A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Giu 25/03/2022

Totalmente à altura do reconhecimento que tem, "A redoma de vidro" é um livro bem à frente da sua época. Trata sobre juventude e saúde mental a partir de uma personagem que "tem tudo" e por isso, na concepção das pessoas, "não deveria ter depressão".

Leitura fluida, pesada nos momentos e na medida certos, mas ainda assim instigante.
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mariana 09/04/2024

A redoma de vidro
Um dos melhores livros que ja li na minha vida e com certeza é o que mais me impactou nos últimos anos. Esse livro é tão sensível e triste, consegui me ver em alguns momentos e isso me trouxe um sentimento estranho que não sei explicar, achei o livro no geral realmente muito bom mas achei que têm algumas partes irrelevantes.
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marina.siqueira 05/10/2022

Alguns livros trazem a sensação de que se acabou de levar uma surra. Esse é um desses casos.
Acredito que nenhum livro de psicopatologia consegue se aproximar do entendimento fiel que se tem ao ler o livro cujo narrador tem uma doença mental, tornando-se ainda mais verossímil quando o próprio autor sofre do mesmo. Saber que se trata de uma autobiografia só deixa a experiência mais real e é lamentável que a redoma de vidro tenha caído sobre Sylvia a ponto dela encontrar seu fim.
Foi uma leitura que exige um pouco de tempo para se assimilar, mas recomendo mesmo assim (a menos que você lute contra a depressão e ideação suicida ? fica o aviso dos gatilhos).
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bruno 07/02/2022

"Devia haver um ritual para quem nasce pela segunda vez"
achei esse livro bastante íntimo, senti muitas vezes que estava lendo o diário de alguém, a Esther é uma menina muito jovem, que está em Nova York, onde nada lhe traz interesse, e tudo isso vai se expandindo até o ponto que a sufoca.

achei o início do livro bem divertido, com o sarcasmo da Esther, a sylvia aborda de uma maneira muito atual vários temas, como saúde mental, os padrões impostos socialmente para as mulheres, relacionamentos, e mesmo sendo um livro antigo ele conversa perfeitamente com a atualidade, mesmo com toda evolução da psiquiatria/psicologia.

é muito interessante, e triste ao mesmo tempo, ver a construção da deterioração da saúde mental da Esther, de pouco em pouco ela vai ficando pior e pior, e como o ambiente que ela se encontra a influencia a isso.

um ponto que não gostei, foi as passagem preconceituosas no livro, ele tem muito preconceito gratuito, a Esther do nada "e se eu ofendesse uma minoria?". mas acredito que foi por conta da época que o livro foi escrito, anos 60.

a única coisa que me confundi foi a entrada da Joan, ela começou a ter uma notoriedade do nada e eu achei que tinha deixado passar o momento que ela foi introduzida na história ou algo do tipo, mas ela simplesmente foi citada superficialmente pelas Esther sem ela dizer sobre quem estava falando, porém não prejudicou o entendimento da história.

"Se ser neurótico é querer ao mesmo tempo duas coisas mutuamente excludentes, então eu sou uma baita neurótica. Vou ficar correndo atrás de uma coisa mutuamente exludente para outra pelo resto da minha vida"

"Uma ternura preencheu meu coração. Minha eroina seria eu, só que disfarçada."

"Não teria feito a menor diferença, se ela tivesse me dado uma passagem pra Europa ou um cruzeiro ao redor do mundo, porque onde quer que eu estivesse ? fosse o convés de um navio, um café parisiense ou bangcoc ?, eu estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado."
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Hisabela 05/12/2023

É difícil sair da redoma...
Eu enrolei para fazer a resenha desse aqui. Ele me deixou muito pensativa. Por um lado ele é incrível, por outro ele é complicado. É difícil pensar na personagem principal e não associar a autora...

Então. O livro é sensacional na construção da depressão da protagonista. As coisas vão acontecendo e a gente nem percebe direito, e quando começa a entender, fica tudo mais claro e o livro fica muito melhor. Melhor porque eu estava achando muito chato. A protagonista é chata, preconceituosa e age como uma pessoa da época em que o livro se passa. Mesmo quando a gente sente empatia por ela, é difícil gostar da personagem por tudo de ruim que ela pensa.

O livro mostra como distúrbios psicológicos eram tratados na década de 50. E se hoje, esses distúrbios ainda são um tabo e muitas vezes negligenciados, naquela época, era muitíssimo pior. E acredito que voltando no passado vai ficando pior e pior, e assim por diante...

É um excelente livro sobre depressão, como ela vai se desenvolvendo e como era tratada antigamente. Mas também é um livro cansativo, muito preconceituoso e com vários gatilhos. E não tenho certeza se eu recomendaria, mas gostei da leitura.
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raquel 21/06/2021

problemático
talvez o livro sofra um certo endeusamento devido à história da autora em si, em como ele é cru quando aborda uma depressão severa e o papel da mulher na sociedade da década de 60.
quando peguei o livro já tinha sido alertada dos gatilhos e de que havia passagens racistas, mas me surpreendi com a quantidade de preconceitos que são cuspidos ao leitor e, mais ainda, me choquei por ver que isso é muito pouco apontado.

as estrelas vão unicamente para a leitura fluída, pensamentos bonitos e pelo final.
me lembrou muito Garota Interrompida.
Edu Santtos 21/06/2021minha estante
nossa, eu realmente nunca tinha ouvido falar que o livro continha passagens racistas.


raquel 21/06/2021minha estante
tem mais de uma, só que dentre elas uma se destaca demais pela brutalidade.




Ana 21/06/2021

Maravilhoso
Já tinha escutado que esse livro era em grande medida autobiográfico. Mas independentemente disso, a autora consegue trazer uma série de emoções de forma tão poética e ao mesmo tempo tão brutalmente sincera que só prova que esse livro é uma obra de arte. Ao mesmo tempo, sinceramente se sua cabeça não estiver boa, não leia.
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Mari 15/02/2022

A redoma de vidro
Sinceramente, não sei o que dizer. Demorei quase duas semanas para finalizar devido aos gatilhos e intensidade da obra. Extremamente profundo e conturbado.
eunjörd_ 15/02/2022minha estante
o primeiro livro que li esse ano e sai toda derrotada, fui de 1 a 1000 com tanto gatilho




Luiz Souza 21/12/2023

Impacto
Esther Greenwood sai do subúrbio para trabalhar numa revista de moda em Nova York mesmo com essa promoção no trabalho a jovem segue sem ânimo nessa sua nova fase profissional.

O livro aborda vários temas pesados como depressão, se for ler já aviso de antemão que possui gatilhos emocionais.

Foi o único romance da autora escrito , ela tem uma escrita singular e muito especial.

Ótima leitura.
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Ana Costa 09/12/2013

"Eu respirei fundo e ouvi a velha pancada do meu coração. Eu sou, eu sou, eu sou."
O romance semi-autobiográfico da poetisa Sylvia Plath me marcou como ferro em brasa. Curiosamente, este fim de ano comecei a ler alguns livros mais densos, e algo dentro de mim implorava para finalmente lê-lo.

Eu já conheço o trabalho, a vida e a história de Sylvia há algum tempo, então sabia onde estava me metendo. O que eu não sabia era que meu passado cairia em cima de mim como o teto de uma casa, desabando enquanto eu lia A Redoma de Vidro.

Algumas semelhanças do romance com a minha própria vida são enlouquecedoras; em várias páginas eu quase me imaginava como a protagonista Esther Greenwood, uma jovem que lenta e imperceptivelmente, entra em depressão e enlouquece.

Esther, que estava vivendo dias de intensas experiências ao ganhar um trabalho na redação de uma conceituada revista em Nova York, enfrenta uma enorme decepção quando seu maior sonho se despedaça diante de seus olhos. Sem notar, a decepção vai se transformando em apatia e resignação, e a personagem se vê internada em um manicômio após tentar se matar. Os dias passam e ela não consegue dormir, nem comer, nem tem ânimo para trocar de roupa ou pentear os cabelos. Ela forja meios para cometer suicídio nas cenas mais cotidianas, e se vê fazendo tratamentos de eletrochoque para tentar se curar do que, nas décadas de 50 e 60, era considerado loucura e não doença.

"Eu engatinhei de volta para a cama e puxei o lençol sobre minha cabeça. Mas mesmo isso não bloqueou a luz, então eu enterrei minha cabeça sob a escuridão do travesseiro e fingi que era noite. Eu não via o porque de me levantar. Eu não tinha nenhuma expectativa."


A autora, Sylvia Plath, que teve um duro convívio com a depressão, fala com uma propriedade escandalosa sobre o dia a dia de sua personagem enfrentando seus demônios. Ela se suicidou aos 30 anos, pouco depois do lançamento de sua única prosa, que considerava apenas mediana. O livro se tornou símbolo do movimento feminista, graças aos constantes questionamentos de Esther sobre a função da mulher na sociedade, em temas como a perda da virgindade, casamento e sua escolha de não ter filhos.

Eu não considero A Redoma de Vidro um livro para entreter. Assim como "Walden", de Thoreau, é um livro para ser lido em um momento em que se busca por auto-conhecimento. Qualquer pessoa, independente de gênero, que tenha tido um contato mesmo que superficial com a depressão, vai se identificar profundamente.

site: http://anna-costa.blogspot.com.br/2013/12/a-redoma-de-vidro-de-sylvia-plath.html
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Loene.Silva 01/01/2023

No momento em que Sylvia extravasa Esther, esse romance se torna uma confissão visceral. De uma sensibilidade imensa, incrivelmente triste.
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lari 09/11/2022

she is literally me!!
Livro bom, muito profundo e com uma leitura que consegue ser super poética e leve mesmo abordando assuntos sérios, tristes e acima de tudo com uma grande importância retratando a depressão de uma forma bem crua e real.
Me identifiquei do início ao fim com a protagonista, entendi a dor dela e consegui senti-lá ao longo do livro cada vez mais, conseguimos ver claramente Esther se afundando na sua doença e ficando cada vez mais presa nessa redoma de vidro e saber que a autora se inspirou em si mesma e em sua própria vida e no fim dela torna tudo ainda mais melancólico e significativo.
Apesar desses pontos positivos, eu achei a leitura densa, confusa e entediante em alguns momentos, pensei algumas vezes em abandonar pois não fluía e fiquei por um bom tempo parada nela, acabei indo com muita expectativa achando que seria uma leitura 5 estrelas e me decepcionei um pouco mas apesar disso eu gostei e leria outros livros da autora.
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Ana P 21/01/2023

A redoma de vidro
Ainda estou pensando nesse final...
Esperava mais...
O livro conta a história de Esther, que sofre com a depressão nos anos de 1950. Durante a leitura fiquei meio perdida em algumas coisas. Alguns capítulos e histórias ficaram um pouco confusos.
No geral o livro é médio.
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Joyce544 27/10/2023

What i was made for ?
"A Redoma de Vidro", de Sylvia Plath, é uma obra profundamente pessoal e angustiante. Inspirada em sua própria vida, Plath utiliza a protagonista Esther Greenwood para espelhar suas próprias lutas e experiências. A trama aborda a escuridão da depressão e a busca por uma identidade.
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