Conan:

Conan: Robert E. Howard




Resenhas - Conan, O Bárbaro


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Ale Callari 28/08/2011

Esta é uma edição primorosa que chega no momento certo. O livro contém o romance A Hora do Dragão, único escrito por Howard (todo o resto foram contos, cartas, ensaios e poemas) e apresenta o escritor no auge de sua forma. É de longe a melhor história de Conan e me arrisco a dizer que a maior obra do escritor, talvez rivalizando com Vermes da Terra e A Torre do Elefante.
Howard era um visionário e hoje o que tornou-se clichê em histórias de fantasia, nasceu de sua cabeça. A força de suas palavras está impressa em todas as páginas e aqui encontramos um Conan muito diferente do que estamos acostumados; o cimério está mais velho e experiente e precisa lidar com o golpe de estado que arrancou-o de seu trono na Aquilonia.
É uma saga épica sem precedentes e repleta de reviravoltas. Obrigatório a todo fã do gênero.
De quebra, o livro ainda traz mais três contos do bárbaro que permaneciam inéditos no Brasil e um belo caderno de fotos do novo filme.
Laís Vianna 20/11/2017minha estante
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Eric M. Souza 10/11/2011

Logo nas primeiras páginas já se vê por que Robert Ervin Howard foi, talvez, o maior mestre da fantasia. Mesmo na ausência de Conan, é tudo tão fluente e cheio de ritmo, de filosofia mesclando com o fantástico, de vida. Um mundo imaginário toma forma como fosse real, e doeu no meu peito como no do antagonista a queda das torres púrpuras de Acheron, há 3 mil anos.
É impressionante como o autor criou um gênero, e foi tão imitado. Eis que, por exemplo, se fala neste romance da Mão Branca de Saruman... ops, da Mão Negra de Stygia. E a lista de obras que beberam da fonte de Howard ultrapassam a fronteira da fantasia: Conan se depara com uma vampira primordial em Khemi, na Stygia (Egito), chamada Akivasha. E Anne Rice (Crônicas Vampirescas) e sua Akasha.
As tramas e sub-tramas reservam boas surpresas, mesmo de início, um verdadeiro mundo hiboriano em que cão devora cão. E o Conan, mais velho e rei, é receoso como deveria, mas também impulsivo e temerário como um cimério.
Lendo, e acompanhando o repentino sucesso de Guerra dos Tronos por aqui, não consigo explicar o ostracismo dos escritos de Robert E. Howard no Brasil. O estilo da trama se parece com o de Crônicas de Gelo e Fogo, porém com muito mais agilidade no desenrolar dos fatos, e contada de outra forma - enquanto Martin foca em diversos lados de um conflito, Howard se centra no rei que foi traído por diversos nobres e, enfeitiçado, incapaz de liderar suas tropas, viu seu reino ser invadido. É uma fuga alucinada e uma luta para recuperar sua posição. O mais incrível é que os escritos de Howard estão no domínio público (o autor se suicidou em 1936, aos 30 anos, somente 4 após criar o maior personagem da literatura fantástica), mas não há muita propaganda em cima deles, que estão entre o que há de melhor em tudo o que é importante numa litfan: bons personagens, surpresas, ambientação, conspirações, feitiçaria e seres mitológicos. Conan foi construído em contos anacrônicos de sua vida como aventureiro, ladrão, mercenário e rei (o primeiro conto escrito é dele rei, já velho); neste romance, porém, a Era Hiboriana ganha muito em profundidade com a civilização perdida de Acheron e a descrição minuciosa do conflito entre Aquilônia e Nemédia, com os papéis de todos os estados envolvidos, e o jogo de interesses. E tudo sem Conan deixar de ser Conan (ousado, impulsivo, letal como uma lâmina e desconfiado como deve ser um rei), e sem perder a ação e a intensidade.
O romance "A Hora do Dragão" tem um desfecho satisfatório e poético, em certa medida, mas não é com ele que se encerra o livro. As três noveletas que se seguem se diferem muito entre si, e parecem apresentar o cimério em fases dististas de sua vida. Todas são violentas, cheias de ritmo e com conclusões agridoces, característica do estilo de Howard. Também são notórias por trazerem lugares inusitados da Era Hiboriana.
O livro, somado aos dois volumes já publicados pela Conrad há alguns anos, provavelmente terá tiragem limitada e se tornará item raro de colecionador. Um "corpus conanescum" que, embora bem conhecido e à disposição no estrangeiro, está à margem do mainstream no Brasil. Aos que apreciam uma boa literatura fantástica - com boas estórias, embasamento, maturidade e um mundo complexo e bem descrito -, a sugestão é que adquiram o mais rápido que puderem. Antes que se torne impossível.
angie 10/11/2011minha estante
Tem a guerreira Sonja em algum desses contos? Quem acompanhava a saga do cimério em quadrinhos sabe que ela é a paixão dele.


Eric M. Souza 10/11/2011minha estante
Não, a Red Sonja foi criação da Marvel. Nos contos, a grande paixão de Conan foi Bêlit, a Rainha da Costa Negra (ela também aparece nos gibis), presente aqui no Brasil numa noveleta lançada pela Conrad, da coletânea "Conan, o Cimério".
O romance A Hora do Dragão traz Zenóbia, que se tornaria, mais tarde, rainha da Aquilônia.


angie 10/11/2011minha estante
Que pena.


Franque 06/12/2011minha estante
As histórias deste livro são diferentes dos dois volumes de "Conan, o cimério" lançados pela Conrad?


Eric M. Souza 06/12/2011minha estante
São diferentes. Esse livro traz o romance "A Hora do Dragão", e os contos "Além do Rio Negro", "As Negras Noites de Zamboula" e "Os Profetas do Círculo Negro".


cid 05/06/2015minha estante
Sonja aparece no conto "A sombra do Abutre" de Robert E Howard.




Eclipsenamadrugada 08/11/2020

Assim como no primeiro filme "Conan O Bárbero" Excelente realmente 5 estrelas.
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samedi 14/03/2020

O racismo do autor atrapalha a diversão e mancha a obra.
Nos últimos anos soube que os livros do Conan que eu tinha lido na infância eram versões modificadas pelo Lyon Sprague de Camp, um cara q dizia ter os direitos sobre o personagem.

Resolvi então ir atrás dos contos originais, eu sabia que o autor era machista, no Conan sempre tem mulheres nuas em perigo prontas para serem salvas 🙄... Porém eu fiquei surpreso ao ver como o Robert Howard era RACISTA 😮

Eu não sei se nos contos modificados o racismo tinha sido amenizado ou na adolescência eu não reparei nesta questão ou se simplesmente neste livro da editora Generale eles trouxeram os contos com maior teor racista. Sei que as pessoas negras são tratadas como menos q gente, até mesmo pelo próprio autor. Por exemplo, um guarda branco é chamado pelo narrador por seu nome, caso o tenha, ou pela sua profissão, guarda. Um guarda asiático é chamado de guarda, agora um guarda negro, quase nunca tem nome e mesmo se tiver, sempre vai ser chamado de negro. Um homem branco é descrito como "o homem" um homem negro é "o negro*. Não importa o que o personagem negro faça da vida, ele não tem nem o direito de ser descrito pela sua profissão, sempre será o negro.

No romance a Hora do dragão tem um capitulo bem constrangedor onde o Conan liberta uns escravos em um navio e posa de "branco salvador", os escravos idolatram Conan mesmo q ele os trate com total falta de respeito.

O conto Além do Rio Negro é legal, mas tem aquela pegada de Homem branco civilizado querendo dominar um território selvagem na africa ou no USA, eles contam com a ajuda do Conan que é o mercenário que faz a ponte entre o selvagem e a civilização. Os vilões são os nativos Pictos, q segundo o autor, apesar de serem brancos não são considerados pessoas...

O conto Profetas do Circulo Negro é o meu favorito deste livro, se passa numa região estilo oriente médio, tem bastante magia, varias reviravoltas, é bem legal. Não tem racismo, mas tem mocinha q é sequestrada pelo Conan mas se apaixona por ele e depois é resgatada por ele... Mesmo assim é bem divertido.

Por fim o conto As Negras de Zamboula é o pior q já li do Conan até agora, extremamente racista, nem mesmo as pessoas como eu, filhos da mistura de branco com negro, escapam do preconceito do personagem e do autor. Seguem alguns trechos deste conto:

"Nesta maldita cidade que os stígios construíram e mais tarde os hirkanianos governaram, onde gente branca, marrom e negra se mistura constantemente, produzindo híbridos de toda classe, cor e condição, não há ninguém capaz de distinguir quem é um homem e quem é um diabo disfarçado" (velho no deserto)

"Os sacerdotes de Set o temem. É um mestiço, que governa graças ao medo e à superstição. Eu rendo culto a Set e os turanianos adoram a Erlik, mas Totrasmek realiza sacrifícios diante de Hanumán, o maldito. Os nobres turanianos temem sua magia negra e o poder que exerce sobre a população mestiça, e por isso o odeiam." (bailarina Zabibi)

"— Assim como você é o cão dele. — exclamou Conan — Bem, pois maldita
seja sua pele marrom, Baal-Pteor."

Não é a toa que Robert Howard e Lovecraft eram grandes amigos, tinham mt em comum, incluindo os preconceitos q tanto influenciaram suas obras.
samedi 15/03/2020minha estante
O nome d um dos contos é "As Negras Noites de Zamboula"* digitei errado na resenha.




Daubian 29/10/2021

Bárbaro
Conan é um caso curioso. Eu sei que é clichê, mas o livro é muito diferente do filme. Dos filmes. Se lá o foco é a maior quantidade de testosterona que poderia ainda ser "medieval", nos livros é bem mais. Não me entendam mal, Conan é muito sobre está fantasia de máximo masculino que vai do Superman ao 007. Ele sempre vai ser muito forte e levar todas as garotas. Mas o Conan é mais inteligente, sarcástico, pacificador, diplomático... Tem aqui um caso curioso dessa literatura de "capa-e-espada" que o Conan encara a magia como um retrocesso, que é tão falível quanto os humanos que a empregam e que não é invencível. Este toque cético e racional não é o que eu esperava do livro. O que é ótimo. Não dá pra ignorar que os tempos eram outros. Sim, o autor é racista. E ele até tenta não ser, mas é. Orientalismo é até passavel diante de algumas coisas. Tudo que é ruim e perverso é de tribos e povos afastados com pele escura. Com referências pouco óbvias como os bobos do "Afghulistão", os canibais da savana e os malignos povos da terra com pirâmides. Mas curiosamente o livro discute isso porque o Conan é ele mesmo de uma tribo "bárbara" mas ele se orgulha disso embora seus opositores não o respeitem como civilizado o suficiente. A construção de mundo é excelente e a história principal é envolvente. A trama do rei caído é quase sheaskperiana o suficiente. Para quem curte fantasia no seu sentido clássico, Conan é surpreendentemente bom. Base para muita coisa boa. E é melhor do que adaptam. Ele e sua escrita são brutos, irracionais, simplistas e problemáticos. Mas bem curiosos. Conan é... bárbaro. Nos dois sentidos do termo
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José Leandro 07/06/2021

A trama é boa, mas...
O autor construiu um universo muito bom, o protagonista é único, Conan é mitológico. Mas em pleno 2020 é difícil ignorar o racismo e os mais variados tipos de preconceitos e estereótipos.
Recomendo mas com essa ressalva, é preciso filtrar a magia e as lições meio a um texto infelizmente preconceituoso em muitos momentos.
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Bruno G. Guimarães 06/06/2020

Sensacional!
O livro contém a história "A Hora do Dragão" e outros contos do bárbaro. É primorosa a maneira com que o autor trata os detalhes da história, narrativa e ambientação. Conan, ao contrário do que muitos podem pensar, não é um brutamontes descerebrado que resolve tudo na porrada. Ele é, inteligente, astuto, sagaz e um líder nato. Isso é algo que me incomoda um pouco, ele é bom demais! O cara já foi corsário, contrabandista, soldado, mercenário, líder de grupos de bandidos, REI! Em todos os papeis que desempenhou, foi extraordinário, superando qualquer um. É notório como o melhor pirata, o melhor guerreiro, o melhor tudo! Acho que isso acabou soando um pouco falso. Mas continua sendo sensacional vê-lo "descendo a porrada" e conquistando suas vitórias.
O universo criado é primoroso em seus detalhes. Reinos, cidades, religiões e crenças, comércio naval e terrestre, tudo muito bem estruturado e com suas peculiaridades. Gosto muito como a magia é retratada. Além de ter sido o primeiro autor a misturar magia com espadas, a própria magina não é algo solto, um "abracadabra" barato, mas todo misticismo é relacionado com as diversas religiões e deuses.
Muitos podem argumentar que há um tom considerável de racismo nas histórias. Isso, na minha opinião, é fruto de um anacronismo errado. A história se passa na época dos bárbaros. Mesmo que seja um mundo fantástico, é uma ambientação pré-medieval, por assim dizer. Não podemos criticar uma coisa comum na época ou no universo retratado por sentimentos pessoais e atuais. Não me levem a mal, abomino racismo e qualquer adepto disso. A questão é que, também abomino violência. Nem por isso, vou criticar o livro ou deixar de ler porque um infeliz é aberto e praticamente dividido em 2 com um golpe de machado ou desmembrado, dilacerado ou coisa parecida. Muita coisa que é abominável no mundo real e atual, pode ser retratado na fantasia, sem necessariamente fazer apologia.
Em resumo, é uma obra fantástica e me diverti demais com a leitura. Esse livro fez reascender a "chama Conan". Até reassisti os filmes.
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Anderson Tiago 22/02/2014

[RESENHA] Conan, o Bárbaro - Robert E. Howard
Conan, o bárbaro da Ciméria, já se tornou um personagem cult da cultura pop. Desde sua criação em 1932 por Robert E. Howard, Conan foi adaptado em livros, quadrinhos, filmes, séries, desenhos animados, RPGs, vídeo games e outras mídias. É inegável, no entanto, que a maior contribuição para a popularidade do guerreiro veio através do filme Conan, O Bárbaro; de 1982, e sua continuação, O Destruidor, de 1984, ambos estrelados por Arnold Schwarzenegger. Após um hiato de 27 anos, Conan volta ao cinema, dessa vez interpretado por Jason Momoa, e por mais que o filme tenha recebido críticas, é ele o grande responsável pelo lançamento do livro aqui resenhado.

O livro, lançado aqui no Brasil homônimo aos filmes de 1982 e 2011, é composto por um romance, o único escrito por Robert E. Howard, e por mais três contos do mesmo autor. A Hora do Dragão, também conhecido como Conan, O Conquistador, é a história principal do livro. Escrita em 1934, mostra o bárbaro em sua maturidade e de posse da coroa da Aquilônia. Apesar de amado pelo seu povo, o Rei é temido e odiado pelos inimigos, que recorrem ao feiticeiro Xaltotun para depor Conan. Uma vez deposto, vemos o Rei retornar à condição de mercenário em busca de recuperar o trono perdido. O cimério parte, então, numa jornada através de meio mundo para localizar a única arma capaz de derrotar o bruxo. O clímax são as batalhas, onde a superioridade numérica não se sustenta frente à força e à habilidade atlética do guerreiro.


“A bandeira do Leão balança e cai nas trevas assombradas pelo horror. Um dragão escarlate, nascido dos ventos da ruína, sussurra. Os brilhantes cavaleiros estão amontoados onde as lanças pontiagudas irrompem, e nas montanhas arrepiantes os deuses perdidos da escuridão despertam. Mãos mortas apalpam nas sombras e estrelas empalidecem de pavor; pois esta é a Hora do Dragão – o triunfo do medo e da noite.”


Além de A Hora do Dragão, a edição brasileira nos presenteia com três contos inéditos no Brasil. Além do Rio Negro, As Negras Noites de Zamboula e Os Profetas do Círculo Negro, são histórias anteriores à que dá ao início ao livro e se aproximam mais do Conan que conhecemos. Por esse motivo considero, que o grande atrativo dessa obra são exatamente esses contos. Neles, somos apresentados a um mais lado obscuro da Era Hiboriana criada por Howard, com seus demônios, feiticeiros, necromantes, sacrifícios humanos, canibalismo, o que faz com que considere o autor como um dos precursores da dark fantasy, estilo muito em voga hoje em dia.


“Seus olhos se afastaram dos olhares firmes de seus captores, e ele reprimiu um grito de horror. A poucos passos de distância, erguia-se uma pirâmide pequena e hedionda: era feita de cabeças humanas ensangüentadas. Olhos mortos miravam, vidrados, o céu negro. Entorpecido, ele reconheceu as feições que estavam voltadas em sua direção. Eram as cabeças dos homens que haviam seguido Conan para dentro da floresta. Ele não conseguia dizer se a cabeça do cimério estava entre elas. Só alguns rostos lhe eram visíveis. Parecia-lhe haver dez ou onze cabeças. Uma náusea mortal o atacou. Ele lutou contra a vontade de vomitar. Além das cabeças, jaziam os corpos de meia-dúzia de pictos, e ele sentiu uma exultação feroz àquela visão. Ao menos, os batedores da floresta haviam cobrado sua taxa.”


Uma característica do autor que não posso deixar de comentar é o evidente racismo. Os povos mais bárbaros, capazes das maiores atrocidades, são sempre descritos como negros ou escuros. Isso não é uma crítica ao autor, uma vez que ele se enquadra no que chamamos de “produto do seu tempo”, tendo nascido em 1906 no Texas. Depois de sua morte em 1936, Conan passou pelas mãos de outros tantos escritores, entre eles; Poul Anderson, Leonard Carpenter, Lin Carter, L. Sprague de Camp, Roland J. Green, John C. Hocking, Robert Jordan, Sean A. Moore, Björn Nyberg, Andrew J. Offutt, Steve Perry, John Maddox Roberts, Harry Turtledove, and Karl Edward Wagner.

Resenha assinada por mim para o site INtocados.



site: http://intocados.com.br/index.php/literatura/resenhas/136-resenha-conan-o-barbaro-robert-e-howard
cid 05/06/2015minha estante
Muito bom.




Guilherme 06/12/2019

Um livro que o meu eu adolescente adoraria, tem tudo que eu buscava em histórias naquela idade, um guerreiro infalível, alto e forte, com um instinto assassino, que nunca tem dúvidas quando o assunto é batalha; enredos não muito complicados, onde um vilão quer fazer suas vilanices, mas o herói invariavelmente resolve tudo; e mulheres, que estão na maior parte do tempo nuas, ou quase isso. Infelizmente agora eu não consigo deixar despercebidos cetos detalhes que não me incomodariam antigamente,como as dificuldades que Conan encontra e são resolvidas quase como por toque de mágica; Conan precisa encontrar algum rei? sem problema, o rei praticamente pula na frente dele, e vários outros exemplos. Principalmente na história 'A Hora do Dragão', Conan mais parece um idiota do qualquer espécie de líder guerreiro. Além do mais a prosa de Howard é muito cansativa em vários momentos, em que personagens sem sal simplesmente explicam o que está acontecendo em diálogos imensos. Eu esperava uma história muito mais envolvente, fluída e cheia de ação, como qualquer filme de brucutu dos anos 80, ou como em Hokuto no Ken, mas Conan levou uma eternidade pra terminar e me deixou com sono.
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Bia 01/12/2012

Postada originalmente no blog http://www.escrevendomundos.com

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~ Resenha ~


Eu sempre tive curiosidade de ler algo sobre o Conan, mas até então não tinha tido a oportunidade. Em parceria com a editora Generale, adquiri um exemplar do livro que traz a história original, três contos inéditos, imagens do filme lançado a pouco tempo, entre outros materiais exclusivos.

A primeira parte do livro, A hora do dragão, narra Conan sendo destronado por Xaltotun, que ao invés de mata-lo, resolve prende-lo. Mas como estamos falando de Conan, ele logo arruma um jeito de fugir e parte em busca do coração de Ahriman, uma joia mágica que derrotaria o feiticeiro. Nessa busca somos apresentados a um mundo extraordinário, cheio de criaturas interessantes.

Cornan é de fato um bárbaro, decapita, esquarteja e mutila seus inimigos sem hesitar. Justiceiro e inteligente, ele nunca deixa de lado seus súditos. Fiquei extremamente fascinada pelo personagem, gostaria de tê-lo como meu guarda costa! kkk

O livro não acaba com o fim de A hora do dragão, ainda temos os três contos inéditos que eu havia citado anteriormente. Todos eles são repletos de batalhas contra forças do mal.

A narrativa é maravilhosa, você nem sente o quanto está avançando na história até parar para ver. Recomendo para todos que gostem de uma boa aventura.

~ Quotes ~

Conan, com o peito arfando e brilhando de suor, o machado vermelho apertado na mão, olhou em volta, como o primeiro dos homens deve tê-lo feito em algum amanhecer primordial, e sacudiu sua juba negra. Naquele momento, ele não era o rei da Aquilônia, mas o senhor dos corsários negros, que abrira o seu caminho para o domínio através de chamas e sangue.

Atualmente, seu rei é o guerreiro mais renomado entre as nações ocidentais. Ele é um forasteiro, um aventureiro que conquistou à coroa a força durante a eclosão de uma guerra civil, estrangulando o rei Namedides com suas próprias mãos, bem diante do trono. Seu nome é Conan, e nenhum ser humano o supera em batalha.

Nota : ★★★★★
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Marcello 10/01/2013

Conan, Bárbaro como nenhum outro!!
R.E.Howard é um nome de peso, na verdade, "O Nome de Peso", no quesito espada e feitiçaria. Violento, descrição quase tátil e prática ao mesmo tempo, aventuresco, estimulante e com um impressionante senso de pudor para um material titulado de "Conan". Isso não chega a atrapalhar a história, não é positivo e nem negativo, é apenas um traço da saga do bárbaro. Tal livro vem ainda com três aventuras inéditas após "A Hora do Dragão", imperdível também a introdução temática logo no início dele. Nostalgia. A batalha da vida de Conan e o destino de sua nação!!!
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dricagallo 01/08/2013

Resenha - Conan, O Bárbaro
Conan é sem dúvida o personagem mais conhecido dos HQs, livros e principalmente no cinema. Recentemente Conan ganhou uma nova versão cinematográfica e provavelmente algum de vocês já devem ter visto o filme, onde no mesmo ele é caracterizado como "O Bárbaro", mais sem entrar já entrando no mérito do filme, foi graças a ele que pudemos ter o romance do caracterizado bárbaro publicado no Brasil, pela Editora Évora com o Selo Generale. E graças a mesma pude ter a oportunidade ler esse romance épico!

A história é bem fluente frente a leitura, só podemos perceber que estamos avançando quando paramos um pouco. Para os leitores que já se aventuram com histórias épicas como a de Guerra dos Tronos ou até mesmo Senhor dos Anéis não irá se arrepender da leitura desse clássico.

O bárbaro perde o seu trono de rei por uma armadilha feita por Xaltotun, fazendo com que o mesmo refaça o seu caminho de volta, reconquistando o seu antigo exército e tendo que descobrir uma maneira de derrotar a magia negra de seu inimigo para que possa voltar ao posto de rei da Aquilônia.

O trajeto do personagem já é bastante previsível, mais é bastante interessante ver como o bárbaro enfrenta as adversidades durante a narrativa. Se você procura uma narrativa sem a pegada épica de As Crônicas de Nárnia e de O Senhor dos Anéis, essa é uma boa pedida.

Durante o livro ainda são apresentados 3 contos inéditos sendo eles: Além do Rio Negro; As Negras Noites de Zamboula e Os Profetas do Círculo Negro. Adorei o livro e todo o trabalho da Editora, tanto com a capa como com a diagramação ótima! Super recomendo a leitura para amantes dos contos épicos citados anteriormente e para uma leitura fantástica.

site: http://umbestsellerchamardemeu.blogspot.com.br
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Paulo 03/04/2014

Excelente
Os quadrinhos beberam em ótima fonte. Excelente livro!
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Thalita Branco 14/03/2016

Resenha ~ Conan, O Bárbaro - Robert E. Howard
O livro é composto pelo único romance publicado sobre Conan mais três contos inéditos no Brasil. O bacana é que no romance Conan já é Rei da Aquilonia enquanto que nos contos ainda não. Gostei muito da oportunidade de ver o bárbaro em diferentes posições de poder e perceber que, sendo rei ou não, Conan mantem seus ideais.

No romance, chamado de “A Hora do Dragão”, Conan se prepara para a batalha quando é acometido por uma misteriosa paralisia. Temeroso sobre a reação da tropa, envia um sósia em seu lugar que infelizmente sucumbe em um desabamento de rochas. Quando a força retorna a seus membros é tarde demais. O exército se dissipou acreditando que o Rei estava morto. Conan é capturado e se vê cara a cara com Xaltogun, um poderoso feiticeiro trazido a vida por meio da pedra preciosa conhecida como Coração de Ahriman. O bárbaro então entra em uma alucinada busca pela pedra a fim de tentar destruir Xaltogun e reconquistar o seu reino.

Em “Além do Rio Negro” vemos a história da perspectiva de Balthus. O rapaz é salvo por Conan, que vasculha a floresta em busca de pictos. A tribo é uma ameaça as pessoas e a um forte próximo, portanto o cimério e seu novo amigo precisam protege-lo. No “As Negras Noites de Zamboula” Conan se vê em meio a um mistério. Viajantes somem quando pernoitam em uma determinada estalagem. Instigado a descobrir o que acontece, dá de cara com Zabini e resolve ajudar a bela moça. E por fim, em “Os Profetas do Círculo Negro”, o bárbaro precisa salvar sete companheiros e para tanto sequestra a Divina Yasmina a fim de usa-la como moeda de troca, até que se vê em uma encrenca maior do que imaginava.

Gostei muito do personagem. Conan pode ser um bárbaro sanguinário e rude, mas sua conduta e ideais muitas vezes são superiores aos dos homens civilizados. Falando em sangue, o livro é perfeito para quem curte batalhas e aventura. O elemento fantasia é apresentado de forma natural tanto para o leitor quanto para os personagens no livro.

Mas a leitura não fluiu da forma que eu gostaria. O autor é extremamente detalhista e faz uso sem dó de adjetivos. As vezes leva um parágrafo inteiro para descrever algo que consumiria meia frase, o que deixa o texto desnecessariamente denso. Mas por outro lado a densidade da leitura dá brilho a obra. O que algumas passagens tem de cansativas outras tem de extremamente empolgantes, como por exemplo a tomada de um barco por Conan. Mais um pouco e eu estaria gritando Amra junto dos escravos!

A edição da Generale ficou muito bonita. As páginas do miolo tem boa impressão e são bastante grossas. No fim do livro existem algumas fotos coloridas e em ótima resolução do Conan interpretado pelo Jason Momoa. Falando no filme, assisti e gostei. Apesar de não se utilizar diretamente de nenhuma história do romance, contar com atuações razoaveis, alguns personagens caricatos demais e efeitos especiais medianos, o longa pega a essência do livro e entrega uma boa adaptação.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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