A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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akasaori 15/01/2021

Forte.
Uma atmosfera pesada, sensível e importante. Muitos gatilhos, recomendo estar bem preparado psicologicamente antes de ler esse livro. Curto, porém tocante. Me deixou curiosa para ler os diários de Sylvia Plath
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nkog.neato 25/01/2023

É... Profundo?
A forma como a história é contada faz com que você crie um vínculo afetivo com a Esther, faz parecer que ela é alguém que você conhece e, em alguns momentos, é difícil não se identificar com a personagem. Ver tudo o que ela passou, todas as dores e sofrimentos... É bem doloroso, sabe? Saber que a trataram daquela maneira e ver que ela não apresentava um quadro de melhora, tudo isso é muito agonizante.
É uma obra realmente tocante.
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Ingrid 08/07/2021

Uma escrita indiscutivelmente envolvente. Em muitos momentos ansiolíticos de Esther me vi passando mal e precisando parar de ler. São descrições muito reais, o que torna mais difícil ao entender que é tão real porque a autora passou por essas situações. E não só ela - é diário e, infelizmente, comum. No entanto, não dá para fingir que não há racismo, o que impede de ser um livro incrível.
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Mariana 29/10/2023

Denso e intenso
Já sabia que esse livro seria canetada, só não imaginava que seria na minha alma. Muito intenso, Sylvia Plath conseguiu alugar um triplex na minha cabeça. Principalmente por conseguir me identificar bastante com vários sentimentos de Ester.

Quando vemos a depressão de Ester se escalando a olhos nus, é um tanto desesperador. A forma como Sylvia escreve é bela e crua. Uma experiência dolorosa.

Foi um livro que mexeu bastante comigo, quase dei 5 estrelas. Mas teve um ponto que me incomodou bastante que foi o preconceito. Diversas vezes, Ester é abertamente racista e gordofóbica no livro e isso me deixou desconfortável. Claro, eu sei que tem o recorte de época, mas mesmo assim, não me desceu bem.

Recomendo, mas com um forte alerta de gatilho.
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Loch 02/05/2021

Eu não sei bem ao certo descrever o que eu senti e o que eu achei em relação esse livro, pelo menos ele me ajudou a voltar para a terapia.
Ana 02/05/2021minha estante
Tenho muita vontade de ler... Mas tbm tenho muito medo de ler....?




Felipe Lago 24/05/2011

Lindo.
Sylvia Plath mais do que ninguém sabia o que era a tristeza, mas soube tirar tanta beleza e poesia quanto dor dela, o que faz com que a leitura desse livro, cheio de analogias fantásticas (como a da figueira), seja fácil e deliciosa.
é um dos livros da minha vida.
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AnnaLetiiciia 13/11/2023

Visceral
O livro é muito bem escrito e não tem uma linguagem difícil, porém não é uma leitura fácil, tem partes bem pesadas e muitos gatilhos. Durante a leitura me vi com diversos sentimentos conflituosos e me identifiquei em vários momentos, a analogia da figueira foi uma das partes mais marcantes para mm.

A melancolia e a tristeza estão presente na protagonista desde o inicio de forma bem sutil, foi muito bem construído o esgotamento gradual da sua saúde mental. É um livro autobiográfico, tem muito da Sylvia nos pensamentos da Esther.

Fiquei bastante incomodada com os comentários preconceituosos presente no livro, apesar de entender o contexto da época.
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Paulinha 29/08/2022

sensação de estar em uma redoma de vidro
esse livro é uma experiência incrível e angustiante na mesma intensidade. percebemos por vários momentos uma visão deturpada da personagem, mas que fazia sentindo pra ela, no estado em que ela se encontrava. e eu acabei me colocando no lugar dela. por isso, tive que parar a leitura por alguns momentos, já que a escrita te faz sentir a sensação de ter depressao.

descobri que o livro é quase uma autobiografia e isso me fez ficar mais interessada ainda. inclusive, recomendo procurar um pouco da história de Sylvia Plath.
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Theresa 07/04/2022

Tá feliz, Rory Gilmore?
Leitura bem densa e reflexiva, e por mais que eu considere um livro necessário não recomendo a todo mundo. (Pesquisem os gatilhos antes)

Por muitas vezes fiquei sem ar em situações descritas, a Sylvia Plath conseguiu passar muito bem ao leitor essa sensação de que a cada capítulo, a cada situação, essa redoma está se fechando em torno da protagonista. É sufocante real!

?? onde quer que eu estivesse ? fosse o convés de um navio, um café parisiense ou Bangcoc -, estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado.?
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Josi 18/04/2021

Esther, o mundo, e a Esther no mundo
Livro incrível, duro e doce, que traz as perspectivas da autora sobre suas atribulações com sua saúde mental. O livro tem bastante de sua vida retratada ali, mesmo não sendo a rigor uma autobiografia. A melancolia que perpassa o texto suaviza o desespero vivido pela personagem Esther ao longo de situações traumáticas, onde muitas vezes nos parece que relata sonhos/pesadelos. Quem curte Clarice Lispector vai gostar também dessa autora. O 'não entender' algumas nuances não vai te impedir de se embrenhar no livro já que 'o amor ultrapassa o entendimento', como diria Clarice. Livro lindo e difícil, melhor encarar a leitura numa fase boa ou neutra da vida, pois pode piorar as dores dos corações muito machucados.


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Zi 29/03/2010

Onde a loucura dorme inteira e sem lacunas
"Onde a loucura dorme inteira e sem lacunas" é um verso de um poema de Jorge de Lima que se aplica bem ao caso da jovem Esther Greenwood, no fundo a própria autora, que vai se aprisionando dentro de si mesma, com aqueles grilhões invisíveis (que todos nós, em certos momentos, somos tentados a nos colocar) até à beira da loucura. O livro até começa meio morno, mas aos poucos a nossa personagem vai se deixando tragar pelo turbilhão da depressão e da loucura. Ela bem que buscou ajuda, mas o primeiro terapeuta, que ela procurou voluntariamente, não teve empatia com ela, e a ajuda não veio (conheço casos assim). O desfecho do livro parece ser o que a autora desejava para ela mesma, mas infelizmente não foi o que ela obteve na sua breve (e poeticamente fecunda) existência. Li, não me lembro onde, que certa vez perguntaram a um conhecido terapeuta americano qual seria, na opinião dele, o percentual de pessoas com algum tipo de problema emocional, e a sua resposta foi: "Todos nós".
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joaoggur 05/06/2023

Dedos em feridas cálidas.
?Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim.?

Sylvia Plath tem um renome estranho. Sua fama não se dá por sua poesia ou por seu único romance; e sim pelo fato de aos trinta anos ter enfiado sua cabeça em um fogão. É uma pena. Reduzir uma incrível escritora a seu suicidio é lamentável. Depois de anos postergando, finalmente li A Redoma de Vidro.

A história narra Esther, uma garota do interior que ao ganhar uma bolsa de estudos, parte para a sonhada Nova York para na cidade tentar a vida de escritora. Creio que o ponto alto da obra não é a história em si, mas sim a abordagem da escritora. Sua técnica mistura um certo fluxo de consciência com inúmeros flashbacks, mesclados em uma mente nostálgica e melancólica da protagonista.

E, para os leigos, a história de Esther mistura-se com a vida de Sylvia Plath, e vice-versa. Imagino que este romance seja muito mais que uma história banal; os toques autobiográficos, a pessoalidade da obra em relação a autora é ímpar. Em contrapartida da genialidade, vemos como essa história foi um pedido de socorro. A protagonista está sempre em momentos melancólicos, no limite de um precipício, gritando e pedindo ajudas em pequenos gestos. Nesses momentos, quando Esther clama por ajuda, é impossível não ver a autora ali. A autora tem uma habilidade, típica de poetisa, de ser capaz de tocar nas feridas do leitor; todos que já passaram por situações como a dela, se identificam e se emocionam.

A Redoma de Vidro é um livro pesado, mas muito bem escrito. Posso dizer que é meu estilo favorito literário: aquele tipo de romance que é muito mais profundo, muito mais denso do que parece ser. É uma leitura de muitas camadas, e extremamente triste. Vale a pena conferir.
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Cris 30/03/2021

Um livro extremamente sensível
É importante avisar que esse livro tem muitos gatilhos pra quem tem depressão. Isso porque a protagonista nos conta seus relatos enfrentando a doença que naquela época (década de 60) ainda tinha um grande tabu. A Esther é uma jovem que aparentemente tinha tudo pra ser feliz: teve a oportunidade de estudar, de ter um bom estágio, de começar uma carreira. Mas ela nos mostra que uma doença como essa não escolhe a pessoa.

O foco principal do livro é a saúde mental, mas em muitos momentos a personagem nos mostra sua insatisfação com o papel da mulher na sociedade, com a obrigação de ter um bom casamento e a pressão de conquistar uma carreira sendo sempre a melhor. :(
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