A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Ana P 21/01/2023

A redoma de vidro
Ainda estou pensando nesse final...
Esperava mais...
O livro conta a história de Esther, que sofre com a depressão nos anos de 1950. Durante a leitura fiquei meio perdida em algumas coisas. Alguns capítulos e histórias ficaram um pouco confusos.
No geral o livro é médio.
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heloisa61 05/01/2024

Eu sou eu sou eu sou
Achei o livro fácil de ler e compreender gramaticalmente, mas com algumas ideias muito difíceis de digerir. Ao tomar conhecimento da autora, o livro passa a ser visto, infelizmente, como uma espécie de biografia. Ademais, achei algumas descrições de personagens ofensivas, e prejudicaram um pouco minha afeição pela história
Letícia 08/01/2024minha estante
Finalizei ele hoje e senti isso também, ficou bem explícito como ela repudiava negros, pessoas gordas e etc, infelizmente muitos podem falar que na época do livro isso era um consenso, mas acredito que quem sempre foi digno, não teria esses pensamentos, em qualquer época, dei 4 estrelas só por isso




Alana 08/10/2022

foi uma leitura bem arrastada pra mim, mas talvez fosse apenas porque meu tempo tava curto. a perspectiva da esther sobre sua própria doença mental é fascinante, ainda que triste?
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maaryv 07/09/2021

?Vamos fingir que tudo não passou de um sonho ruim. Um sonho ruim. Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim.?

A Redoma de Vidro, Sylvia Plath
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Vanessa 28/08/2009

A intensidade do inferno pessoal vivido por Esther faz até os vidros que a cercam, derreterem.
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alice 31/07/2023

"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim."

Esther é uma jovem estudante, ela ganhou uma bolsa para trabalhar em Nova York como editora em uma revista de moda. Tudo parece perfeito e as oportunidades surgem como um leque diante de seus olhos, mas, gradativamente, as certezas que rodeavam sua mente vão perdendo o sentido em uma névoa densa e sufocante.

A redoma de vidro é quase autobiográfica e os relatos vividos por Sylvia Plath são mesclados com a ficção da vida de Esther.

Esther passa por tratamento de choque, sente vergonha por estar internada em uma clínica psiquiátrica e seu relato mostra a escassez de um tratamento digno e o tabu que envolvia doenças mentais nos anos 50.

Sylvia narra a depressão de forma poética, mas é aquela poesia advinda da melancolia de uma mente destruída que busca o torpor da morte em meio a sua dolorosa existência. Ela também fala sobre a pressão de termos que escolher um futuro diante de milhares de possibilidades e que quando não conseguimos decidir por conta do medo de nossas decisões, essas possibilidades murcham e morrem aos nosso pés e continuamos estagnados, abandonados pela esperança e expectativa que antes nos movia.

A narrativa intimista de Sylvia nos transporta para dentro da redoma com a Esther e por conta desse fato a consciência de que ela nunca ficará livre da bolha de vidro, que a ameaça de sua presença estará sempre à espreita para sufoca-la novamente, transforma o final desse livro em algo ainda mais arrebatador.

Sylvia traz também o protesto em relação à imagem da mulher diante da sociedade naquela época, de que ser mulher é viver de forma submissa em relação aos homens, sempre com um papel ? inferior ? a desempenhar. Infelizmente ela possui falas preconceituosas e racistas, foi o motivo pelo qual não dei 5 estrelas para a leitura.
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Lucas1429 07/12/2021

Quem matou Sylvia Plath?
O começo despretensioso de “A Redoma de Vidro” não isenta sua protagonista, Esther Greenwood, do retumbante desenvolvimento de uma guerra à si própria. Ela não é imune acerca do vazio humano, apenas mascarando em sua rápida estada em Nova York, em pleno torpor social de juventude, o palco que será importante para o start de sua análise sutil - à desgovernada - da desilusão social. Pintado ao que considero em duas partes importantes do (único) romance de Plath, sua “autobiografia” é quase exposta romanceada e desesperada/inspirada. Conhecida pela luta da manutenção de sua saúde mental, a autora exime seu pensamento de auto complacência na sinceridade ampla da vida como ela é, angustiante e translúcida.

Quando escreveu sua obra prima, Sylvia adentrava os anos 60, década que viria na mão da proposta de modernidade ao pé da letra. Mas se no colo artístico se batalhava por mudanças coletivas, na saúde prezava a lei da ciência negligente do campo psiquiátrico. Em seu segundo ato, o da derrocada comportamental da protagonista, talvez o carro chefe do mito que se tornou o livro, Esther alterna em clínicas diversas e em sua maioria particulares; nelas, médicos adeptos de medidas desumanizadas e optativas íntimas, de posturas moralizadas e desafortunadas desafiavam os seus papéis em saúde costurados às integrais formações elitizadas e despreparadas, postergando em tratamentos irresponsáveis os sofrimentos intratáveis. O campo mental ainda explorava reminiscências de um passado provedor e potente, passível de menção a Jung que proclamou a individuação, processo psicológico que permite o reconhecimento do eu em voga. A isso, Esther foi negada de se permitir, de existir. Em 2011, James Kaufman cunhou o termo “Efeito Sylvia Plath”, para definir escritores que descendiam de doenças mentais na toada de suas genialidades criativas. Não houve suporte suficiente que ajudasse SP e nem à maioria dos objetos.

Plath talvez não tivesse propriedade acerca da psicologia e ideologias, mas transpôs num formato raiz sua identificada problemática (há trechos de suposta intolerância racial, fruto de um EUA de apartheid e privilégios) quanto a desequilibrada condição clínica - depressiva. No mais, sabia também a engrenagem do sistema político vivido, o de produzir para garantir sua presença frente mundo capital; adoece-se, adoeceu. Além, o papel da mulher, era uma feminista nata. Em maioria esmagadora das passagens envereda pela posição de seu gênero no destino imposto a casamentos, filhos, domesticidade. Carreira é um substantivo [feminino] preferido por Esther, entre suas iguais é o que deveria prevalecer, e não o contrário destinado.

Portanto, para a autora que sempre teceu sinceridade e potência em seus escritos, extinguida em vida cedo com seu suicídio, foi descrita por um colega poeta como responsável pela temática da “desintegração da vida” em sua bibliografia; é dela que firma a imortalidade de sua obra. Sylvia, assim como Esther, em últimas linhas, permite aos seus leitores a alusão de almas fadadas ao cíclico processo existencial do preço pago à passagem à maturidade, de brutal e autêntico anseio pela morte, de identificação notória - apesar da veiculação de um hipotético mundo saudável, cuidem-se. Ambas, cria e criadora (na verdade, uma só), se compadecem de almas solitárias e corações latentes.
Yeda 05/01/2022minha estante
a resenha ficou ótima e traduziu muito bem o livro!!!!




Bianca 09/01/2024

Melancólico
Acompanhamos nessa quase biografia da autora, a vida de Esther enquanto em uma crise de identidade enfrenta uma depressão.
Um livro que trata sobre a doença mental da personagem, como a doença era vista na década de 50 e como os pacientes eram negligenciados.
A Redoma de Vidro é um livro bastante feminista onde a personagem não aceitava os padrões estabelecidos na época.
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lanna 19/08/2021

Nunca tinha tido contato com uma descrição tão sensível da evolução de um quadro depressivo - até então. É um livro extremamente atual e vai continuar sendo por um bom tempo.
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juliteraria 27/01/2022

Esther é uma jovem promissora e talentosa que ganha um estágio em uma famosa revista de moda. No momento de transição para uma vida repleta de responsabilidades e desafios, a jovem entra em colapso devido ao desenvolvimento de um quadro depressivo. Em meio a jantares, artistas famosos e festas, ela se sente presa em uma redoma de vidro sufocante, que vai aos poucos roubando seu ar. É uma mudança extremamente sutil que se assemelha muito a situações da vida real: ninguém consegue entender exatamente o que levou Esthet a ter essa mudanças e muitas vezes nem ela mesma entende suas próprias motivações. Sylvia Plath cometeu suicídio poucas semanas após o lançamento de ?A Redoma de Vidro?, seu único romance publicado. Nesse sentido, é impossível não relacionar as vivências da autora com Esther. Enquanto eu lia o livro me pegava pensando no quanto aqueles sentimentos que ela descrevia eram reais e isso foi extremamente doloroso.
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Rafaellaaaaaa 20/05/2022

A Redoma de Vidro é um daqueles livros que eu recomendo o cuidado para ler, principalmente se você está num momento delicado com a sua saúde mental.
Os detalhes e o modo como a história é de engolir seco, mas, mesmo assim, me deixou presa pela leitura porque a escrita de Plath é muito boa, como poeta, os sentimentos descritos por elas são profundos e angustiantes. O livro é assolado por uma melancólia, tristeza e apatia vivida pela personagem Esther e, ao longo da história acompanhamos sua situação e seus sentimentos ficando cada vez mais pesados conforme a personagem piora. Seus pensamentos são embaralhados, marcados por uma tristeza e a constante tentativa de fugir de si mesma que é perceptível pelas diversas versões que ela cria e imagina de si mesma, mas no fim, sempre é perseguida pela redoma de vidro que a sufoca cada vez mais. Na leitura, a redoma de vidro também persegue quem lê o livro, que sente o que lê muito intensamente e, às vezes, uma pausa é necessária para continuar. Mas o que mais me marcou, é que com certeza tinha muito da Sylvia na Esther, e pensar que ela cometeu suicídio pouco depois de escrever o livro não foi fácil de lidar (principalmente vendo sua foto nessa edição). Por fim, eu gostei muito do livro e ele é um livro marcante, com certeza. Leia o livro, mas com cuidado! Respeite seu processo durante a leitura :)
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Larissa.Dias 19/04/2021

A redoma da sociedade
?A redoma de vidro? retrata a vida de muitos adolescentes. A história é simples e fácil de ler e entender e retrata os dilemas de uma jovem que fazia de tudo para passar uma imagem que não condizia com os sentimentos dela, o que a levou a diversas internações. Fiz a leitura para fazer o meu tcc, que tratou sobre pessoas com transtornos mentais e tudo o que Silvia tratou neste livro condisse com os sentimentos retratados pelos meus entrevistados. Vale a leitura!
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caspaeletrica 19/05/2022

8/10: capenga, maluca, corna, mas poetisa!
História emocionante, embora não tenha o enredo mais complexo do mundo, sem sombra de dúvidas é muito bem feito e especialmente escrito. A escrita da Sylvia é contagiante demais, fazendo dela ser a melhor escritora do mundo. I SAID WHAT I SAID!!!!

O início do livro é meio parado, confesso, mas a segunda metade dele é de se chorar a cada frase. Surrealismos.
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