O Zen e a Arte da Escrita

O Zen e a Arte da Escrita Ray Bradbury




Resenhas - O Zen e a Arte da Escrita


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Biatunix 09/03/2024

Bom, mas repetitivo
Para o Bradbury em si, a nota é 5. Mas para a edição do livro, quem cuidou dos trechos, nota 3,5.

O livro é uma junção de ensaios de Bradbury, ao longo de sua carreira como escritor, que trás suas reflexões e pensamentos e que continuam coerentes e fazendo sentido para ele ao longos dos anos.

Mas, para nós leitores, que estamos lendo o livro, alguns assuntos ficam repetitivos, demorei pra ler o livro, porque quando parecia que ele estava indo pra frente, o próximo ensaio falava basicamente a MESMA coisa do ensaio anterior, com as mesmas referências e contos descritos, o que achei bem cansativo.

Em geral, é questão de abstrair, de pegar o que é relevante para você, como el qualquer livro. Então, absorvi o que pra mim fez mais sentido.
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Lorena 03/09/2023

Grandes pensamentos de um grande escritor
Sempre admirei Ray Bradbury enquanto autor, e fiquei muito curiosa para ler os pensamentos dele sobre escrita e processos criativos. Para um autor de ficção cientifica e especulativa, são conselhos e pontos de vista bem realistas e com uma pitada de bom humor e sarcasmo típicos dele. Podemos aprender muito sobre nosso olhar do ofício de escritor e da própria vida com um autor que está sempre séculos à frente e ao mesmo tempo bem fincado na realidade.

Inspirador e necessário.
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Julia2354 14/06/2023

3,5 por falta de um 3,7
Vou avisar logo. Se você pretende ler este livro esperando ser um guia, um manual de escrita, não leia. Ou leia sabendo que não é o caso, ok?!

"O zen e a arte da escrita" é um compilado de ensaios escritos pelo Bradbury ao longo de alguns anos; ensaios sobre seu processo criativo e a sua história como escritor. Creio que é um material muito bacana pra quem é fã do autor, ou pelo menos já teve algum contato com alguma de suas obras. No meu caso, eu ainda não li nada do Bradbury. Ainda assim, foi uma experiência legal saber dos seus insights, ideias, modus operandi etc.

Se você é escritor, encontrará aqui alguns bons conselhos. Outros são mais batidos (como "escreva todos os dias". Se você é escritor, já deveria saber disso). Achei uma leitura bacana, nada surreal. Confesso que a partir dos 60/70% do livro (li pelo Kindle) comecei a achar os textos mais chatinhos.

Resumindo: é um livro legal.
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Bruno1204 09/05/2023

Ajuda a ter um panorama geral de como encaminhar algo que queria escrever. Leitura fácil e direta. Li bem rápido.
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Thalia 06/03/2023

Uma leitura incrível
O Zen E A Arte Da Escrita é um livro que nos deixa entusiasmados para começar a escrever alguma coisa. O autor consegue narrar muito bem sobre a sua vida e como ele começou a se entender como escritor.

O livro é dividido em algumas partes, com capítulos escritos em diferentes anos da vida do autor, mas, que juntos conseguem criar uma bela narrativa. Amei muito tudo o que foi escrito. Ray Bradbury sabe como escrever e sabe do poder das palavras.

O livro é uma mistura de coisas: ele conta sobre a vida pessoal dele, sobre o início do processo de escrita e sobre como ele deixava fluir as palavras quando já sabia a história. Ele descreve muitos acontecimentos da sua vida e como eles influenciaram suas histórias.

Não esperem um livro com muitas dicas sobre escrever um livro ou sobre o que fazer para criar histórias. O autor fala sobre o processo dele e como isso pode nos ajudar também, mas, que devemos deixar as palavras e as histórias fluírem do jeito delas. Gostei de como ele foi honesto, já que muitos outros autores escrevem sobre o processo de escrita, mas, as coisas que lemos são tudo iguais. Ele fala que no começo da carreira as semelhanças com autores que gostamos pode ser mais nítida, pois escrevemos o que lemos, vimos e vivemos; ele fala sobre as dificuldades de criar um enredo e então anos depois ele volta e não consegue mais parar.

Enfim, eu recomendo muito o livro. Seja para autores ou apenas leitores, é um livro muito rico, seja em palavras, vivências ou experiências.
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Matheus.Correa 08/05/2022

Obrigado, Ray Bradbury
Eu sempre me dediquei a ser um grande escritor e decidi me tornar um leitor de toda e qualquer literatura. Novas narrativas, condições e universos. Escritores que usavam arquétipos, que com a sua engenhosidade criavam obras maravilhosas e sequências fenomenais. Quanto escritores que criavam um livro mais introspectivo, mais micro. Mais intuitivo. E consegui encontrar o sublime na simplicidade e a simplicidade no sublime. Escrever é terapêutico e aqui Ray deixa bem claro isso. Quando Bradbury diz que você tem que amar escrever para que sintam a sua obra, é verdade. E isso serve para qualquer profissão. Quando você prensa seus dedos em uma máquina de escrever ou em um computador, você assume para si a responsabilidade de ser a válvula de escape de muita gente, e, para fazer algo com tanta responsabilidade, tem que ser feito com muito amor. Por isso meu sincero agradecimento ao grande escritor Ray Bradbury, ao crítico literário que ele demonstrou ser e o entusiasta que as suas palavras afirmaram. É prazeroso ver a simplicidade daquele que é um dos melhores escritores de ficção especulativa no mundo. E ver os conselhos e saber sobre algumas curiosidades, nesse pequeno livro, é gratificante. Se você é escritor. Eu recomendo com força.
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Rute31 03/02/2022

O Zen e a Arte da Escrita
Gosto muito dos escritos de Ray Bradbury. Conheci o autor através de seu clássico Fahrenheit 451, há muitos anos, e depois, quando li seus contos, ele se tornou um de meus autores favoritos e uma referência na minha escrita.

Nos ensaios desse livro, Ray fala sobre o ofício de escrever, sobre criatividade, sobre o que ele chama de "alimentar a musa", dando exemplos de sua própria vida e carreira (não muitos, na verdade, não chega a ser bem um livro de memórias, pro meu desgosto hahaha)

Recomendo muito essa leitura pra quem gosta do autor, para fãs de ficção científica e para quem escreve contos. É uma leitura imperdível!
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Marina 03/01/2022

Os primeiros capítulos do livro são todos sobre o processo de escrever. O autor nos conta todo seu processo de escrita, no início da sua carreira, incluindo as técnicas de escrita que criou e aperfeiçoou, técnicas que usou por muito tempo para lhe dar ideias de contos e histórias. Eu resolvi testar algumas coisas que o autor fala, como por exemplo, fazer uma lista de palavras e temas, e escrever um conto baseado nas ideias que as palavras lhe trazem. Funcionou, até certo ponto. Escrevi um conto com algumas ideias que surgiram daí, e foi divertido. Outra coisa que o autor fala muito nos primeiros capítulos é sobre escrever com entusiasmo, e você percebe que esse entusiasmo vem de situações que o autor viveu. A maioria dos seus contos vem de situações e cenas que ele vivenciou, e que acabaram se transformando em contos, fantasia misturado a realidade. Perceber como o autor conseguia transformar realidade em fantasia foi a coisa mais interessante no livro. De toda a leitura, talvez seja essa é a lição que eu vou levar para a vida: qualquer coisa pode virar uma boa história, se você estiver atento o suficiente para perceber isso. Eu poderia ter parado a leitura aí, mas infelizmente continuei até o final.

O Zen e a arte da escrita começa inicialmente falando do processo de escrita, das lágrimas e risos que um escritor passa durante o processo de escrita, até se tornar uma desculpa para o autor falar das histórias que escreveu. Eu não conheço o autor, e se ele for realmente bom como diz ser, até entendo que ele fale muito de si mesmo e que saiba o quanto é bom, mas sinceramente, depois dos primeiros capítulos o livro começou a parecer mais como massagem de EGO do que como escrita. O tempo todo o autor fala de si mesmo, de como ele é um cara de sorte, especial e diferente dos outros, e de como nasceu cheio de criatividade e inspiração. Acreditem em mim, foram poucas as páginas em que ele não falou de si ou dos seus contos, dos lugares em que viveu e de como absorveu tudo isso e transformou nas histórias que vendeu. Chega a ser cansativo, para não dizer ridículo, o quanto de vaidade o autor colocou no livro. O autor se colocou em um pedestal, tive dúvidas se estava lendo um livro de um ser humano real ou de algum deus mitológico. Acredito que, para cinco acertos e qualidades suas que você conta, ao menos um erro e um defeito você tem de contar também, para não soar narcisista ou arrogante.

Embora tenha detestado o fato do livro ser uma espécie de autobiografia disfarçada, tenho de admitir que o autor escreve muito bem. Você tem a sensação de estar em uma conversa com o autor o tempo todo, embora seja uma conversa nada agradável. Sabe aquelas pessoas que só sabem falar de si? Você se sente como se estivesse conversando com uma (toda a raiva e tédio inclusos).

E o Zen, onde ele se encaixa nisso tudo? Bom, não tem Zen. O título é apelativo, o autor colocou apenas para atrair a atenção do leitor (e ele mesmo admitiu isso!). O Zen aparece em um pequeno capítulo, onde o autor força completamente a barra tentando ligar tudo o que ele está falando ao Zen, que na verdade a ligação que está tentando fazer é com o livro de Eugen Herrigel, "A arte cavalheiresca do arqueiro Zen", que no livro está traduzido como "O zen na arte da arquearia". Já li o livro de Eugen e posso dizer que nada tem a ver com essa masturbação massagem de ego que o autor publicou. Me senti completamente enganada ao ler o livro, o autor critica escritores que escrevem apenas por dinheiro, dizendo que deveriam escrever por amor, mas pública um livro apelativo que mais parece aqueles com formulas magicas do tipo "como conquistar um amor em três passos". Decepção total, só não digo ter sido completamente perda de tempo porque os primeiros capítulos me deram algumas lições que eu acredito serem úteis para mim.

site: https://marina-menezes.blogspot.com/2017/08/resenha-o-zen-e-arte-da-escrita.html
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Franco 07/11/2021

Escrita como paixão e verdade
Livro em forma de curtos e super acessíveis ensaios sobre a escrita, nos quais o autor defende a todo momento o ato de escrever como um ato de paixão e de verdade (sobretudo a verdade sobre si mesmo enquanto escritor).

E apesar de não ser um manual sobre como escrever, há sim algumas dicas/reflexões bem interessantes. Algumas são mais conceituais, tipo:

- escrever é (ou deveria ser, né) sobre prazer e entusiasmo, mesmo que nascidos de nossa raiva e preconceitos;
- escrever é um exercício de espontaneidade, com liberdade de acesso ao 'sótão' da nossa consciência;
- o que faz um escritor é a escrita, não o mercado ou o reconhecimento;

Outras são mais práticas, tipo:

- histórias devem conter tensões armadas, intencionalmente, para explodir nas mãos do leitor;
- a quantidade faz a qualidade, então escreva por hábito, por rotina, até superar a dificuldade típica de quando é preciso 'entrar no clima' toda vez que se senta para escrever.

E algumas baseadas na longa experiência do autor:

- inspiração vem do estoque do que lemos, vivemos e observamos;
- um fato marcante vivido hoje pode, somente daqui uns bons anos, 'renascer' como uma história a ser escrita;
- a escrita flui quando escrevemos com respeito a nossa individualidade, sem pose, sem 'querer ser x ou y'.

Fica evidente que a pegada do Bradbury com a escrita é bastante apaixonada (idealizada, diriam alguns), então os ensaios aqui contidos têm um quê bastante motivacional. Não que isso seja um demérito, mas é algo que indica as limitações dos ensaios, inclusive porque o tempo de hoje é absurdamente diferente do tempo em que os ensaios foram escritos - até onde podemos escrever somente guiados pela paixão genuína e individual quando estamos imersos num contexto em que para tudo, literatura inclusive, é preciso dum automarketing visando curtidas e compartilhamentos nas redes sociais?

No mais, um livro interessante para os amantes da escrita - talvez até da literatura como um todo -, e, claro, para os fãs do autor.
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Rafaela Marina 28/08/2021

Não tinha noção do que viria
Só tinha lido Fahrenheit 451. Ray me surpreendeu colocando todos os seus segredos para quem quiser começar a escrever. Muitas dicas e reflexões. Eu indico!??
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Paulo1584 14/01/2021

O zen e a arte da escrita
Ray Bradbury não nos oferece um "manual de escrita". É tocante como o autor amava a escrita, conforme nos conta, como ele vivia a arte. Ler poesia todo dia para tocar em partes do cérebro que a prosa não toca é uma dica do autor; não obstante, o próprio Bradbury nos agracia com alguns versos. Ele fala sobre sua vida e sua carreira como escritor, sobre o seu processo de produção e a concepção de algumas de suas obras. Ray Bradbury começou escrevendo contos de fantasmas, quem diria? Ele aconselha que aqueles que se interessam em viver da escrita, antes devem viver a escrita, tomá-la como seu modo de ser. Nos ensina lições muito valiosas através de ensaios voltados para a vida na arte da escrita. É, sem dúvida, uma obra muito gratificante. Com certeza voltarei a ela muitas vezes!
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Aninha 02/01/2021

Leitura obrigatória para todo escritor (wannabes tbm)
Li esse livro por recomendação de uma booktuber (Tatiana Feltrin eu te venero) e que espetáculo que foi. Ele é bem curto, obejtivo com uma linguagem simples, parece até que o autor está coversando com você. É um livro teórico sim, mas não espera nada maçante ou complicado, são dicas, exercícios e ele contando como constrói suas histórias pra tentar ajudar o leitor a encontrar seu próprio caminho. Foi meu primeiro contato com o autor mas certamente não o último. Li bem depois de já ter começado a escrever minhas próprias histórias e só posso dizer que me arrependo de não ter lido antes.
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Foxx;; 26/12/2020

Um livro para os fãs
O livro não se enquadra exatamente em um “manual” para ajudar o leitor a como escrever bem. Digo isso pois, lendo as demais resenhas, percebi que algumas pessoas vieram com essa intenção lê-lo.
Eu indico o livro para todos que são fãs do autor Ray Bradbury, que assim como eu já tem uma leitura prévia e se apaixonaram pelos seus romances - sobretudo pelos seus livros de contos! O autor oferece uma visão privilegiada sobre como seus personagens surgiram, sobre quais situações presentes nos seus escritos ocorreram com ele ou surgiram com base na sua vida. É muito emocionante nesse sentido, já que que para mim o Bradbury é mais um autor existencial que de ficção científica propriamente dita. (Sobre isso, indico a todos que leiam o conto “A Sirene no Nevoeiro” que trata da solidão como nenhum texto outro que li na vida.)
Logo, suas dicas para o aspirante ao escritor são super subjetivas e poéticas, algumas vezes. Parece um pouco um lunático falando.
Em resumo, a leitura vale a pena para todos que são fãs do modo emocionado e visceral de escrever dessa curiosa figura que é o Bradbury.
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Carla Maria 08/12/2020

Confesso que eu esperava muito mais desse livro, mas apesar de não ter alcançado minhas espectativas, é um livro bom.

Os "ensinamentos" aqui apresentados são bem superficiais. O autor fala mais do próprio sucesso, lhe mostrando trechos de seus próprios livros e também alguns poemas escritos por ele. Ah, não gostei nem um pouco do spoiler que o autor da sobre o livro Fahrenheit 451. Tudo bem que muita gente já leu, mas eu ainda não.
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Feu Franco de Yamesh | @feu_franco 05/09/2020

Desmistificar é o moto
Ray explica de forma simples, leve e fluída todo o seu processo de escrita e o que ele aprendeu. Um livro que é um juntado de artigos escritos pelo autor, mas que compartilha lições valorosas sobre o escrever. Tudo em nível mais elevado, sem entrar em detalhes técnicos ou "dicas matadoras". Fez-me querer ler Cronicas Marcianas e 451.

Colocarei na fila.
Rodolpho.Gonzalez 08/04/2023minha estante
451 é um dos melhores que já li




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