As Crônicas de Aedyn: Os Escolhidos

As Crônicas de Aedyn: Os Escolhidos Alister McGrath




Resenhas - As Crônicas de Aedyn: Os Escolhidos


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Sixx 25/11/2011

Fraco, a leitura não te prende por mais de 1 ou 2 capitulos. O Autor tem ideias muito infantis que acabam por serem ridiculas durante a saga. Tem bastantes erros de pontuação durante o inicio. So li ate o final por que era pequeno mesmo.
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Romulo Vieira 19/06/2023

As Crônicas de Aedyn: Os Escolhidos
Que livro envolvente e divertido e lembrando que se trata de um livro infanto-juvenil.
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A terra de Aedyn é uma região encantadora, um paraíso para além de toda imaginação. Espécie de universo paralelo à dimensão dos humanos, desconhecido por todos exceto pelos jovens Pedro e Julia.
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Os dois irmãos, durante uma estada na casa dos avós em Oxford, no Reino Unido, jamais poderiam suspeitar que as férias tomariam um rumo totalmente inusitado. Numa bela noite iluminada pela luz, Julia e Pedro são atraídos por um chafariz no quintal da casa.
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Ao andarem pelo jardim, Julia tropeça e cai na água, puxando seu irmão consigo. De maneira misteriosa, os dois vão parar em um estranho mundo habitado por seres fantásticos, marcado por estranhos ruídos e gente fora do comum como um monge de 500 anos de idade que fala de uma antiga lenda sobre duas

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Herick 21/06/2012

Resenha de Os Escolhidos
Confiram a resenha em meu blog literário: http://instintodeler.blogspot.com.br/2012/06/as-cronicas-de-aedyn-os-escolhidos.html

Os Escolhidos é o primeiro livro da trilogia As Crônicas de Aedyn, escrito por Alister McGrath, um famoso teólogo irlandês. Esta é a sua primeira literatura fantástica.

Os irmãos Pedro e Julia estão de viagem na casa de seus avós, onde passariam um tempo de descanso e esperariam a chegada de seu pai, que permanece ausente por causa de seu trabalho, mas que pretendia dizer-lhes algo importante assim que regressasse.

Julia logo se vê entediada na casa de seus avós, sem ter o que fazer e pensando, a todo instante, no quanto poderia estar aproveitando se estivesse na casa de uma de suas amigas. Pedro, o mais velho, acaba entretendo-se com os livros sobre histórias de guerras e navegações de seu avô.

Logo ao ver pela primeira vez o lindo jardim da casa de sua avó, Julia se espanta por sua beleza estonteante e o brilho sobrenatural que o envolve.
"Era uma maravilhosa noite do mês de maio. Uma luz prateada brilhava por entre as correntes de água da fonte no centro do jardim. O suave borbulhar da fonte ecoava nos muros, envolvendo o jardim em uma música suave. Ao lado da fonte havia um pequeno lago alimentado pela própria corrente d’água. Os muros estavam cobertos por árvores e trepadeiras. Macieiras, glicínias e magnólias estavam todas em flor, e o ar noturno misturava-se às suas fragrâncias.
Era o jardim mais lindo que Júlia já tinha visto."

Mas nenhum deles estava preparado para a noite em que, por coincidência, os dois acabaram no jardim, com o brilho surreal em seu ápice de esplendor, onde involuntariamente foram levados, chamados de forma impulsiva a adentrarem num mundo completamente novo, mas irresistivelmente belo.

Ali, numa ilha chamada Aedyn, os irmãos vivem aventuras estarrecedoras, experimentando e descobrindo coisas inteiramente novas. Todavia, eles chegaram no lugar num momento inoportuno: Aedyn estava sob o controle de um rígido e incontestável governo, já mantido há 500 anos pelos mesmos governantes: o Chacal, o Leopardo e o Lobo, que de maneira brutal condenou à escravidão toda a população.

No entanto, Pedro e Julia descobrem que na realidade o momento da chegada deles era algo esperado e ansiado por todo o povo da ilha há muitos anos. Uma profecia apontava para a vinda futura de dois forasteiros, que com suas habilidades, unidas aos quesitos de honestidade e coragem, iriam libertar o povo do jugo que os três governantes de Aedyn os condenou por 5 séculos inteiros. Só não foi dito aos escolhidos como eles executariam tal profecia, já que não possuíam nada que lhes daria vantagem numa guerra contra o Chacal, o Leopardo e o Lobo.

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Esta foi a primeira leitura que realmente me decepcionou.

Alister McGrath é muito famoso por ser um grande teólogo e por escrever ótimos livros relacionados a teologia de forma geral e ampla. Contudo, creio que falhou em sua primeira Literatura Fantástica. Eu pesquisei para saber se ele já havia escrito alguma outra literatura, mas não encontrei nada, então concluamos assim: Alister não se saiu muito bem em seu primeiro.

Vê-se de forma clara que o livro é muito no estilo de Nárnia, e isso é tão óbvio que em alguns momentos chega a dar comichão. A verdade é que eu sou completamente apaixonado pela obra do C. S. Lewis, fico estarrecido até hoje quando lembro da história e vejo como o autor conseguiu criar um mundo tão lindo e bem estruturado, encaixando o conteúdo bíblico tão naturalmente, sem forçá-lo. Mas se isso foi o que McGrath tentou fazer, ele falhou. Gostaria mesmo de poder dizer o contrário, mas a verdade é dura e necessária.

Alister McGrath importunou-me excepcionalmente durante a leitura ao tentar forçar tanto o conteúdo cristão em seu livro em determinados capítulos. Em alguns instantes a leitura fica tão monótona, sem nexo, com muito pouco ou nada extraordinário em forma de princípio a ser apresentado. Vemos em Nárnia a qualidade e grandiosidade dos princípios retirados da Bíblia que Lewis incorpora na história, mas esses princípios em As Crônicas de Aedyn são manifestados ineficazmente, sem expressão de importância mesmo dentro da própria história.

Apenas posso elogiar Alister McGrath pela iniciativa de escrever um livro dessa magnitude, que se bem escrito poderia alcançar patamares inimagináveis, e por algumas de suas descrições. Apesar da linguagem simples, Alister me deixou curioso com algumas descrições, dando ênfase prioritariamente ao jardim mágico. Não é nada comparado a J. R. R. Tolkien ou George R. R. Martin, mas eu gostei dessas descrições em particular. Confesso, também, que houve um momento que me chamou bastante atenção: o prólogo. De alguma forma eu me vi bastante interessado pela história ao ler o prólogo do livro, mas como já fiz salientar, todo o resto é desapontante.

E o pior de tudo é a nossa terrível, horrível e amedrontadora edição brasileira. Ah, meu Deus! Eu fiquei espantando com a quantidade de gafes ortográficas, mas principalmente erros de digitação, que são muitos e muitos! Com relação, também, a separação da falas dos personagens e a narração. Acredito que se déssemos o livro para alguma criança ler — que é o objetivo dessa leitura — ela poderia se confundir em vários momentos. Eu mesmo tive que voltar algumas vezes para identificar e separar fala de narração. Existem partes em que há a fala, uma vírgula e a narração, tudo na mesma linha e sem o travessão. E ainda haviam linhas em que fala e narração se encontravam sem nenhum tipo de sinal para separar, nem a bendita vírgula! Isso acontece com maior frequência nos primeiros capítulos, do meio para frente é mais raro encontrar; mas admitamos o péssimo trabalho feito pela editora que o traduziu. Eu acredito que não fizeram revisão — nenhuma mesmo, sem exagerar.

Apesar de tudo isso, me comprometerei em comprar e ler os dois próximos livros dessa trilogia. Acredito que o autor recebeu algumas críticas de pessoas mais próximas e cuja opinião chega ao conhecimento dele, e por isso creio que ele possa melhorar nos livros que sucederão Os Escolhidos e fazer da sua ideia para a criação deste mundo algo muito mais agradável de se ler.

Recomento aos evangélicos que gostam de Literatura Fantástica. É necessário investir nisso.
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Vivi 12/12/2011

Quando li o primeiro capítulo desse livro me encantei, talvez por ser semelhante a Nárnia ou a Alice no País das Maravilhas, sei que pra mim, esse livro teve um gostinho de infância.
O que primeiro me chamou atenção, foi o jardim, me senti totalmente nostálgica!! Lembrou um pouco "O Jardim Secreto" e já senti vontade de ler o livro só por aí!!

Júlia e Pedro são irmãos, perderam sua mãe cedo e seu pai um Almirante da Marinha Real Britânica acabou os colocando em um internato, mesmo estando na mesma escola os dois quase não tem contato. Pedro um ano mais velho que Júlia, acaba por ampliar essa distância, e raramente os irmãos trocam mais que uma ou duas palavras.

Nas férias os dois geralmente tinham permissão de ir para casa de seus amigos, mas dessa vez seu pai teria uma licença e havia algo muito importante que precisava tratar com os dois. Então eles foram mandados para casa de seus avós e sem ter o que fazer enquanto esperam por ele resolvem investigar a casa, cada um a sua maneira.

Pedro é mais racional, de certa forma mais adulto e não acredita em mágica, fantasia ou algo do tipo, Júlia é o oposto de seu irmão, doce, delicada, sonhadora e é quem descobre o jardim secreto de seus avós.
Através desse jardim mágico Júlia e Pedro irão embarcar em uma aventura fantástica que mudará suas definições de fantasia e realidade e irá também restaurar sua ligação um com o outro.

Uma antiga profecia diz que dois forasteiros surgiriam para restaurar a terra de Aedyn e livrar o povo das mãos dos três Lordes Tiranos que tomaram o poder a 500 anos, escravizaram seu povo e tentam modificar a história daquele lugar reescrevendo sua própria versão dos fatos. Então é aí que as duas crianças aparecem para libertar e restaurar essa terra a sua antiga glória.

Mas o caminho que precisam percorrer para isso é um aprendizado que ninguém poderá ensinar, caberá aos dois descobrir como ajudar esse povo e nesse meio tempo descobrir uma forma de voltar para casa.

Quanto a linguagem, creio que a leveza da escrita é outro fator positivo para prender o leitor, tem uma boa abrangência quanto a faixa etária. Geralmente quando compro livros costumo procurar pelos que me deem abertura pra ler com meu filho, pois tem muitos infanto-juvenis que não abrangem uma linguagem inocente e inteligente.

Tem alguns poucos errinhos de digitação, algumas letrinhas comidas aqui, outras ali, mas é tão mínimo que não atrapalha a leitura em nada.

" Toda essa besteira a respeito de mundos de faz de conta. um jardim é apenas um jardim. Por que você tem que ler livros que imaginam outro tipo de mundo? Há mais do que suficiente para se explorar neste mundo!" Pág 20

" Júlia corou, sem saber exatamente o que falar. Como ela poderia salvar alguém ou alguma coisa? Pedro sempre costumava importuná-la por ser desajeitada e boba. Como uma menina de 13 anos poderia salvar uma nação de tal perversidade?" Pág 108

Bjokas!!!
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Felipe G. | @Felipee_gomees 24/06/2020

VALE MUITO A PENA LER!
Um fantasia simples, mais com grandes ensinamentos. Você que gosta de livros de fantasia, com certeza irá gostar de as crônicas de Aedyn.
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Cíntia Mara 20/03/2012

Não tem como falar de Aedyn sem falar de Nárnia. Juro que eu tentei não comparar, mas cada capítulo me trazia uma lembrança. E, ao mesmo tempo em que isso pode ser bom - afinal, eu amo Nárnia - pode ser muito ruim. Mas antes de entrar em detalhes preciso esclarecer três coisas, só pro caso de alguém não saber: 1) Eu não gosto de livros de fantasia. Quero dizer, posso até gostar de um ou outro, mas é muito raro eu ler algum. 2) Eu amo ficção cristã. 3) 2, normalmente, supera 1. Por isso não hesitei quando a editora entrou em contato comigo. Dito isto, posso dizer o que achei sobre Os Escolhidos.

A história tem potencial. Julia e Pedro, os protagonistas, possuem personalidades opostas e complementares e, por isso, são muito interessantes. O passado de Aedyn é convicente e abre um vasto leque de possibilidades para a história. O autor escreve bem.

Mas... Alguma coisa não funcionou. A impressão que eu tive foi a de que o autor queria de qualquer maneira colocar alguns elementos no livro, mas eles acabaram ficando forçados. E aí entra, novamente, o clássico de C. S. Lewis, porque foram exatamente esses elementos, junto com as analogias bíblicas, que, na minha opinião, não se encaixaram. Não é raro ver escritores dizendo que seus personagens têm vida própria; nem sempre a história segue o rumo que eles querem, e quem já tentou escrever alguma ficção, provavelmente sabe disso. Não adianta forçar.

Os Escolhidos seria muito mais interessante se tivesse seguido seu próprio rumo. Mesmo que a história ficasse "menos cristã" ou, a princípio, fizesse menos sucesso.

Certamente, nem todos vão concordar comigo. Percebi que o livro pode ser avaliado sob três perspectivas diferentes: da fantasia, da literatura infanto-juvenil e da ficção cristã. Não tenho nenhum propriedade pra falar sobre a primeira e muito pouco sobre a segunda, então minha avaliação é pensando exclusivamente no aspecto cristão da história. Quem não tem o costume de ler livros nesse estilo, provavelmente não verá o mesmo problema. Gostaria muito de ler a opinião de alguém que tenha "experiência" em livros de fantasia...

Quero ler o restante da trilogia, porque tenho esperanças de que o autor acerte e consiga dar um rumo interessante à série. A história é completa, então pode ser que o segundo livro seja completamente diferente, e eu ame. Três estrelas não é um livro ruim, vocês sabem. É um "gostei, mas poderia ter gostado mais". Então acho que ainda vale a pena, até porque o preço é baixo e a leitura rápida.
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www.cintiamcr.com.br
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CooltureNews 13/04/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

Eu tinha grandes expectativas para esse livro, muitas foram antingidas, outras superadas, entretanto houve algumas que nem chegaram perto de acontecer.

Esperava um livro maior, principalmente devido a sinopse que mostrava que essa teria tudo para ser uma história densa, complexa e que renderia muitas páginas. O livro é bem pequeno, li em um dia e durante a leitura tive a impressão que a história foi contada de forma muito acelerada, não sou fã de livros que ficam enrolando e não saem do lugar, entretanto a falta de detalhes em alguns momentos também não é algo interessante. O equilibrio é fundamental.

Deixando de lado a questão retratada no paragrafo anterior, digo que apesar disso o livro possui uma história interessante que poderia facilmente ser classificada como uma fábula, texto simples, porém direto, de onde podemos extrair alguns ensinamentos e que fica marcado em nossa mente. Foi justamente esse ponto que tornou a obra tão interessante, além de ser uma leitura super leve e indicada para jovens leitores.

Toda a trama envolvendo os irmãos é interessante, porém já existe muitos livros com a mesma premissa, e confesso que estou criando uma certa aversão a eles, entretanto a história do passado de Aedyn é o que torna o livro bom, mesmo sendo contada de forma tão corriqueira, me arrisco a dizer que se o livro fosse mais a fundo nesta trama acabaria se tornando um dos meus favoritos.

Não podemos deixar de fazer comparações entre a história e religião, até ler o livro não conhecia muito sobre o autor e ate achei estranho quando encontrei simbolos religiosos na trama, principalmente por parecer um pouco forçado demais. Entretanto, tenho o costume da fazer uma rápida pesquisa sobre os autores assim que termino de ler uma obra, não foi minha surpresa encontrar em Alister, um ex-ateu. Tive a impressão que já sabia disso só de ler a obra.
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Paloma.Nobre 12/11/2021

Que aventura!
Uma aventura digna das Crônicas de Nárnia, semelhante em muitos aspectos. Crianças que viajam através de um portal, um mundo novo que eles devem libertar e a volta pra casa, o tempo parece passar de forma diferente nos dois mundos. Pedro e Julia vão passar o verão na casa de seus avós, enquanto aguardam o pai. A mãe faleceu. Uma noite Julia vê um brilho no jardim e decide segui-lo, seu irmão a acompanha. Eles caem num mundo novo, onde há três governantes. Eles destronaram o antigo rei e permanecem por séculos reinando, através de um amuleto mágico. Escravizaram o povo por amar o antigo rei. Segundo Gaius, o monge que os guiou até ali, eles são os escolhidos do Senhor dos Exercitos para libertar o povo. Pedro e Julia se apresentam como emissários aos 3 reis, mas eles os aprisionam. Julia consegue escapar, Pedro fica preso para tentar fazer um canhão para eles. Mas também consegue escapar depois de uma explosão. Eles se aliam aos escravos libertos para libertar as crianças que estavam presas no castelo, e acabar com o reinado dos lordes de Aedyn. Eles demonstram misericordia e exilam os 3 lordes na antiga ilha e sem o amuleto eles morrerão em breve. Gaius os leva de volta ao seu mundo, com a promessa de que o Senhor dos Exercitos viria um dia. Eles voltam no exato momento em que desapareceram, mesmo tendo se passado dias. Sua avó os encontra e os leva para cama, dizendo que no dia seguinte o pai tem uma noticia para lhes dar.
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Wieser 10/06/2020

Perfeitoooo! Tenho que admitir que no início achei que não iria gostar porém acabei me apaixonando!
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Sara277 01/03/2024

Outro da minha infância
Tem meu coração, só memória afetiva boa desse livro, pretendo reler, mas a magia que senti na infância nunca vou recuperar (tô chocada que tem continuação, quero ler mas tô com medo de ser ruim)
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mateuscunha 10/01/2015

"Nãe é Nárnia, mamãe!"
Embora seja inspirada em "As Crônicas de Nárnia", diferentemente desta última, a história é pouco envolvente e demasiadamente sucinta (tudo acontece muito rápido).
Raidara Gomes 02/09/2015minha estante
Decepcionante!




Mateus.Fernandes 17/02/2018

Crônicas de Aedyn
É impossível ler esse livro sem pensar em Alice no País das maravilhas e até numa possível semelhança ao universo fantástico de Nárnia. Me admira não ter sido lançado nenhum filme ainda sobre essa história. A verdade é que: a ficção inglesa é irresistível. A existência desse livro é uma prova de que teólogo não vive só estudando Deus, pelo contrário, também pode despertar a mente infanto-juvenil.
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Victor Leonardo 24/05/2016

A estreia de Alister McGrath no gênero de ficção cristã está repleta de referências a outra obra especial. Como o autor claramente já demonstrou ser um legítimo fã de C. S. Lewis, era mais o que natural encontrarmos a influência do célebre apologista cristão irlandês na obra de um dos teólogos britânicos mais reconhecidos da atualidade. Todavia, claramente percebe-se que a influência da obra de Lewis em McGrath parece forte demais, pelo menos nesse 1° volume.

O livro conta a história de dois irmãos que são chamados para outro mundo a fim de cumprir uma antiga profecia e libertar a terra de Aedyn da escravidão de três usurpadores. Obviamente que a trama em geral se assemelha profundamente com Nárnia, inclusive seu início (que lembra tanto "O sobrinho do Mago, quanto "O leão, a Feiticeira e o Grada-Roupa".

Como o livro tem em vista um público infantil e infanto-juvenil, o livro é curto, rápido, quase se assemelhando mais a um conto do que um romance propriamente dito. Há momentos em que é difícil definir se Mcgrath está fazendo uma alegoria cristã, ou suposição ao estilo de Lewis. Em Aedyn, não há Aslam, mas o Senhor dos Exércitos, Deus, o Ungido. A linguagem é explicitamente cristã. Longe disso ser um defeito, mas poderia ser mais trabalhada na obra.

Dito isso, não se pode, todavia, classificar a obra como um "plágio sofisticado" e Nárnia. Há boa originalidade, tanto na trama, quanto nos personagens. Os três vilões principais -Leopardo, Chacal e Lobo; o monge longevo Gaius, e os próprios personagens principais apresentam características bem estruturadas. Outro ponto a favor da obra é que ela é escrita em um mundo com desafios apologéticos um pouco diferentes do enfrentados por Lewis. O dilema entre fé X razão X imaginação é inserido na trama de forma sutil e inteligente pelo autor.

As Crônicas de Aedyn, apesar de certas fraquezas (é a primeira obra do autor no campo da fantasia), merece ser lida, sendo que a saga ainda será contada pelo autor em outros dois volumes.
Mateus.Fernandes 17/02/2018minha estante
Achei exagero da sua parte dizer que é assemelhado mais a um conto do que um romance.


Victor Leonardo 25/06/2018minha estante
Motivo?


Mateus.Fernandes 30/06/2018minha estante
Isso num chega nem aos pés de um conto, mesmo sendo curto como você citou


Victor Leonardo 04/12/2018minha estante
Mas no caso, você está falando da qualidade do conteúdo. Estou me referindo ao estilo e estrutura da escrita, que é semelhante, não igual, a um conto.




tiagoodesouza 05/05/2012

As crônicas de Aedyn - Os Escolhidos | @blogocapitulo
É a história de dois irmãos, Pedro e Júlia, que vão passar as férias na casa dos avós e acabam descobrindo uma passagem para um lugar mágico. Lá, descobrem que uma profecia diz que forasteiros restaurariam a terra de Aedyn, dominada por três tiranos há centenas de anos.

Quando eu leio um livro escrito por duas pessoas, eu espero muito ver algo expecionalmente bom. Pelo menos bom. Mas a história desse pequeno livro é fraca, os acontecimentos que deveriam nos atiçar a curiosidade acontecem muito rapidamente. Os autores não souberam deixar o gostinho de curiosidade essencial para fazer com que queiramos prosseguir com a leitura, embora o prólogo do livro seja instigante para querermos ler o livro por completo. Eu tive a impressão, em vários momentos, de que o livro todo era apenas o resumo do que os autores queriam realmente escrever.

O livro lembra bastante As crônicas de Nárnia, mas muito, muito inferior. Mesmo as mensagens cristãs que os autores tentaram mostrar se fizeram fracas. Os meninos aceitam as coisas no novo mundo muito rapidamente também, não fazendo eco às histórias clássicas de fantasia ou até mesmo da jornada do herói.

A favor do livro, deixo a capa que é bem bonita e as poucas ilustrações de seu interior fizeram com que eu desse três estrelas e não duas para o livro no Skoob. Eu só terminei de lê-lo por ser um livro pequeno - em tamanho físico - e com poucas páginas.

“– Mas Pedro, e se tivermos sido escolhidos para sonhar? Suponhamos que tivessem nos dado o poder de sonhar a respeito de outros mundos para que pudéssemos ver o nosso de maneira diferente?”
Pág. 20.
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Telma 04/09/2013

resenha feita por Mallu Marinho para o blog Livro com Dieta
As crônicas de Aedyn: Os escolhidos — Alister McGrath

Editora: United Press
Páginas: 184
Sinopse: A terra de Aedyn é um paraíso que está além de toda a imaginação. No entanto, quando tudo desaba, estranhos de outro mundo são chamados para lutar pela verdade. Pedro e Julia nunca suspeitaram que a viagem para a casa de seus avós teria algo fora do comum... Isso, porém, foi antes de Julia tropeçar em um jardim misterioso que brilhava em noites sem lua. Não foi, também, por acidente que ela caiu no lago e puxou seu irmão consigo. No entanto, eles agora estavam perdidos em outra dimensão, em um mundo estranho e sem saber em quem confiar. Será que poderiam acreditar nos lordes encapuzados? No monge idoso que só aparecia quando não era esperado? Ou nos escravos silenciosos com seus tenebrosos segredos? Em um mundo habitado por animais diferentes, com ruídos e barulhos esquisitos, duas crianças chamadas de um mundo paralelo terão de descobrir quem realmente são, travar uma intensa luta interior e, depois, liderar uma grande revolta.

Resenha: Fantasia nunca foi meu gênero favorito, mas confesso que me animei quando peguei “As crônicas de Aedyn” para ler, até por que faz uns bons anos que eu não lia uma crônica\fantasia\ficção destinado ao público juvenil.

E eu confesso também que me surpreendeu. Parecia ser meio bobinho no começo, pela forma como o autor escreve e pelo tema, porém se mostrou uma história muito bem desenvolvida.

É aquele tipo de livro fininho que você pega e ler numa “sentada”. Sem enrolação, sem descrições muito detalhadas; porém, que consegue te segurar. Aquelas histórias tipo contos de fadas que começa com “Era uma vez” e narra a história como se fosse o próprio autor falando, no caso, contado a história.

Não poderia deixar de falar da minha surpresa e felicidade ao descobrir que era um livro ilustrado... A parte gráfica é muito bonita e os desenhos são de um polonês chamado Voytek Nowakowski.

Vale ressaltar que o Alister McGrath, o autor, é um teólogo irlandês e assim que eu li a orelha do fundo do livro tive a certeza de que teria referências a Deus e não deu outra! Constantemente, ele insere nos capítulos crenças cristãs e a presença de um “Senhor do Exército”, “O Criador”, e outras menções. Quem tem problemas com isso, se sentirá facilmente incomodado porque é algo que é bastante explorado ao decorrer do livro.

“(...)
— Você está falando de Deus? – Júlia perguntou abruptamente. Ela nunca foi muito interessada em Deus, pois ele parecia muito distante, muito irreal, mas em Aedyn ela se sentiu fascinada. Até mesmo encantada.
(...)
— Nós o chamamos pelo nome que ele mesmo pediu para que usássemos. Ele é o Criador de todas as coisas, é aquele que guia e cuida de seu povo. É quem nos livrará de nossa escravidão.”
Página 86.


Aedyn é um mundo irreal e com suas próprias características... Chegou a me lembrar um pouco Nárnia, até por causa do contexto (irmãos escolhidos para salvar uma terra que fica em um “universo paralelo”, mas fazer essa comparação é babaquice da minha parte. Cada obra é uma obra e transmite algo diferente por mais parecidas que elas sejam.

A Júlia acaba sendo o foco do livro, afinal, ela que descobre o jardim que é o portal para Aedyn e acaba levando o irmão, o Pedro que não é tão explorado.
Não vou falar mais sobre essa aventura porque dar spoilers não seria legal da minha parte. Mas, um pequeno trechinho:

“Júlia corou, sem saber exatamente o que falar. Como ela poderia salvar alguém ou alguma coisa? Pedro sempre costumava importuná-la por der desajeitada e boba. Como uma menina de 13 anos poderia salvar uma nação de tal perversidade? Mas alguém teria que fazer isso. Talvez ela ainda tivesse que descobrir a si mesma. Tudo parecia tão – tão improvável. Mas como ela poderia ir embora deixando para trás tamanha necessidade?”
Página 108.

O que faltou foi um pouco mais de emoção. A história é legal, a escrita também, mas deixa a desejar no quesito suspense. Acaba sendo previsível o rumo que as coisas vão tomar e o final feliz. Não tem nenhuma situação em que você chegue ao ápice da curiosidade e acha que REALMENTE alguma coisa vai dar errado de verdade. Segue uma linha do típico “o bem vence o mal”. Como tem que ser, claro. O excesso de “evangelização” que também não foi legal.

E as crônicas já têm sua sequencia, chamada “As crônicas de Aedyn: O voo dos exilados”. Que é o segundo livro da trilogia que já foi lançado no Brasil.

Para quem curte esse gênero, eu recomendo! Ótimo livro para passar o tempo ou se distrair com algo leve e diferente. Mas tem que estar preparado para embarcar junto com os personagens ou vai parecer uma leitura chata e infantil. Fantasia exige um envolvimento ainda maior que os outros gêneros por não se tratar de algo que foge da realidade, que pode ser mais complexo por não ser concreto. É mais que ler: é ter imaginação e deixar-se guiar por ela!

3 estrelinhas!

Besos da Mallu.


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
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