pontuar a maneira completamente sem graça com que ela solucionou os crimes que estavam ocorrendo na cidade. Principalmente porque não satisfeita em deixar o final previsível, ela ainda destruiu qualquer esperança do leitor de entender quais eram as razões que levaram o serial killer a cometer tais crimes.

Outro ponto que me chateou com relação ao desenvolvimento do enredo foram as infindáveis reclamações que a protagonista fez no decorrer da narrativa sobre o fato de estar apaixonada pelo Jay e por ele estar chamando a atenção das meninas da escola. Ainda mais porque foi nesse ponto que a autora caiu nas garras do clichê ao trazer para o seu livro o pior do estilo “high school” na literatura, esquecendo-se que o ambiente escolar só funciona bem em thrillers se o autor se propuser a abordá-lo fora da zona de conforto (lembrem-se de “Carrie, a estranha” ao ler isso). Não dá mais para ficar fazendo piadinhas sobre a garota popular do tipo “abelha rainha” e ainda querer que o leitor ache graça disso, sinto muito.

E se você estiver prestes a riscar o livro da sua lista de desejados, não faça isso – ainda –, porque o livro tem sim suas qualidades. Uma delas é a narrativa da autora, já que mesmo com diálogos simples, ela consegue envolver o leitor de forma que você lê uma e outra página sem sequer perceber. Principalmente porque a sua forma de descrever os cenários tem certa delicadeza que deixa a leitura mais fluída e o clima da cidade bem interiorano. Como o livro é escrito em terceira pessoa, há certa flexibilidade na mudança de pontos de vista e apesar da autora não explorar isso muito bem, ela consegue instigar a leitura ao inserir alguns capítulos curtos do ponto de vista do criminoso em questão.

Ou seja, em matéria de equilíbrio entre erros e acertos até que ela não foi mal. O que faltou mesmo foi ponderação na hora de acrescentar ou retirar algo do enredo, já que foi nesse quesito que mais pude observar a sua inexperiência como escritora. Tenho certeza que se a Kimberly tivesse deixado a sua ideia amadurecer mais um pouco antes de declarar esta como sendo sua versão final do livro, ela teria conseguido entregar algo mais semelhante ao que foi prometido por ela, pelos meios de comunicação e pelas editoras, aos leitores da série ‘The Body Finder’. Dito isso, não posso concluir essa resenha sem antes dizer que 'Ecos da Morte' é uma leitura para distrair nas tardes de ócio e não um thriller para fazer você temer a sua própria sombra. Em suma: antes de considerar a leitura do livro, pondere sobre aquilo que você espera dele para não se decepcionar depois.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/12/resenha-ecos-da-morte-por-kimberly.html
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Erika Cristina 02/05/2013

Ecos da Morte - Não julgue o livro pela capa
Ecos da Morte. A primeira impressão que eu tive foi de ser um livro sombrio, quase como de assombração, alguém que vê os mortos ou algo do tipo. O nome traz isso.

O enredo conta a história de Violet, uma menina que "sente" ecos de morte. Ela não vê mortos, como pensei anteriormente. Ela sente a morte em um corpo. Há uma ligação entre o corpo morto e o causador da morte. Esse eco pode ser sonoro, auditivo ou visual.

Como toda história com personagens adolescente, tem um garoto. Jay é o melhor amigo de Violet, e que ela anda suspirando por ele. O de sempre. E claro, há o perigo de saber demais das coisas. Já que ela sempre topa com corpos, já dá pra saber o resto. A questão é apenas como.

Na minha opinião, uma das coisas que fazem do livro especial é que alguns momentos o assassino narra a história. Isso sempre deixa o leitor mais curioso e inquieto até saber um pouco mais. Fiquei tão curiosa que terminei o livro em um dia e nem senti.

Recomendo.
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Lygia 29/01/2012

Ecos da Morte - Kimbely Derting
Corpos já frios e sem vida podem enviar 'ecos' ao mundo dos vivos? E se sim, há alguém para ouvir ou sentir esses 'ecos'? Violet Amborse pode. O dom um tanto peculiar da menina, herdado de seu avô e descoberto quando ainda era uma criança, permite que ela consiga sentir os ecos deixados pelos corpos, que outrora perteceram à pessoas que foram assassinadas. Essa é a premissa de 'Ecos da Morte', livro de estreia da autora Kimbelry Derting. É o volume 1 da série "The Body Finder".

Violet convive bem com o seu dom. Cursando o Ensino Médio, seria uma garota normal, se não fosse por ele. O dom foi descoberto aos 8 anos de idade, quando encontrou o corpo uma garota enterrado. Desde então, a menina faz o que pode para ignorar os ecos que surgem ao seu redor. Uns com mais intensidade e outros com menos. Alguns parecem emitir cores, e enquanto outros, se 'expressam' através de sons (meio complicado, eu sei. Mas quando nós lemos, dá pra entender). Até então, ela consegue administrar tudo bem...mas, algumas coisas inesperadas acontecem. Meninas começam a desaparecer, e quando encontradas, estão mortas. E um desses corpos, é Violet quem encontra, em um dos passeios com o pessoal da escola. E o serial killer pode estar perto...perto demais!

Bom...a narrativa do livro é isso! Além de curtinho, o livro fica todo envolto do mistério do desaparecimento das meninas.Violet é sobrinha do oficial responsável pelas investigação dos assassinatos, que começam a acontecer com uma frequência maior. A garota se vê na responsabilidade de tentar ajudar a achar o assassino, ao mesmo tempo que fica dividida entre tentar ignorar o dom que possui para viver uma vida normal. Em meio a isso tudo, ainda tem Jay. Amigos desde sempre, Violet tenta entender o quê mudou e porque, de repente, se vê tão atraída pelo amigo. Mas o romance dos dois não é o foco do livro e fiquei bastante satisfeita com isso. A partir de um certo momento, Violet começou a me irritar com suas 'neuras' com relação a Jay e as outras meninas da escola.

Eu li 'Ecos da Morte' em um domingo e o finalizei na segunda. A leitura é simples e logo queremos saber como o mistério será solucionado. O ponto forte do livro, na minha opinião, é a narrativa, em alguns capítulos, do ponto de vista do assassino. Foi particularmente interessante ter os fatos através dos seus olhos. Derting nos deu uma visão de como a mente de um assassino pode ser doentia e cruel.

Não foi uma das melhores leituras do ano. Como um livro de suspense e mistério, achei a trama muito simples e achei que alguns personagens mereciam mais destaque. A autora poderia ter criado um livro com a narrativa um pouco mais longa que, com certeza, isso não o faria ficar cansativo. Tive a sensação que a partir do meio do livro, ela começou a correr com a história. Mas, com certeza lerei a continuação, 'Desires of the Dead' ("Desejos dos mortos", em tradução livre).

Resenha em: http://brincandocomlivros.blogspot.com/2011/11/resenha-ecos-da-morte.html
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Yasmin338 07/01/2022

perfeito!!
nunca li um trhiller (sei nem escrever)
mas nossa eu amei esse livro. uma mistura de romance com ficção equilibrada.
uma protagonista forte e corajosa. é um plot mt bom e bem implementado. uma pena q não tem o resto da saga lançado.
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Silvia 11/01/2013

Suspense sutil...

Adorei o livro, tive medo de lê-lo ele estava á quase um ano na fila, li algumas resenhas negativas: muitas pessoas reclamaram que Violet é uma adolescente apaixonada que só se preoculpa com Jay. Eu gostei da personagem ela é doce e está apaixonada por Jay o seu melhor amigo e agora? E além disso Violet tem poderes sensoriais para encontrar pessoas mortas que já é assustador. O romance adolescente entre Jay e Violete deixou a trama já tensa mais suave, a autora soube dosar romance com a tensão gerada pelas mortes. Com toda certeza recomendo este livro que apesar de ter suspense tem uma sutileza incrível, pode deixar que estou indo agora mesmo devorar a continuação...
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Lai Mile 27/03/2024

É um livro bom,tem uma escrita boa até,mas achei que se perdeu no romance e no suspense,achei bem fraquinho,as cenas que o caba vai matar são as que mais "prendem",mas ainda sim,achei bem sem contexto,o romance confesso que achei bem sem sal e o suspense,foi bom até.
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Joice (Jojo) 13/11/2015

Um (fraco) romance em pele de suspense
Se eu fosse uma adolescente, ou se minha bagagem literária fosse menor, talvez eu tivesse gostado de "Ecos da Morte", pois há méritos na história de Kimberly Derting. Contudo, como meu contexto é outro, admito que não tive qualquer diversão durante a leitura do primeiro livro da série "The Body Finder".

O dom sobrenatural da protagonista, Violet, é até interessante: ela é capaz de identificar registros, sejam visuais, sonoros ou olfativos, deixados pelos corpos de pessoas que foram assassinadas, assim como ligar esses "ecos" às pessoas que perpetraram os crimes. Mas em vez de focar no suspense, a autora passou boa parte do livro narrando o açucarado romance entre Violet e seu melhor amigo, Jay, enquanto havia uma trama muito mais interessante (o assassinato de diversas adolescentes) a ser explorada. Isso muitas vezes me deixou exasperada!

Sobre a protagonista, cá entre nós, Violet não é a pessoas mais esperta deste mundo, tanto no que diz respeito ao relacionamento com Jay como nas fracas tentativas de desvendar os assassinatos. Há uma cena icônica no filme "Todo mundo em pânico" (sátira de filmes de terror), quando uma personagem, ao fugir do assassino mascarado, depara-se com duas placas, uma sinalizando "Morte" e a outra "Segurança", e ela escolhe o caminho da morte. Lembrei-me dessa cena em várias das decisões de Violet ao longo da trama, o que não contribuiu para simpatizar com a personagem.

Enfim, "Ecos da Morte" pode até agradar a um público mais jovem, mas certamente não é indicado para leitores mais experientes ou mesmo aqueles que estejam interessados num bom suspense.
Lu 13/11/2015minha estante
Ótima resenha, Joice! Eu tinha muita curiosidade para ler esse livro, mas vou tirá-lo da minha listinha. Uma estrela é demais para arriscar.


Joice (Jojo) 13/11/2015minha estante
Obrigada, Lu! E é uma pena, pois a autora tinha uma boa premissa nas mãos, mas foi sabotada pela própria protagonista. Mas já vimos isso acontecer antes, né? De boas intenções as livrarias estão cheias. :*


Lu 14/11/2015minha estante
Hahahaha! Com certeza!




AndyinhA 29/11/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Agora um assassino está a solta na pequena cidade onde ela vive e ela acredita que mesmo sendo perigoso, seu dom pode ajudar a capturar o assassino, porque para ela é relativamente ‘fácil’ identifica-lo, pois ao matar algo, o assassino e a vítima ficam com ecos iguais como se fosse um espelho.

A trama tem um pouco de suspense/thriller e os dilemas de Violet sobre se abrir ou não para seu amigo sobre seus sentimentos são mais constantes do que a parte dos assassinatos, esse assunto só ganha força mais para o final do livro.

A autora Laurie Faria em sua série Touch faz algo que Kimberly utilizou aqui e eu gosto bastante – em alguns capítulos temos a visão do assassino, seus pensamentos e como ele age com as vítimas e isso nos dá mais detalhes mas ao mesmo tempo nos deixa loucos pois ficamos querendo descobrir quem é com base naquelas poucas linhas.

Mais em: http://bit.ly/voG6eN
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Silvio 13/10/2015

Eca! Resolvi ler esse livro baseado na sinopse; me pareceu boa ideia, mas... que decepção! Não há quase nada de "ecos da morte", é só um romance demasiadamente meloso entre dois adolescentes bobinhos. Que melosidade, que monotonia, que tédio, que infantilidade!! Repetição e mais repetição de ideias e acontecimentos, não sai do lugar; que falta de criatividade! Que forçação! Só faltou terminar com: "...e viveram felizes para sempre". Como é possível haver o livro II?
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Fabricio~Raito 06/01/2013

Thriller Juvenil
Suspense e thriller sempre foram meus gêneros preferidos, tanto na literatura quanto nos cinemas. Ecos da Morte surpreendeu com uma sinopse já abordada em alguns trabalhos, humanos com capacidade de contato com mortos. Mais ainda por ter sido o livro de estréia de Kimberly Derting.
A trama apresenta uma adolescente com uma peculiar habilidade paranormal: ela consegue identificar "ecos da morte". Os ecos podem ser em forma de sons, cheiros, gostos ou apenas visuais, e são "sinalizadores" de corpos já mortos. Violet Ambrose, a tal protagonista, começou, ainda criança, encontrando corpos de pequenos animais enterrados em seu jardim. E mesmo a idéia parecendo pretensiosa demais, tem um certo nexo, uma vez que a garota se deparou com um número "cabível" de corpos durante sua vida (sim, ela encontrou um número real de corpos, assim como qualquer ser humano pode encontrar na vida real sem ter esta habilidade extra-sensorial. Este fato culminou em um ponto positivo, para mim, da leitura).
Ok, é uma literatura juvenil. E com isto, encontramos lá complexos adolescentes, diálogos chatos, triângulos amorosos, rebeldias e toda aquela receita há muito discutida (e também muito odiada) em "Crepusculo", a qual todos estão saturados. Mas é um daqueles ponto que realmente NÃO existe possibilidade de deixar de lado, uma vez que é isto que acontece na vida de todos nós. Apesar de tudo, Violet Ambrose não cria asco, nem antipatia. É uma adolescente na "medida certa", e suas passagens de romance não te fazem diabético. Por sinal, percebi até saliente demais, se comparado com o contexto geral da história.
Tudo parecia tranquilo até que Violet começa a se deparar mais do que o normal com os tais "ecos". Estes a "convidam" até o corpo de seu hospedeiro, fazendo com que a moça encontre o cadáver. Uma onda de assassinatos de garotas colegiais da pacata cidade começa a apavorar as moçoilas e logo Violet tenta colocar um fim nas atrocidades (palmas, a moça tem culhões!). Só que, o que todos não sabiam (mentira, todos sabiam, até quem não leu sabe) é que ela se torna alvo do serial killer.
A escrita da autora é comum, daquelas que você lê sem quaisquer dificuldades. A história é dividida em capítulos, e saliento a dinâmica agradável que Kimberly acrescentou à trama, intermediando com capítulos narrados na visão do assassino, contribuindo para uma melhor elaboração e compreensão da coisa toda (apesar de ser tudo muito simplista). A capa, não preciso comentar né? Intrínseca e seu excelente trabalho, trazendo uma textura diferenciada na flor estampada. A edição/revisão é ótima, onde encontrei pouquíssimos (e ínfimos) erros.
Ecos da Morte é o primeiro livro da Trilogia The Body Finder (mentira, o que seria trilogia, passou a ser quadrilogia. O 4º livro está programado para ser lançado em abril/2013 nos EUA). Por incrível que pareça, e diferentemente de outros livros que já li e não concordei, visualizei a trama adaptada para as telonas. E agradaria muito. Agora é esperar que em "Desejos dos Mortos" a história amadureça e eu não me veja preso a um emaranhado sem sentido, delongando algo simplório apenas para ganhar mais continuações desnecessárias.
Silvia Dias 10/03/2013minha estante
Já havia lido sobre esse livro em algum blog por aí e achei bem interessante, só não cheguei a comprar porque tinha esquecido o nome, fiquei no pé do vendedor na livraria dizendo "o nome é Ecos do Além... Vozes do Além...alguma coisa sobre morte" coitado dele, passei foi longe do nome. Enfim, depois de ler sua resenha a vontade de comprar voltou e ele retornou à minha lista.
E mais uma ótima resenha você escreveu, parabéns.


Fabricio~Raito 11/03/2013minha estante
Ah poxa, não passou longe não! Aposto que os mais "envolvidos" com os livros saberiam de qual livro você se referia hahahaha
Não sei se você sabe mas este livro, junto do segundo, geralmente ficam entre 9,90 cada ou 19,90 os dois no submarino!
E falta o terceiro pra fechar a série :}




Jacqueline 17/11/2011

Resenha publicada originalmente em : www.mybooklit.blogspot.com
Ecos da morte foi um livro que me conquistou pela capa e sinopse. Não tinha lido nenhuma resenha, mas me arrisquei e comprei, ainda mais por se tratar de uma trilogia (eu amo continuações, não consigo resistir).
E o livro me surpreendeu e muito. Ecos da morte é um verdadeiro thriller, com toques de romance, que só acrescentou a obra perfeita de Kimberly.
A narração é feita em terceira pessoa, intercalando com a narração em primeira pessoa, do ponto de vista do assassino.


Violet tem uma habilidade única e secreta: desde a infância ela sente os mortos, em um tipo de eco, que pode ser através de cheiro, gosto ou sensação. Ela se depara com vários animais enterrados em muitos lugares, e os enterra em seu quintal para que os mesmos possam ter um descanso. Mas Violet começa a sentir ecos mais fortes e diferentes aos que já está acostumada. Os ecos a levam a uma garota encontrada morta, e a partir daí ela fará de tudo para encontrar o serial killer que assombra a pequena cidade onde ela vive. No meio disso tudo, ela precisa lidar com a paixão avassaladora que sente por seu amigo de infância Jay.

No começo foi difícil me acostumar com o ritmo arrastado da leitura. Faltou um pouco de ação, mas foi imensamente compesado com o suspense, terror e o drama da paixonite que a personagem principal sente pelo seu amigo. Algumas vezes me irritei com a Violet, pelo ciúme bobo que ela sentia pelo Jay, e também pela demora em revelar o que sentia verdadeiramente por ele.
A parte em que o assassino entra em ação, foi bem montada e escrita, diria até que foi bastante real e deu um certo nó na garganta na hora da leitura.

Em suma, ecos da morte começou com o pé direito, e me deixou com uma baita pulga atrás da orelha para ler a continuação. No final do livro, vem uma página, do que virá por ai no próximo volume da série (Desejos dos mortos), que eu espero que não demorem muito a lançar.

Quotes:

" Mas depois os beijos se tornaram infinitamente mais profundos...assumiram uma languidez, sem pressa, enquanto começavam a aprender a sensação do gosto um do outro. Ela passou as pontas dos dedos nos pelos grossos dos braços dele e curtiu a sensação dos músculos lisos e fortes sob a fina camada da camisa. Gostava da maneira como os dois se encaixavam, perfeitamente, como duas metades que se completam." (pág. 180)

"- Acho que esperei demais para finalmente ter você, e ontem...quando...(...)Não consigo imaginar uma vida sem você (...) Eu amo você, Violet. Mais do que um dia eu pudesse imaginar. E não quero perdê-la...não posso perdê-la." (pág. 225)

Se gostou, visite meu blog, siga e faça uma blogueira feliz
www.mybooklit.blogspot.com
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Eliane Sousa 21/04/2020

Bem leve
Passa bem rápido mas é muito gostosinho de ler. Queria que acontecem mais tragédias, se tudo vai ficando bem a história se torna monótona
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Iza 29/02/2020

"[...]Mas a boca de repente se encheu com a sensação mais estranha? o gosto de dente-de-leão. Era o gosto amargamente familiar da infância, de catar ervas daninhas para fazer um buquê amarelo, e mais tarde, ao colocar o dedo na boca, sentir o gosto cáustico do leite de dente-de-leão na pele. Encolheu a língua[...]"

Livro com uma pegada adolescente, mas com uma trama bem construída e leitura fluida. Fiquei irritada com a protagonista feminina em alguns momentos, o protagonista masculino conquistou-me desde sua primeira entrada!
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Kel Costa 10/12/2011

Cenas finais feitas para tirar o fôlego do leitor.
Ecos da Morte inicia a série The Body Finder com chave de ouro, deixando-me completamente ansiosa pela continuação. Uma mistura de romance e suspense que faz o leitor se sentir totalmente envolvido pela história. O livro começa morno, um pouco mais focado nos dramas adolescentes de Violet, em seus sentimentos por Jay, mas a autora foi pincelando devagar o mistério dos assassinatos e o dom da protagonista.

Com capítulos alternados – mas não sempre – entre Violet e o serial-killer, o leitor acompanha as duas partes do “jogo”, ora embarcando no drama do casal de amigos que – só eles não percebem – se amam, ora entrando na mente doentia do assassino. Por mais que a história não tenha sido escrita para ser algo forte e macabro, pois ainda assim se trata de um YA, posso garantir que as passagens que envolvem os ataques do serial-killer são tensas. Depois que passa da metade do livro então, a situação melhora ainda mais, com Violet arriscando o pescoço em busca do maníaco.

Em relação aos personagens, em determinados momentos eu senti uma raivinha de Violet. Ela tem 16 anos, não é mais criança, mas às vezes parecia ser, por sua teimosia e burrice. Tenho implicância com personagem que possui síndrome de herói e Violet foi muito inconsequente. Já Jay… tem coisa mais fofa? Por que eu nunca tive um amigo assim? Era lógico que Violet, assim que começasse a se interessar de verdade por garotos, ficaria caidinha por ele. Quem não ficaria? O cara é lindo, sexy, inteligente, carinhoso e o melhor amigo que alguém pode desejar. Eu achei adorável a relação dos dois, super fofa, sincera e torci o tempo todo para que Violet tomasse logo uma atitude.

O que eu gosto nesse lance de ecos que a autora criou,é que não é sempre um som. Quando falamos em eco, um som é logo o que vem na cabeça, né? Mas não. Em Ecos da Morte, os tais ecos que Violet “recebe” podem ser diversas coisas. Achei linda uma cena que acontece lá pela metade do livro, dentro do cemitério, onde Violet sente o eco de um bebê.

O livro possui uma capa bonita, mas não lembro se teve, na história, algo que fizesse menção à esta flor. Gostaria de saber o significado. O que realmente não gostei é que a parte de trás – onde possui a silhueta da mesma flor, só que em preto fosco – arranha facilmente, ou seja, minhas próprias unhas de vez em quando batiam ali e tiravam a tinta preta. Páginas amareladas, diagramação básica e sem erros de revisão que tenham sido notados. Só posso dizer que vocês devem ler o livro. Super recomendado para quem não dispensa um ótimo YA.

-> Leia a resenha na íntegra:
http://www.itcultura.com/2011/12/resenha-ecos-da-morte-kimberly-derting/
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Cris Paiva 17/10/2012

I heard dead people.
Comprei esse livro toda empolgada no sábado na livraria do shopping e já comecei a ler na praça de alimentação, enquanto esperava meu pedido ficar pronto. Aliás, entregaram muito rápido pro meu gosto! Kkkkkk

A história é cativante! Violet herdou um dom da avó: ela consegue ouvir os ecos das pessoas e animais mortos. É como se eles a chamassem, através de sons, cheiros e cores, até o local onde eles foram assassinados. Tudo começou quando ela era pequena, com os animaizinhos mortos pelo gato da família e foi crescendo. Até o dia em que ela encontrou, aos 8 anos, o corpo de uma menina que foi assassinada. Anos depois, quando ela já está no colegial, os problemas recomeçam quando um serial killer começa a atacar meninas de sua cidade.

O livro tem um suspense moderado. A autora foca mais nos conflitos da Violet como adolescente, em seu relacionamento com o seu melhor amigo, Jay, por quem ela tem uma paixão platônica, e nos problemas típicos de uma jovem da sua idade. A história vai intercalando partes meigas e fofas, como o relacionamento dela com o Jay, e o descobrimento do primeiro amor, e as partes não tão fofas assim, como o aparecimento dos corpos das meninas e a busca pelo assassino.

Para mim, o livro pecou nesse sentido, da falta de mais cenas "pesadas", mas eu não tenho mais 17 anos faz tempo e estou acostumada com livros bem mais densos do que esse, afinal sou “véia de guerra” quando o assunto é livros sangrentos e assassinos psicopatas, mas mesmo assim, a historia reserva algumas surpresas e tem umas partes realmente muito boas de suspense. Acho que no geral, a autora cumpre a tarefa a que se destinou: escrever um livro de suspense para jovens da faixa etária de 16 aos 20 e poucos anos que estão descobrindo esse gênero literário.
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