Bela Maldade

Bela Maldade Rebecca James




Resenhas - Bela Maldade


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Lorena1035 06/02/2023

A releitura melhor ainda
Esse livro é MUITO bom, eu tinha lido a uns 5 anos atrás e nem lembrava direito. Chorei como se tivesse lendo pela primeira vez
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Ket 29/09/2016

Não gostei.
Olha, achei chato. Do início ao fim. O enredo tem potencial para ser um super thriller, mas os personagens não são profundos o suficiente para te prender e desejar mais. A estrutura da narrativa - em três tempos - não consegue deixar a história mais atrativa mas sim enfadonha.
Leticia 30/09/2016minha estante
Tb li e não gostei , terminei o livro esperando que algo fosse enfim acontecer e nada...


Ket 30/09/2016minha estante
Pois é, Leticia. Fiquei o tempo todo esperando ser surpreendida e não aconteceu =(


@lendosonhando 06/10/2016minha estante
Nao me prendeu. Me forcei a ler pq prometi a uma amiga historia previsivel q nao chegou ao apice




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estanteelivros 09/02/2020

Bela Maldade- Rebecca James
Após uma tragédia devastadora em sua família, Katherine Patterson muda-se para uma nova cidade.

Em um ambiente totalmente novo, numa nova escola onde se vê totalmente anônima e prestes a recomeçar, Katherine conhece Alice, uma garota popular e ambas acabam se tornando melhores amigas.

Mas uma amizade pode ser cruel... Katherine descobre um lado de Alice, tanto sombrio quanto impiedoso. Todos guardam um segredo... PASSADO. AMIZADE. SEGREDOS. ASSASSINATO... Qual preço pode custar uma amizade?
Bela Maldade é um thriller psicológico que faz o leitor questionar-se sobre os personagens a todo instante. Muitas vezes me peguei pensando quem era a mocinha, afinal?! Narrado fora de ordem cronológica a trama faz com que o leitor leia cada capítulo tentando imaginar o desfecho que a trama irá tomar e com certeza toma um rumo surpreendente.

Sem sombras de dúvidas o livro nos mostra o quanto o lado psicológico de uma pessoa pode afetar não só a ela, mas todos aqueles que estão ao seu redor.
Foi o livro que escolhi para ser a minha primeira leitura do ano e não me arrependo. Vale muitíssimo a pena!

site: https://www.instagram.com/estanteelivros/
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Sara.Oliveira 05/09/2020

Melhor que antes.
Essa foi minha primeira releitura de um livro e confesso que amei a experiência. Fiquei encantada e presa nessa leitura, tanto como se estivesse lendo pela primeira vez. Surpreendente.
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Meiry 07/02/2012

Clichê
Querem um livro clichê? Bela Maldade é uma ótima opção!
De início já achei pela capa e pelo nome, que seria totalmente "novela do sbt", mas como estava barato (R$19,90) e eu estava sem nada pra ler, arrisquei. Não errei na minha dedução, se a esposa do Silvio Santos lêr esse livro o transforma em novela. Não existe ninguém mais azarada que a protagonista, e o pior é que a escritora viaja no maravilhoso mundo de Gommo. Tá certo que é um romance, mas não vamos fugir tanto da realidade assim. Amores a primeira vista, vilã que se faz de boazinha, protagonista que perdoa, quebra a cara e se ferra novamente para perdoar de novo. A protagonista no ínicio troca o sobrenome para ninguém saber o que houve em seu passado, no meio do livro só falta ela escrever um blog contando sua história, pois até pra amigos que ela faz assim "stlap" num estalar de dedos, ela conta, no mesmo dia que os conheceu.
Enfim, super água com açucar.Totalmente clichê.Muito sem noção.
Camies 11/02/2012minha estante
Já li coisas piores, mas fiquei bem interessada por causa das informações sobre o passado de Katherine que foram dadas a conta gota




Lary Reeden 29/04/2013

Isso não é mais um livro de serial killer...
Bela Maldade conta a história de Katherine, uma garota de 17 anos que muda de cidade para viver com a tia e escapar de uma tragédia que assola sua vida. Mesmo tentando ficar invisível no novo colégio, Katherine faz amizade com a garota mais popular, Alice, e seu “namorado”, Robbie. Juntos, os três saem e se divertem, mas Alice é falsa e manipuladora e, após suas constantes mudanças de humor, demonstra não ser a boa pessoa que aparentava.

Tudo piora especialmente quando Katherine sai e começa a fazer mais novos amigos e até mesmo arruma um namorado. Alice começa a demonstrar sua verdadeira face e ela trás a tona tudo o que Katherine quer deixar enterrado em seu passado.

…toda a raiva que eu vinha sentido de Alice desaparecera. Ela havia feito minha mãe feliz, e, em vez de me sentir infantilmente enciumada, eu deveria estar agradecida. Eu havia sido irracional, egocêntrica e mesquinha. Ao voltar para o andar de cima, prometo a mim mesma que serei muito mais generosa e compreensiva em relação à Alice no futuro. Afinal, ela tem as melhores intenções. É uma boa amiga, devotada e generosa, e seu coração está sempre no lugar.

O enredo nos mostra que muitas vezes ninguém quem nós pensamos que fosse. Explora a face da psicopatia que poucos livros abordam, o psicopata “passivo”, não o serial killer comum, e sim aquele tipo de pessoa que chamamos de sem caráter. A história evoca muitas emoções, enquanto você está lendo em parte deseja que Katherine finalmente experimente a felicidade, mas, em seguida, quando você descobre do que ela está tentando fugir, então você começa a se perguntar se ela realmente merece ou não.

O final é o mais surpreendente, fiquei louca pra abrir o jogo sobre várias coisas do enredo aqui, mas, como o livro alterna passado e presente e é cheio de mistérios que o leitor vai descobrindo aos poucos, acabaria com a graça e o suspense da trama. Bela Maldade é volume único, mas deixa com gostinho de quero mais.

Por um instante penso em enfrentá-la, perguntar por que está tão decidida a me ferir, mas desisto rapidamente. É inútil. Não quero ouvir suas explicações – não há uma desculpa racional ou aceitável para o que ela fez – e não quero ouvir uma de suas justificativas insinceras. Só quero que saia daqui.
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Polliana.Francine 08/05/2022

2,5

ATENÇÃO, PODE CONTER SPOILERS

Tem muita coisa nesse livro que me incomodou, mas tô com preguiça demais de escrever sobre, então irei colocar em tópicos:

• Antagonista extremamente caricata (sim, eu sei que vem do narcisismo, mas que irritação que Alice me dava às vezes, todo o drama, a extroversão e a falsa felicidade);
• A relação Katie/Robbie/Alice pareceu totalmente rasa, as passagens de tempo são confusas então você não sabe de onde surgiu aquela amizade toda;
• Tirando a Alice todo mundo é um amor nesse livro, talvez seja pra acentuar ainda mais as crueldades da Alice, do tipo ''meu Deus, olha o que ela faz com pessoas tão boas :('' mas na real só a tornou a personagem mais humana do livro, ou seja, com falhas e defeitos, e também a única com personalidade de verdade;
• O plot twist foi uma coisa tão sem sal, tão sem construção que nem tive reação;
• Achei que ia ter mais coisas ruins da parte da Alice, afinal a gente sabe que conviver com uma pessoa com transtorno narcisista é saber que a qualquer momentos eles podem se virar contra nós, mas o jeito que ela fez foi...ok? No meio pro final do livro ela simplesmente SOME, então o livro vira uma fanfic de como a vida da Katherine tá ótima com o Mick, e aí apenas nas últimas páginas a Alice aparece pra fazer toda aquela tragédia do final. E só.

Uma coisa que gostei foi como a autora conseguiu pegar dinâmicas do transtorno narcisista e encaixar no livro, como:

• Alice sendo total sem arrependimentos do que fez/falou, ser cínica quando confrontada por suas ações (a ponto de falar ''já acabou o sermão? estou entediada, vamos sair?" HAHAHA inclusive isso do tédio é algo constante nela, visto que narcisistas PRECISAM das outras pessoas pra ter o suprimento emocional, não conseguem ficar sozinhos dentro da própria cabeça, então o tédio é algo que bate muito neles;
• O uso dos ''macacos voadores'', no caso os pais de Katie, é usado também na vida real, para que o narcisista tenha alguma reação, uma notícia da vítima. Eles mandam outras pessoas dar uma checada na vítima;
• A difamação e perseguição que fazem quando percebem que a vítima está realmente se afastando;
• Todo o mistério que envolve a vida e passado da Alice se assemelha bastante com a vida real também, os narcisistas escondem e mentem sobre seu passado, mas procuram saber sobre tudo o que suas vítimas pensam e sentem, assim conseguem captar os pontos ''fracos'' e inseguranças pra usar tudo contra a vítima futuramente. É um jogo pra eles.

Acho que falei tudo que o que queria falar, é isso :)
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Mayara 05/12/2022

CARA ESSE LIVRO É UMA PERFEIÇÃOOO, qnd peguei o habito da leitura foi o 2 livro, que eu realmente gostei.
PS: ODEIO A ALICE DMSSS
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Letícia 28/11/2021

Leitura pesada, por vezes precisei parar para processar o que estava acontecendo. Infelizmente deve ter pessoas como essa do livro, mas espero nunca encontra-las.
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Blog MDL 10/11/2013

Extremamente perturbador.
Katherine está longe de ter uma vida perfeita, tendo sofrido uma perda irreparável e sendo vítima de uma tragédia, ela sai da casa dos seus pais e tenta viver da melhor maneira que pode em Sidney. Desde que se mudou ela está com o pensamento fixo em ser alguém tão comum a ponto de não chamar a atenção de ninguém, porém, para a sua surpresa uma das garotas mais populares da escola tenta se aproximar dela e se tornar sua amiga. O nome dessa garota é Alice e por mais que Katherine não queira, acaba se rendendo ao encanto de sua mais nova amiga e permite que ela entre em sua vida. Com o passar do tempo, ela vai observando que apesar de ser linda, radiante e carismática, Alice esconde uma personalidade destrutiva. Não que isso a impeça de continuar estando ao lado dela, mas após uma atitude vil e cruel que fere profundamente o seu amigo Robbie, Katherine passa a questionar a amizade de Alice e descobre que ela pode ser ainda mais cruel do que ela imaginava.

Eu não sei porque, mas há alguma coisa estranha na narrativa da Rebecca James que deixa o leitor perturbado durante toda a leitura. Não que isso seja impedimento para continuar, já que com uma escrita ágil, a autora nos impele a prosseguir com a história de tal modo que quando nos damos conta várias páginas se passaram e a curiosidade de saber o que nos aguarda no final é maior do que o cansaço por estar a horas conectada a sua trama. Dividido em duas partes, o livro é marcado por uma narrativa em primeira pessoa, mas que não segue uma ordem cronológica, já que apresenta fatos do presente, passado e futuro. E por mais esquisito que possa parecer eu falar que sabemos do futuro da história, na prática não é, pois ao que parece a história é uma narração dos fatos após eles terem ocorrido, onde a protagonista nos revela como se sentiu em cada um desses momentos como se tudo estivesse acontecendo em tempo real. Com certeza uma forma de escrita diferente, mas nem por isso menos genial.

Acredito que se fosse em outra época, essa forma distinta de narrar a trama poderia ter sido um problema para mim – o que atualmente não foi. Entretanto, em ‘Bela Maldade’ o que me deu razões reais para sentir incomodo foi a protagonista Katherine e seu ar de pessoa apática que não vê sentindo algum para viver após ter sobrevivido a uma tragédia que tirou a vida de sua irmã caçula. É certo que ela tem motivos para ser assim – já que é impossível redimi-la de parte da culpa pelo aconteceu a sua irmã Rachel –, mas isso acabou parecendo mais um pretexto para que as pessoas a consolassem e a isentassem de sua responsabilidade.

Além disso, a maneira contraditória com que ela agiu em relação a Alice me irritou, pois ela não só permitiu que a outra entrasse em sua vida no mesmo dia em que diz que não queria ninguém próximo a ela, como também, deixou que esta conquistasse o posto de ‘melhor amiga’. Isso pode ter sido ingenuidade por parte dela, mas com alguém como Alice é quase impossível se deixar levar, porque apesar dela ter seus momentos simpáticos, é visível que ela sofre de um sério transtorno psicológico. Nenhum ser humano normal age da maneira que ela agiu. Porque sim, mesmo ela parecendo ser uma criança birrenta ela foi má e cruel na maior parte do livro e eu acho sinceramente que ela era uma sociopata com um potencial imenso de destruir a vida de alguém.

E é por isso que não gostei da maneira que a autora solucionou as coisas mesmo compreendendo que aquilo era o melhor a se fazer. Todavia, não pensem que com essas críticas eu quero dizer que o livro é mediano, porque não é. Ele não só está acima da média, como também, traz com que ele a capacidade de nos fazer questionar nossas atitudes e posicionamentos com relação a coisas realmente importantes em nossas vidas. Isso, associado ao poder da narrativa de Rebecca me faz recomendá-lo sem medo de que estarei indicando algo que não vale a pena ser lido. Só peço aos leitores que estão dispostos a entrar de cabeça na história de Katherine que se recordem que esse é um livro denso e inquietante nos mais variados níveis e que por isso, pode não ser de fácil leitura.


site: http://www.mundodoslivros.com/2013/11/resenha-bela-maldade-por-rebecca-james.html
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Iris Figueiredo 18/10/2011

Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
Com o título original de Beautiful Malice, o romance Bela Maldade é um livro forte. Entre obsessão, malícia, vingança e loucura, Rebecca James nos conta a história de Katherine Patterson e o sentimento de amizade doentio que Alice Parrie tinha para com ela. Alternando entre fatos do passado e o presente, Katherine nos mostra três momentos de sua vida: um crime que abalou sua adolescência e tirou a vida de sua irmã; seu relacionamento com Alice e como ela tentava monopolizar sua amizade e ser o centro das atenções, além da vida atual de Katherine, após tudo que aconteceu e as consequências deixadas pela sua amizade com Alice.

Bela Maldade é um livro psicológico, que fala sobre culpa e acontecimentos que se tornam uma sombra durante toda sua vida. Através da vida de Katherine, vemos como atitudes maldosas de pessoas que nos cercam podem ser destrutivas e até onde alguém psicologicamente abalado pode ir em momentos extremos.

Não tenho o que reclamar dos livros que venho lendo ultimamente, pois a maioria tem me surpreendido muito e positivamente. Esse foi um desses casos, embora eu já esperasse uma história que me deixasse chocada e sem respiração.

A narrativa de Rebecca James é ágil e simples, mas isso não torna o livro menos encantador. A autora é direta ao apresentar o desenrolar da história, mas sabe a hora certa de trazer determinado fato à tona. Tudo está perfeitamente amarrado e é incrível perceber que mesmo não sendo um livro de suspense, cada pequena parcela da história está ali por um propósito, guiando para um bom final.

Bela Maldade é um livro desconcertante e angustiante, que te suga para as páginas e é impossível ser abandonado até a última página. Os personagens estão no final da adolescência, entrando na juventude, mas isso não o torna um livro jovem, ao contrário. Muitas vezes os diálogos não parecem entre pessoas tão novas e quando os personagens comentavam sua idade, eu até me surpreendia, porque esquecia que eles eram novos e não estavam na casa dos vinte e cinco anos como aparentavam. O livro é muito maduro, as reações são muito maduras, porém são completamente compreensíveis ao você enxergar o contexto geral da história e todos os traumas que os personagens sofreram.

Há romance, mas não é mesmo um livro romântico. É uma história sobre relações humanas elevada à última potência. A história trata sobre traumas e a sensação de culpa ao seguir em frente quando outras coisas foram deixadas para trás. É nessa força que reside "Bela Maldade", que choca ao mesmo tempo que fascina, assim como Alice faz com as pessoas que a cercam, guiando-as para a sua teia.

Um destaque especial nessa capa fica por conta do tratamento gráfico. Toda parte cinza da imagem é holográfica, além da fonte da contra-capa também ser. A capa é fascinante, assim como o livro.
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Sofia.Oliveira 06/03/2021

Resenha: Bela Maldade
É mais uma releitura.

Sempre achei esse livro muito pesado. Envolve estupro, assassinato, perseguição, acidentes, gravidez na adolescência, traição... e a lista vai.
Porém, mesmo com uma sequência de desgraça que acontece na vida da personagem principal, eu gosto do fato de ela sempre achar um jeito de continuar feliz e continuar vivendo - não que seja fácil para ela.

Eu gosto desse livro. Já chegou a ser um dos meus favoritos. Não temos controle de tudo e uma mera escolha pode mudar sua vida para sempre.

Claramente recomendo, mas tem bastante gatilho.
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Patricia 10/09/2013

Fiquei piradinha depois da leitura, rs...
Bem, preciso começar dizendo que literalmente é um Thriller Psicológico, daqueles que faz você ficar transtornada com os acontecimentos.
"Num" primeiro momento eu amei a capa, só é uma pena, não ter muita relação com a história que se desenvolve.
Comprei em mais uma das promoções da Livraria Fnac onde paguei R$ 4,90. Muito barato, neh? Pois é, não tinha como não comprar. Eu já havia visto alguém falando bem dele, gostei da sinopse, então não pensei duas vezes.

A leitura é envolvente, e a narrativa é fácil. Todo o livro é narrado pela mesmo pessoa, em épocas diferentes, mas até eu descobrir isso, levei um tempo, pois alguns capítulos não possui identificação do narrador, o que faz com a leitura no início não fique muito clara. Como nem todo livro precisa começar com um belo "Era uma vez..." apresentando os personagens, então fui levando numa boa e pelo "andar da carruagem" eu sabia que uma hora tudo ia se esclarecer. Já havia lido outros livros dessa forma e até acho muito interessante. Parece meio estratégico pra você ficar com uma curiosidade infinita, porque o capítulo sempre termina com gostinho de quero mais. A minha imaginação foi a mil por hora, cada linha que eu lia achava que ia acontecer determinada coisa e sempre fui surpreendida. Somente chegando ao final no livro, foi que consegui juntar as peças do quebra-cabeça pra poder ligar todas as coisas que aconteceram. Não tenho palavras pra expressar essa sensação de estar maravilhada sabe? Essa coisa de: "Como ela conseguiu pensar nisso?".

O ponto marco do livro é o inicio da amizade de Katherine e Alice. Existe uma oscilação da narrativa entre 3 momentos da vida de Katherine. 1. o momento marco, que é quando a amizade se inicia e que toma grandes proporções de acontecimentos no livro; 2. parte do presente vivido por Katherine, que é 5 anos depois de ter conhecido Alice, 3. e parte do passado, que é 2 anos antes, dessa amizade e também quando acontece a tragédia em sua família.

Katherine Patterson é uma jovem de 16 anos que, como já comentado, passou recentemente por uma tragédia na família. O início do livro é tão misterioso que me permitiu imaginar mil e uma coisas.
O que aconteceu com sua família 2 anos antes, deixou Katherine tão abalada que resolveu trocar de nome, de cidade e de escola, para que ninguém a reconhecesse. Os jornais, a mídia na época da tragedia foram tão invasivas que fizeram um estardalhaço, não só na sua vida, mas na vida de seus pais também.
Na nova escola ela não queria ter amizade com ninguém para não correr o risco das pessoas a reconhecerem, mas Alice é tão atenciosa, amorosa e carinhosa com ela, que não consegue resistir a essa amizade. Na "vida" anterior Katherine é uma garota popular, que vive rodeada de amigos. Mas luta contra isso boa parte do livro para que as pessoas não saibam a verdade sobre o que aconteceu, porém, como Alice se torna sua melhor amiga, Katherine acaba contando seu maior segredo. E é aí que começa a perfeita destruição dessa linda e bela amizade. É aí onde você começa a destruir todos os sentimentos bons que você nutriu ao longo da história com relação a Alice.
Às vezes me identifiquei com Katherine, pois em alguns momentos eu faria exatamente o que e como ela fez. Porém em outros eu agiria completamente ao contrário. Já fui, mas hoje não sou boa o suficiente pra estender a mão à quem outrora me jogou nos espinhos. E antes que alguém queira me dar "lição de moral" e dizer que não se paga o mal com o mal, eu digo que bonzinho só se ferra, e é a mais pura verdade. Foi o que aconteceu com Katherine no livro e o que acontece conosco na vida real.
Eita, pareceu que estou brava neh? Tipo... momento revolta, rs. Mas não é isso, também não tenho o coração peludo a ponto de só pensar maldades, ou de maltratar quem me ama, e quem eu amo. O que acho é que não devemos de maneira nenhuma, renunciar a nós mesmos por causa das pessoas que nos fazem mal, porque não vale a pena... O povo precisa aprender a colher tudo o que planta e enquanto existir pessoas que ficam com dó de gente ruim, pessoas que amenizem a dor da colheita, sempre vai existir quem trabalhe em prol de destruir o pomar alheio. E não sei se existe exceção pra isso.
Bom voltando ao livro, é uma leitura que super recomendo. Avaliei com 5 estrelas e é mais um que entrou pra minha lista de favoritos. É um livro que te deixa perturbada, mas de uma forma boa, entende? Aquele livro que faz você sentir raiva de algum personagem, que faz você tomar as dores de outro, que faz você ficar feliz porque acha que fulano vai se casar com beltrano e quando descobre que não é nada disso, fica triste, porque eles combinavam tanto... Enfim uma narrativa que faz você entrar no livro de cabeça, corpo e alma, rs.

Tá esperando o que pra iniciar sua leitura?

site: http://canetasdeouro.blogspot.com.br/2013/09/resenha-bela-maldade-rebecca-james.html
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