@leiolivros 18/07/2018
Numa vibe minha de renovar os tipos de leitura e conhecer mais livros considerados clássicos, peguei The Outsiders.
Vamos a alguns fatos chocantes: o livro foi escrito por uma mulher e a minha cara foi no chão e a vergonha lá no alto quando descobri (que foi só lendo a entrevista no final do livro). S. E. Hinton fez a mesma escolha que J. K. Rowling ao optar pelas iniciais para que seu livro não fosse ignorado pelo simples fato dela ser mulher, e eu caí direitinho. O segundo choque foi de saber que o livro foi escrito quando a autora tinha QUINZE ANOS. Nos meus quinze eu só escrevia fanfic.
The Outsiders se passa nos anos 60 em uma Oklahoma dividida em gangues: de um lado os Socs, privilegiados, ricos e pra sempre perseguindo nosso outro lado, os Greasers, mais pobres, mal vestidos e cheios de gel no cabelo. Dentre eles, nosso protagonista e narrador: Ponyboy Curtis, menino sonhador, inteligente, mas preso à seu estereótipo.
Contando com a presença de seus irmãos Sodapop e Darry e o resto da gangue, Ponyboy leva a vida tranquilamente, até que, numa noite, as coisas vão longe demais e seu mundo vira de cabeça para baixo (tan dan dan daaaaaan).
É impossível não criar simpatia Greasers, pelas suas personalidades caricatas e por Ponyboy e sua jovem inocência. A autora criou essa família-gangue de nomes tão estranhos e, ao mesmo tempo, tão certos e deu a eles uma história pra contar.
O livro se passa em um curto período de tempo e não perde tempo nenhum na narração, é ação o tempo inteiro. Alegrias, tristezas, justiças, injustiças e uma mensagem de união no final que mostra como o amor está presente e cura em todas as esferas sociais.
De bônus, assim que terminei o livro já fui assistir o filme e devo dizer que, além de potencialmente ter achado um novo filme pra minha lista de favoritos, assisti uma das adaptações mais fiéis que já vi!