Resenhas - Dezessete Luas

Lily 05/10/2012

Dezessete Luas - Kami Garcia e Margaret Stohl

Ethan é um menino que foi criado por uma historiadora, um escrito e sua governanta que é cheia de manias próprias, com amuletos e ossos de galinhas. Então, é de se esperar que o menino seja nada mais como nada menos surpreende. Ethan não é nenhum príncipe encantado, ou bad boy, rico, arrasador de corações. Ele tá mais para um menino com a blusa amassada e um all star surrado, que tudo que quer é que sua vida saia desta monotonia que é viver em uma pequena cidade.

E isso realmente acontece, Lena aparece, e tudo muda. Ela então se torna o centro da vida de Ethan, sua outra metade. Sua válvula de escape das pessoas caretas e covardes que o cercam naquela merda de cidade. Mas o acontecimento ocorrido no aniversário de Lena muda tudo, ela não parece mais tão à vontade com tudo. Ela já não está paciente com as pessoas que a odeiam. Ela já não mais simplesmente ignora.

Esse livro tinha tudo para cair naquele “mal do segundo livro”. Ser igual à maioria das continuações que desviam do foco, naquele momento de dúvida do que fazer da autora. Mas não o acontece. Ethan se mantém forte, e lutando pelo o que acredita.

Alguns segredos serão descobertos, outros que ninguém sabia ser um segredo também serão revelados. Muito, mais muito mais emocionante que o outro. Personalidades ficam mais fortes, sem desviar do foco. Personagens adoráveis aparecem, mas sem destruir com tudo.

Maravilhoso, envolvente e surpreendente. A única coisa que está fora do lugar é, realmente, a Lena, mas com intensão, e a autora consegue passar isso muito bem.

“A escola era um saco. Isso era uma verdade universal, e qualquer pessoa que dissesse que aqueles deveriam ser os melhores anos da sua vida, ou estavam bêbados, ou loucos.”

“Ela era o furacão Lena, e eu era velho e comum Ethan Wate. Eu não podia imaginar minha vida sem ela.”

L-I-N-D-O!

catarina 14/04/2022

Bem melhor que o anterior
Logo de início já achei Dezessete Luas muito melhor que Dezesseis Luas. Percebi uma maior construção dos personagens, e o enredo dos acontecimentos cativante demais, a ponto de eu parar de ler mas continuar pensando no que tinha acontecido! Vez ou outra as autoras fazem uma brevíssima recapitulação de pequenos detalhes gerais, mas nada que incomode muito. Adorei, também, as reviravoltas inesperadas!!

Humb 24/05/2013

Aviso: Pode conter spoilers de "Dezesseis Luas"
Dezessete Luas me prendeu tanto quanto o livro anterior. O aparecimento de novos personagens deixou o livro muito legal.

Ethan não se lembra de muitas coisas que aconteceram na noite da invocação de Lena, e a menina esconde que usou o Livro das Luas para trazê-lo de volta à vida, tirando a de Macon.

Neste livro, Lena começa a se afastar de Ethan e passa a se envolver com Ridley e Jhon Breed, um suposto Incubus da Luz, já que possui olhos verdes, não pretos.
Ethan, por outro lado, tenta salvar a relação, tentando ajudar Lena a superar a morte de Macon e encontrar um meio de evitar que Lena vá para as Trevas.

A entrada de Liv, a Guardiã em treinamento, no enredo, foi muito boa. Só não gostei do envolvimento entre ela e Ethan. Já cansou essa história de triângulos amorosos. Mas OK, as autoras justificaram bem esse ponto. Só que a sensação "já li isso em outro livro" (Crepúsculo? Os Imortais?) incomodou bastante, se a intenção era atrair o público masculino.

Link, como sempre, deixou o livro bem divertido. As tiradas dele são ótimas. E não posso esquecer de Ridley, que também teve um papel importante no fim do livro. Mas não gostei do que aconteceu com ela. Entretanto, o que aconteceu com Liv foi tão ruim quanto, ou até pior.
Enfim...

Para concluir os pontos negativos: as autoras se esqueceram de novo que Ethan é um rapaz. Não havia um homem para explicar a elas que rapazes (rapazes de verdade, se é que me entendem) de 17 anos não agem como ele? Que o livro fosse narrado em terceira pessoa, então.

As descobertas, os acontecimentos cômicos (como o concurso de tortas), e os personagens fizeram a leitura valer à pena.

Espero que Dezoito Luas traga um Ethan de fato como um rapaz e menos clichês no enredo.

Nota: 4,50/5,00

paulla.costa.779 30/06/2021

Depois da perda de seu tio Lena . Onde Lena não é mais Lena.Em que ela some .e o seu namorado tem a missão de encontrar, mas ele não sabe que não será uma missão fácil. Cabendo a ele a testar desvendar o mistério e também terá que solucionar para encontrar sua namorada.

Breno 26/11/2021

Gostei bastante
Esse livro tem um ritmo bem melhor que o primeiro apesar de não ser focado no romance não deixa de ter. Explora ainda mais o mundo conjurador e consegue surpreender a cada capítulo.

Patriciareadsss 11/06/2013

Dezessete Luas - Beautiful Creatures #2 - Kami Garcia E Margaret Stohl
Depois da morte de Macon, Lena fica depressiva, e se sente culpada pela morte dele, e começa a se afastar de Ethan, mas este mesmo magoado não desiste dela. Neste livro o relacionamento deles está abalado.
O Ethan está mais maduro, mas Lena muda totalmente de personalidade se tornando uma personagem chata, que se culpa por tudo que acontece. Fiquei decepcionada com ela, porque a personalidade que ela tinha no primeiro livro desaparece.
No segundo volume da série são apresentados novos personagens a trama como Liv e John Breed, e digamos que eles afetam bastante a história, e a relação de Ethan e Lena.
No primeiro momento não gostei muito da Liv, mas depois de mais alguns capítulos já estava torcendo para acontecer algo entre ela e Ethan. Ela estava mais interessante do que Lena, que praticamente estraga os momentos legais do livro.
Eu lia cada paragrafo mais rápido para descobrir mais sobre o John Breed, mas infelizmente poucas coisas são reveladas nas ultimas páginas a respeito dele. Ele é um personagem bastante misterioso.
O melhor amigo de Ethan, Link, está mais presente nesse livro. Ele é um dos meus personagens preferidos, simplesmente por sua personalidade ser muito divertida. Eu torço para que ele e Riddley fiquem juntos! \o/
O começo do livro é bem monótono, mas no decorrer dos capítulos vários acontecimentos e descobertas acontecem.
No primeiro livro não temos muitas informações sobre o mundo Conjurador, mas em Dezessete Luas coisas novas são reveladas. Certas descobertas me deixaram muito surpresa, porque eu realmente não as imaginava.
Mais criaturas aparecem no livro, mais detalhes da maldição são revelados, e o papel de Ethan é descoberto. Margaret e Kami criaram uma mitologia interessante e diferente.
Apesar de a narrativa ter sido um pouco cansativa em algumas partes, eu gostei do modo como a história se desenvolve.
O final do livro é inesperado, o que você pensa que vai acontecer não acontece. Lena melhora nos momentos finais e novamente eu pude gostar de vê-la junto com Ethan.
Eu queria que alguns capítulos fossem narrados pela visão da Lena, já que em muitas partes não sabemos o que realmente está acontecendo dentro dela.
Muitas coisas inesperadas acontecem, coisas que eu não posso revelar, porque seria spoiler. Dezessete Luas não deixa a desejar, como acontece em muitas continuações de séries.

Josy de Paulo 29/06/2021

Essa releitura foi muito lenta. Demorei uma eternidade pra terminar.
A Lena estava muito chata, se eu fosse o Ethan tinha mandado ela catar coquinho e se livrava de muita coisa kkkkk

eli 12/06/2021

Que sabor de continuação!!!
A escrita do livro é maravilhosa, a forma como cada cena é descrita, cada magia é narrada. O sistema de magia é incrível, devo dizer, conseguindo me surpreender ainda mais do que fui surpreendido no primeiro livro.

Diferente de Dezesseis Luas, eu achei esse livro muito mais fluído, mesmo com a diagramação dessa série sendo péssima. Não sei se por causa da imersão que eu já tinha graças ao volume um ou se simplesmente por ele ter mais ação, mais magia. A grande questão é: a dinâmica dele funciona. As 50 primeiras páginas podem ser um pouco lentas, mas quando você senta e pega o livro, você o devora.

Cada etapa/nível da aventura dos personagens me levou a loucura. Eu ri, lacrimejei e me apaixonei de novo. Os três personagens, que tem o maior espaço nas cenas, funcionam juntos (não deixando a Lena ou a Ridley de lado, apenas que não vi muito delas com os três como um grupo).

Link é o alívio cômico que realmente te faz rir e gargalhar alto. Liv é a personagem carismática, inteligente que infelizmente você se identifica pelo trágico destino já certo. E Ethan, o cara é um arraso. Você entende as motivações dele. Sente como ele. E agradece por isso, porque mesmo tendo tudo contra ele, o cara vai lá e faz.

Para finalizar, duas coisas: Lena é tão humana. O fato de ela já ter meio que escolhido as trevas e a luz no primeiro livro prova isso. Ela não quer ser um, ela não quer ser outro, ela quer ser os dois. Porque é isso o que ela é, o que todos nós somos: luz e trevas. E ela entende isso. Sendo ela a personagem mais forte da série, claramente, mas que isso não tira a humanidade dela, sabe? Enfim, não canso de me surpreender com a profundidade dessa mulher.
E o universo é a segunda coisa. Adorei ver o maior desenvolvimento dele nesse segundo livro. Os conjuros. Os diversos tipos de conjuradores. Mais incubus. Um maior desenvolvimento da mitologia sobrenatural da série mesmo. Foi incrível.

Um sabor de uma continuação que conseguiu superar o primeiro volume!! Espero que os outros livros não me decepcionem.

?Quando você olha para cima. Você vê o céu azul do que poderia acontecer. Ou a escuridão do que jamais poderá acontecer? Você me vê?? ? Dezessete Luas.

Estante.dabru 11/04/2022

Dezessete luas
Que livro incrível!!

O segundo livro da saga mostra uma nova ?camada? desse mundo e se aprofunda na história das famílias Revenwood e Wate e mostra como elas estão ligadas até a raiz do fio de cabelo.

Achei incrível a construção do universo e amei cada personagem novo e passei a gostar muito mais dos antigos. Sofri com a dor deles, mas também fiquei feliz. Enfim, não tenho o que reclamar dessa história e já estou louca para ler o próximo livro.

pontas 14/08/2013

Dezessete Luas
om a morte de uma das pessoas que Lena mais gostava e com sua quase invocação, a garota agora se mostra triste e confusa. E é Ethan que está tentando ajudá-la neste momento. Só que ele não lembra de nada que aconteceu na noite em que a mãe da Conjuradora apareceu e tentou levar a filha para as trevas. E isso está dificultando as coisas para ele.

Sem dúvidas Ethan ama Lena, e mesmo que o amor dos dois pareça proibido, ele não se importa. Só que sua amada está com atitudes estranhas. Está se distanciando dele e se reaproximando de sua prima Ridley, uma Conjuradora das trevas, e de um cara chamado John, que ele não sabe de onde apareceu. Mas o rapaz não se conforma e quer de todas as formas, resgatar o seu amor.

Neste meio tempo ele conhece Olivia, uma garota amiga de Marian, e estagiária na biblioteca de Gatlin. Ela parece estar ajudando-o a passar por isso. Mas ela também tem alguns segredos e junto com Link – melhor amigo de Ethan - e outra companhia surpreendente, eles vão embrenhar ainda mais fundo no mundo dos Conjuradores para salvar Lena.

Quem me conhece sabe que a série Beautiful Creatures se transformou em uma das minhas séries queridinhas. Eu adoro que a história seja narrada por um personagem masculino, gosto da atmosfera única que as autoras nos apresentam e acima de tudo, acho surpreendente a criatividade usada para criar esse novo mundo cheio de magia. E Dezessete Luas só me mostrou que em se tratando de criatividade, as autoras tem ainda muito mais a mostrar.

Ethan agora se mostra ainda mais maduro. Não que ele fosse um personagem cheio de atitudes idiotas - até porque passou por muitos dramas familiares - é que na verdade, ele está bem mais homem. E não apenas ele. Este amadurecimento citado é algo que podemos ver em todos os personagens, inclusive Link e Lena. Mas por falar em Lena, muito gente pode julgar suas atitudes como imaturidade, mas o que na verdade pareceu é que foi o modo como ela conseguiu agir no meio do turbilhão que estava sua vida.

Neste livro, até mesmo eu entrei em confronto com ela. A garota estava cheia de atitudes impulsivas e malucas, uma verdadeira revoltada. E eu sinceramente, em várias passagens do livro, tive vontade de bater nela. Só que chega um momento, em que até nós nos colocamos no lugar dela, e pensamos se não estaríamos fazendo loucuras ao passar por tudo que ela tem passado.

Ainda falando em personagens, Olivia, a nova amiga de Ethan foi uma bela surpresa. Achei que ela estivesse na história apenas para empatar o casal principal, e já a julguei mal de primeira. Mas ela me deixou surpreso com sua inteligência, sabedoria e respeito para com Lena e Ethan, e isso fez dela uma das minhas personagens preferidas.

Outro ponto forte das autoras é a criatividade. Há muito eu não leio um livro com seres tão surpreendentes, encantadores – ou não – e cheio de uma mitologia que até mesmo o leitor sabe que ainda tem muito a ser explorada. Somos levados mais a fundo na história dos Conjuradores, de seus poderes, e até mesmo da história das Bibliotecárias, que sinceramente me deixou bem curioso no livro anterior. E como a curiosidade é que move o leitor, a narrativa das autoras fica leve, e como já notado em Dezesseis Luas, em perfeito sincronismo.

Com isso, o livro passa simplesmente rápido. Sem contar com as páginas cheias de ação, descobertas e suspense. E se você espera um final tranquilo e sem atrativos, vai simplesmente surtar ao chegar à última página e perceber que tudo o que mais deseja é ter a continuação em mãos. Sim, porque as autoras tem o dom de deixar o leitor curioso e seus fãs simplesmente surtando.

Dezessete Luas é uma das melhores continuações de sagas que eu já li. Prende, assombra, emociona e surpreende de uma forma mágica. Sem dúvidas é um livro cinco estrelas.

Quote:

Porque, a partir do momento em que me apaixonei por uma Conjuradora, aqueles que eu amava não estavam mais em segurança. Lena achava que era a única amaldiçoada, mas estava errada.A maldição agora era nossa.
Capítulo: Garota Conjuradora; Página 10.

site: http://minhasalaprecisa.blogspot.com.br/2013/02/resenha-dezessete-luas.html

Renata 19/09/2015

Dezessete Luas - Kami Garcia, Margaret Stohl
O livro começa mostrando os estragos que o final do primeiro deixou. Lena está de luto pela morte do seu tio,seus dilemas pessoais de “ser das trevas ou da luz” ficam cada vez mais fortes, e as consequências de certas escolhas no primeiro volume fazem com que ela se afogue em culpa, a deixando cada vez mais distante. Mas como Ethan é persistente como uma mula ,ele faz de tudo pra que seu relacionamento não acabe. Só que algumas coisas estão bem além da persistência do nosso protagonista, Lena precisa fazer uma escolha e suas atitudes cada vez mais,a levam para um caminho que faz Ethan pensar que não há mais volta.

Dezessete não é só uma apresentação da história como foi Dezesseis, nesse livro a história vai muito além da família de conjuradores de Lena, envolve também Ethan que descobre ser uma peça muito importante na trama toda. Alguns segredos sobre o passado da mãe de Ethan e de Maicon (tio de Lena) são revelados e personagens novos são apresentados. Como Olívia ( que no começo me revoltei pensando ser uma peça pra um triângulo amoroso, porque vamos combinar que já deu) e John. Outros personagens como Link ( o melhor amigo de Ethan), Amma (a governanta ,segunda mãe e também vidente), Marian , as irmãs e Ridley aparecem muito mais na história, fazendo com que esta tenha o desenrolar perfeito. E além de Sarafine nos deparamos com mais alguns vilões….

Aqueles, que como eu ,acharam estranho ser o narrador ser o mocinho e não a mocinha como as outras seres teens, já se acostumam e até começam a gostar da escolha de Kami e Margaret. Ethan é muito carismático e consegue te fazer rir nos momentos de mais tensão da história. Outros personagens que trazem muito humor são Link e ” As irmãs” (particularmente junto com Maicon ,são meus personagens favoritos) Muitos autores tem uma dificuldade sinistra de manter a qualidade da série,mas esse não foi o problema pra Kami e Margaret que não deixaram a peteca cair e que mantiveram o ritmo na história, e na minha opinião fizeram as coisas um pouquinho melhor nesse volume. Além dos acontecimentos serem mais frenéticos, Dezessete Luas é bem mais sombrio.

Como admiti na resenha de Dezesseis, a série Beautiful Creatures me conquistou. E até agora é umas das melhores séries do mundo fantástico e de conjuradores. Vale MUITO a pena ler. Além das capas serem lindas, as escritoras não se perderam na estrutura da história,seguindo sempre o caminho certo e te levando a entender muitas coisas que não foram respondidas no primeiro volume.

laricotta 13/10/2015

ñ consigo ler
o livro ñ da pra ler essa pohaa

Paula 28/10/2015

ATENÇÃO: SE VOCÊ AINDA NÃO LEU OS LIVROS ANTERIORES, PODE CONTER ALGUM SPOILER!

Dezessete luas é o segundo livro da série Beautiful Creatures. Neste volume, continuamos acompanhando a narração de Ethan sobre os acontecimentos na aparentemente pacata Gatlin. Porém, algumas coisas estão saindo dos eixos após a não-invocação de Lena e a morte de seu tio, Macon.

A garota não está lidando bem com isso, e as autoras resolveram focar uma parte maior do que o necessário nesse sofrimento, ressaltando a cada página o quanto ela se sente culpada e os esforços de Ethan para convencê-la do contrário e voltar ao relacionamento que tinham antes. Desculpa, mas isso não lembra alguma coisa? Provavelmente estou ficando paranoica, rs. Enfim, a Lena acaba se aproximando de Ridley e suas companhias nada boas, e fica cada vez mais distante de Ethan e da família. O romance dos dois vai enfraquecendo, mas o protagonista em nenhum momento mostrou sinais de desistir da amada.

Agora vamos falar do que eu achei. Para começar, não encontrei mais a quantia absurda de erros que me chateou no primeiro livro, e isso foi um ponto muito positivo. Os personagens secundários (tanto os que já estavam em Dezesseis luas quanto os que foram apresentados neste exemplar) mantiveram-se encantadores, e a escrita das autoras me deu forças para continuar firme e forte... e valeu a pena!

Entendo que o sofrimento da Lena era sem tamanho, e que a perda de alguém que amamos influencia diretamente em nossas atitudes, mas achei que isso teve um enfoque desnecessário na história. Uma parte do livro acabou se tornando um poço de sofrimento. Mas não se deixe desanimar por isso, porque as revelações de Dezessete luas são surpreendentes: o leitor terá uma nova visão do mundo conjurador e do limite tênue com o mundo mortal, além de conhecer mais sobre a família do Ethan, que também tem seus segredos.

Beautiful Creatures não é nem de longe minha série favorita, mas apesar dos muitos defeitos que podem ser apontados, é uma leitura agradável e cheia de mistérios, tem tudo a ver com o clima sombrio desse Halloween que vem chegando. Indico a leitura para quem gosta de histórias sobrenaturais!

híllary.gomes 23/06/2021

Não tão bom quanto o primeiro mas bom.
Comecei Dezessete Luas com muitas espectativas. Mas logo no começo percebi que estava me decepcionando, em mais ou menos 11% do livro, eu já não estava mais tão animada para ler igual estava em Dezesseis Luas. Pensei muitas vezes em desistir.

E eu não estava gostando de Lena como no livro anterior.

Depois da morte de Macon era óbvio que o rumo da história mudaria, que os personagens estariam abalados e principalmente Lena, que se sentia culpada. Mas não imaginei que isso fosse a transformar em uma pessoa chata. Porque para mim essa é a melhor característica para descrevê-la em Dezessete Luas.

Li esse livro de uma forma bem arrastada, mas depois começou a ficar super interessante e fluiu facilmente.

Gostei dos personagens novos que apareceram, achei que realmente precisava disso, algo novo. Cheguei até, a shippar a Liv com o Ethan, o quê vamos combinar, formariam um casal fofinho.

Em alguns momentos gostei do John Breed, em outros o odiei com todas as minhas forças. A mesma coisa para Lena, eu não estava conseguindo gostar do jeito que ela estava agindo até mais da metade do livro. Eu queria que tivessem mostrado mais do John Breed, eu realmente acredito que ele pode não ser uma pessoa má de verdade.

Com Ridley não tenho muito o que dizer, eu gosto dela, não posso negar isso, mas infelizmente não gostei do destino reservado para ela.

E Ethan, o coitadinho estava fazendo de tudo para salvar Lena, o amor de sua vida.

Eu gostei que as escritoras se voltaram mais para o personagem principal, o Ethan, ampliaram bem o papel dele nesse mundo onde há Mortais e Conjuradores. Gostei também de contarem um pouquinho da história da mãe dele, de mostrarem o quão Amma pode ser poderosa quando necessário e também, de mostrarem Link em praticamente toda a história como um personagem secundário incrível e super engraçado (eu adoro ele e amei o destino reservado para ele).

Comecei a me interessar mais pelo livro em mais da metade, aconteceram coisas que eu não estava esperando e que realmente me surpreenderam bastante.

Outra coisa que gostei muito é que em Dezessete Luas, esse universo de Conjuradores, Trevas, Luz e tudo o mais, é um pouco mais explicado, as escritoras deixaram claro na escrita o quanto esse universo é amplo e cheio de surpresas e reviravoltas.

O livro não ficou totalmente voltado para Lena, mesmo ela sendo o principal motivo da história e tudo o mais, eu gostaria sim de saber o ponto de vista dela em todas essas situações e conseguir entender todas as suas escolhas e sentimentos, mas enfim. Não ficou voltado para o relacionamento deles também, embora Ethan estivesse fazendo tudo que era necessário para salvar Lena porque a amava, e eu só notei o quanto senti falta daquele chichezinho quando tornei a lê-lo novamente (bem no final).

Eu recomendaria esse livro para aqueles que gostam de desafios, pois ler esse livro, sem dúvidas (para mim), foi um grande desafio. Mas que valeu super a pena!