Rainha da moda

Rainha da moda Caroline Weber




Resenhas - Rainha da moda


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ð¥Painð¥ 26/08/2022

Perfeito
"Pouco depois que a guilhotina cortou uma versão sangrenta de um colar no pescoço de Maria Antonieta, mulheres bem nascidas de Paris passaram a atar finas fitas vermelhas em torno do pescoço como lembretes do que logo poderiam sofrer, assim, até na morte a Rainha afirmou um vínculo poderoso entre moda e política, um vínculo que como a mais notável estampa de moda da nação ela havia passado toda uma vida forjando.Sempre imaginativo, ainda que por vezes imaginário, o guarda roupa de Maria Antonieta foi matéria de sonhos e espaço para pesadelos.". É perfeito, a história é contada nos mínimos detalhes, oq pode deixar ela meio arrastada para alguns. Na minha visão a autora faz um trabalho perfeito em contar sobre a vida da Rainha pela suas próprias provas, não por fofocas do século XVIII e sim por cartas da monarca e sua família. Além de mostrar como a moda foi seu maior instrumento de política (e continua até hj). Bom, eu sou suspeito amei tanto o livro que virou tema do meu TCC..
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Ely 27/07/2022

Perfeito
É incrível como tendencias lançadas pela rainha foram usadas contra a mesma, mas que depois foram usadas com outro significado pela população. Este livro mostra como a moda pode sim influenciar a politica e a visão do mundo em relação a nós. Eu amei.
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Artemisiar 26/06/2022

Medeia
Meu Deus.
Lendo este livro eu pude perceber que Maria Antonieta não tinha a menor ideia do estava fazendo, e que só conseguiu usar a moda a seu favor no seu de último dia de vida.
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Raquel Pepineli 13/08/2020

apaixonante
caroline weber descreve de forma perfeita os trajes usados por maria antonieta. além disso, ela contextualiza as cores e símbolos que as roupas representavam socialmente. no final das contas, fiquei triste pela rainha, visto que antes dela muitos e muitas haviam agido da mesma forma: gastando dinheiro e vivendo suas vidas duplas :( provavelmente, se ela tivesse vivido anos antes, não teria morrido de forma tão trágica (já que ela foi só mais uma de várias).
o livro valeu muito a pena, demorei muito para encontrar à venda e fui recompensada com uma leitura interessante, rica e - acima de tudo - profunda.
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Fran 23/03/2020

Maria Antonieta sob novas perspectivas
A famosa rainha francesa é frequentemente lembrada apenas como uma mulher tola e frívola, cujo narcisismo contribuiu para a falência da monarquia e levou a si mesma e seu marido para a guilhotina. Neste livro, no entanto, a autora vai além deste senso comum para mostrar as múltiplas facetas desta mulher que, ao sair de sua terra natal e ingressar numa corte extremamente rígida quanto a aparências e protocolos, aprendeu a usar seu vestuário como expressão de liberdade e poder político; ofuscando até mesmo seu marido: o sem graça Luis XVI.
Com uma abordagem imparcial e uma extensa pesquisa histórica e bibliográfica, Caroline Weber mostra como Maria Antonieta, entre erros e acertos, promoveu uma escandalosa e icônica revolução, não apenas no mundo da moda, mas também na sociedade francesa.
Um bom livro para todos que gostem  de história e, principalmente, para aqueles que tenham interesse na complexa relação entre a moda, o indivíduo e a sociedade.
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Luiza 09/08/2018

Uma rainha deve, em circunstâncias como estas, se preparar para morrer...
Que livro lindo e comovente! Um relato tão humano sobre a rainha da França!
A autora escreve em estilo muito coloquial e agradável, a leitura é fácil e fluida, em momento algum entedia...
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A história de Maria Antonieta nos revolta... contra e a favor dela! Nos comove, nos choca e nos faz refletir sobre a mulher controversa e notável que foi a inesquecível arquiduquesa da Áustria. Em algumas momentos, meu olhos encheram-se de lágrimas... Tornei-me apaixonada pela Rainha da Moda. Leitura mais que recomendada!

Foi uma experiência maravilhosa. Eu me afeiçoei a Maria Antonieta, que, particularmente, percebi como tendo sido mais vítima/joguete do que apenas frívola e alienada...
O título da obra não faz jus à abrangência da pesquisa. Caroline Weber fala em moda do vestuário, sim, mas apenas quando é pertinente. Na verdade, ela descreve hábitos, costumes, rituais, ideologias, enfim, vai muitíssimo além da limitada palavra "moda". Fala de tristezas, festas, futilidades, luxos e falta de higiene. De amores, traições, amizades e crimes. Percorremos os palácios, as ruas, carruagens, teatros e parques... São histórias de muita dor e muitas perdas; e se havia alegria, havia ainda mais o medo.
Enfim, recomendo essa leitura. Fluiu fácil, e me foi tão surpreendente que me trouxe lágrimas...
Foi bonito conhecer melhor Maria Antonieta, sua história, sua corte, seu começo e seu fim. ❤

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- Alguns trechos destacados (contém "spoilers"):
Construído numa escala muito mais imponente que o Hofburg ou o Schönbrunn ? o castelo Habsburgo de 1.100 aposentos nos arredores de Viena ?, esse palácio monumental exibia uma fachada de calcário de mais de 400 metros de comprimento. Sua arquitetura solene e pomposa trazia o imprimatur do grande arquiteto do século XVII Jules Hardouin-Mansart, contratado porLuís XIV para fazer de Versalhes ? originalmente um mero pavilhão real de caça ? o mais magnífico palácio da Europa.
E assim o foi. Um intratável terreno pantanoso a 20 quilômetros de Paris foi transformado por Luís XIV em canais, parterres e magníficos jardins geométricos que se estendiam até onde a vista alcançava. Apesar de várias estátuas e fontes terem se estragado durante o reinado de Luís XV, e embora, como um visitante da época se queixou, o saneamento deficiente fizesse com que ?o parque, os jardins, e até o palácio virassem o estômago com odores horríveis ? [de] urina e matéria fecal? (*), o efeito geral era de inigualável e inimaginável esplendor.
Até os estábulos que flanqueavam a série de imponentes pátios centrais do castelo eram imensos, capazes de abrigar 2.500 cavalos sob seus telhados de mansarda. O próprio palácio abrigava entre 2 mil e 4 mil pessoas, que competiam pelo supremo privilégio de ganhar um de seus 226 suntuosos apartamentos ? ou um de seus 500 quartos, menos confortáveis, mas ainda prestigiosos.
Em certos dias, Versalhes podia acomodar até 10 mil pessoas: dos mais augustos próceres ao mais humilde dos criados domésticos, e de dignitários estrangeiros e suas comitivas a comerciantes que apregoavam mercadorias em bancas improvisadas. O palácio era aberto até para turistas, contanto que os visitantes do sexo masculino portassem o chapéu e a espada quedistinguiam os cavalheiros do rei. (Quem não os tivesse, podia alugá-los do porteiro, mediante uma módica taxa.78) O Rei Sol havia concebido seu incrível palácio acima de tudo como um lugar em que seus cortesãos poderiam ficar constantemente sob sua vigilância ? e ele, por sua vez, sob o olhar extasiado deles.
Durante sua juventude, a nobreza lhe parecera perigosamente resistente à autoridade da coroa. No último quartel do século XVII, ele os subjugara instalando-os em seu novo palácio expandido, como adoradores em tempo integral no culto de seu próprio esplendor transcendente.

Maria Antonieta viajou de Viena para a França numa carruagem de conto de fadas, feita de vidro e ouro. Quando a berlinda chegou a Versalhes, em 16 de maio de 1770 ? o dia do casamento da delfina de 14 anos ?, a magnífica cavalgada que a cercava atingira enormes proporções.

(*) O interior do palácio não primava pela limpeza, e os que se locomoviam por seus corredores tinham de se afastar de tudo quanto há, desde fezes dos bichos de estimação do palácio até restos de comida que criados descuidados deixavam cair ou lama trazida pelos pés de mascates e turistas.
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A propensão para o tédio e a depravação sexual não eram as únicas qualidades que definiam Luís XV.
O rei era exímio em fazer chocolate quente e orgulhava-se de sua habilidade para cortar o topo de um ovo quente com uma batidinha da colher.
Afora esses talentos, as travessuras sexuais e a paixão pela caça, muito pouca coisa o interessava a ponto de despertá-lo de sua indolência.
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Se o espartilho de barbatanas de baleia era universal em Versalhes, a posição de Maria Antonieta exigia que ela usasse-o diariamente, porém o tipo que era confeccionado de forma particularmente inflexível, conhecido como "grand corps".
No simbolismo do vestuário da corte, esta era uma marca de suprema distinção: somente as mais nobres princesas da França tinham o direito de usar o grand corps habitualmente.
Outras mulheres da nobreza tinham permissão para vesti-lo apenas no dia de sua apresentação à corte (a cerimônia solene em que os rebentos da aristocracia eram formalmente ?apresentados? ao rei e à rainha), e, depois disso, em funções formais especialmente designadas.
Mais ainda que o espartilho comum, o rígido e apertado grand corps restringia severamente os movimentos da mulher, especialmente em volta dos braços.
Digerir e respirar tornavam-se desafios igualmente árduos, e o espartilho causava desmaios freqüentes entre as damas preeminentes da corte, especialmente as futuras mães, pois nem a gravidez isentava uma mulher do corps.
Segundo os críticos plebeus desse espartilho, que o viam como um emblema de abominável vaidade de classe, outros efeitos comuns incluíam palpitações cardíacas, asma, gases, ?mau hálito, definhamento e uma devastadora putrefação?
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Os poufs (altíssimos, até mesmo fálicos) da Rainha Maria Antonieta lhe permitiam sugerir a seus inimigos e ao resto dos súditos que, apesar de todos os reveses que experimentara como mulher de Luís XVI, ela ainda estava no controle.
Os poufs rivalizavam com altíssimas plumas de avestruz e pavão ? que por vezes tinham até 90 centímetros de comprimento e eram sempre terrivelmente caras ? como o acessório para cabelo preferido.
O resultado, segundo um padre perspicaz e mundano chamado abade de Véri, foi que ?plumas e penteados ridículos se propagaram até as partes mais remotas do reino, e talvez em breve conquistem toda a Europa".
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Luís XIV tivera forte apreço por luxo indumentário em geral e por perucas enormes, desmesuradas, em particular. Ao que parece, no auge de sua obsessão, o Rei Sol empregava 40 peruqueiros para manter o esplendor inigualável de sua cabeleira, e declarou que penteados eram ?um objeto inesgotável? de interesse.
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As seguidoras de Maria Antonieta eram tão entusiásticas que não hesitavam em abraçar estilos mais ridículos que sublimes.
Assim, em 1777, identificando no "pouf à la jardinière" da rainha ingredientes tão implausíveis como uma alcachofra, uma cenoura, alguns rabanetes e uma cabeça de repolho, uma dama da corte declarou:
?De agora em diante passarei a usar somente hortaliças! Parecem tão simples, e são tão mais naturais que flores.?
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Os poufs eram praticamente impossíveis de lavar, e se tornavam assim criadouros para todo tipo de pestes. Coçadores de cabeça (grattoirs) especiais ?feitos de marfim, prata, ouro e por vezes até decorados com diamantes? destinavam-se a proporcionar alívio, mas algum grau de coceira e agonia continuava inevitável.
Dormir, também, era na melhor das hipóteses desconfortável, exigindo que a mulher enrolasse sua cabeleira numa enorme e cônica ?atadura tríplice que encobria tudo, cabelo falso, grampos, tintura, sebo, até que por fim a cabeça, três vezes maior que seu tamanho natural, e latejando, pousava sobre o travesseiro, embrulhada como um pacote?. Com a cabeça assim enrolada, as senhoras eram obrigadas a dormir quase eretas, apoiadas numa montanha de travesseiros.
Os toucados provavam-se incômodos também durante o dia. Uma das dames du palais favoritas de Maria Antonieta queixou-se de que o peso do novo penteado ?estragava completamente o prazer de dançar?; além disso, viagens de carruagem tornavam-se profundamente problemáticas.
Com sua armação de gaze, suas flores e plumas, os penteados alcançavam alturas tão vertiginosas que as mulheres não conseguiam mais encontrar carruagens com teto suficientemente alto para acomodá-las, e com muita freqüência via-se uma mulher mantendo a cabeça abaixada, ou pondo-a para fora da janela, enquanto viajava. Outras senhoras optavam por ajoelhar-se, como uma maneira ainda mais segura de proteger o ridículo edifício que as estorvava.
Desafios semelhantes surgiam quando as senhoras tentavam passar por vãos de portas ou entrar em seus camarotes no teatro, onde, muitas vezes, não eram as únicas a achar os penteados problemáticos. Segundo um contemporâneo, ?espectadores no teatro queixavam-se de que não podiam mais ver o palco, e chegaram a solicitar a monsieur Duvisme, o diretor da Ópera de Paris, que recusasse poltronas da platéia a qualquer mulher cujo penteado fosse alto demais?. Duvisme atendeu ao pedido e determinou que mulheres usando poufs e plumas enormes só poderiam ser admitidas nos camarotes.
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Maria Antonieta nunca pronunciou a lendária observação ?Que comam brioches!? (?Qu?ils mangent de la brioche!?)... Mas é plausível que a duradoura associação entre sua insensibilidade e bolinhos tenha se originado de seu hábito de exibir penteados "bolo de noiva" cobertos de pó - feito com farinha de trigo - diante de uma nação sem pão.
- ?Que comam brioches? era uma velha anedota real, com uma longa e variada história de atribuições que remontava pelo menos até a rainha de Luís XIV, Maria Teresa, no século XVII. A insolente expressão "que comam brioches" foi citada por Rousseau em seu "Confissões" quando Maria Antonieta tinha apenas dez anos de idade.
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O rei [Luís XVI] era o único membro do círculo íntimo de Maria Antonieta que parecia disposto a se opor à sua ostentação exagerada. Constatando, contudo, que a esposa não compreendia suas insinuações, o monarca recorreu ao humor.
Uma manhã, não muito depois das Revoltas da Farinha, ele visitou Maria Antonieta em seus aposentos quando ela experimentava um vestido novo que viera de Paris. Quando a rainha perguntou ao marido o que achava da roupa, que era feita de tafetá de um estranho matiz castanho-rosado, ele respondeu laconicamente:
?É cor de pulga!?
Mais uma vez, contudo, o rei errou o alvo. Em vez de estimular Maria Antonieta a rejeitar a última criação de sua estilista, seu comentário despertou um frenético apetite por roupas cor de pulga entre as seguidoras fervorosas da moda.
?No dia seguinte?, lembrou a baronesa d?Oberkirch, "todas as damas da corte usavam vestido cor de pulga, de pulga velha, de pulga nova, de ventre de pulga [barriga de pulga], de costas de pulga etc."
E como a nova cor não se sujava com facilidade, sendo portanto menos dispendiosa que tonalidades mais claras, a moda dos vestidos cor de pulga foi adotada pela burguesia parisiense.
O sucesso da cor foi tão grande que o barão de Besenval, que se tornou um dos companheiros preferidos da rainha nessa época, informou a um rapaz recém-chegado à corte que, para ser bem-sucedido, ele precisava apenas de um paletó cor de pulga.
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Algum tempo após seu retorno às Tulherias, a rainha teria confessado à sua "marchande de modes" favorita que tivera um sonho extremamente perturbador:

"Você me trazia fitas de todas as cores, minha cara Rose, e eu escolhi várias. Mas assim que as peguei em minhas mãos, elas se tornaram pretas, e joguei-as de volta nas suas caixas, horrorizada. Peguei outras: verdes, brancas e lilases, e mal as segurei elas se tornaram da cor da morte. Eu era mais fraca nesse sonho do que costumo ser; comecei a chorar, e você chorou também."
.....
"...eu poderia agir, e montar um cavalo se preciso fosse; mas se eu agisse, isso poria armas nas mãos dos inimigos do rei; um clamor geral se ergueria na França contra a mulher austríaca, contra a dominação feminina? Uma rainha que não é regente deve, em circunstâncias como estas, permanecer inativa e se preparar para morrer".
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Leila de Carvalho e Gonçalves 20/07/2018

Icônica Fashionista
Selecionado para fazer parte da Lista de Notáveis do New York Times e considerado Melhor Livro do Ano pela Washington Post Book World, "Rainha da Moda" apresenta a biografia de Maria Antonieta desde seus quatorze anos, quando ela deixou a corte em Viena para se casar com o Delfim da França, até seu trágico fim na guilhotina.

Singular, a obra apresenta um aspecto pouco explorado: a nítida influência da moda em sua vida e a consequente repercussão dentro de uma sociedade com graves distorções sociais. Ousada, Maria Antonieta sabia se autopromover através do modo de vestir, uma iniciativa inédita no século XVIII, chegando, inclusive, a realizar aparições estratégicas, vazando o que iria usar para a mídia.

Inquieta e contestadora, ela vestiu calças, até então uma peça exclusiva para homens, abandonou os espartilhos de barbatana de tubarão e passou a usar peças leves na tentativa de conquistar a simpatia dos camponeses. No entanto, quando desejava exibir sua riqueza, aparecia em público com vestidos suntuosos e penteados de quase um metro de altura. Na realidade, o que Carolina Weber apresenta nessa narrativa, é a imagem de uma mulher de vanguarda, percursora das celebridades atuais.

Por sinal, indiferente a passagem do tempo, ela soube permanecer sob a luz dos holofotes. Um exemplo é o vestido retrô criado por John Galiano para a coleção Christian Dior de 2000 que exibia seus retratos bordados na saia. Há ainda dois bons filmes, "O Enigma do Colar" de Charles Shyer e "Maria Antonieta" de Sophia Coppola, lançados nos últimos anos, sem esquecer de Madonna que várias vezes copiou o estilo real em suas performances. Logo, essa leitura certamente, tem tudo para seduzir quem tiver interesse por moda ou história, no entanto, atenção, pois o e-Book não apresenta todas as fotos e ilustrações que estão no livro. Uma pena...

Concluo com a afirmação da Condessa de Boigne que aparece nas primeiras páginas da obra: "Ser a mulher mais à la mode de todas parecia (a Maria Antonieta) a coisa mais desejável que se poderia imaginar; e essa fraqueza, indigna de uma grande soberana, foi a única causa de todos os defeitos exagerados que o povo tão cruelmente lhe atribuiu."

Au revoir!
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igorcicero 06/07/2016

Um dos melhores livros que já li na minha vida.
Bem, conheci o livro de uma forma única fazendo pesquisas sobre a rainha e sobre uma coleção de sapatos Louboutin que a homenageavam.

Me interessei tanto pelo título e por saber do que se tratava que o comprei o mais rápido que pude.
E, claro, a minha experiência não podia ter sido diferente: INCRÍVEL.

Esse livro me influenciou de tal forma que eu usei ele como base para escrever meu trabalho de conclusão de curso. E sempre dou um jeito de cita-lo em minhas conversas (quando convém e ás vezes até quando não convém tanto assim rsrs).

Certamente é um livro que eu indico pra todo mundo. E se você cursar moda ou simplesmente gostar de moda, vai fazer ainda mais sentido. Confie em mim.

Caroline Weber nos deu uma visão política sobre a moda em cima da história de Maria Antonieta, além de fazer uma análise tão bela e quase poética sobre todos esses fatores unidos. Queria um dia ter uma conversa com essa mulher, francamente.
Milly 10/08/2016minha estante
Você tem o livro físico? Queria comprar o ebook dele, mas queria saber se vou perder muito pelas imagens. Eu tenho um Kindle. Qual sua opinião?




C.B.S. 21/05/2014

Rainha da Moda – Como Maria Antonieta se Vestiu para a Revolução
O Livro conta a história de Maria Antonieta, a arquiduquesa autríaca, que com 14 anos chegou à França para se casar com o herdeiro Bourbon, que mais tarde se tornaria o Rei Luís XVI. A partir daí a história se desenrola para acontecimentos que influenciaram muito o mundo da moda.
Maria Antonieta foi logo submetida a um rígido protocolo, onde suas roupas e acessórios eram cuidadosamente selecionados, mas não demorou muito pra ela abandonar o estilo real, que julgava estagnado e antiquado. Ela chocou ao deixar de usar os espartilhos de barbatana de tubarão e ao vestir calças, que usava para seus passeios a cavalo, que eram até então, exclusividade da vestimenta masculina.

Foi apresentada à Rose Bertin, modista e costureira, que se tornou a primeira célebre estilista francesa da história, e foi a responsável pela mudança de estilo da jovem rainha.
Maria Antonieta começou então a gastar fortunas com vestidos pomposos e acessórios extravagantes (pedras preciosas, espelhos, plumas, flores, frutas e legumes) para o pouf – penteado que recriava cenas rebuscadas de eventos recorrentes e chegava a pesar mais de 8 quilos, além de ter 3 metros de altura – o que, mais tarde, provocou a revolta do povo graças a tamanha opulência.
Rose Bertin se tornou sinônimo de elegância e referência de luxo, conquistando muitas freguesas, que pediam os mesmos vestidos feitos para a Maria Antonieta.

Neste livro a trajetória de Maria Antonieta é contada com riqueza de detalhes, descrevendo o luxo de seus vestidos e penteados ousados, até seu trágico fim, desde sua prisão até sua condenação à guilhotina.

Esta foi sua última declaração de moda, com seu traje impecável, vestiu sua anágua branca, sua imaculada chemise de mesma cor, e para completar, o conjunto composto por um déshabillé e toucados também brancos. A escolha da cor foi feita de maneira intencional, e a rainha se declarou de maneira corajosa, como mártir e fiel guardiã da monarquia, dizendo aos revolucionários que eles haviam tomado a coroa, mas jamais quebrariam seu espírito.

Maria Antonieta foi inspiração no cinema,desfiles, ensaios fotográficos e artistas como: Lady Gaga, Beyoncé, Madonna entre outros.

Boa leitura!

site: http://levvvel.com/?p=889
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Rafaela 12/07/2011

Rainha Da Moda
Esse livro juntou duas coisas que me interessam muito: moda e a própia rainha Maria Antonieta. Como sou apaixonada por história pude ver a moda como era e como se desenvolveu na época, e o importante papel que a rainha teve em relação a moda, pois era um tipo de "ícone fashion" naquele tempo. Enfim, para quem gosta de um desses temas, é um ótimo livro, já pra quem não se interessa muito creio que o mesmo pode se tornar enfadonho.
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