A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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rafamassagardi 31/03/2024

"o mundo inteiro é um sonho ruim."
A redoma de vidro é um livro genial, que retrata as experiências da própria autora com a depressão através de sua alter-ego, Esther Greenwood.
Nesse sentido, a escrita de Sylvia Plath é envolvente, e o uso da primeira pessoa na narração foi simplesmente perfeito: é basicamente entrar na cabeça da protagonista e compreender todos os sentimentos dela.
Ademais, a história nos leva a reflexões a respeito de saúde mental e do papel da mulher na sociedade.
Recomendo!
mirianbezerra 01/04/2024minha estante
quero MUITO ler esse


rafamassagardi 01/04/2024minha estante
É ótimo!!




Andreza 31/03/2024

No livro mergulhamos junto a personagem nos dilemas da vida e no seu sofrimento, apresenta de maneira tocante a história de Esther e sua vivência com o diagnóstico de depressão.
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Sabrina 31/03/2024

Concluí que a Redoma de Vidro é uma grande reflexão. Inclusive, essa expressão para se referir a depressão faz bastante sentido! Sabemos que o livro é fortemente inspirado nos acontecimentos da vida de Sylvia e isso nos traz uma dimensão maior sobre a real melancolia da dor e do sofrimento, acompanhar o declínio de um ser humano é perturbador! Os pensamentos caóticos da personagem refletem um sentimento difícil de digerir, é realmente dolorido ver o que a mente humana é capaz... Estar dentro da cabeça da protagonista é uma constante angústia, você quer que pare mas não sabe como! 


Esther foi uma mulher a frente de seu tempo, inteligente, questionadora. Seu pensamento feminista prova isso no livro e é um alívio saber que a construção dessa consciência foi se intensificando, ela estar em uma universidade de prestígio também reintera esse afirmação. Por último e não menos importante é impossível passar despercebida as problematicas desse livro, Esther é gordofóbica e também me soou racista em determinada passagem, entendo que a década em que foi escrito, entre 50/60, caminhava a passos lentos em relação a consciência que hoje temos, mas como uma história que atravessa gerações, em 2024 não se incomodar não é uma opção. Sem mais, é um livro instigante, bem escrito e curioso. Questões da mente humana são sempre interessantes quando bem exploradas, e ver esse retalho da vida de Esther (Sylvia) foi no mínimo interessante, apesar de profundamente triste.
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mah 30/03/2024

?.
É incrível como a escrita dela é ?.
Ela transmite cada sentimento perfeitamente.

Sinto que a analogia da Fig Tree vai me perseguir pra sempre.
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Maria4343 30/03/2024

Excelente
Fui ler esse livro sem saber nada sobre a história ou da autora,exceto que não está mais entre nós. Mas que livro incrível,já vi várias pessoas falando sobre ele mas realmente vale a pena.
A história começa com essa personagem Esther que está em NY e ganhou uma bolsa de estudos,ela ganha muita roupa e jantares caros mas acaba acontecendo umas coisas ao longo da história que mudam isso.
Esse livro me fez refletir muita coisa, principalmente quando ela volta pra casa e o final que na minha opinião (óbvio) ela parece esperançosa no fim. Recomendo não ficar prestando até a polêmica da vida pessoal da autora. Um trecho reflexivo:

Você nunca se decepciona quando não espera nada de alguém.

https://www.scielo.br/j/ref/a/PHkRddxJXnpfSHtJJnwRg7w/
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Beatriz 30/03/2024

O segredo para n se decepcionar é nunca esperar nada de ngn
É inegável dizer que esse livro é extremamente revolucionário para a época (1963), aborda um dos assuntos mais delicados até os tempos de hoje: à depressão. Carregado de metáforas e melancolia, também em certos momentos alguns pensamentos da época acabam incomodando mas nada que atrapalhe fortemente o julgamento sobre a leitura.

Terminei o livro já faz duas semanas, não sabia o que dizer continuo não sabendo? É um livro para se sentir, e todo o contexto dele sendo trazido para a realidade, me fez pensar o quanto a autora se identificava com o que estava escrevendo, e no tanto de Sylvia que provavelmente havia em Ester.

?me senti terrivelmente inadequada. A questão era que eu sempre havia sido inadequada; eu só não tinha pensado nisso ainda?
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Sofia124 30/03/2024

Sobre um estado
Meu primeiro contato com uma obra da Sylvia Plath. Sempre ouvir falar do romance, mas nem imaginava a seriedade que ele tratava. Sou apaixonada em leituras que falam sobre a vida e seus pequenos aspectos. Gosto de sentir como se estivesse lendo um diário íntimo de sentimentos muitas vezes coletivos de uma pessoa. Esther diz muito não só sobre ele, mas sobre muitas mulheres. Sobre pequenos estados de espírito que da melhor forma me encantam sobre cada uma de nós. Ler palavras que trazem sentido e unificam as pessoas de alguma forma me toca. Ler esse livro me fez ter um olhar mais simples sobre muitas coisas. E entender como a vida de uma pessoa pode virar de cabeça para baixo de um dia para outro pelos motivos mais inesperados. Amei ler esse romance. Vou levar para minha vida.
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Bruno 29/03/2024

A Redoma de Vidro expõe a fragilidade da mente humana
Sylvia Plath aborda de uma maneira muito singular a complexidade da mente humana e os desafios emocionais que permeiam a vida. O livro é como um labirinto psicológico, em que a protagonista enfrenta uma jornada intensa de confronto com suas próprias angústias. Ao longo da narrativa, Plath mergulha fundo nas profundezas da psique de sua personagem, expondo as camadas de vulnerabilidade, ansiedade e desespero que muitas vezes ficam ocultas sob a superfície aparentemente tranquila da existência humana.

A protagonista é apresentada como alguém que supostamente tem tudo - talento, sucesso acadêmico, oportunidades promissoras - mas que luta contra uma escuridão interior avassaladora e paralisante. Através de sua prosa poética e imersiva, Plath desafia os leitores a confrontarem as questões mais profundas sobre identidade, alienação e a busca incessante por significado na vida.

É uma obra que transcende o tempo e as circunstâncias individuais, oferecendo uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a fragilidade da mente, a partir de uma escrita visceral e catártica que captura as nuances das emoções humanas com uma sinceridade brutal.
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graziiffraga 29/03/2024

Um livro de metáforas
Li o livro por recomendações do TikTok e não posso negar que me surpreendeu. Sylvia escreve muito bsm sobre um assunto complexo não só para a época, mas até mesmo agora. A obra fala sobre saúde mental com metáforas profundas e aborda o feminismo (claramente branco) daquela época. O ruim dele é que reflete a mentalidade da época e tudo o qus isso significa, ou seja, certos comentários me incomodaram.
Me pegou muito ler e descobrir que Sylvia tirou a própria vida depois de escrevê-lo. Pode ter funcionado como uma confissão em certas partes, não sei, quem sabe.
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LomsCamps 29/03/2024

Revolucionário!
Uma obra revolucionária, levando em conta o ano em que foi escrito (1963). Aborda questões como machismo, saúde mental e liberdade feminina, representando de forma real como todas essas questões eram vistas na época e o impacto na vida da protagonista!
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letpitt 28/03/2024

"- Vamos continuar de onde paramos, Esther (...) Vamos fingir que tudo não passou de um sonho ruim.
Um sonho ruim.
Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim.
Um sonho ruim.
Eu lembrava de tudo."

Quando eu entrei na livraria, uma voz sussurrou no meu ouvido, quase me ordenando a comprar o livro. Eu sentia, no meu coração, que eu devia ler. Eu não sabia a história por dentro dele, embora sabia, obviamente, quem era Syvia Plath.

Lendo esse livro, eu nunca me senti tão espelhada. Nunca tive tanta conexão com os pensamentos e ações de um personagem, quanto tive com a Esther.

Para uma pessoa que já sofreu de depressão, ler os relatos de Esther me fez lembrar dos meus piores dias. Dias em que me sentia estranha e não sabia o porquê. Época em que tomar banho, ir para a faculdade, arrumar o quarto ou sair com amigos parecia inútil e vazio. Eu não me sentia compreendida por ninguém, parecia que a minha tristeza era tão única que ninguém poderia me ajudar. Me expressar, até mesmo para minha psiquiatra e terapeuta, era difícil.

Era a minha própria redoma de vidro.

Eu precisava da Sylvia nessa época. Tudo o que eu mais desejava era saber que não estava maluca, que eu não era um ponto fora da curva, que meus pensamentos cinzas e auto destrutivos eram passíveis de serem compreendidos.

Foi uma experiência muito emotiva e pessoal para mim ler esse livro, especialmente sabendo que a Sylvia tirou a própria vida após escrevê-lo. Ela se via na Esther, tão quanto eu me via, anos atrás.

Me doeu até mesmo terminar o livro, como se eu estivesse me afastando de uma amiga, de uma confidente.

Recomendo demais a leitura. Foi bom começar o ano de leituras com ele. ?
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lacklusterstarchild 28/03/2024

Estrela Caída em Boston
Esther Greenwood era uma estudante dedicada até o verão em que decide acabar com sua vida de vez, e falha.

Sylvia Plath retrata a doença mental em metáforas belas, ações desesperadas e apatia completa - salvo por raras palavras gentis direcionada a outros d um humor inesperado. Sem dúvida revolucionário para 1963, A redoma de vidro aborda a depressão, a condição feminina (branca) sob o patriarcado e a elitização da saúde sem qualquer pudor.



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isabella1396 28/03/2024

Para a pessoa dentro da redoma de vidro
é uma obra que sempre esteve em minha lista de leituras deseiadas e finalmente matei minha vontade de ler. o livro, aclamado por muitos, não decepciona e se revela tão profundo e impactante quanto dizem. essa não é uma leitura para ser devorada rapidamente. cada palavra carrega um peso, cada frase exige reflexão. plath aborda temas sérios e complexos, como depressão, identidade e o papel da mulher na sociedade, através de sua protagonista, esther greenwood, uma personagem peculiar e profundamente desenvolvida. no entanto, devo admitir que alguns comentários feitos por esther me incomodaram bastante. msm sabendo que o livro reflete a mentalidade da época em que foi escrito, não pude deixar de sentir certa frustração com algumas de suas perspectivas.
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mariaclara.oréfice 28/03/2024

Sem palavras é chocante, inspirador e em todos os momentos me deixou perplexa! confesso que me deixou com uma baita ressaca literária mas valeu a pena ler até o final
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