Ahmnat

Ahmnat Julien De Lucca




Resenhas - Ahmnat


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Brian.Caires 01/03/2024

MANO
Gente eu não consigo explicar o quão delicioso foi essa leitura, foi a mesma coisa que fumar maconha (Literalmente), vc consegue sentir e apreciar tudo, eu nem tenho palavras pra dizer o quão bom foi!!
Algo de diferente nesse livro é que ele é baseado em fatos que realmente aconteceu como: a história de Jesus, a era dos poetas e artistas, e várias outras coisas.
Com toda certeza esse é meu novo livro favorito!! Estou desesperado pra ler a segunda parte!!????????
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Geovana.Andressa 29/11/2023

Um livro muito muito muito bisonho ???

Ele é bem escrito, cheios de valores e significados ocultos e pra quem gosta de coisas com fatos históricos é um prato cheio .... E não é livro único ....
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Vitorialof 09/08/2023

Que viagem
Adorei a ideia do livro, mas achei bem arrastado em vários momentos. Agora o plot twist no final me pegou de jeito.
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Gàbi 21/05/2023

Um amor inesplicavel
Encontrei esse livro na biblioteca da escola, quando li o título pensei "Deve ser um livro de romance estilo romeu e julieta". Minha curiosidade ativou quando vi a sinopse.
É bem estruturado no contexto histórico. Foi intrigante a maneira como a morte se apresentou e como Ahmnat foi "promovida". Achei irônico e até engraçado, a quem ela deu a Luz e como tudo se desenvolveu...
Quando o destino aparece na história pensei "que audácia a dele se atrever a sugerir isso" e tudo começou a ficar mais intrigante ainda. OMG!
Eu me apaixonei por esse livro!
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@mth.qrz 26/01/2023

Por que ninguém fala desse livro incrível?
Gente, pelo amor de Deus, eu vou panfletar mesmo esse livro:
Tirando o fato dele ser incrível, bem escrito, ter uma história fantástica, o jeito como o escritor narra a história e junta acontecimentos reais com ficção é incrível.
Resumindo a história: Uma garota Egípcia passou por umas situações pesadas e veio uma entidade e fez um contrato com ela que quando cumprisse o que ele queria realizaria um desejo seu, esse desejo acabou tornando ela a Morte; Como Morte, vemos Ahmnat aprendendo suas funções e tudo mais que vem com a responsabilidade do cargo, mas não demora muito pra ela conhecer outra entidade: Destino. MANO O ROLE QUE ELES TEM JUNTOS DE FAZER UMA APOSTA QUE VAI MUDAR A VIDA DA AHMNAT É MUITO BOM. O Destino aposta com ela, se ela se apaixonasse por algum dos 10 humanos que ele criasse, ela teria de deixá-lo criar um novo destino pra ela na Terra, caso ela não se apaixonasse por nenhum, a jovem poderia manda-lo para a Terra como mortal e ceifaria sua vida pessoalmente. No meio dessa loucura de aposta ela conhece várias figuras históricas, como um Faraó, Samurai, a própria Joana D'Arc, Judas e muitos outros, além disso ela conhece outras entidades que existem por aí além dela, como até mesmo o próprio Lúcifer, alguns anjos, a entidade da Vida, nossa, é muito bom. O FINAL É PERFEITO!
Gente pelamor de Deus, espero que alguém leia isso e se interesse pelo livro.
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MariaVitoria2000 11/09/2020

Amo esse livro, a personagem principal passou por tanta coisa, foi tantas mulheres em uma só, o final não foi como eu esperava, após tantos anos sendo uma leitora finais já ficam clichês, repetitivos, mas eu realmente amei esse livro. Ser a morte pode ser intenso.
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Yara Santos - @universodeutopia 31/03/2018

Acessem o ig: @universodeutopia
Universo de Utopia
14/03/16
Ahmnat - Os amores da morte - Julien De Lucca


Posso descrever esse livro como INCRÍVEL! Um presente para quem adora literatura fantástica que mescla sobre a mitologia egípcia e cristã com pintadas de originalidade fruto da imaginação do próprio autor que coloca a sua personagem principal como causa de muitos acontecimentos na História.

Ahmnat é uma garota egípcia que teve uma vida de muita tristeza e mágoa, que após de enfrentar sua curta existência fez um único pedido que mudou toda sua trajetória, tornar-se morte por aquele que ela chama de Maldito.

Assim no mundo além vida, Ahmnat conhece Destino, outra figura que será bem presente no livro, ele propõe uma aposta a ela. Ele colocará sete mortais na passagem da morte pelo mundo, se ela se apaixonar por qualquer um desses humanos (homens ou mulheres), ela voltará a Terra como reles humana e Destino escreverá sua trajetória. Caso contrário, ele voltará e na hora de sua morte e a garota o buscará pessoalmente.

Feito o trato, passa-se milhões de aos e diversas épocas diferentes e é isso que chama a atenção do leitor, pois Julie De Lucca descrevem tempos e as pessoas perfeitamente com uma realidade pura e encantadora.

Sinceramente o livro tem cenas bem pesadas, confesso, principalmente na parte dos demônios. Ahmnat é deliciosa de se descobrir com diversas personalidades e tramas cada uma com seu toque de magia e sedução. Não posso esquecer do " Maldito", anjo negro que está sempre presente ao lado da protagonista que causa uma dúvida no leitor, qual sua natureza: bem ou mal?

Bom, só lendo, não é mesmo? Descubra todos os amores da Morte nesta viagem cultural que sem dúvidas através das boas bases de pesquisas muito bem aproveitadas. Mal posso esperar para comentar o próximo livro - ah, sim Ahmnat é uma série, e de cara já promete grandes surpresas.... Aguardem!
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Sarinha 28/01/2018

Como não amar a morte
Imagina um livro que conta a historia da morte, agora fique surpreso pois nada irar se comparar com essa historia.
Um livro super inteligente e marcante, a morte se revela uma mulher inteligente com varias faces, sendo sempre motivada por sentimentos, mesmo sendo imortal, ela se mostrava espetacular, fazendo o próprio divino se impressionar.
Mostrando que todo amor pode ser superando e toda paixão pode ser mortal, ela se mostra uma verdadeira dama da morte.
Wederson.Pires 26/07/2020minha estante
Sempre procurei uma história como essa. Eu não escolhi esse livro, ele me escolheu! Me apaixonei pela história e tenho ele como o meu favorito. Uma atmosfera fascinante, protagonista com varias camadas de sentimentos, uma história irreverente. Esse livro me conquistou e desde então já emprestei para dois amigos que leram e vieram comentar comigo que também gostaram muito. Evangelizo quem posso com esse livro. Ele tem todo o meu amor! ?




Gabriel.Goncalves 27/06/2016

Equilíbrio perfeito de emoção, aventura e mistério!
Um ótimo livro, que certamente consegue equilibrar emoção, aventura e mistério. Com uma leitura fácil, porém em uma atmosfera densa, Julien consegue prender o leitor facilmente na história.

O desenvolvimento do livro durante várias épocas diferentes é um desafio, e o autor consegue manter a história fluindo muito bem durante as épocas da história.

As frases finais fecham o livro com chave de ouro, deixando o leitor boquiaberto.
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Universo de utopia 14/05/2016

Ahmnat- os amores da morte
Posso descrever esse livro como INCRÍVEL! Um presente para quem adora literatura fantástica que mescla sobre a mitologia egípcia e cristã com pintadas de originalidade fruto da imaginação do próprio autor que coloca a sua personagem principal como causa de muitos acontecimentos na História.


 Ahmnat é uma garota egípcia que teve uma vida de muita tristeza e mágoa, que após de enfrentar sua curta existência fez um único pedido que mudou toda sua trajetória, tornar-se morte por aquele que ela chama de Maldito.


Assim no mundo além vida, Ahmnat conhece Destino, outra figura que será bem presente no livro, ele propõe uma aposta a ela. Ele colocará sete mortais na passagem da morte pelo mundo, se ela se apaixonar por qualquer um desses humanos (homens ou mulheres), ela voltará a Terra como reles humana e Destino escreverá sua trajetória. Caso contrário, ele voltará e na hora de sua morte e a garota o buscará pessoalmente. 

Feito o trato, passa-se milhões de aos e diversas épocas diferentes e é isso que chama a atenção do leitor, pois Julie De Lucca descrevem tempos e as pessoas perfeitamente com uma realidade pura e encantadora.


Sinceramente o livro tem cenas bem pesadas, confesso, principalmente na parte dos demônios. Ahmnat é deliciosa de se descobrir com diversas personalidades e tramas cada uma com seu toque de magia e sedução. Não posso esquecer do " Maldito", anjo negro que está sempre presente ao lado da protagonista que causa uma dúvida no leitor, qual sua natureza: bem ou mal?

Bom, só lendo, não é mesmo? Descubra todos os amores da Morte nesta viagem cultural que sem dúvidas através das boas bases de pesquisas muito bem aproveitadas. Mal posso esperar para comentar o próximo livro - ah, sim Ahmnat é uma série, e de cara já promete grandes surpresas.... Aguardem!
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Mirian 26/04/2016

Que tal uma aventura com a companhia da Morte?? Não? Sim? Talvez? vamos venha seja corajoso(a)!
O que você faria se soubesse que a Morte é uma garota de 21 anos temperamental e mais que apostou com o Destino onde as peças do tabuleiro são almas humanas??
Impressionado então venham conhecer a história de Ahmnat os amores da morte primeiro livro trilogia de Julien de Lucca. Onde depois de muitos infortúnios Ahmnat uma garota egípcio na época dos faraós se torna a própria Morte entidade que deve ser imparcial será que ela consegue?? Hum??complicado kkkk
Julien ambienta muito bem as aventuras de Ahmnat no decorrer da história onde fatos e acontecimentos importantes são melhores explicados quando percebemos que era os dedos da Morte por trás do palco.
Super recomendado pois nada como uma boa aventura durante alguns séculos e em boa companhia. Boa leitura!!


site: https://www.instagram.com/mirianborges/
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Minha Velha Estante 31/12/2015

De cara fiquei completamente apaixonada pela sinopse do livro. E surpresa por saber que cada vez mais escritores brasileiros se rendem à literatura fantástica! E Ahmnat é um verdadeiro presente para quem gosta do gênero.

A capa é realmente linda e já vai alimentando a imaginação do leitor em relação ao que ele vai encontrar na história, com acabamento fosco e verniz prateado no título da capa e na borda, a diagramação é simples e ao início de cada capítulo vem uma folha inteira preta; as páginas tem uma gramatura maior e com isso são um pouco mais grossas, o que faz o livro parecer imenso.

A história começa no Egito Antigo com a jovem Ahmnat, que depois de uma vida sofrida e da morte trágica que teve, pede e ganha o posto de Morte com o intuito de poder se vingar de todos que a fizeram sofrer em vida. Mas toda a história irá se desenrolar a partir de uma aposta com o Destino. Ahmnat é hora cruel, ora doce, mas não tem como não torcer por ela. Uma mulher forte que sofreu horrores, mas resolveu encarar a vida de frente.

"Ouvi os gritos de todas as pessoas em meio às chamas que faziam sucumbir seu corpos frágeis. Seu frágeis corpos mortais. Casas, ruas, habitantes de uma civilização poderosa, agora incineravam a meu favor. Queimem desgraçados! Gritem por suas vidas! Sejam vocês os primeiros a sentir meu poder, a ajoelhar em dor diante de mim.'

Na história, o destino dos seres humanos é escrito por Destino, uma entidade milenar. Mas Destino é um garoto mimado que gosta de brincar com as vidas humanas. Ele se revolta contra Ahmnat, pois ela frustra o que ele escreveu para a sua vida tornando-se Morte, pois esse não era o seu destino. Sendo assim, ele vai tentar reescrever a vida de Ahmnat, mesmo que seja necessário trapacear.

Do Egito antigo até os dias de hoje, a história é, por vezes, contada pela própria Ahmnat a uma segunda pessoa, o único amor de sua vida, que ela não se permitiu destruir.

"Como lhe falei, o amor é uma doença que já existe em você. Existe em todos nós. Quando chegar a hora, ele acontecerá, e você não terá como impedi-lo. É como a morte. Está em todos nós. Quando chegada a hora, ela acontece, fria, inevitável."

O interessante da história é a mudança constante do seu rumo: o que é certeza em uma página, na página seguinte já não existe mais, e o que foi negado no capítulo anterior será confirmado no capítulo seguinte. Cada detalhe tem papel importantíssimo para o rumo que a história vai tomar.

O que me deixou um pouco incomodada foi o fato de que o autor baseia a sua narrativa em uma visão cristã para narrar a história, pregando a existência de um único Deus, falando de Jesus, dando motivos para Judas, explicando Céu e Inferno, e influenciado a postura de todos os personagens e nos levando a acreditar que nada é o que parece ser. Apesar disso, Julien tem uma escrita segura, que dá credibilidade à história. Escritor brasileiro de qualidade, que escreveu um romance internacional, sem regionalismo, e que não deve nada aos romances fantásticos da atualidade.

“Não tenho intenção de decepcioná-la, porém só há um Deus. Aquele que fez o mundo, que teceu o céu e modelou os homens.”

Ponto positivo para os fatos históricos relatados e justificados pela ótica do autor ao longo da história

"Não me entenda mal, mas acho que insistir no mesmo erro é a forma mais ignorante de masoquismo."

Ahmnat não me conquistou por completo, apesar da história ser bastante inusitada. Mas, indiscutivelmente, é um livro que merece sim ser lido, e com bastante atenção. Se lerei sua continuação? Claro!!! Quero saber como tudo vai acabar, se é que tudo um dia acaba...


site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2013/07/resenha-da-drica-ahmnat-os-amores-da.html
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Tata 18/02/2015

Ahmnat
Um nome difícil de pronunciar ..
Uma estória alucinante, no primeiro momento da leitura fui até a página 100, sem respirar.
Muito interessante, abordagem, o desenrolar dos fatos, incrível a mente que conseguiu criar os personagens.
Para os religiosos de uma única religião não entenderão o livro, pois ele traz uma visão diferente de todas as que já li até hoje.
Só tenho uma palavra incrivelmente maravilhoso, quero muito ler o segundo e sentir como ficarão as coisas.
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Descontrolados 25/05/2014

A Morte, o Destino e a dança do Amor
“O que pode acontecer quando Morte e Destino brincam com o sentimento mais perigoso? Ahmnat é uma garota egípcia que, após uma vida cheia de turbulências, tristezas e mágoas, assume o cargo de Morte e passa a viver entre este mundo e o além-vida. Porém ela não está sozinha. Logo conhece Destino, responsável por escrever as vidas mortais, que fica surpreso e abismado ao vê-la no lugar de poderosa entidade. Destino propõe, então, um sádico jogo a Ahmnat: criará dez vidas mortais, humanos bem especiais, para tentar fazê-la se apaixonar por eles. Se Ahmnat se apaixonar por qualquer um, ela volta para a Terra como mortal novamente, dando a oportunidade de Destino reescrever sua vida. Caso contrário, será Destino quem se tornará mortal, permitindo que Morte venha buscá-lo pessoalmente.”

“ Minha existência se resumia a um monte de fatos interessantes dos quais não participei, enrolados em amores impossíveis que mais machucaram do que trouxeram prazer, enfeitados com um monte de dúvidas sem resposta.” – Ahmnat, página 162

Eu terminei o livro nesse exato segundo e não consigo encontrar palavras para descrevê-lo. Eu comecei a lê-lo com grandes expectativas, a história prometia e, devo ser sincera ao dizer, nenhuma das minhas expectativas foi frustrada.

A narrativa se dá por meio de Ahmnat contando a um mortal sobre sua experiência sendo Morte. Começamos acompanhando sua vida sofrida de mortal e tendo os detalhes de como ela ascendeu para a posição que ocupa. Passando por seus anos de experiência como Morte e todas as interações com entidades, arcanjos, humanos e outras criaturas.

Alguns dos personagens não só tem um grande papel na vida de Ahmnat, como na história como um todo. Temos Destino – entidade responsável por escrever a vida dos humanos -, que faz com Ahmnat a seguinte aposta: Ele criaria dez vidas mortais, se Morte se apaixonasse por algum deles, ela voltaria a ser mortal e permitiria que Destino reescrevesse sua vida, caso contrário Destino voltaria a ser mortal e permitiria a ela o prazer de leva-lo da vida.

Temos o Maldito, um arcanjo responsável por trazer para Ahmnat as mensagens e missões de Deus. Caos e Era, duas entidades que ajudam Morte a entender seu papel e seus poderes. E Estrela-da-Manhã, o arcanjo que nós conhecemos como Lúcifer, que se apresenta pessoalmente e se torna um grande amigo de nossa heroína. Além de vários arcanjos, anjos e humanos notáveis.

A própria Ahmnat se revela notável em seu pensamento crítico e sua língua afiada. Provando que, mesmo sendo capaz de amar e de nobres sentimentos, também consegue se defender nesse mundo de grandes poderes e manipulações. Tendo um crescimento magnífico e uma transição surpreendente ao longo da história, ela cativa e deixa sua marca em qualquer leitor.

“ Parecia estar num cruzamento onde só existiam três caminhos: covardia, destino e vida real. Quando o destino é negro e a vida real dura demais, o outro caminho fica cada vez mais sedutor.” - Ahmnat, página 293

Com grandes tramas e intrigas, o livro te mantem fisgado por horas a fio. Eu fiquei completamente louca por como o enredo se desenrola para acabar num final que eu queria que acontecesse, mas definitivamente não esperava que sucedesse da forma como foi. Eu fiquei em choque ao perceber o desenrolar final de eventos, um choque muito bom, por sinal. Recomendo demais o livro, ele é fantástico.

Só um aviso aqueles que tem fortes convicções religiosas, esse livro pode mexer com a sua cabeça e com sua forma de ver o mundo. Ele é deliciosamente indagador e desperta reflexões profundas sobre alguns aspectos religiosos. Pode ser que mude sua cabeça, então, cuidado. Para mim, apenas gerou mais alguns poucos pensamentos breves sobre religião, mas muitos pensamentos sobre identidade pessoal, inteligência e força de vontade perante aqueles superiores que tentam te usar como um peão em seu jogo.

O livro tem um recado sobre tomar as rédeas da própria vida, Ahmnat vai ser para sempre um exemplo de liderança e independência em meus problemas e aventuras futuras. Convido agora você a ter essa jovem morte como referência para si também.

Por Elisa Maghelly

site: http://programadescontrolados.com/resenha-ahmnat/
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Sachiel 15/03/2014

Como falhar em ambientação
Ah, por favor cara! Que livro ruim e quanta seda rasgada por algo mal-feito. Vamos ser sinceros, pessoas.

O autor falhou duramente em ambientação a ponto de não conseguir nada além de risadas. O pior, isso fica evidente desde o começo. Ignorando o prólogo, que começa com um diálogo extremamente confuso (FEITO para ser confuso e chamar atenção) para o primeiro capítulo.

Somos apresentados a protagonista, uma garota com a personalidade um papel A4 e uma série de personagens relativamente importantes para sua formação psicológica: Sua mãe (sem nome), seus dois irmãos (sem nome), e ela mesmo. A ponto de chamar a todos, dos seus 12 aod 20 anos de "mãe" "irmãos" "faraó", além de não sabermos com precisão onde ela está localizada no tempo.

Porém, a falha mais terrível desse livro chama-se DESCRIÇÃO. Alguém pelo visto faltou as aulas de história, criando BRUTAIS inconsistências, vou pegar só o capítulo 1 para ficar claro:

"Adorava brincar com suas mexas negras, que escorriam por seus ombros finos[...]"

MeCHa. Nesse caso, uma falha conjunta de autor, leitores beta, revisores, editores...Todo mundo.

"Nosso lar era próximo a uma imensa paisagem verde, próximo à margem leste do Nilo, toda florida de rosa e prata,"

Você não precisa ir no Egito Antigo para saber que as margens do Rio Nilo NÃO SÃO paisagens verdes imensas com contornos rosas/prateados.

"Com o tempo, minhas cordas vocais foram ficando mais resistentes
e coordenadas. Então eu pude, finalmente, pronunciar minha primeira
palavra: Mãe."

Cara. Não. Você faltou as aulas de fonoaudiologia e não me venham dizer que autores não tem a obrigação de saber. Eles têm. Por isso eles fazem pesquisas, para tornar os livros consistentes. Não foi o caso.

Além das incoerências de enredo:

"passei a ouvir boatos sobre meu pai ter fugido com outra mulher, esposa de uma figura importante da realeza"

Seu pai era das camadas mais baixas de uma das primeiras sociedades hierarquizadas do mundo e conseguiu, com sucesso, seduzir alguém da realeza? Ok.

"[...]Que chaga tão horrível caiu sobre meu pai? E por que os bravos soldados não fizeram nada?[..]"

O que os soldados egípcios deveriam ter feito quanto a doença do seu pai? Os conhecimentos medicinais eram restritos à corte. Quem se importaria com o Zé Ninguém agricultor? O autor REALMENTE FALHA na ambientação. Pelo visto não pesquisou SEQUER a expectativa de vida, os costumes religiosos e os deuses mais adorados do Egito.

"Agradeci a Osíris por me proteger, a Amon-Rá por iluminar meu
caminho na noite escura"

Como Ahmnat culta Amon-Rá (Um Deus Monoteísta) ao mesmo tempo que Osíris? Alias, onde fica a cidade da protagonista? Ela SEQUER é descrita, apenas dizem que fica à margem leste do Nilo.

Mas o pior, SENHORAS E SENHORES, é o fato de que no Antigo Egito, existiam garotas da camada dos agricultores que alcançavam os 20 anos sem ter nenhuma relação sexual (Elas costumavam se casar na primeira menstruação, quando não menos), nem se casar ou ser vendida, alias, 20 anos para um servo é algo INCRÍVEL porque a expectativa de vida era baixíssima. Não vou nem falar dos soldados com plano de carreira ou de moedas circulando no Egito e sendo usadas para o comércio.

Vou ignorar todas essas falhas técnicas e resumir: Ahmnat - Os Amores da Morte não é só um livro ruim.

É um livro que foi feito, claramente, por alguém que não pesquisou ou estudou o ambiente que queria construir, apenas escreveu o que tinha vontade sem se importar se fazia sentido ou não,dá a sensação de que tudo acontece em prol do "ROMANCE COMEÇAR!".

Uma última ressalva positiva: A cena do estupro é tão mal-feita que pode causar risos ao invés de chocar.

É só isso pessoas.





Rafahh 28/08/2014minha estante
Não só isso, o autor se contradiz em muitas partes. Não me lembro exatamente quais, mas há coisas que ele disse que aconteceram de um jeito, e mais à frente parece que o autor simplesmente esquece e fala que aconteceu de outro jeito. Sem contar na personalidade completamente mal definida da protagonista, que começa de um jeito, no meio muda drasticamente (várias vezes) e no final termina de outra completamente diferente. Tudo bem mudar, mas poderia ter explicado os porquês pra não causar tanta confusão. Outra coisa que me fez rir, foi o fato do autor ter se inspirado nele mesmo pra compor um dos personagens (pode comparar a biografia). Por que isso? Orgulho? Ele quis se exibir ou foi só falta de criatividade mesmo? Hilário. Mas tirando essas falhas que nós apontamos, a história em um todo, tinha muito potencial. Mas poderia ter sido melhor, bem melhor.




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