Resenhas - A Maldição do Tigre

Karol 20/06/2012

Poderia ser melhor
Se tem uma coisa que me irrita na literatura "adolescente", os famosos "YA books", é a quantidade imensa de protagonistas retardadas que tem por aí. As autoras - sim, sempre são autoras - ao criar suas protagonistas parecem seguir uma fórmula: menina insegura, burra, com crises de auto estima e sem foco. Isso me irrita PROFUNDAMENTE e eu achei, sinceramente, que depois da Bella, de Crepúsculo, e da Amanda, de SAN, eu jamais encontraria alguém que me irritasse mais.

Pois bem.

Parabéns, Colleen Houck, você conseguiu. A sua Kelsey é, com certeza, a adolescente mais retardada de toda a literatura adolescente. A menina me irritou tanto que quase não consegui terminar de ler o livro! Ela me irritou a ponto de eu pular várias páginas de reminiscências inseguras e me causou crises de vergonha alheia terríveis, a ponto de eu FICAR VERMELHA dentro do ônibus lendo as besteiras que ela fazia/falava.

Bom, mas antes de eu criticar mais a menina, vamos à sinopse do livro, pra isso ficar parecendo - de longe - uma resenha e não um amontoado de reclamações:

A Maldição do tigre nos conta a história de Kelsey, uma jovem que acabou há pouco a high school americana e aceita um emprego de verão em um circo. Lá ela fica responsável por cuidar do tigre Dhiren, estrela do espetáculo. Aos poucos ela se afeiçoa ao animal e qual não é a sua surpresa a descobrir que - OH! - o tigrão é um príncipe indiano preso em uma maldição que precisa de uma jovem e inocente moça para livrá-lo de tal fardo. E essa moça, claro, é a Kelsey.

O enredo é interessante e a ambientação da Índia é muito bem feita. A autora instrui bem o leitor a respeito da cultura local, descreve bem as comidas, os locais e, sim, tem uma história muito legal nas mãos.

Onde ela estraga o livro é exatamente no desenvolvimento das personagens. Para começar temos a Kelsey, já terrivelmente criticada lá em cima. A menina tem 18 anos e age como se tivesse 12. E mais: é totalmente sonsa. O tigre se transforma em homem na frente dela e ela não surta. O cara fala que tem 400 anos e ela continua agindo como se "putz, tadinho dele. Mas tudo bem, isso passa". E é insegura ao extremo, fala merda, faz merda, muda de idéia DO NADA e não tem personalidade definida. Uma hora ela é a coitadinha compreensiva que quer todos bem, cuida dos outros e se preocupa. No outro ela está surtada, com crises de baixa-estima, tratando Dhiren como se ele não existisse. Louca. Totalmente louca.

No outro polo temos Dhiren, o homem-tigre. A descrição dele: lindo-perfeito-simpático-inteligente-príncipe-o-homem-da-vida-de-qualquer-garota-sensível-cavalheiro-lutador-gostoso. E só. O Dhiren é, simplesmente, perfeito. Perfeito demais. E isso também não é legal. Não dá pra se aprofundar, não dá pra saber como ele não surtou vivendo como tigre, não tem como conhecê-lo de verdade. Talvez por o livro ser escrito pelo ponto de vista da Kelsey, o Dhiren fique bastante caricato. É tipo um Edward da Índia: macho-alfa até o tutano dos ossos, tem um segredo obscuro, não deixa a Kelsey fazer nada sozinha e nunca se sentiu assim com nenhuma outra garota (...).

Eu posso estar sendo uma mala/insuportável, mas me enchi rapidinho do drama romântico dos dois, da insegurança da Kelsey e da perfeição do Dhiren.

Ok, o livro é fofinho e tal, mas sabe quando enche? E eu o li pouco tempo após ter lido O nome do Vento (livro do ano, resenha em breve) e isso foi uma puta covardia. É quase criminoso ter que encarar a Kelsey sofrendo depois da obra prima que é O nome do Vento e, por isso, eu posso estar ligeiramente influenciada.

De qualquer maneira, nem sei se recomendo ou não a leitura. Se vocês estiverem "in love", talvez seja mais aceitável curtir o drama da Kelsey, mas pra mim, infelizmente - ou não, não funcionou.

Isso aí.

Té a próxima

Jardel Ferreira 02/11/2019

A maldição do tigre
Simplesmente temperos, cores, aromas, paisagens, cultura, amor, drama, comédia, medos, monstros, magia, danças, véus, saris, Deuses e Deusas e uma pergunta. Como não se apaixonar pela Índia? Confesso que meu mundo estava totalmente perdido sem conhecer o encantamento das palavras magnéticas de Colleen Houck. Em sua literatura infanto juvenil é possível não só degustar uma história para adolescentes, mas se deliciar com a cultura indiana e suas aventuras narradas de formas ávidas e vibrantes.
Uma leitura envolvente do começo ao fim que vai te dar uma vontade louca de devorar, cada palavra, linha, página, folha, capítulo...
Sem dúvida a saga do tigre e a autora ganharam destaque na estante da minha casa, quero me deliciar logo com outros livros da série e me abrevar de todo o seu talento.
Esse maravilhoso trabalho saiu pela Editora Arqueiro em um lindo formato, com muita inspiração na Índia!

Silva Sousa 16/07/2023

Decepcionante
O livro estava fluindo bem, eu estava gostando de tudo, até o final, sério, que bela cagada que a escritora fez no final. Eu nunca li um livro com uma oerso tão estúpida, insegura, não sabe oque quer e além de tudo é uma escrota de mão cheia. Odiei esse final, estragou a história. A Kelsey simplesmente inventou um problema que não existe, deu um fora no Ken sem necessidade, sinceramente, que livro ruim.

Thai lendo 20/12/2022

"Minha amada, sou novo nessas histórias de seres humanos."
Começando pelo básico, a ideia do livro é muito boa, eu me encantei de cara, inclusive fazia tempo que vinha enrolando pra ler esse, já que é um livro muito famoso nas redes sociais e a proposta é muito criativa.

E de fato, não é ruim, só que também não é bom. É um livro relativamente antigo, da época onde a maioria desses são muito famosos hoje em dia (Sussurro, Crepúsculo, Fallen, etc) e ele tem uma pegada parecida com esses outros livros, a protagonista principalmente. Tem toda aquela ideia de uma pp única, um par romântico relativamente antigo e misterioso mas que apesar de muito perigosos, é um amor com a mocinha, uma menção a um possível triângulo amoroso e tudo mais.

E até aí, tudo bem, eu já esperava algo do tipo, mas a escrita realmente me incomodou. O tenpo todo tem pausas entre as cenas de ação, o tenpo todo tem informações irrelevantes, o tempo todo a protagonista quer dar pitaco em coisa desnecessaria de hão agrega em nada o enredo.

A protagonista também, é muito imatura. Ok, ela é jovem, mas o papel dela nesse enredo principal parece tão preguiçoso, ela literalmente só faz algo se alguem diz, ela enrola pra caramba, não pensa direito nos objetivos, na verdade, acho que os dois principais são um pouco imaturos, como nas cenas finais com ambos brigando enquanto literalmente correm risco de vida.

E o fim foi sem graça, corrido e um pouco tedioso, não me deu nenhum pouco de vontade de continuar e se vou seguir em frente, pode ter certeza que nao é pela protagonista e sim pelos outros personagens, suspeitos e um tanto superficiais tambem, alias.

Não posso também focar só nos pontos negativos, portanto, aqui vai todos os detalhes que gostei;

Proposta inicial: a ideia de um príncipe indiano preso num tigre? Achei muito daora, me interessei de cara.
A mistura de cultura que a Kelsey conhece: Essa faltou um pouco em algumas partes mas gostei de ler sobre os deuses indianos.
Personagens: Apesar de os principais serem mais do mesmo, não tem como esquecer o Sr. Kadam e o Kishan, que interessaram logo de cara.

Enfim, entre mais alguns e outros pontos positivos E negativos cheguei a conclusão de que não é um livro incrível ou muito bom, mas obviamente também não é um livro ruim, gostei da ideia e inclusive, é por ela que continuarei lendo os livros e recomendo para quem quer uma fantasia com romance incomum (mas que saiba todos os obstáculos quem vêm junto com o amor em livros onde o romance é a maior parte)

"? Que nunca se diga que o príncipe Alagan Dhiren Rajaram negou o pedido de uma linda dama."

Triz 25/08/2021

Vey (?)
Mano é assim ....
Odiei a Kelsey. Ela é muito inocente e muito lerda, meu pai (((((: ela conhece um tigre e acha normal receber uma proposta de um homem desconhecido para ir para a Índia com o tigre. E ELA ACEITA!!!!!!! mulher, tu não tem medo de ser raptada???? Depois, ela acaba por ficar no meio da natureza com o tigre e ela fica calma e acha que o tigre alimenta-se de barras de cereais kkkkk
Quando ela descobre o verdadeiro motivo de estar no meio da Índia ELA ACEITA E NEM FICA REVOLTADA (?) Meu, o Ren vira tigre e Homem e ela acha normal quando descobre KKKKKKKKKK
Ai, o irmão do Ren está ali só para encher a história e para formar um triângulo amoroso horrível.
A Kelsey decide abandonar Ren para ele aproveitar o mundo atual sendo que ele conversou com ela e disse-lhe o que sentia e aquela burra mesmo assim queria ir embora. E A FALTA DE AMOR PRÓPRIO??? O problema dela não era conhecer Ren ou como poderia haver uma relação entre ambos. O problema seria o Ren, eventualmente, ver atrizes e modelos e quer namorar com uma delas. MIGA ??????
Não vou continuar a ler a série mesmo tendo curiosidade na cultura indiana e na maldição.

Keyth 05/04/2022

Quando a autora foca muito em pesquisa e esquece do enredo
(Por favor, ler a voz da sessão da tarde para uma melhor experiência)
Kelsey, uma órfã que mora com os amigos de seus falecidos pais, começou a trabalhar em um circo temporariamente. Ali, a garota se encontra encantada pelo tigre de pelagens brancas e olhos de um azul tão intenso e cheio de humanidade.

Pouco tempo depois, um misterioso empresário aparece com interesse em levar o tigre para a Índia, mas, sem ter quem o acompanha, o homem faz uma proposta irrecusável para Kells: ir para a Índia e passar uma temporada no país Hindu; como ela não assistiu Salve Jorge, portanto não tem medo de tráfico humano, aceita viajar com um total desconhecido pagando todas suas contas.

Lá, ela descobre que o mundo é bem mais sobrenatural do que acha e que tem o dever de trazer a humanidade de Dhiren, um príncipe indiano amaldiçoado, que, detalhe, é o tigre branco.

E agora, o que nossa protagonista vai fazer?



Agora falando sério
Terminei consideravelmente rápido e o motivo é bem claro: pulava uma boa parte das descrições, já a maioria era bem repetitiva ou simplesmente inútil.

Os diálogos são pobres e muito irreais. Parecem escritos por uma garota de doze anos que escreve fanfic com um tema problemático e com uma tal de S/N - talvez o mocinho seria o Jungkook do BTS.

Os personagens não são interessantes o suficiente para te prender ao um enredo básico e sem construção alguma, principalmente a protagonista que consegue ser insuportável o tempo inteiro e ser totalmente equivocada. Ela sabe claramente o que quer, mas como a autora queria facilitar sua vida e não desenvolver uma trama mais profunda, faz o contrário de sua vontade - que não prejudica ninguém, mas só ajudaria.

Esse final foi horrível e sem necessidade; assim como a quantidade de livro que tem nessa série, que poderia se resolver facilmente em um livro, no máximo dois.

A cultura aqui é bem retratada e foge dos estereótipos que a maioria das mídias tem sobre a Índia. Dei uma estrela por esse esforço da autora.

Esse livro é um exemplo claro de que o autor deve sim pesquisar, mas também deve focar em um enredo coerente e personagens bons, senão de nada valerá.

Daiana.Oliveira 25/07/2021

Um príncipe amaldiçoado a ficar na forma humana apenas 24min a cada 24 horas, e uma órfão que deseja a liberdade do tigre.

Julia Gurski 09/09/2021

Gostei
Em algumas partes a protagonista me irritou um pouco, mas no geral o livro é muito bom.
Com este livro aprendi muitas curiosidades que eu ainda não conhecia sobre a Índia.

luisaolla 15/06/2020

Kelsey, minha filha, apenas pare.
Ok, chegou a hora de falar sobre o tigre branco na sala (desculpem pelo péssimo trocadilho).

Capa/estética do livro: 10. Editora Arqueiro né amores, nunca decepciona.

Personagens: (1) Ren - ok, toda a coisa do príncipe indiano fora de época, pedindo uma permissão formal pra beijar a menina como se tivesse escrevendo uma petição pra um juiz (?), mas, mesmo assim, adoro. Confesso que essa coisa meio Edwardiana (sem a parte psycho) sempre me pega. (2) Kishan - lindo, debochado, bad boy, etc etc etc. Bem Damon (pra quem gosta... não é meu caso). (3) Sr. Kadam - fofissimo, quero por num pote e carregar com carinho. (4) Kelsey, minha filha, apenas pare.

Kelsey é uma coisa assim, COMPLICADISSIMA de descrever - sobretudo porque a narrativa é 100% no ponto de vista dela.

No começo do livro ela é divertida, interessante, romântica incorrigível e cheia de defeitos, porém muito palpável. Era como se eu quisesse ser amiga da personagem. Mas aí, meu amigo... a coisa azedou. Kelsey entrou numa bad trip que foi só ladeira abaixo. Da terra dos macacos em diante a menina entrou numa pilha de se odiar que foi SURREAL - e o pior, queria jogar a insegurança dela nas costas do coitado do Ren que só tratou ela bem (?). Queria que ela estivesse na minha frente pra eu dar um soco na cara dela e mandar ela ter o mínimo de amor próprio.

Francamente, a vontade de ler os próximos livros só está viva em meu coração porque eu realmente gosto dos outros personagens, porque a Kelsey, meu amigo, vou te contar: ficou CHATA.

Antes que venham me falar que a Bella tem problemas de autoestima (porque também tem, e MUITOS), eu francamente acho os problemas da Kelsey piores. Tenham em mente que a Kelsey era super inteligente e equilibrada, e aí mudou da água pro vinho no meio do livro. Eu francamente achei que tinha pulado algumas páginas que explicavam o motivo dessa mudança tão grotesca, mas vi que foi so a autoestima lixo da personagem.

Mas vamos abraçar a história, certo? Odeio abandonar sagas porque sinto que meu dever não foi cumprido. Vamos ver se a Kelsey amadurece durante a narrativa dos próximos livros e volta a ser bacana.

E, antes que eu me esqueça (porque adoro uma farofa):

#TeamRen bebam água, #TeamKishan o que tenho a ver?

Obs: me contem aqui nos comentários qual ator indiano vocês acham parecido com Ren e Kishan, estou curiosa.

Tiffani0 25/04/2022

Devo dizer que passei muita raiva com a personagem principal, que parece passar a maior parte do tempo comendo (o que normalmente é uma coisa boa pra gente mas que em um livro fica cansativo) além do mais muito indecisa (dá pra dar crédito por ser nova pelo menos) mas o livro tinha muito potencial.. mas achei nesse que a escrita da autora foi fraca e em alguns momentos até parecia que foi escrito por uma adolescente (mesmo sendo livro de adolescente algumas descrições como quando eles se olham e etc não precisa)

Alinee S.. 24/10/2020

...
Já enjoei de tanto de reler 1porque era meu livro preferido e 2 n tinha outro livro.
Depois que ganhei outros 3 livros o que eu mais gostei é a viagem do tigre por causa de varios fatores então eu recomendo. Atenção n foi uma resenha, foi uma...opnião creio eu. Leiam é mto bom e por favor n me julguem pois n sei fazer esse tipo de coisa, só sei (e amo mto) ler.

Mile 19/06/2021

O universo mágico é encantador, possibilitando que conheçamos uma parte da cultura e religião indiana.
No entanto, a Kelsey de torna um tanto irritante em certos pontos.
O Sr.Kadaam simplesmente incrível.

chaseverso 27/12/2021

muito interessante
gosto bastante desse livro, dos personagens e da ambientação. amo o dhiren e a forma como ele foi construído, e gosto das emoções que esse livro me traz. além do plot de fantasia, que me encanta muito, também sou apaixonada pelo romance, já que não consigo viver sem isso em minhas leituras.

dragonrider 17/01/2021

A Maldição do Tigre
A principal é um estovo, o triângulo amoroso é forçado, os personagens são maçantes, o romance é descabido e aleatório. Me senti lendo uma fanfic mal escrita e preguiçosa.

Pedro.Henrique 15/09/2020

Um início promissor
A maldição do tigre inicia com um livro bastante ágil, com um construção otima, e uma aventura incrível.

Acontece tanta coisa nesse livro que fica difícil descrever, ele dá aquele ponta pé inicial para que a saga chame a atenção do público.

A maldição do tigre é uma ótima aventura que aproxima do casal principal, e desenha um mundo muito bom, para fazer a base da história.

Não é um final muito bom, não é o melhor. Eu não curto muito os motivos que a levam a fazer o que fez, mas realmente os entendo o que aprofunda a personagem, mostrando que não é uma princesinha, mas uma menina que tem seus medos.