A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Luara 05/07/2020

A escrita da autora é boa, mas eu confesso que senti falta de informações, só que pela história em si eu entendo esses buracos, faz parte da personalidade da personagem. É interessante também como começa e logo, você se dá conta junto com a personagem que tem algo errado. Recomendo a leitura.
alissonferreira.c1 05/07/2020minha estante
Acho chique. Vejo o povo cult comentando. Vou adicionar nas minhas leituras também. Obrigado. ?


Luara 06/07/2020minha estante
É quase um clássico, leia sim!




Daniela 30/08/2017

Por outro olhar
A leitura me fez lembrar do filme incrível "Bicho-de-sete-cabecas", que fala muito dessa questão dos transtornos mentais. O que gostei do livro foi a escolha de um narrador personagem. Quase tivéssemos um narrador observador , distante e frio, poderíamos ter mais trechos elucidados, outras visões da história, e muito mais detalhes. Mas a beleza do livro está justamente na sutileza e leveza que Esther conta sua própria história. Ainda mais se tratando desse assunto, em que a visão do paciente, de quem sofre é a última coisa que se leva em conta.
Luana 31/08/2017minha estante
Humm.. Deve ser muito bom, hein?! :o


Daniela 31/08/2017minha estante
Muito.... :-)




Dani 04/03/2022

Sempre soube que ao ler esse livro, me veria descrita em suas páginas, e talvez por isso eu tenha protelado tanto esta leitura e adiado até ter coragem o bastante para empreender essa jornada.
E sendo sincera, realmente não sei como resenhar esse livro rs. Acho que essa é uma daquelas leituras que a gente apenas sente. Encontro me incapaz de fazer uma crítica, seja ela positiva ou não.
Jhen 28/05/2022minha estante
Quero muito ler esse livro ao meso tempo que tenho muito medo, por conta dos gatilhos e também pelo mesmo motivo, o medo de quanto vou me ver na história


Dani 28/05/2022minha estante
Eu li em 2 meses por conta dos gatilhos, eu pelo menos me enxerguei demais e foi bem doloroso amg




Maressa 11/01/2022

Pensando ainda em como expressar a importância desse livro em poucas palavras.

A autora nos traz a história de Esther, uma estudante que tem a vida cheia de oportunidades pela frente, mas em algum momento ela se perdeu, e então, ela se vê presa em uma redoma de vidro sufocante que suga toda sua vontade de viver.

Acompanhar seus pensamentos é um pouco difícil no início, mas logo você começa a entende-lá. É angustiante ver ela sua vitalidade e força de vontade se esvaindo, até chegar ao ponto de ela tentar suicídio. Mais angustiante ainda é ver os seus traumas tomando forma, sua descrença no mundo e nas pessoas se formando.

É um livro muito visceral e profundo, ele te abraça e te da um tapa na cara ao mesmo tempo.
Luaa_ 12/01/2022minha estante
Ótima resenha!!! Deu vontade de ler!


Maressa 12/01/2022minha estante
Fico feliz!! Depois já me fala oq achou!!




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Luiz 13/12/2018minha estante
Bela resenha! Coloquei o livro na minha fila de leitura depois que a li


Ariana.Cunha 13/12/2018minha estante
Olá! Fico feliz em saber que gostou e que ficou motivado a lê-lo. Com toda certeza não se arrependerá!




Karoline 25/06/2021

Esta obra da Sylvia Plath estava no meu radar há muito tempo, pois é considerada um clássico, não apenas da literatura norte-americana, mas também entre os escritos sobre o feminismo. Então, o meu interesse estava bem alto e só faltava pegá-la e lê-la mesmo. Infelizmente, o hype dessa vez foi um tanto decepcionante.

Esther, a protagonista do romance, em diversos momentos se mostrou bastante preconceituosa e isso me incomodou muito durante a leitura. Ela se utiliza de estereótipos para com personagens negros, latinos e asiáticos, além de eu achá-la com opiniões gordofóbicas em algumas passagens também.

Além desse incômodo ao longo da narrativa, confesso que o que me deixou ainda mais inquieta foi o fato de eu nunca ter lido sobre essas observações e comportamentos problemáticos em nenhum lugar antes. Eu sempre li as pessoas aclamando essa obra, o que eu entendo, pois acredito que a autora conseguiu captar muito bem a condição de uma pessoa que sofre com doença mental. Isso se deve pelo fato da escrita ser bastante fluida e imersiva, as metáforas utilizadas são muito bem construídas (a passagem na qual ela compara a vida dela com uma figueira é uma das coisas mais impressionantes que já li), e ser realmente os sentimentos de angústia e sufocamento em forma de livro.

Todavia, acredito que nós, como leitores do século XXI, temos a responsabilidade de pontuar e chamar a atenção para essas questões problemáticas, que tornam o livro um verdadeiro produto do seu tempo: anos 50, EUA, racismo e feminismo branco.
Cassio Kendi 25/06/2021minha estante
Gostei bastante da resenha! Realmente é necessário levar em consideração o momento histórico da obra para a compreensão, mas sem ser conivente com o que hoje conseguimos enxergar como erros.


Karoline 25/06/2021minha estante
Obrigada! E penso o mesmo :)




Toni 26/08/2019

Há um poema da escritora argentina Alejandra Pizarnik que diz “Explicar com palavras deste mundo / que partiu de mim um barco me levando”. Tentei vários começos, mas nenhum me pareceu melhor entrada num comentário sobre A redoma de vidro do que esses dois versos: romance e poema se complementam, seja porque nos libertam de formas convencionais de pensar a vida, seja porque, mesmo diante dos defeitos da linguagem, conseguem articular modos de sentir, pensar e perceber a dor do outro, uma das razões que explicam por que a literatura é tão necessária.
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Publicado em 1963, o único romance da escritora estadunidense é uma obra de inúmeras leituras possíveis e complementares. Da estreita perspectiva de vida das mulheres nos EUA pós-guerras à construção minuciosa de uma depressão avassaladora, Plath nos entrega uma narrativa como o espelho de seu poema homônimo (“Mirror”), que nos olha por tanto tempo que viramos parte de seu coração. A calma e o vazio, faces conhecidas por aqueles entre nós que já passaram por quadros depressivos, manifestam-se no romance desde seu primeiro capítulo, e doem na gente, como doem na jovem e promissora Esther Greenwood, à medida que a protagonista afunda na falta de perspectiva, na prostração e na indiferença de quem sente não estar conduzindo nada—colapso que a leva a mais de uma instituição de tratamento psiquiátrico.
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Um alívio enorme tomou conta de mim ao terminar o livro da Plath: separado quase quinze anos de minha primeira leitura do romance, temia encontrar uma obra menos impressionante do que aquela lida na idade impressionável dos 18. Encontrei-a melhor. A redoma de livro é um dos poucos livros que representam, com muito acerto, um estado de espírito que só consigo descrever como aquele “barco que sai de mim me levando”. Um livro que poderia começar e terminar na música “Breathe me” da Sia (escutem, por favor), mas que, pela arte da palavra, torna-se seu e do mundo, particular e infinito, depressivo e catártico, plurissignificativo e singelo—seja você quem for, tenha a idade que tiver.
Lêlivro@sêlivre 27/08/2019minha estante
Melhor comentário sobre este magnífico livro que já li até agora.


Toni 15/04/2021minha estante
Muito muito obrigado pelo elogio =D =*




Israel 12/07/2021

Bom para o seu tempo, razoável para atualidade.
Eu realmente esperava muito desse livro. Acho que pelo background obscuro da própria autora que suicidou-se e também pela temática que trata sobre saúde mental. Como o livro é de 1963, vou dar um descontinho para os inúmeros estereótipos que estão inclusos nessa obra.

Uma protagonista chata, mimada, cheia de white girl problems e com ?dificuldades? imensas, como viver bancada em um hotel em NY, ou uma roupa que não combinava com o sapato? Francamente! Uma mistura de Pretty Little Liars com Bonequinha de luxo. Sem contar alguns trechos que notei sim um viés racista e me senti muito incomodado. Apesar de tudo, é uma personagem inteligente e feminista demais para os padrões ?sessentistas? norte-americanos.

A escrita da autora é tranquila e muito poética em alguns momentos. É uma leitura ok, não vale todo o hype no meu ponto de vista.

Destaque para as inúmeras críticas aos tratamentos psiquiátricos e o modo que as pessoas com doenças mentais são tratadas dentro desses centros e fora na sociedade também. Algumas partes o livro me deixou angustiado e aflito, mas o restante foi (apesar do tema pesado e os diversos gatilhos), uma leitura fluida.
hellen 16/07/2021minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkk achei hilária a comparação do livro com pll e a bonequinha de luxo kkkkkjkkk estou GARGALHANDO! mas brincadeiras a parte, achei interessante seu comentário falando sobre uma possível passagem racista, porque, mesmo tendo tido uma leitura atenta, isso passou despercebido por mim. livros muito mais recentes costumam enaltecer de forma inconveniente exagerada a branquitude dos personagens, enquanto na redoma de vidro eu não lembro de ter isso. entretanto, puxando bastante na memória, eu me lembro que, sim, a sinceridade crua da personagem atravessou questões raciais, mas não de forma pejorativa. ao meu ver, o tom da sylvia path durante todo o livro foi de criticar às hipocrisias e injustiças da época. esther era sincera e vazia, dando-a coragem de narrar o livro da forma mais escrachada possível e sendo apatia o suficiente para enxergar às pessoas mais como papéis sociais ambulantes do que propriamente como pessoas. a redoma de vidro é o relato de uma menina que não vê mais sentidos na vida, nas relações sociais, ou em qualquer coisa que não seja o fim de sua própria vida. isso é muito forte. é como se o mundo estivesse preto e branco e toda a existência alheia a incomodasse, já que até a própria existência dela era insuportável.
na sua resenha, você fala sobre "inúmeros estereótipos" mas não comenta quais são. gostaria de confirmar quais são eles, porque tenho a impressão de que você está falando sobre o estereótipo da pessoa depressiva, mas nesse caso, a sylvia plath não utilizou-se de preconceitos amplamente aceitos para escrever seu romance, mas, sim, da sua própria história. esse é um livro semibiografico, sendo composto inclusive por passagens de seus diários. a angústias que você compara com as de PLL e Bonequinha de Luxo, por "serem muito white girl problems", são na verdade as angústias de uma mulher que nasceu pobre e mais velha circulou em diversos espaços elitizados, mas que nunca se sentiu pertencente a eles, sendo também um dos motivos (o dinheiro) que geravam sofrimento; sofrimento esse que a levou a cometer suicidio.


Israel 17/07/2021minha estante
Kkkk parece que alguém não curtiu a resenha? caguei. E não tenho obrigação nenhuma de ficar provando nada pra ti. Só não curti, e tá tudo bem. Lide.




isabelle. 07/04/2021

é como ver paris de um trem expresso que avança na direção contrária ? a cidade vai ficando menor a cada segundo, mas você sente que é você quem está encolhendo, ficando cada vez mais solitária, afastando-se a um milhão de quilômetros por hora de todas aquelas luzes e agitação.
arthur966 07/04/2021minha estante
a celine deve amar tanto esse livro


isabelle. 07/04/2021minha estante
simmm se acabou cmg assim nem consigo imaginar o que fez com ela




Juliana 10/12/2021

Depressão versus Padrão Social
Esther Greenwood é uma jovem que sai do subúrbio de Boston para trabalhar em uma prestigiosa revista de moda em Nova York. Assim como a protagonista, a autora foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Muitas questões de Esther retratam as preocupações de uma geração pré-revolução sexual, em que as mulheres ainda precisavam escolher se priorizavam a profissão ou a família.
Além da elegância da prosa de Plath, o livro extrai sua força da forma corajosa como trata a depressão. Mais que um relato sobre problemas mentais, A redoma de vidro é uma narrativa singular acerca das dores do amadurecimento.

Recomendo!!

Mas cuidado!! Alerta para gatilhos!!
Esther 12/12/2021minha estante
Esse livro é uma espécie de autobiografia da autora né??


hrlena 20/12/2021minha estante
@Esther é semi autobiografia, a vida da protagonista e da sylvia sao mto parecidas, tanto os sentimentos quanto os aspectos msm, americanas, msm idade, opiniões, mas passam por situações diferentes, como a protagonista está pra se casar e a sylvia já era casada e com 2 filhos quando escreveu




Rachel Lucena 31/01/2021

O livro é ótimo, porém pode ser um grande gatilho para quem tem/teve problemas com depressão.
Samantha.gifalli 31/01/2021minha estante
Eu amo esse livro de um jeito...


Rachel Lucena 31/01/2021minha estante
Eu gostei muito, principalmente porque passei por uma situação em 2017 que eu poderia ser perfeitamente vista como a protagonista desse livro. Me identifiquei demais. Amei o livro de paixão e tô curiosa pra ver as poesias dela, me falaram que é bem pesado também.




carolinalvescx 29/10/2022

A redoma de vidro que é a depressão
Para mim foi um dos melhores livros que eu já li sobre depressão, sem romantização, mostrando realmente o que é a depressão e como ela te faz sentir.
A autora se suicida depois de ter terminado, quando soube disso muitas coisas fizeram mais sentido para mim, principalmente a descrição tão fiel e realista de sentimentos, apenas pessoas que já se sentiram assim conseguiriam escrever dessa maneira.
Entretanto, a Esther foi uma personagem que eu achei sem carisma e com muitas falas problemáticas. Talvez seja porque a autora queria realmente mostrar a humanidade da protagonista, demostrar os "erros" dela, porém me incomodou muito algumas falas.
A narrativa é extremamente confusa, a autora não marca as passagens de tempo e é muito confuso, principalmente com a mente da Esther no auge da sua depressão, isso me fez questionar se o que eu estava lendo era o que realmente estava acontecendo de fato ou algo deturpado pela mente dela.
Provavelmente a falta de plot e a narrativa confusa e cansativa foi uma maneira da autora associar novamente com a doença, para facilitar o leitor de se sentir proximo da protagonista
Foi uma leitura extremamente interessante, falou sobre temas muito importantes? principalmente sobre manicômios, seus danos e os antigos tratamentos. Um livro atemporal que muitos?não importando a geração? vão se identificar.
caspaeletrica 29/10/2022minha estante
que falas te incomodatam?


caspaeletrica 29/10/2022minha estante
ram*




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Thata 26/03/2015minha estante
Quero muito ler Sylvia Plath, mas não sei se estou preparada emocionalmente para isso. Sua resenha me deixou com mais vontade ainda.


Priscila Bennati Santana 26/03/2015minha estante
Obrigada, Thata! Realmente é uma leitura que mexe bastante com nosso emocional! É muito densa. Mas achei incrível. Quando ler, me conte o que achou!!!




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