Beatriz Gosmin 28/01/2012Resenha por Beatriz Gosmin (www.livroseatitudes.blogspot.com)----
Não desmaiem com o tamanho da resenha, eu tava inspirada. rs.
Kylie é uma adolescente de 16 anos que está passando por uma fase difícil: seu namorado Trey a largou, sua avó amada morreu e seus pais estão se divorciando. E, mesmo tendo mais afinidade com o pai desde sempre (pois sua mãe é a “Rainha do gelo” como ela a chama), ele fora embora sem levá-la, deixando-a com a mãe. Sem falar que um certo soldado andara perseguindo-a, e infelizmente ela parecia ser a única que conseguia enxergá-lo.
Para ‘esfriar’ a cabeça e tentar esquecer que seu pai se fora sem levá-la, Kylie resolve ir a uma festa com sua amiga Sara, mas aí é que as coisas ficam piores.
A polícia aparece e leva todos os jovens presentes para a delegacia, e mesmo tendo ligado para o pai, fora sua mãe quem fora buscá-la. Kylie estava realmente ficando magoada com o pai. Não queria ficar com a “Rainha do gelo”.
Pra ajudar, depois do episódio da prisão sua mão resolve mandá-la para o acampamento Shadow Falls, um lugar para adolescentes problemáticos. Indicação da sua querida analista, a Dra. Day.
Kylie, não tendo outra opção, (seu pai não se opusera) embarca no ônibus que seguiria para o tal acampamento. Ela não era problemática, não havia usado drogas na festa, por que sua mãe fizera isso com ela?
No ônibus ela se depara com adolescentes aparentemente bem estranhos: uma garota gótica com cabelo tricolor (verde, preto e rosa) que segurava um sapo, um menino loiro cujos olhos ela tinha certeza que mudaram de cor (lentes, provavelmente), uma menina muito pálida e um menino cheio de pircings entre outros. E todos pareciam franzir a testa para ela.
Miranda, a garota do cabelo tricolor, logo começa a puxar conversa com Kylie e esta logo aproveita para questionar sobre o tal acampamento.
- E como... como é lá? O acampamento, quero dizer. Não me diga que é uma droga.
- Não chega a ser terrível. [...] Quer dizer, se você não tem medo de ver sangue. – completou, num sussurro.
Kylie, ao chegar lá e conhecer Holiday e Sky, as líderes do acampamento, Kylie é posta diante de uma verdade quase impossível de se acreditar: o acampamento abrigava seres sobrenaturais e não adolescentes problemáticos. Ela até tentara discordar, negar a loucura que era aquilo. Mas depois de ver um menino se transformar num Unicórnio na sua frente, bem, acho que isso mudava tudo.
Em sua cabana ficaria com Della, - a garota pálida e vampira - e Miranda - a bruxa do cabelo tricolor. Conhecera também Metamorfos, faes (fadas), lobos. Mas o mais intrigante era que ela não sabia o que era. O tal “Franzir a testa” era um dom que os sobrenaturais tinham que permitiam que eles ‘lessem’ o padrão cerebral dos outros e assim soubessem o que eles eram. Mas ninguém conseguira lera o de Kylie. Kylie não sabia ler os dos outros. Kylie tinha certeza de que estava no lugar errado. Ela era humana, francamente!
Mas Holiday, afirmava que ela não era, afinal, nascera à meia –noite e isto já era uma prova básica de que era diferente. Todos ali haviam nascido à meia – noite. E ela via fantasmas.
Kylie, no entanto, se negava a acreditar que pertencia àquele mundo. Era humana e descobriria um jeito de provar isso.
No acampamento ela acaba se deixando encantar por dois garotos: Derek, um fae e Lucas, um lobisomem que ela se lembrava muito bem devido a certos acontecimentos em seu passado. (ambos gatérrimos)
E, juntando os dois aos demais problemas que a rodeavam, era demais. Principalmente depois que certos acontecimentos misteriosos começam a acontecer, ameaçando fechar a acampamento.
*_____________*
Bem, no começo eu estava receosa com a história porque atrás do livro diz que se adoramos P.C Cast e Kristin Cast e Alyson Noel, nos surpreenderíamos com o livro. Eu pessoalmente não sou fã da série Imortais e nem House Of Nigth, ou seja, fiquei com medo de ler o livro. Mas resolvi apagar da mente o que li atrás dele e comecei a leitura. Engolia as palavras com a imaginação a mil, estava gostando muito. Mas infelizmente o livro não me surpreendeu.
Achei ele um tanto previsível, desde o começo desconfiei de algumas coisas que foram comprovadas (para minha tristeza) no final.
Também achei que o livro não teve ação. Nada. Ficou só no enrola enrola com a paixonite dela pelos garotos e ação (coisa digna de se esperar de um livro que contém fadas, bruxas, vampiros e lobisomens) nada.
A obsessão dela por não ser sobrenatural também me cansou em certo momento. Gente, se falaram que você é, você é e pronto! Num vê fantasma? Num nasceu à meia-noite? Pronto! Chega de manha e acredita que é sobrenatural de uma vez! – rsrs.
Os personagens eu achei super legais (em sua maioria), cada um com seu jeitinho. E, mesmo achando a história pouco explorada pela autora, acredito que nos próximos livros irá ficar melhor. E confesso que me senti extremamente tentada a verificar minha certidão de nascimento para realmente comprovar que não nasci à meia-noite (segundo minha mãe). Gostaria muito de ser um ser sobrenatural!
Beijos
Bia