A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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milynascimento 28/03/2024

Odiei
Esse livro é uma MERDA
essa Sylvia Plath é uma RACISTA
e essa Esther devia ter SE MATADO

mas de fato ?? Não entendo o que as mulheres veem em outras mulheres ? eu disse à dra. Nolan na consulta daquela tarde. ? O que uma mulher vê em outra que ela não vê num homem? A dra. Nolan ficou em silêncio, então disse: ? Ternura.?
sarahmoretti 28/03/2024minha estante
até perdi a vontade de ler esse kkkkk




Ana.Beatriz.14 27/03/2024

A redoma de vidro
O que dizer desse livro tão especial? Ele retrata bem a angústia de ser uma mulher jovem, ao mesmo tempo, sabemos que esse retrato não se encaixa em todas as mulheres, já que nossa protagonista tinha uma condição de vida ótima. A dura realidade da vida dela estava dentro de si mesma, da sua aflição como mulher. Ao longo do livro, a nossa protagonista passa por diversas ilusões e desilusões com sua vida, não sabe mais o que pode trazer conforto ou felicidade para ela. Ela se encontra em uma situação que nenhum médico sabia diagnosticar, enquanto o desejo de morrer vai crescendo dentro dela. Mas o que mudou dessa situação para o final? Em minha opinião: nada, absolutamente nada mudou. Crescer e se tornar adulta muitas vezes requer das pessoas que enterrem suas angústias, seus questionamentos dentro de si, para que? Para seguir em frente, trabalhar, estudar...
Talvez o fim de nossa protagonista não tenha sido sair da redoma de vidro, mas sim, parar de lutar contra ela. O problema dessa escolha talvez, seja fingir um bem estar, sendo que esse na verdade, nunca chegou de fato. Talvez a depressão venha a tona de novo, o sufoco de estar em uma redoma de vidro, nunca foi embora, só ignorado. Essa é minha opinião sobre o livro :)
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Ju Vogel - Nemeton dos livros 26/03/2024

Profundo
?Eu não suportava essa ideia de que as mulheres tinham que levar uma única vida pura e os homens podiam levar uma vida dupla, uma pura e a outra não?

Gostei muito da escrita da autora e recomendo o livro para quem não tiver gatilhos com temas como depressão e suicídio. Durante a leitura, sem querer, nos pegamos sentindo um pouco da melancolia da autora e da personagem, como se ela pudesse escorrer pelas páginas e vir até nós. 

?...onde quer que eu estivesse, no convés de um navio, num café em Paris ou em Bangcoc ? eu sempre estaria dentro da mesma redoma de vidro, marinando no ar parado do meu hálito.?
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Karina599 26/03/2024

Redoma
Para a pessoa que vive dentro da redoma de vidro, vazia e inerte como um bebê morto, o próprio mundo é o sonho ruim.
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Valderina 26/03/2024

Redoma de vidro
Esse livro mexeu comigo de uma maneira inexplicável
A cada página eu conseguia sentir a dor da Esther.
Foi uma experiência incrível.
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brigitte4 25/03/2024

A redoma de vidro
Livro que tece um retrato da depressão e expõe a mente conturbada de alguém que sofre pela doença. algumas ideias feministas, a frente do seu tempo, são exploradas ao decorrer do livro. no entanto, um fator que me enojou durante parte da leitura foi o racismo e o preconceito da autora.
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carolina 25/03/2024

Acabei de terminar este dentro do ônibus minutos antes dele pifar? queria ter lido em uma tacada só mas acho que tava vivendo muito pra focar em uma coisa só. talvez eu tiraria mais proveito se tivesse feito dessa forma, no geral não sei como me sinto sobre a leitura pra ser honesta. a única certeza é que certamente a autora imprimiu muito as próprias angústias na personagem principal, e saber o que aconteceu com ela na vida só confirma. slay in peace sylvia
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daniela!! 25/03/2024

"...lentamente cozida em meu próprio ar viciado..."
A Redoma de Vidro é um livro tão sensível, tão profundo e tão intenso. É impressionante como a Sylvia Plath consegue expressar perfeitamente os sentimentos da protagonista e fazer com que se forme um laço entre o leitor e o livro.
Achei bem parecido com Garota Interrompida, vários elementos da história foram similares, é interessante saber que os dois são espécies de relatos de como era ter problema mentais nos anos 60, meio que uma obra prova a veracidade da outra.
Recomendo demaisss!!?
rafamassagardi 25/03/2024minha estante
Muito animada para ler!!




nicolly 25/03/2024

Não é resenha!!!
"Eu gostava de assistir às pessoas vivendo situações extremas. Se houvesse um acidente rodoviário, uma briga de rua ou um feto num pote de laboratório, eu parava e olhava tão intensamente que nunca mais esquecia daquilo."
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Vic 24/03/2024

Último suspiro romanesco de Sylvia Plath
Com um fundo autobiográfico e escrito em 1963, um pouco antes de dar fim a sua própria vida, "A Redoma de Vidro" foi o último (e único) suspiro romanesco de Sylvia Plath, brilhante poeta norte-americana que morreu asfixiada por gás de cozinha.

No romance, conhecemos Esther Greenwood, uma jovem prodígio que parte de sua bolha em Boston para trabalhar na descomunal e impetuosa Nova York, em uma importante revista de moda. Contudo, no decorrer da obra acompanhamos o futuro promissor da protagonista tragicamente agonizar e perecer.

"Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés." p. 88-89

Com uma melancolia inconfundível, Plath mantém uma narrativa fluída e repleta de poeticidade, que traz a tona os conflitos internos comuns às mulheres da metade do século XX, da geração que precedeu a revolução sexual. Assim, a autora questiona de forma contundente o papel das mulheres na sociedade, o moralismo que regia a sexualidade feminina e as relações paradigmáticas entre manter uma carreira ou nutrir a formação de uma família.

"Fiquei me perguntando por que eu não conseguia mais cumprir as minhas obrigações até o fim. Isso me deixou triste e cansada. Então me perguntei por que também não conseguia deixar de cumprir minhas obrigações até o fim, do jeito que Doreen fazia, e isso me deixou mais triste e cansada ainda." p. 37

Em meio às agonias do amadurecimento feminino em um mundo objetificante, vemos uma Esther despreparada e sem propósito, sendo cada vez mais asfixiada pelas responsabilidades que se multiplicaram. Por mais que a protagonista tivesse tudo em mãos, sua formação enquanto sujeito falha em sustentá-la durante tais tormentas psíquicas: uma fórmula eficaz para minar o potencial de qualquer jovem fora da curva.

"Não teria feito a mínima diferença se ela tivesse me dado uma passagem para a Europa ou um cruzeiro ao redor do mundo, porque onde quer que eu estivesse ? fosse um convés de um navio, um café parisiense ou Bangcoc ? estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado"

"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim." (p. 266)

De forma poeticamente visceral, Sylvia Plath escancara o sofrimento e a angústia gerados pela depressão, um mal que até então ainda era tratado com terapia de eletrochoque e isolamento do sujeito em hospitais psiquiátricos deprimentes, o que geralmente minava o desenvolvimento e a recuperação dos pacientes.

Por mais que o transtorno se apresente de forma pungente da metade para o final da obra, a depressão se mantém presente em todos os momentos da narrativa. Ela transpassa o romance como um todo, a ponto de se estabelecer como um personagem da obra, constantemente onipresente no discurso de Esther, tangível, corpóreo, letal.
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N.ZAMPIETRO 24/03/2024

Livro que aprofunda a conversa do suicidio, leitura inesquecivel
Além de um relato sobre a depressão, "A redoma de vidro" desenha um movimento feminista que estava começando a ganhar força naquela época. É possível perceber, em vários momentos da história, a protagonista se deparando com imposições da função da mulher na sociedade.
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sam 24/03/2024

Um livro bem pesado, que trata um assunto complicado com muita realidade.
Algumas parte em que não acontecem nada demais e podem parecer entediantes mas pra mim pareceu mais como um retrato da depressão em momentos "comuns"
Faz vc pensar muito e se identificar com alguns sentimentos
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Kevila.Rangel 23/03/2024

Sem dúvidas foi um dos livros mais pesados que já li na minha vida. Sempre leio livros que possuem gatilhos, mas nunca me senti como senti lendo esse.

O livro fala em várias partes sobre suicídio e o que mais mexia comigo era saber que pouco tempo depois de publicar o livro a autora se matou. Ler o livro sabendo isso me fez refletir e sentir esse livro mais e mais.

Ainda assim, mesmo tendo ficado muito mexida com ele, eu acho que leria novamente, me identifiquei em algumas partes com a personagem principal e acredito que uma releitura agora, entendendo mais sobre o livro, seria extremamente necessária pra mim.
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Gio 22/03/2024

INCRÍVEL
Impressionante como em todos os momentos eu consegui associar algo que acontecia com a Esther com acontecimentos da minha vida, muito admirável a maneira como a Sylvia conseguiu retratar todos os nossos sentimentos de maneira mais pura, ansiosa para ler os outros trabalhos dela.
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