Minha querida Sputnik

Minha querida Sputnik Haruki Murakami




Resenhas - Minha querida Sputnik


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Andre392 21/06/2020

Murakami: A Sensibilidade De Um Tradutor De Sentimentos
Não consigo escrever pouco sobre esse livro, então deixei a resenha mais uma vez no blog. Quem estiver interessado o link está logo abaixo. Desde já agradeço a quem estiver com paciência para ler ;)

https://osmoseliteraria.blogspot.com/2020/06/murakami-sensibilidade-de-um-tradutor.html
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joaoggur 01/02/2024

Meu querido Murakami.
O narrador (o professor K.)ama Sumire. Sumire ama Miu. Miu não sabe quem ama. Nem o narrador, aliás. Este quase poema Drummondiano é o retrato do triângulo amoroso desenvolvido em Minha Querida Sputnik.

Indubitavelmente é um livro com muito mais camadas do que se aparenta; no começo acreditamos que é um simples romance entre duas mulheres que descobrem-se atraídas pelo mesmo sexo, e cada vez mais a história vai se tornando algo mais cabulosa (de friendzone a um desaparecimento numa ilha grega) , com um final extremamente interpretativo. Muitos dos elementos das obras de Murakami se apresentam nesta obra, - a melancolia, a solidão, a decepção nas relações amorosas, - e jamais tais fatores apresentam-se de forma avulsa, sem coincidir para a consolidação da narração.

Esta é aquele tipo de leitura que não há fatos atrás de fatos, acontecimentos que intercalando-se chegarão a um ápice; as relações entre os personagens e seus fantasmas reprimidos são muito mais essenciais para a trama do que os fatos em si. E talvez seja a complexidade dos personagens que torne uma leitura tão interessante; é impossível concluir a leitura sem sentir um gosto de dúvida, crendo que nem todas as peças do quebra-cabeça são apresentadas. Sem spoilers, a cena da roda-gigante & o arco do desaparecimento são poços de metáforas.

Além das características básicas de sua escrita, Murakami monta uma história cheia de mensagens nas entrelinhas (que boa parte delas, admito, ainda permanecem cavernosas para mim), que rende debates e discussões sobre o que transcende o real.

Genial.

?Então me ocorreu que, apesar de sermos companheiras de viagem maravilhosas, no fundo, não passávamos de duas massas solitárias de metal em suas próprias órbitas separadas. A distância, parecem belas estrelas cadentes, mas, na realidade, não passam de prisões, em que cada uma de nós está trancada, sozinha, indo a lugar nenhum. Quando as órbitas desses dois satélites se cruzam, acidentalmente, podemos estar juntas. Talvez, até mesmo, abrir nossos corações uma à outra. Mas só por um breve momento. No instante seguinte, estaremos na solidão absoluta. Até nos queimarmos completamente e nos tornarmos nada.?
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Will Monteath (autor) @willmonteath 23/07/2020

TCHARAMMMMMM
O livro começou bonito, porém morno, bem escrito, poético, mas bemmm água com açúcar. Suquinho de caju mesmo. E aí, eis que de repente... TCHARAMMMMMM. Meu mundo foi virado de cabeça pra baixo, meu estomago embrulhou, meu coração acelerou e minha mente deu um nó cego difícil de desatar.

Powwww. In your face. Esse é o Murakami que eu conheço - pensei, entusiasmado.

E aí eu fiquei preso naquele mundo solitário e misterioso, escutando uma monte de coisa que o Mura (me sinto íntimo) falava que ficava farfalhando (que é uma palavra bem legal), até que... powww de novo! Veio uma parte desconexa do menino Cenoura, que precedia o final e que, com certeza, teve um sutileza que eu não pesquei.

Por último, um final aberto que me deixou tonto como se tivesse tomado um direto do Mike Tyson. Mas foi um soco gostoso, até. Lambi o sangue que escorreu do meu nariz e me senti vivo. Gostei e recomendo.

@willmonteath

site: www.willmonteath.com.br
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Conrado 04/08/2014

Minha querida Sputnik
Muito bom, mas confesso que esperava que aparecesse, na última página, uma segunda lua, menor e disforme, verde, no céu.
Renata CCS 14/08/2014minha estante
Seu comentário me deixou curiosa a respeito do livro. Já está em minha lista de futuras aquisições.


Rodrigo 29/07/2015minha estante
De fato, seria bem interessante rsrs




Marina 12/05/2021

Eu sempre achava que Murakami era um dos meus autores preferidos porque já li um quantia considerável e conversava também muito sobre ele com outras pessoas. De fato dois de seus livros me são muito especiais, mas Minha Querida Sputnik evidenciou como, com exceção de Norwegian Wood e Tsukuru Tazaki, pra mim, sua narrativa é um tanto mediana e, com acúmulo, previsível. Nessa obra em específico, não há profundidade suficiente nos personagens, de forma que não consegui me conectar e me importar com nenhum deles ao longo da história. As motivações além de rasas parecem simplesmente toscas, bregas. Fica a sensação de que tudo de alguma forma é facilitado por meios mal construídos pra chegar no final que o autor desejava e a forma com que usa a fantasia aqui parece feita de qualquer jeito, com a desculpa de que é fantasia então tudo pode, mas nada faz muito sentido?! Kafka à beira-mar ainda é um dos que quero muito ler, mas me sinto um tanto saturada de Murakami, considerando abandonar até mesmo a última parte de 1Q84, que tem sido outra decepção.
Marlo R. R. López 14/07/2021minha estante
Murakami é um dos escritores que mais se repetem, na minha opinião, a ponto de ficar insuportável depois de um tempo. O primeiro livro que a gente lê dele é maravilhoso; o segundo, excelente; do terceiro em diante, a mesmice dos enredos e a prosa rasa vão ficando cada vez mais evidentes. De vez em quando aparece um livro dele fora da curva e muito bom, mas não é sempre.




bel 06/11/2021

???,5
Conheci esse livro graças a uma pessoa muito especial e agradeço muito a ela.

A história conta sobre Sumire, uma jovem que largou os estudos para trabalhar como escritora, ela tem um amigo chamado K., que é apaixonado por ela e também é o nosso ponto de vista no livro, a história é contada por ele. Sumire conhece Miu, uma empresária bem-sucedida e casada, e essa amizade muda totalmente a vida dos três.

Eu gostei muito de como Haruki montou o mistério do livro, porem não gostei de como ele finalizou, pois eu gostaria de uma explicação melhor, para mim ficou em aberto o final e isso fez com que o livro perdesse o brilho dele.

Apesar dessa falta de esclarecimento o livro é muito bom, me prendeu durante a leitura, a escrita do Murakami é linda e me deixou com muita vontade de conhecer outras histórias dele.

Recomendo o livro.
Márcio M. 09/11/2021minha estante
Amei a resenha, Bel. ?? Infelizmente é comum os desfechos ficarem em aberto e sem explicações. Eu também não gosto. Prefiro as obras dele mais realistas e bem finalizadas.


bel 09/11/2021minha estante
Que bom que gostou :)




Rosie 21/02/2009

Minha querida Sputinik é um livro lindo, sobre o amor nos tempos atuais… Ou sobre a impossibilidade dele… Ou sobre as diferentes formas como ele se realiza… É um triângulo amoroso com toques de surrealidade, uma delícia de ler…

Sumire é uma jovem de 22 anos que pretende ser escritora e dedica seus dias a isso mas só tendo histórias incompletas, ou começos ou fins… Nunca se apaixonou até conhecer Miu, uma mulher experiente e imponente, ex-pianista e empresária de vinhos. Miu convida Sumire para trabalhar para ela e, juntas, as duas acabam indo para uma ilha Grega passar umas férias. Mas Sumire misteriosamente desaparece… K. é o melhor amigo de Sumire, apaixonado por ela desde que a conheceu, uma paixão platônica que sabia que não se realizaria. Os dois se completam, entretanto, um faz parte do outro e isso é o bastante para K. Quando Sumire desaparece, Miu telefona para ele, que logo embarca para ajudar na misteriosa busca… E, a partir daí, eu já não sei sintetizar o que acontece. Porque é tudo tão surreal e tão significativo que se eu tentasse colocar aqui, com minhas palavras toscas, perderia totalmente a beleza…

Quando li a contra-capa do livro achei que não iria gostar. Não costumo me identificar muito com esses livros de mistério ou suspense porque o final sempre deixa a desejar (pelo menos para mim). “Tá, então foi fulano quem matou. Fim.” ou “Tá, então ela estava o tempo todo naquela caverna, perdida. Fim.” A contra-capa dava a entender que seria um livro assim… Porém o final deste está me corroendo até agora! Não consigo parar de pensar em toda a história, na beleza de muitas cenas, de cada divagação… Nos desejos que não encontram realização, ou que só encontram realização numa outra dimensão, onírica e mágica, mas que não deixa de ser parte da nossa realidade…
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Amanda Bento 19/04/2020

Mais uma pérola do Murakami
Sou apaixonada no jeito que Murakami explica a solidão em suas obras atraves da sexualidade, música clássica ou jazz, mulheres mais velhas e gatos. Leitura indispensável para amantes das reflexões da solidão que de quebra ainda levam uma deliciosa e breve passagem do romance na Grécia.
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Ricardo Tavares 18/07/2021

Minha querida Sputnik
Descrição (AMAZON)
Nesta história de amor e mistério, Murakami constrói um triângulo amoroso incomum e inesquecível.

Em Minha Querida Sputnik, Haruki Murakami nos apresenta um Japão de restaurantes sofisticados e cores vibrantes, e nos leva ao centro de um triângulo amoroso arrebatador e, ao mesmo tempo, incomum.
K. é um jovem professor que vive em Tóquio e é apaixonado por Sumire, sua melhor amiga, uma garota que largou os estudos para se tornar escritora. A vida dela se resume aos livros: eles não só definem o seu dia-a-dia de leitora voraz como também o modo de se vestir.
Mas a chegada de Miu, empresária bem-sucedida e casada, muda o destino de todos. Sumire é tomada por uma paixão avassaladora e, seguindo Miu aonde ela for, acaba criando para si uma armadilha aparentemente sem saída. E K., fascinado por Sumire e nunca correspondido, fará o impossível para salvá-la.
Minha Querida Sputnik é uma história de amor e mistério. A solidão e a fragilidade dos relacionamentos são protagonistas neste romance sedutor, em que Murakami constrói um triângulo amoroso poucas vezes visto na literatura.

Minha opinião
Esse pequeno romance de Murakami representa minha porta de entrada no universo literário do escritor japonês. Sua prosa mostrou-se deliciosa e envolvente. Li avidamente em dois dias. A trama me fisgou de jeito. Murakami utiliza uma coisa que aprecio e ele usa com maestria: a metaficção. O narrador em 3ª pessoa que se transforma em personagem e também narra na 1ª pessoa foi um recurso que me surpreendeu. K é um narrador que muitas vezes nos parece o próprio autor falando.
Os poucos personagens da trama (Sumire, Miu e K) também são ao mesmo tempo enigmáticos e cativantes. Vi-me enredado e preso nas teias trançadas extraordinariamente por esse magnífico autor. A primeira impressão foi muito boa, espero gostar de outros livros de Haruki Murakami.
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Jessica Sena 09/02/2022

Minha Querida Sputnik
Uma leitura interessante, um pouquinho massante em alguns momentos, mas desperta curiosidade sobre a trama, sobre os personagens e como será o final. Gostei do livro e o final ao meu ver ficou aberto para interpretações.
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spoiler visualizar
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dan 07/02/2022

passo a passo de como se perder no personagem
sempre que termino um livro tento buscar nas entrelinhas formas de interpretar a história da maneira mais significativa possível, e assim muitas vezes eu acabo me perdendo na minha própria experiência literária. foram poucos livros que me fizeram sentir a fluidez de cada capítulo sem me perder em devaneios que me levariam a uma conclusão específica da leitura e esses foram livros que me marcaram da maneira mais pura possível, aquela onde posso apenas sentir e me permitir sentir cada nuance do que li, e mesmo que sem metade do entendimento e interpretação necessária para adquirir algum conhecimento concreto eu me vi muito mais atraído e satisfeito que qualquer outra história onde me aprofundei de modo mais técnico e geral. o que eu quero dizer é que posso não ter entendido o conceito real da história, mas vale muito mais a pena sentir do meu jeito e me sentir realizado da forma que me senti fazendo a leitura desse livro. de todo o modo esse seria um livro para digerir por um longo período, o que torna a leitura infinita e sempre irei ter uma parte disso tudo em mim por um tempo significante.
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Tiago Mujica 17/12/2022

Ao mesmo tempo que trata com delicadeza, Murakami subverte suas personagens femininas sob um olhar masculino frio, mas também que permite a poesia de sua escrita e me pergunto se isso não seria um recurso um tanto quanto vaidoso do autor em que: ele exibe suas qualidades, livre de qualquer preocupação (auto censura) em retratar o feminino como um objeto de desejo da alienação masculina e mesmo imatura do homem que vive em uma sociedade que exige determinado tipo de comportamento do homem, tolhendo dele determinados impulsos.

É como se ao assumir sua visão masculina, ele conseguisse expor a figura feminina dentro de sua sociedade, no caso a japonesa e sua cruel posição muitas vezes de ornamento, não permitindo a elas qualquer assimetria.
A própria figura da mulher é um alicerce mediúnico para o realismo mágico do autor.
O romance trata de Sumire com outra mulher, Miu, de uma forma relativamente madura, acredito.

Como todo trabalho de Murakami vai fazer você se questionar a cada capítulo, sem causar dores de cabeça, pois sua literatura ao mesmo tempo que é profunda é fluída e agradável.
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