A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Pâmela Garcia 06/03/2024

Há algum tempo que esse livro está na minha lista, entretanto sempre me via fugindo dessa leitura, talvez por medo de surgir gatilhos por saber que é um livro "pesado". Foi uma leitura um pouco longa do que meu usual justamente por isso, mas do mesmo modo não me arrependo nem um pouco de ter feito.

Sylvia Plath traz em seu único romance, as nuances de ser uma mulher, tendo em vista a época e todas as atividades e funções designadas à elas. A personagem principal Esther, relata sobre suas dúvidas em relação ao seu futuro, desenvolvimento pessoal e como mulher; trata-se de sentimentos de uma quase adulta que se vê em crises existenciais e lidando com a incerteza e solidão de se passar pela depressão.

Em questão a leitura, penso que é super válido lembrar que se tiver algum tipo de receio em ter gatilhos, aviso que talvez realmente tenha, mas é uma leitura que prende e faz questionar mesmo com alguns momentos monótonos, se você sentir-se pronto para passar pela mente de uma depressiva confusa vale muito à pena.
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vini 05/03/2024

adorei, assim né tem umas passagens racistas e gordofobicas mas de problematico já basta a Esther. Por sinal, me identifiquei com algumas passagens, não gostei de me ver nisso aff se fosse coisa boa eu gostaria.
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emiwvy 05/03/2024

Hope is a dangerous thing for a woman like me
Começo informando que amei a leitura desde o início, fiquei extremamente presa no livro e me forcei a não terminar tudo em um só dia. achei fascinante a forma que a sylvia plath descreve seus sentimentos ou os sentimentos da protagonista e a forma como ela narra as coisas que vão acontecendo. mas é aquele livro perigoso, uma leitura que dependendo do estado da sua saúde mental é melhor ficar longe. diversas vezes me senti muito mal pela protagonista, senti um desejo profundo de poder ajudar de alguma forma e pensar no fim trágico que a sylvia plath teve depois de escrever esse livro me deixou ainda pior. a leitura de a redoma de vidro é uma daquelas experiências únicas, mas indico que você tenha muito autoconhecimento antes de iniciar ela.
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Naju 05/03/2024

Que sofrimento
É a terceira vez que tento escrever essa resenha e continuo apagando ela sem querer. Um dia, quando não estiver tão esgotada, vou dar uma resenha digna desse livro, especialmente por que queria falar sobre o fato de a Sylvia Plath ser racista e como isso me faz não ter tanta empatia por ela, mesmo lendo todas as ranhuras da alma perturbada dela em A Redoma de Vidro. De qualquer modo, vou colocar aqui meu trecho favorito do livro, a analogia da figueira.
"Eu via minha vida se ramificando à minha frente como a figueira verde daquele conto. Da ponta de cada galho, como um enorme figo púrpura, um futuro maravilhoso acenava e cintilava. Um desses figos era um lar feliz com marido e filhos, outro era uma poeta famosa, outro, uma professora brilhante, outro era Ê Gê, a fantástica editora, outro era feito de viagens à Europa, África e América do Sul, outro era Constantin e Sócrates e Átila e um monte de amantes com nomes estranhos e profissões excêntricas, outro era uma campeã olímpica de remo, e acima desses figos havia muitos outros que eu não conseguia enxergar. Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés."
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JAlia 05/03/2024

Que pedrada?
Demorei a engatar no livro mas depois que consegui, o devorei! Que história boa, senti muita raiva em muitos momentos do livro simplesmente por me identificar demais.
Tanto por ser universitária e sempre ficar me preocupando com notas quanto me ver presa nos meus pensamentos sobre ?quem sou eu e o que eu realmente quero ser.

Achei que teve muitas partes que não eram prescindíveis, muito desnecessário as vezes mas em sua grande maioria muito gostoso de ler.
Acho que entra pro meu top 5 apenas por me cativar tanto, sinto a mesma vibe de biblioteca da meia noite.
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decantass 05/03/2024

Muito sensível
Bom de ler se estiver bem pois é muito comovente e é até difícil não se indentificar com alguns sentimentos da personagem. A única coisa que me fez não gostar mais foram as passagens xenofobicas, racistas e gordofobicas. Claro, com justificativa da época em que o livro foi escrito. Mas lendo hoje me causou um certo aborrecimento.
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Soares129 05/03/2024

Sensacional o livro, mas se eu soubesse que iria me identificar tanto com a esther teria evitado ler
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pinkstarisblue 04/03/2024

SIMPLESMENTE INCRIVEL!
Esse livro me fez sentir muitas coisas e respirar fundo muitas vezes lendo ele. Tudo muito intenso e a forma que tudo é narrado de uma maneira muito intima, quase como ler os pensamentos da esther. Achei tudo muito verdadeiro, e pude sentir profundamente cada capitulo, eu também de certa maneira sei como é viver na redoma de vidro.
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Cris 04/03/2024

Olha, esse livro
Difícil escrever sobre esse livro. Ler esse livro é uma experiência única, nada se compara a passar por essas páginas e ser modificada por elas. Certeza que não vou sair a mesma pessoa depois de ter lido A redoma de vidro. É aquele tipo de arte que te derruba, te joga no chão, você fica lá por um tempo e, quando levanta, não é mais a mesma pessoa. Ainda estou no chão.
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Aline221 04/03/2024

"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim."

que livro absurdamente incrível, que soco no estômago foi ter lido tudo isso e pensar em tudo que a sylvia e todas as outras mulheres passaram, não tô bem
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larameloc_ 04/03/2024

Um relato da tristeza
Não vou mentir, até um pouco mais da metade do livro, não tava gostando nem um pouco da leitura e estava pensando em parar de ler, mas continuei lendo e o livro começou a fazer sentido. O jeito que a autora escreve o livro, jogando as informações aleatoriamente, sem muita emoção no livro é um retrato de como você se sente quando sofre de depressão. As coisas vão simplesmente acontecendo, e você vai vivendo.
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Luciana 04/03/2024

Não gosto de biografias. Mas esse livro não é uma biografia. É melhor! Não dá para ter certeza de quais trechos foram retirados da vida da autora e quais são fruto de sua liberdade artística. Então a história conta mais do que uma temporada da vida de Sylvia, é um texto recheado de suas reflexões e de sua técnica de escritora.

Esther é uma personagem complexa, as vezes é fácil entende-la e na mesma proporção é fácil questionar suas motivações. Por isso não consegui amar nem odiar.

Senti que o texto, em alguns momentos, não se aprofunda o quanto pode nos pensamentos e sentimentos da personagem, as vezes as ideias são simplesmente jogadas sem serem de fato abordadas, principalmente nas ocasiões mais extremas. Isso me fez imaginar como eu me sentiria em tais situações, criando uma empatia maior com a personagem, mas ao mesmo tempo deixando dúvidas sobre como ela realmente se sentiu naquele momento. Acho que deixar em aberto torna alguns acontecimentos narrados no livro ainda mais pesados e difíceis de digerir.

A leitura é tão fluída, o texto tão limpo, tão preciso. A história viaja do presente ao passado, das reflexões de Esther para o diálogo propriamente dito, de maneira tão tranquila que não causa confusão. Isso faz o livro gostoso de ler.
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Milena1050 03/03/2024

!!!
Estou tocada por esse livro, e sua história. É de uma sensibilidade tão grande... Ver como tudo ruiu na vida da Esther, com tantos figos e como todos apodreceram ao seus olhos. Foi agoniante e as vezes até cômico estar na mente dela, é de uma melancolia e apatia tão sincera e bem escrita que eu pude sentir, mesmo que em escalas menores o que é estar presa pela redoma de vidro da Esther.
Fiquei tão curiosa de como tudo seria pra ela depois da última página, mas entendi pelo rumo que se procedeu a vida da autora...
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beths0 03/03/2024

"Eu me vi sentada entre as raízes dessa figueira, morrendo..
De fome, só porque não conseguia decidir qual dos figos escolher."

Sinceramente não sei muito o que comentar sobre o livro.

Eu não esperava o rumo que a história foi levando e me surpreendi, principalmente, por ter referências da vida da própria Sylvia (só descobri depois que é em parte autobiográfico).

Amei a escrita dela e a forma que a Esther ia descrevendo os acontecimentos e relembrando memórias. Apesar de achar alguns trechos um tanto confusos, a escrita poética da Sylvia me prendeu no livro inteiro. As falas preconceituosas me incomodaram, mas entendo o contexto em que foi o livro foi escrito. E por se passar em outra época, achei até assustadoras as terapias de eletrochoque e como isso era "normalizado".

O início me fez pensar que seria uma história completamente diferente, eu esperava algo diferente desse livro. Mas também me fez refletir bastante nessa mudança de rumo, em como ela foi desenvolvendo a depressão aos poucos e o quanto isso levou ela a se sentir sufocada e sem saída.

"[...] onde quer que eu estivesse - no convés de um navio, num café em Paris ou em Bangcoc -, eu sempre estaria dentro da mesma redoma de vidro, marinando no ar parado do meu hálito."
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Sarah 03/03/2024

?? engual eulkkkkjjj
Brincadeirinhas a parte, esse livro é bem difícil de ler. não na questão de linguagem, mas sim pelo desenvolvimento da história.

é difícil ler as conquistas da Esther (a bolsa de estudos, o estágio, o conhecimento da área da escrita) e perceber que nada disso era o suficiente pro padrão que ela achava ter que atingir: a esposa dedicada, a mãe presente, a dona de casa exemplar. é difícil ler a analogia da figueira, ler como a personagem se via na frente de diversos caminhos sem saber qual deles seguir e, ao mesmo tempo, querendo seguir todos - e se identificar estando nesse mesmo ponto da vida. Principalmente, é muito difícil ler todo o declínio da saúde mental dela, as idas e vindas em hospitais, todos os pensamentos e situações ruins pelos quais ela passou.

outra coisa que me agoniou durante a leitura foi lembrar que eram esses os tratamentos que as pessoas com transtornos mentais recebiam na época: tratamentos de choque, injeções nada a ver, e descaso dos profissionais da saúde. Ainda bem que a medicina evoluiu, e espero que evolua ainda mais

foi bom ver que, no final do livro, Esther aparentemente se recuperou e pôde seguir a sua vida. Infelizmente não foi o caso da própria Sylvia - algo que ainda lerei nas dezenas de artigos e dissertações que fizeram sobre esse livro e a autora.

de resto, não deixei 5 estrelas porque muitas das expressões utilizadas são desnecessárias e ofensivas a diversos grupos de pessoas.
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