Amor No Ninho

Amor No Ninho Maribell Azevedo




Resenhas - Amor No Ninho


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Fernanda 25/02/2013

Resenha: Amor No Ninho - Maribell Azevedo
Resenha completa aqui:

http://segredosemlivros.blogspot.com.br/2013/02/resenha-amor-no-ninho-maribell-azevedo.html


Resenha:

O que falar quando você gosta demais de um livro que até não sabe como se expressar diante de uma resenha? Nem sei por onde começar ou por quais pontos apresentar em relação a tantos sentimentos intensos que senti nessa leitura. Amor no ninho tem uma história apaixonante e eu realmente me apaixonei por ele e todos os seus personagens. Só o que me incomodou na verdade, foi não ter a continuação em mãos para continuar me adentrando nesta história tão envolvente.
A trama me surpreendeu e me fez rir, ficar triste, alegre e até chorar de soluçar. E até agora estou pensando no rumo dos acontecimentos e criando mil expectativas sob o destino dos personagens. É uma história tão contagiante e emocionante, que eu poderia ficar descrevendo muitos pontos positivos e ainda acharia que nada seria suficiente para descrever o livro.
Este enredo nos apresenta o significado de vários tipos de amor que podem existir, como por exemplo o amor de uma família, o amor entre um homem e uma mulher e os sentimentos de uma amizade forte e duradoura.
Tudo começa quando o casal Harrison adota uma criança. Esta criança, que logo se tornaria uma bela mulher, mudaria a vida de todos e iria apresentar um novo significado a esta família. Todos ficaram muito empolgados assim que Marina chegou em casa. Assim que conheceu seus novos irmãos percebeu que seria muito feliz ali. Maggie, Cate e Daniel estavam aguardando ansiosos por sua chegada. Marina se sentiu muito bem recebida por todos, apenas sentiu uma certa rejeição por parte de Dan, mas claro que ela pensou que poderia ser ciúmes, por ela estar tomando seu posto de filho caçula.
Marina sentiu seu coração bater mais forte assim que viu Dan, e soube que o sentimento em relação a ele seria diferente. Com Dan não foi diferente, apesar de que ele sempre fora mais fechado e confuso em relação ao que sentia.


Os acontecimentos a seguir nos mostraram uma sucessão de fatos da vida desta família. Maggie e Cate com o tempo foram se afastando e saindo de casa, para cursarem seus caminhos, enquanto sobravam Marina e Dan, que tinham a idade mais ou menos parecida. Eles sempre foram muito companheiros um com o outro e apresentavam uma cumplicidade sem igual. Dan não aceitava que ninguém falasse mal dela em sua frente e a protegia muito, Marina achava que isso era coisa de irmão, e não tinha grandes esperanças quando aos dois.
Marina resolveu tentar seguir em frente, mesmo sabendo que seria muito difícil esquecê-lo. Junto com sua amiga Shanti, bolaram um plano para que pelo menos ele notasse ela com outros olhos. Confesso que essa parte foi muito divertida, e Shanti mostrou ser uma amiga sem limites e companheira sem igual.
Você acha que o plano delas deu certo? Sim, deu mais do que certo, pois faltava apenas um empurrãozinho para que Dan assumisse seus sentimentos e percebesse que o seu lugar era ao lado de Marina. Tudo aconteceu muito rápido e logo eles começaram a namorar, escondidos claro. Pois para eles o maior desafio seria contar aos seus pais. Será? Eu também pensei que esse seria o maior desafio, mas me enganei completamente.

(...)


Resenha completa aqui:

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Glaucia 25/12/2011

Preciso urgentemente de mais
A estória desse livro é deliciosa, envolvente e emocionante, prendendo o leitor de uma forma única. E quando termina, deixa um gosto de “quero mais”. Ela relata um amor que nasce naturalmente entre duas pessoas, que desde crianças viveram irmãos por adoção, e aos poucos o vêem se transformar em algo mais forte. As personagens vivem um grande conflito entre os sentimentos de amor, culpa, medo de magoar os pais e viverem o momento maravilhoso de cada descoberta.

Dan é do tipo de rapaz todo fofinho, que no início se mostra um irmão muito protetor, carinhoso e amigo. Ao desenvolver da trama, a personagem se torna extremamente ciumento e começa a dar sinais dos seus verdadeiros sentimentos. Já Marina, desde a primeira vez que o viu sentiu algo mágico e o sentimento se tornou tão profundo durante os anos, que converteu em alguns momentos convivência dos dois angustiantes.

Quando os dois finalmente se rendem ao amor, leitora solta fogos. É fogo puro, gente. As cenas são muito hots, mas com toque mágico de delicadeza que a torna bem mais atraente. A todo o momento o casal troca carícias, olhares e toques tão maravilhosos... Olha eu suspirando.

Veja bem, apesar das cenas quentes, não há vulgaridade entre os dois. Há um momento certo para as coisas acontecerem e a autora escreve tudo de forma muito sutil. Quando o leitor começa ler esses momentos, não consegue se desvencilhar do livro. Eu simplesmente adorei a narrativa. É claro que como é retratado o dia a dia de dois adolescentes apaixonados, em algum momento os dois cometem exageros, mas isso não tira o brilho do livro e para mim só se tornou cada vez mais atraente.

Outro ponto legal é que os dois amadurecem muito rápido, assim como as intimidades entre eles. Para muitos isso pode parecer chocante, mas vejam bem eles se conhecem desde a infância. Cada um sabe bem do caráter do outro e não há motivos para desconfianças ou timidez exagerada. É como se já estivessem casados há anos, sabendo os gostos, as preferências, os defeitos, as manias e as mudanças de temperamento. O mais extraordinário nisso tudo, é que mesmo com esse conhecimento o relacionamento dos dois amadurece e você pode perceber algumas mudanças de atitude de quando eram apenas irmãos e do depois... Adorei essa fase de transição e conhecimento do homem e da mulher.

Existe um conflito entre o amor e o respeito aos pais. Eles são de uma família muito conservadora e sabem que os pais não aceitariam o relacionamento. Para muitos, a decisão de Dan e de Marina, pode parecer extremista e radical. Porém lendo o drama que vive o casal, o leitor até consegue achar compreensível as suas ações e os exageros dela. Em alguns momentos achei exagerada a reação dos pais e tentei olhar como se estivesse no lugar deles. Isso também foi chocante para mim, porque além de descobrir o relacionamento dos filhos, precisam aceitar o que já é fato e tentar conviver com isso. A coisa toda gera um drama familiar muito delicado, que é perdoado depois de um incidente aonde os pais chegam à conclusão de que realmente se amam.
A abordagem do livro, como um todo, foi muito boa, adorei a narrativa e me apaixonei com escrita singela da Maribel. Acho que se as pessoas não lerem por causa do tema conflitante, deveriam ao menos abrir essa prerrogativa para tirarem as conclusões no final antes de julgar.

Ao terminar o livro, eu me vi desesperada pela continuação e entrei em contato com a editora para saber quando será lançada a continuação. Confesso que estou faminta por mais. Sinceramente não sei quantos meses agüentarei essa angustia. Preciso realmente saber com será o final para esse casal tão fofo.



Georgia34 24/01/2012minha estante
Glaucia, eu já tinha uma enorme vontade de ler esse livro. Com a sua resenha a minha vontade de ler essa história só aumentou. Otima resenha. =D


Letícia 16/08/2013minha estante
GLáucia, o que a editora disse? Acabei de ler, gostei e quero ler a continuidade!




spoiler visualizar
Nic 18/02/2020minha estante
Uma pena que estava marcado como spoiler, pq devia ter lido tudo isso antes de começar a ler.
Concordo com exatamente todas as pontuações. Perfeita colocação, não consegui continuar a partir da metade :/


Ayla Shaiane 14/03/2021minha estante
kkkk eu to morrendo de rir aqui kkk porque amei o livro, mas concordo contigo. E uma das coisas que mais me deixa frustrada em livros é quando a personagens que são importantes, mas não são desenvolvidos como as ímãs deles. Elas simplesmente pareciam fantasmas kkk acho que se a autora tivesse retirado o romana dos amigos deles e focado no conflito familiar a teria feito mais sentido.


Renata 19/09/2021minha estante
Se vc achou isso do Daniel no primeiro livro no segundo vc vai se enjoar ainda mais pq ele força ela praticamente a tudo sem da opção de escolha, nesse próximo ele vem ainda mais egoísta só pensa nas necessidades dele e não pensa nela que ele dizia tanto amar




Mariely 17/02/2014

Muito meloso.
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Maribell 21/12/2011

Resenha publicada no blog Sonho de Reflexão
"Este livro de 476 páginas é o primeiro romance brasileiro da autora que leio e surpreendi-me pela leitura que fluiu desde o princípio arrebatando-me com os amores, as paixões avassaladoras, as dores e os conflitos vividos pelos personagens. Fazia muito tempo que não lia algo assim, que me deixasse enlevada e inebriada por alguns dias. Nem queria esquecer essa história e seus protagonistas, mas deixemos de rodeios e vamos ao que interessa.

Um casal inglês, com três filhos, decide adotar um menino para fazer companhia a seu filho, mas o destino colocou em seu caminho Marina, uma garotinha natural de Londres, que deixou-os encantados com seu carisma e timidez. Aos 7 anos, perdeu os pais, que eram filhos de imigrantes brasileiros, em um acidente automobilístico e, como não tinha parentes, foi encaminhada a um orfanato, onde ficou por um ano antes de ser encontrada pelos Harrison. Depois do acidente com seus pais, só restou lembranças de uma infância feliz e amorosa.

Marina, que era cativante e, ao mesmo tempo, reservada, doce, sensível e insegura, teve sorte em ser adotada, porque quantas crianças vivem indefinidamente e não tem um lar.

Os irmãos Maggie, Catherine e Daniel, respectivamente de 14, 13 e 11 anos de idade, mal sabiam que, a partir daquele momento, suas vidas mudariam para sempre.


“Eles rodearam-me observando. Foi então que aconteceu. A partir daquele momento e para sempre, quando meus olhos se encontraram com os de Dan, fui atingida por um sentimento muito forte, e naquele instante, alguma coisa surgiu dentro de mim, e apesar da minha pouca idade, eu sabia que havia sido plantada a semente de algo especial e único, algo que no futuro eu chamaria de amor. Quando surgiu na escada e eu olhei em seus olhos, o mundo pareceu menor, porque ele se tornou o meu mundo, aquele menino bonito, que me olhava desconfiado, transformou-se no príncipe encantado dos meus sonhos infantis.”


Pág. 17



Desde então, tornam-se grandes amigos. Enquanto ela venerava o chão que ele pisava, ele vivia cheio de implicâncias, mas tinham uma relação fraternal. O tempo passou e usufruíram de uma vida confortável, porque seu pai era chefe de setor de contabilidade e sua mãe administradora hospitalar. Seus sentimentos por Dan não mudaram, só aumentaram gradativamente, mas procurava distrair-se fugindo daquela atração proibida, que era torturante, porque, às vezes, desmanchava-se tanto, que até esquecia que ele era seu irmão.


(...). Encaramo-nos, olhos nos olhos, e novamente senti aquela doce emoção que percebi quando nos vimos pela primeira vez, aquela mistura de suave espanto, misteriosa fascinação e magnetismo inexplicável. E, junto com essas emoções, vinha uma sensação de vergonha e culpa. Alguma coisa estava errada, não deveria desenvolver esses sentimentos. Não por ele. (...).


Pág. 26


Como se sabia quando finalmente havíamos encontrado o verdadeiro amor? Aquele que nos estava reservado desde a aurora dos tempos? Aquele que nos completava de tal forma que se tornava essencial como o ar que eu respirava, como o sangue que circulava em minhas veias, como o espírito que em mim habitava?



Pág. 186

Dan era lindo, charmoso, tranquilo, atrapalhado e inseguro em relação ao sexo oposto, carinhoso, superprotetor, romântico, sensível e inteligente, mas também abusado e extrovertido. Além disso, era inteligente, sensível, terno, talentoso, mas um pouco boêmio, como também covarde, ciumento, machista e antiquado. Apesar de calmo, tinha um temperamento explosivo quando se zangava.


(...), sentindo seu cheiro. Se eu era baunilha, ele era chocolate com pimenta, doce, forte, picante, tudo ao mesmo tempo.


Pág. 45

Desde o princípio, ela antipatizou mutuamente com Lance Brown, amigo de infância de Dan, que era lindo, charmoso, másculo, convencido, malicioso, piadista, irônico e libertino, pela fama de mulherengo e conquistador. Também era um perfeito idiota e babaca, que fazia as garotas suspirarem com seu estranho poder de atração e o usava sem piedade, o que tornava-o misterioso, atraente e irresistível aos seus olhos, inclusive aos de Shanti, amiga inseparável e confidente de Marina, mas percebi nas entrelinhas que isso era só fachada. No fundo é um solitário e usa e abusa do seu mecanismo de defesa, devido a um grande segredo do passado que carrega em seus ombros. Cafajeste, fugia de cobranças e compromissos como o diabo foge da cruz. Ele lembrou-me muito do Arthur, do romance Entre a Mente e o Coração, da autora Lycia Barros.

Já a indiana, Shanti Khan, cativava a todos com seu jeito alegre, descontraído e franco de ser. Com um humor sarcástico, era muito sagaz, vivaz, observadora por causa do seu sexto sentido e de sua sensibilidade incomum. Além disso, era fútil e materialista, mas muito culta (adorava os clássicos. E quem não adora?!) e, para piorar, tinha uma quedinha pelo inconveniente Lance, que sempre foi seu objeto de desejo.

Um dia, ela aconselha Marina, porque seu sentimento não correspondido começa a fazer-lhe mal.


- Gostar? Não! Eu o amo! Amo tanto que às vezes penso que vou enlouquecer! – revelei. – E garanto que o sentimento não tem nada de fraterno.


Pág. 71

- Eu o sinto mais reservado comigo. Ele sempre me tratou bem, nunca fez distinção entre mim e eles, mas não sei, tenho a impressão que às vezes ele me evita, como se algo em mim o incomodasse. Como se não conseguisse ficar completamente à vontade comigo.


Pág. 73

- (...). Você não pode continuar vivendo assim, sempre esperando, sempre suspirando pelos cantos, sempre fantasiando com ele. (...).


Pág. 82



Só restam duas alternativas, partir para o ataque ou esquecê-lo de vez, mas tem medo de lutar por esse amor, de ser rejeitada, porque tem consciência que, se isto acontecer, será um choque para seus pais, que jamais aceitariam a situação.


Eu amava o Dan, profundamente, desesperadamente, totalmente e tolamente. Sim, eu era uma tola por amá-lo tanto, há tanto tempo e sem a menor possibilidade de vê-lo concretizado, bastaria uma palavra dele para que jogasse tudo para o alto, daria qualquer coisa por um simples beijo, por uma simples carícia que demonstrasse claramente que eu significava algo mais para ele, que não fosse apenas a irmãzinha.


Pág. 121

Com o passar do tempo, o amor enraizado germina em seus corações, desafiando as regras impostas pela família e pela sociedade, dando vazão a um sentimento avassalador e obsessivo.


Eu necessitava dele como precisava do ar para respirar, ele era meu oxigênio, meu combustível para continuar prosseguindo, meu sol em dias nublados, garoa em dias quentes, e o que me mantinha aquecida em noites solitárias.


Pág. 277

Porém, uma previsão assustadora revela um futuro cheio de percalços e obstáculos. Eles estão preparados para enfrentar o que o destino reserva-lhes.


- Muito cedo de ti tudo foi retirado (...). Mas o Destino a recompensou logo depois, repondo aquilo que havia perdido.

- (...) lhe trouxe o amor verdadeiro. (...).

- Você agora vive os dias de glória do auge desse amor. (...), pois se aproxima a tempestade, vejo uma tormenta se formar no horizonte e depois dela virá a escuridão, tão densa que o sol deixou de existir. (...).

- Só o amor, a fé e a esperança poderão resgatá-la da escuridão, o destino lhe dará uma oportunidade de encontrar a saída, (...) se não estiver atenta poderá ser tarde demais e ficará perdida para sempre. Ouça seu coração, e o sol nascerá novamente!


Pág. 270



Quais serão as consequências de seus atos? Serão expulsos e sofrerão uma vida instável e repleta de privações? Em meio a tantos conflitos, tensões, segredos, viverão um amor avassalador no ninho que nem o tempo difícil e conturbadoramente doloroso pode apagar?

Só sei que este amor será capaz de transcender para sempre, mas, como obra do destino, acontece algo terrível, que só saberei o que acontecerá no próximo volume, que sairá no ano que vem. Isso mesmo, o livro será uma série. Segundo a autora me disse, o segundo está certo, porque saberemos o desfecho dessa história.

Vejam uma prévia do que vem por aí:


Um dos personagens enfrentará um grande desafio de reconquista, em meio aos conflitos gerados no final deste volume (não vou dizer qual, porque não quero soltar SPOILERS!). Aparecerão dois novos personagens, sendo que um, complicará ainda mais as coisas; e o outro, ajudará bastante. Lance e Shanti continuam tendo uma participação fortíssima na trama.

Ri em muitas cenas impagáveis e hilariantes com os dois, que são o humor do livro. Além de comédia, tem muito drama e, é claro, muitas cenas românticas para qualquer mortal suspirar.


- Você não sabe que só existe um castigo para a mulher que bate em um homem? – E, me puxando com violência de encontro a seu corpo, esmagou meus lábios com os dele.


Pág. 137

- Cruzes! Então, não foi um príncipe, e sim um vampiro! (...).


Pág. 156

Será que o amor falará mais alto e prevalecerá em todas as vicissitudes. Será que o sol voltará a brilhar em uma onda de escuridão que assola a família Harrison, especialmente os protagonistas? Só garanto que, apesar de rir, divertir, ficar enlevada e apaixonada ao longo da leitura, este momento foi angustiante, porque verti lágrimas de comoção e foi impossível conter a emoção. Vocês devem estar me perguntando: Mas angustiante, por quê? Fiquei angustiada com o destino dos personagens. Com certeza, você também ficará!"

Resenha feita por Carla Fernanda, publicada no Blog Sonho de Reflexão.

http://sonhodereflexao.blogspot.com/2011/12/amor-no-ninho-maribell-azevedo.html
Fernanda Reis 25/07/2012minha estante
Livro maravilhoso, meu romance preferido!
Posso garantir que a história do Dan e da Marina vai continuar com vocês por muito tempo, mesmo muito depois de terminado o livro!
Mal posso esperar pela continuação da história!!!
E é um orgulho conhecer uma escritora brasileira tãooo talentosa como a Maribell.




Ninah 22/08/2012

Ah que eu quero mais Daniel, Marina, Daniel, Marina, Shanti, Lance...Amor no Ninho.
Quando se começa a ler um livro, você parte do princípio que ele terá começo, meio e fim. Sei que isso parece bem clichê e preciso, mas é o chamamos de matemática literal.

Mas ao começar a ler Amor no Ninho de Maribell Azevedo, percebi que nem sempre 1 + 1 é igual a 2 e sem ao menos notar me vi em um divã onde a personagem principal revela fatos arrebatadores ao psicanalista, bem como quotidianos.

Como já é de conhecimento público, o livro narra à estória de uma jovem menina de nome Marina que perde os pais em um trágico acidente automobilístico. Marina então é levada para um orfanato, no qual reside por um ano até que um típico casal londrino, que já tinha 3 filhos, um menino e duas meninas - , se encanta pela pequena e linda garotinha a adotando. Até aí um estória simples, se não fosse o fato de um amor inexplicável, puro e inocente surgir da onde mesmo se espera.

Em alguns momentos do livro tive certa afinidade com a personagem principal, não no sentido literal da palavra, mas sim empático, e me vi em situações como a sua primeira menstruação e a sensações do primeiro beijo. Cenas hilárias se sucedem no livro à medida que ele toma forma quando Marina, já em sua adolescência, releva para a melhor amiga que está e sempre esteve completa e perdidamente apaixonada pelo seu irmão mais velho. E que sentimentos fraternos nunca existiram.

É minha gente, pasmem! Também fiquei de queixo caído. Mas o que seria do amor se não uma caixinha de pandora, que dependendo do ponto de vista e da força de vontade de quem o vive pode se tornar algo tão substancial e inevitável que a melhor coisa a se fazer é mergulhar sem pudor e de braços abertos neste mar de sentimentos.

E fui aí que me perdi e mergulhei, literalmente, em um oceano de nome Amor no Ninho. Vi-me dentro da estória, onde Daniel me enfeitiçava com seus esplendorosos olhos de cor azuis, cabelos loiros e cílios de mesma cor, pele alva e corpo esquio. Senti-me suspirar, arfar, morder os lábios só ao ler o quanto o amor dele pela Marina era ímpar, único... Podia-me sentir subir na montanha russa de emoções, onde Marina se declara para Daniel e percebe que não só ela cominava esse amor dentro de si, por longos e longos anos, mas que ele compartilhava avidamente e completamente deste sentimento.

O engraçado que vez ou outra me via pensando: Nossa, mas o Daniel é irmão da Marina, mas não é de sangue, é adotado, então tudo vale no amor e na guerra.

Confesso que senti a dor dos personagens ao notarem que o amor que sentiam não poderia ficar imerso no fundo do oceano por toda eternidade, e que menos dia, mais dia, eles teriam que revelar a todos o que sentiam, inclusive a seus Pais. E isso me fez temer pela felicidade dos dois.

Mas nenhuma mentira é ad aeternum, assim como nenhuma mágoa é imperdoável. E como toda boa leitora que se preze e admire uma boa leitura, sabe que o drama é essencial para a vida do ser humano e que sem ele a vida seria insossa e desgastante.

Com isso, chegamos ao ponto mais alto do livro que além dos segredos que já não são mais segredos coisíssima nenhuma; Daniel e Marina são expostos à sociedade sofrendo não só preconceitos como retaliações por pura falta de conhecimento e ignorância dos que os cercam. Mas será que é errado amar e ser amado? Até aonde você iria por amor? Daniel e Marina foram até o fim da linha, onde conseguiram travar batalhas dignas de medalhas, ignoraram todos os preconceitos tolos, por mais que fossem difíceis, se uniram, amaram-se e resolveram ser felizes...

Ante a gramática, só tenho a elogiar. O livro é bem escrito, a linguagem é simples e direta, ou seja, a autora não deixa espaços para desentendimentos. O que eu gostei também foi que a autora alterna os pontos de vistas (POVS) dos personagens. De início a estória vem sendo narrada pela Marina, mas quando chega a momentos cruciais, em que a curiosidade de quem esta lendo fala mais alto, a autora parece que advinha e muda o ponto de vista (POV) passando a narrativa para o Daniel. E isso é tão essencial à trama que só ganha um plus com narrativa dupla, quanto a fato de a autora dar oportunidade a personagens seculares de também narrar sua própria estória, o que é o caso da Shanti e Lance, respectivamente amigos de Marina e Daniel. Bom, disse tanta coisa, só espero que não tenha embolado vocês.

Mas isso foi só para levantar a curiosidade de quem está lendo esta resenha.

Acho que o livro dever ser lido como um todo, você deve deixá-lo te guiar por caminhos desconhecidos e prazerosos e, além disso, Amor no Ninho deve ser analisado de uma única forma: Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal. (Friedrich Nietzsche).

Daí vocês entenderão porque disse logo de início que nem sempre 1 + 1 é igual a 2.

Resenha de Ninah Alves feita em 21/08/2012. A prática do plágio é crime previsto no Código Penal em seu artigo 184.
Kriss Black 23/08/2012minha estante
Adorei a resenha!
Estou louca pra ler esse livro e sua resenha me deixou ainda mais curiosa pelo que vou encontrar ao lê-lo. Já estou amando esse casal, mesmo antes de ler como tudo irá se desenrrolar, claro que os conflitos irão ser muitos, afinal eles são "irmãos" por mais que não tenham o memso sangue foram criados como tal, imagino a confusão na cabeça deles também... Ain Espero que o meu venha logo...
Parabéns pela resenha. Arrasou!!


Ninah 02/09/2012minha estante
Amiga, Kriss tenho certeza que não vai se arrepender o livro é 1.000!!!




Dana Silva 26/12/2011

Romantico, fofo e intenso.
Quando me falaram da temática desse romance, logo me veio à cabeça o livro “Todas as estrelas do céu”, que eu AMEI por sinal, do autor Enderson Rafael, também brasileiro.

Amor no ninho narra a estória de Marina e Daniel. Marina, uma criança filha de brasileiros que perdeu os pais em um acidente automobilístico aos 7 anos, passou um ano em um orfanato e foi adotada por um casal inglês. Casal este que já tinha três filhos, Maggie (14), Cate (13) e Dan (11). Assim que Marina chega à casa dos Harrison e seus olhos pousam nos olhos de Dan, a atração é imediata, porém confusa por se tratarem de duas crianças que a partir dali seriam “irmãos”.

Ambos têm vidas tranqüilas e confortáveis na medida do possível, Marina sempre foi tratada como filha legitima do casal, que nunca fez nenhuma distinção entre ela e os outros filhos. Ela vai crescendo e aos poucos percebendo que o que sente em relação à Dan não é amor fraternal e começa a entrar em parafuso por não agüentar mais toda essa situação que já está ficando insustentável. Marina precisa tomar uma decisão.

"Eu amava o Dan, profundamente, desesperadamente, totalmente e tolamente. Sim, eu era uma tola por amá-lo tanto, há tanto tempo e sem a menor possibilidade de vê-lo concretizado, bastaria uma palavra dele para que jogasse tudo para o alto, daria qualquer coisa por um simples beijo, por uma simples carícia que demonstrasse claramente que eu significava algo mais para ele, que não fosse apenas a irmãzinha."

O livro é narrado até certo ponto por Marina, em seguida, entra a narração de Daniel (alternando os pontos de vista de cada um) e com participações de Shanti e Lance (amigos do casal). Eu gosto bastante de narração em terceira pessoa, pois nos possibilita saber o que cada um está pensando ou sentindo sobre determinada situação.


Preciso abrir um parêntese para esses amigos. Gente, eles são ótimos e espero que a Maribell explore um pouco mais as histórias deles no próximo livro da série. Sério, são um show à parte esses dois. Shanti é minha mais nova heroína preferida, e Lance, bem... é o Lance... sabe aquele amigo pentelho, que você ama?

Uma coisa que eu achei um pouco esquisita no livro foram os diálogos enquanto eles eram crianças. São diálogos muito “complexos”, não sei se vocês vão conseguir me entender, mas eu achei os diálogos muito maduros para serem proferidos por duas crianças.

A evolução dos personagens é fantástica, mas não pense que eles são perfeitos! Absolutamente não! Quando finalmente eles se declaram, tudo fica muito intenso entre eles e eu achei certas atitudes de Dan muito imaturas. Claro que na hora que eu estava lendo eu surtei geral, gritei, ri, bati palmas e vibrei muito, mas depois, analisando eu percebi a bobagem que ele fez. Mas sabem, eu acho que consegui entender isso, ele queria provocar o pai dele e os vizinhos por terem hostilizado Marina, mas não dá pra deixar passar o fato de que ele desrespeitou aos pais, mesmo sabendo que eles não aprovavam o relacionamento deles. E essa é uma das coisas que mais aproxima as coisas da realidade, é justamente o erro dele! E convenhamos gente, eles são adolescentes, ele tem 20 anos e ela 17, como poderíamos esperar que eles encarassem a situação e agissem da forma mais coerente possível? Não dá né?!

"Assim que a Marina começou a gemer mais alto, sussurrei em seu ouvido:
-Hoje vou te fazer cantar ópera em árabe".

À primeira impressão, você pode achar o tema absurdo, por se tratar do amor entre irmãos. Irmãos? Sim, irmãos. Pois foram criados juntos e para mim é como se fossem biologicamente ligados, além de serem juridicamente irmãos. Perante a igreja é pecado, para a sociedade é imoral, incesto. Mas a autora aborda o tema tão delicadamente e com uma doçura tão grande que, para mim, foi impossível condenar ou ver como algo sujo e feio como a sociedade prega.

O amor deles é lindo e natural, tornando fora de cogitação não simpatizar com o casal e não torcer para terem um final feliz. O livro tem cenas muito intensas, mas em momento nenhum é vulgar. Não existem palavras de baixo calão. É hot, porém doce. O amor deles é lindo e de fazer suspirar por dias a fio. Não, não vou revelar mais nada sobre o enredo, sobretudo o final pois todos conhecem a minha inclinação a dar spoiler.

O ponto negativo em minha opinião é a capa. Se fosse pela capa eu não compraria. A diagramação é simples. Não encontrei erros de ortografia e nem de gramática. Páginas brancas não me agradam muito mas deu pra ler tranquilamente.

Em minha sincera opinião o livro merece 5 estrelas e um coração. Sim, ele se tornou um dos meus favoritos e eu marquei várias passagens que pretendo reler de tempos em tempos. Se você procura um romance arrebatador e que te deixe suspirando por vários dias mesmo após o final da leitura, leia este livro.
Georgia34 24/01/2012minha estante
Otima resenha, ficou completa...você disse tudo para aumentar a vontade de ler o livro. rs


Dana Silva 24/01/2012minha estante
obrigada Georgia! Se quiser dar uma passada no meu blog e seguir :D http://www.feedyourhead.com.br/


Bruna 26/01/2012minha estante
Concordo com genero numero e grau.
Jordana a "embaixadora" de amor no ninho, que me "fez" compra-lo acompanhou toda a minha via crucis com a Cultura pra finalmente te-lo em maos para leitura.
E quer saber? Vale tudo isso e um pco mais!


Dana Silva 26/01/2012minha estante
aimeudeus isso é tao gratificante! obrigada :D


Pati 29/09/2012minha estante
Ai Dana, preciso desse livro já! Estou super interessada e passando mal só por ter lido a sua resenha kkkkk, vou comprar correndo, sei que estou atrasada, mas melhor tarde do que nunca né? ;)
Bjs,
Pati


Dana Silva 30/09/2012minha estante
Pati o livro é lindooooo e vale suuuuper a pena! bjs


Dany Maria 24/05/2015minha estante
Superrr concordo quando voce diz dos diálogos deles quando eram crianças....no começo eu fiquei mesmo achando esquisito ele ter 10 anos e ela 8 anos,mas uns diálogos e pensamentos de adultos rsrsrs
Mas enfim,isso não prejudica a leitura,estou amando!




Rapha 25/01/2012

Resenha de "Amor no Ninho" - Blog Doce Encanto
“E se você fosse escolhida, para ser irmã do amor de sua vida?”

Aos 08 anos de idade Marina fora adotada pela família Harrison, que a receberam maravilhosamente bem. Assim que chegou à sua nova casa, Marina fora apresentada aos seus irmãos: Maggie, Cate e Daniel, este último, o único homenzinho da família. Logo de cara a pequena Marina sentiu algo diferente pelo irmão, na época ainda não sabia o que era aquele sentimento, mas com o decorrer do tempo viria a descobrir que se tratava de um grande e verdadeiro amor.

Apesar de um ano antes ter perdido seus pais em um acidente, Marina logo se adaptou àquela vida, afinal recebia muito amor e carinho de sua nova família, que a tratavam como uma verdadeira princesa, por ser a caçulinha era toda paparicada.

Assim bons e alegres anos se passaram... Marina se tornara uma belíssima moça que chamava a atenção de muitos marmanjos. Ela era alegre, simpática, gentil, mas tinha dentro de si um segredo que a entristecia: era apaixonada por seu irmão Daniel e isso jamais poderia ser revelado, pelo menos era o que pensava.

Daniel também crescera e se transformara em um bonito jovem, e apesar do desejo de ser ator, era bem tímido. Certo dia ao passar em um teste para um filme, onde teria que dançar uma coreografia super difícil, resolveu pedir ajuda à sua irmãzinha Marina, que era um talento na dança. Claro que prontamente Marina se dispôs a ajudá-lo; ela passou a ir aos ensaios para pegar a coreografia e treiná-la com Daniel. Todos do ensaio adoraram Marina, que além de linda era super fofa.

Tudo transcorria com "normalidade", até que algo (surpreendente para Marina) acontece na festa de lançamento do filme, onde apenas ela e Daniel puderam comparecer: ao ver Marina prestes a beijar outro ator do filme, Daniel enlouquece, pega Marina no colo e sai em dispara com ela. Ele acaba a levando para o banheiro do salão, após discutirem, Daniel abre seu coração e se declara à irmã; é lá mesmo que ocorre o primeiro beijo – Tão intenso, tão verdadeiro, tão desejado.

Mas... e agora? O que fazer? Assumir? Esconder? Como contar sobre esse amor para as outras pessoas? Como não magoar seus pais?
Perguntas e mais perguntas, porém certeza mesmo só uma: eles se amavam.

Sabe aquele livro que você lê com um sorriso bobo nos lábios? Pois é, este é assim! Mas não se deixe enganar, acreditando que haverá apenas romance, muitas surpresas e reviravoltas acontecem, e a você, querido leitor, só resta ficar de queixo caído.

Maribell Azevedo é uma escritora magnífica, ela criou um enredo super interessante, as personagens são bem construídas, e a escrita dela é viciante – poucos livros me fazem varar a noite e este conseguiu isso.

Quanto ao final, vou ser bem sincera: é de deixar qualquer um maluco! Ainda bem que tem continuação, estou muitíssimo curiosa para ler Amor Inteiro.

Lindo e surpreendente, é assim que melhor descrevo “Amor No Ninho”. Recomendo muito!!!

Abaixo está um quote que eu amei:

“Como se sabia quando finalmente havíamos encontrado o verdadeiro amor? Aquele que nos estava reservado desde a aurora dos tempos? Aquele que nos completava de tal forma que se tornava tão essencial como o ar que eu respirava, como o sangue que circulava nas veias, como o espírito que em mim habitava? [...]”

CONFIRA MAIS RESENHAS EM: http://rapha-doceencanto.blogspot.com/
Leandro | @obibliofilo_ 16/02/2012minha estante
Super curioso para ler este livro!
E depois da sua resenha, a curiosidade aumentou!
Parabéns!




Naty 01/06/2012

www.meninadabahia.com.br


- Você foi feita para isso, para ser beijada por mim até perder o fôlego, para desmaiar nos meus braços de tanta paixão – disse, agarrando-me pelos braços. - Agora, repete o que vou dizer: ‘Daniel Harrison, você é meu’ – olhei para ele, atordoada. – Repete!
Pág. 198



Marina, neta de brasileiros que moram em Londres, foi adotada, ainda pequena, por uma família inglesa. Com a adoção, ganhou três irmãos, Maggie, Cate e Dan. Como as meninas eram mais velhas, ela acabou se aproximando um pouco mais de Dan. E apesar de adorar a nova família e ter irmãs, ela nunca conseguiu pensar nele como seu irmão.

Os anos passam, os sentimentos se fortalecem. Adolescente, quase mulher, ela sabe que Dan é o amor de sua vida. Mas como contar isso a ele? Pior, como contar aos seus pais sobre esse sentimento? Seria pecado, incesto - se ela não fosse adotada -, mesmo assim eram essas palavras que lhe vinham na mente, sempre que pensava nesse amor.

Quando estava tentando esquecê-lo e partir para outra, ele se declara. Para consumar esse amor, um casamento escondido na paradisíaca Bora Bora. A fantástica lua de mel, só era perturbada pelos pensamentos: como voltar para casa e contar tudo aos pais?

É quando os problemas batem na porta do paraíso.

Lua-de-mel? – Me encolhi de medo dessa vez, ao ouvir o berro do papai. – Você fornicou com sua irmã por uma semana no Taiti?
Pág. 339


Os pais não aceitam. Para eles, seus filhos são irmãos, não importa quem tenha gerado Marina. Como eles puderam casar? Como puderam ter relações sexuais? Pior, como puderam esconder tudo deles? Revoltados, pensam em várias opções: anular o casamento alegando insanidade, internar Dan e fazê-lo ir num psiquiatra e coisas semelhantes. Eles só não contavam com a determinação de Dan e Marina. Eles poderiam sair de casa, mas nunca se separariam.

Amor no Ninho, de Maribell Azevedo (Baraúna, 476 páginas, R$ 39,80) é uma bela história de amor. Um amor que passou por barreiras e derrubou preconceitos. Um amor maior do que tudo. Quando li a sinopse pensei que a narrativa seria parecida com Todas as Estrelas do Céu, de Enderson Rafael, mas é completamente diferente. É mais madura. Fiquei impressionada com a leitura e, por vezes, me emocionei com os protagonistas. Maribell conseguiu montar uma emocionante história de amor, que se passa na fria Londres, viaja pelo Taiti e culmina com... Não vou contar, né? Digamos que a história tem uma ponta de Para Sempre (de Kim e Krickitt Carpenter).

Em algumas cenas senti um ‘pulo’. Como se parte da história tivesse sido cortada. Tive essa impressão duas vezes, mas nada que atrapalhe o fluxo da leitura.

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Patrícia 01/12/2011

Mix Literário
Amor no Ninho é um romance lindo a começar pela atitude de Charlie e Francis que adotam Marina, uma criança de oito anos que havia perdido seus pais há pouco mais de um ano e é neste ponto que se dá inicio umas das mais lindas histórias de amor que eu já li. Marina se apaixona por Dan no momento em que seus olhinhos infantis o vê e a partir desse instante serão nove anos de amor, sofrimento e dúvidas, mas que em determinado ponto o amor explode e eles terão que passar por barreiras quase que intransponíveis, mas que valerá a pena cada dificuldade e cada conquista.

Mas falando um pouco mais sobre minhas expectativas o livro é viciante e a forma doce e encantadora que Maribell conduz sua história nos leva a se apaixonar por Marina e Dan, os dois nos faz rir e chorar na mesma proporção. A relação deles é linda, ela cresce de forma intensa e amadurece muito rápido, mas nos dá a oportunidade de apreciar a forma delicada e cheia de cuidados que esse amor é construído. É magnifico as variadas formas que ambos encontram para demonstrar esse sentimento que se torna tão intenso e avassalador.

Mas há outros personagens tão encantadores quanto o nosso casalzinho: Shanti, melhor amiga de Marina, é um doce e uma amiga que todas nós meninas adoraríamos ter em nossas vidas não só para momentos felizes, mas para nos ajudar a passar as grandes barreiras que nos são apresentadas neste ciclo da vida e Lance, um garoto amável, mas que não quer saber de relacionamento sério com ninguém, porém sua amizade por Dan é sincera, justa e verdadeira.

O que me deixou mais encantada com este livro foi a forma que Maribell construiu. Não só o enredo mais seus personagens, você vai querer estar ao lado de Marina enfrentando todas as dificuldades, dar colo ao Daniel e apaixonar-se pelo jeito doce Shanti e moleque do Lance. No entanto não posso deixar de ressaltar o amadurecimento dos personagens no decorrer do livro e a forma como todos lidam com o fato de Marina e Daniel serem irmãos, apesar de não terem os mesmos laços sanguíneos, entretanto foram criados como tal. A busca deles para serem aceitos sem preconceitos e poder viver este amor em sua plenitude é lindo, contudo há aqueles que não aceitaram tão facilmente, mas existe amor e este sentimento é capaz de superar qualquer dificuldade.

Não restam dúvidas: Maribell conseguiu nos conduzir a um assunto tão polêmico, porém construído cheio de amor que não nos sobra espaço para o choque de julgar o amor entre irmãos e nem preconceito por você conseguir sentir que entre eles desde o primeiro momento foi amor puro e sincero. Portanto, sem mais, Amor no Ninho é um livro recomendadíssimo e entrou de forma absoluta para minha must read.
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Ceile.Dutra 20/06/2013

Resenha retirada do meu blog - www.estejali.com
Depois de perder os pais, Marina, então com oito anos, é adotada por uma família na Inglaterra e, já no momento em que chega, nota seu novo irmão, Daniel, timidamente na escada acompanhando suas duas novas irmãs. Sua adaptação ocorreu de forma bastante natural e positiva e, pouco depois, já estava, de verdade, fazendo parte da família.

O que, a princípio, parecia uma inquietação inocente, logo amadurece e se tranforma em uma estranha atração pelo seu irmão adotivo. Conforme Marina ia ficando mais velha, ficava cada vez mais difícil ignorar que o que ela sentia pelo Dan era amor. Ela estava fadada a reprimir este sentimento para sempre, mas o destino (com uma ajudinha da melhor amiga Shanti) lhe deu a oportunidade de viver seu grande amor proibido.

Antes de tudo preciso falar que fiquei o tempo todo esperando algo que infelizmente não aconteceu. Eu esperava uma história mais madura e o início foi bem promissor, mas depois acabou sendo um livro normal (bem escrito também), bom para um romance comum, mas regular para uma premissa tão polêmica.

O livro conta com momentos de tensão - aquela coisa de ficar torcendo para acontecer alguma coisa e quase soltar um "uuhhh" - e, pela situação dos personagens, eu esperava um pouco mais de momentos de impasse (e constrangedoras, de certa forma). E é esse o maior problema do livro pra mim: é como se ele se comportasse como um livro normal - coisa que ele não é. Gente, nem precisa de muita firula no enredo, tratar amor entre irmãos (adotivos) é mais do que suficiente para encher e muito um livro com romance, drama, aventura e muita, mas muita polêmica. Aqui as polêmicas são provocadas propositalmente pelos protagonistas e achei de uma baixaria sem tamanho - e muita falta de respeito com os pais. Não é como se eles só quisessem provar que se amavam de verdade, eles pareciam querer provocar (e, pra mim, perderam a razão).

Outra coisa que me incomodou foi a falta de verossimilhança. Além de achar que a polêmica foi pouco explorada (como você beija aquele que todo mundo sabe que é seu irmão no meio de uma festa e acha engraçada a cara dos outros?), o romance - algumas cenas - foi extremamente idealizado, algo que eu esperava ser tratado com mais realidade e maturidade neste livro. Por outro lado, os personagens secundários (aka melhores amigos do Dan e da Marina) foram muito bem trabalhados e mais humanos.

O final era pra ser emocionante, mas simplesmente não me tocou. Talvez por estar sempre esperando pelo momento de me sensibilizar, ele chegou e passou. Vou ler a sequência - já tô com Amor Inteiro no Kindle - pra ver se consigo me reaproximar da história como eu estava no comecinho e como esperava.

Talvez quem nunca leu algo do gênero possa se envolver muito mais (ou quem não tenha expectativas). Eu li Todas as Estrelas do Céu e achei tudo tão real e tocante que esperei o mesmo de Amor no Ninho (que ganha só na qualidade da escrita). Repito: é um bom romance, traz uma alternância de narração em algumas partes que enriquece bastante a narrativa, mas ainda achei regular para o tema.
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Tatinha 05/05/2020

Não tem a continuação lançada.
O livro é legal, acaba de um jeito que faz vc querer o segundo volume... fiquei chateada quando vi que não foi lançada a continuação.
Me tirou boa parte da graça do livro.
Sigo com a história incompleta????
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Taynara @adamadolivro 21/06/2017minha estante
Lizzy de Jesus kk, nem me fale nessas expressões, eu ignorei essas, porque me emocionei muito, muito mesmo, mas ninguém merece algumas autoras nacionais com essas falas de avó, quase me matam, tem até um livro que comentei que a autora escreveu: tô de ressaquinha. Quem no mundo fala dessa maneira? Fico louca viu. Adorei sua resenha, amo fuxicar na sua estante!


Lizzy 22/06/2017minha estante
kkk, Bjs, Taynara!


@deize6 13/12/2019minha estante
Concordo, eu ficava revirando os olhos quando via eles soltando essas frases, da primeira vez que eu li "ai meu santinho" eu achei que fosse referência à versão dublada de "Um lugar chamado Notting Hill", mas soou tão estranho vindo do Dan. Sobre o casamento esse furo foi imperdoável, pois era algo importante da trama, se eles tivessem feito uma cerimônia simbólica teria sido bem mais aceitável. Não vou seguir para o próximo livro porque a experiência lendo o primeiro foi extremamente tediosa pra mim.


Renata 19/09/2021minha estante
Essas expressões que ele usa com a Marina são ridículas e totalmente tolas se eu fosse essa menina teria broxado na certa, e outra na parte que eles discutem pq ela não quer ter relações com ele por causa dos pais ele praticamente obriga ela a transar com ele e eu fiquei gente que cara maluco !


Lizzy 27/03/2022minha estante
Verdade, Renata, eu penso igual, broxante rsrs




Aione 26/03/2012

E se você fosse escolhida, para ser irmã do amor de sua vida? Num mesmo ninho, podem nascer diferentes tipos de amor. Irmãos por acaso, Marina e Daniel se tornam grandes amigos. O tempo passa e à medida que eles crescem a semente do amor, enraizado em seus corações desde a infância, começa a germinar, desafiando assim as regras impostas por seus pais. Eles estarão preparados para enfrentar todos os desafios que o destino lhes apresentar?


Fazia tempo que não me envolvia tanto com a leitura de um livro como me envolvi com Amor No Ninho. A escrita de Maribell Azevedo me conquistou desde as primeiras linhas, tornando a leitura das quase 500 páginas rápida e completamente fluida.
A narrativa é, notoriamente, bem desenvolvida. Em primeira pessoa, acompanhamos por quase todos os capítulos a vida dos protagonistas segundo a visão de Marina. Disse “quase” porque em alguns capítulos há uma modificação na narrativa que, embora permaneça em primeira pessoa, alterna-se para a ótica de Daniel, bem como para a dos melhores amigos de ambos, Shanti e Lance.
A história é completamente doce e intensa. O amor descrito existe desde o início e, assim, as personagens precisam aprender a lidar com ele. Foi esse, inclusive, o maior motivo para que eu não achasse a história polêmica como acreditei que seria: os irmãos nunca se viram como irmãos pelo simples fato de sempre terem sido apaixonados um pelo outro. Por mais complicada que seja a situação familiar que os envolvem, eles nunca se enxergaram irmãos e, portanto, eu também não consegui encará-los dessa maneira.
Um ponto que me incomodou um pouco, apesar de não ter interferido na minha leitura, foi a maneira madura de como Marina encara seus sentimentos, tanto quando criança quanto depois, quando adolescente. Achei que a maneira usada para descrever Daniel quando o conheceu não foi condizente com a idade tida na época. Não estou me referindo aos sentimentos sentidos, acredito que ela possa sim ter sentido tudo o que sentiu, só acho que ela era criança demais para compreender o que sentia (como de fato não compreende), e, principalmente, criança demais para descrever Dan como o descreve. Mesmo depois de crescer, continuei achando Marina madura demais para sua idade. Talvez ela de fato o fosse, só que por toda a história acabei a encarando muito mais como uma mulher do que como uma adolescente.
Outro foi apenas um detalhe: Daniel, após formado na escola, investe na carreira de ator e consegue um papel secundário em um filme, estrelando ao lado de outros atores mais famosos. Ainda que seu papel seja secundário, o filme parece ter sua importância e estranhei a ausência total da imprensa e de paparazzis em cima do garoto.
Quando iniciei a leitura, não me lembrava de ter lido que Amor no Ninho teria uma continuação (Amor Inteiro – ainda não finalizado). Assim, até o último ponto final eu acreditei que esse seria um volume único e, dessa maneira, que a história seria concluída nele. Por isso, enquanto eu lia, fiquei com a sensação de que alguns momentos pareciam ser desenvolvidos muito lentamente e que o final acabaria se desenrolando rápido demais. Mas, ao compreender que o livro terá uma sequência, pude também entender que esse primeiro volume foi feito tanto para apresentar a história como para se aprofundar no relacionamento entre Marina e Dan a fim de demonstrar a intensidade do sentimento que compartilham, além de quão complicada é essa situação.
Uma observação que acho importante ser feita: a sinopse do livro contém uma frase que conta um fato que só acontece lá pela metade da história. Assim, recomendo que a sinopse não seja lida, caso você não aprecie spoilers. A sinopse que coloquei no início da resenha é a mesma do livro, porém alterada para não conter a frase em questão.
A maneira de como a história foi finalizada, da mesma forma que me deixou doida para ler a continuação, também me deixou agoniada e encantada, tudo ao mesmo tempo. Gostaria de explicar melhor a parte que eu achei mais linda, mas, se fizer isso, darei o maior spoiler de todos, então infelizmente não poderei fazer comentários.
Recomendo o livro a todos os românticos de plantão. Ele tem muitas partes bem “água com açúcar” e se isso não for do agrado de alguém, talvez o livro não seja tão recomendado nesse caso. Mas no meu, que amo um bom romance, posso afirmar que leitura foi extremamente agradável e prazerosa.
Lygia 24/04/2012minha estante
Vou começar a ler, Aione! :) Consegui um preço camarada pela versão digital, haha!




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