Leite derramado

Leite derramado Chico Buarque




Resenhas - Leite derramado


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Pedro murangu 21/04/2024

Infelizmente perdi muito tempo da minha vida nesse monólogo de um senhor de 100 anos que conta histórias de sua vida que no geral são melancólicas e arrastadas. Não recomendo, pois o Chico tem livros nelhores
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Wislen.Silva 20/04/2024

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Adorei a narrativa do livro, onde nos faz se sentir como o personagem, um velho centenário vendo seus últimos dias em uma cama de hospital. Relembrando e muitas vezes tentando relembrar fatos passados. E o modo que o livro nos apresenta essas reminiscências e incrível, misturando a cronologia para nós dar a impressão de que estamos realmente ouvindo história de um velho que não consegue mais lembrar de tudo quando ou como foi.
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Danilo 19/04/2024

Premiado, mas deixa a desejar
O livro honra o nome: conta a história de um homem muito velho que está no leito de um hospital e que já teve dinheiro e poder no Rio de Janeiro.
Chico Buarque faz as críticas esperadas, como o velho ser machista e racista, além de ter outros preconceitos sociais e uma relação difícil com a filha.
O livro ganhou o Prêmio Jabuti em 2010, mas o fato é que eu não teria dado esse prêmio. Achei um livro muito repetitivo e confesso que não tive muita vontade de terminar (terminei sem vontade mesmo!)
Esperava mais de um livro do Chico e de um livro que ganhou o Jabuti!
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maracujaaa 06/03/2024

Não adianta chorar
Li o livro porque pensei que como o Chico sabe escrever músicas, ele conseguiria escrever um livro (?), me surpreendi, o livro é bom, é gostoso de ler, parece que vc realmente está ouvindo um velhinho contar sobre a vida dele, é triste em várias partes, a gente sente raiva dele em outras, e da família dele, ninguém está ileso.
ele tem umas brisas bem doidinhas e a leitura é suave, para alguns pode ser meio repetitivo, mas é preciso entender que é um homem de 100 anos contando sua história, claro que ele vai repetir coisas, lançar verdades e inverdades, mas a história tem uma linha de raciocino bem clara.
é interessante ver como ele se arrepende do que aconteceu a tanto tempo, mas se tiver que explicar as 4/5 estrelas, foi pelo motivo de que ao chegar o final, a história perde o ritmo, perde a graça e você se perde.
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Marcel 03/03/2024

Decadente
O livro contra a estória de um senhor de uma família tradicional carioca em decadência, lembrando-se de seus tempos de mordomia, com seus preconceitos etc, com a qualidade de um autor vencedor do prêmio Camões.
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LorenaFontes 12/02/2024

Assim que começou a leitura parecia uma das músicas feitas pelo Chico.
A leitura não é linear, um idoso contando sobre a sua vida e a de seus antepassados, fica oscilando as memórias. Chico demonstra muito bem ao reforçar várias vezes a memória de Eulálio.
Mesmo assim não se salvou de ser uma leitura massante em muitos pontos, alguns momentos da história são desinteressantes e no final já estava rezando para acabar.
Esperava um pouco mais.
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Giselle211 09/02/2024

Incrível
Um dos MELHORES livros nacionais que já li a minha vida.
As memórias do narrador, entram na sua cabeça e te fazem viajar pra um lugar incrível. Vc se identifica em várias partes, a infância, a adolescência, tudo.

Super recomendo ??
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Agatha282 19/01/2024

Não é o tipo de história que me prende, mas a escrita é sensacional, o velho contando de sua vida e ocasionalmente falando absurdos
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Pedro3598 16/01/2024

Neste livro " Leite Derramado" do Escritor Chico Buarque. O enredo é desenvolvido sobre um senhor, chamando Eulálio da Assumpção. Que está no leito de um hospital, onde têm várias lembranças e devaneios. As suas histórias são contadas para as enfermeiras e também para a sua filha, Maria Eulália.
Assim, no decorrer da leitura são apresentadas suas histórias, suas experiências de vida e de sua família, desde os tempos da sua adolescência até a decadência.
A leitura desse livro faz com que tenham-se reflexões sobre a realidade de envelhecer e de outras coisas. "Não importa quem você tenha sido , o corpo envelhece e sofre das mesmas mazelas que qualquer outro".
fontbooks 16/01/2024minha estante
oi pode curtir minha última publicação?




Marcelo Leite 14/01/2024

E que jornada!
Um homem centenário está internado em um hospital. Seu nome é Eulálio Assumpção. Membro de uma família aristocrática brasileira.

Narrado em primeira pessoa, conhecemos sua história, assim como fleshs sobre a vida de até três gerações antes dele, até quatro depois. E a história é contada como se tivesse fazendo a descrição para registros escritos por uma enfermeira, que por vezes é confundida por sua filha, Maria Eulália.

A descrição dos eventos não é construída de forma cronológica. As histórias são contadas conforme lhe vem a lembrança. Mas isto nem de longe atrapalha o ritmo da leitura. Pelo contrário, aguça o tempo todo a curiosidade do leitor.

E é desta forma que vamos conhecendo a origem portuguesa e próxima da família real que aportou no Brasil no começo do século XIX. As contradições de um avô fazendeiro que é citado como "defensor da causa dos ex-escravizados", e de seu pai, influente senador da República Vela, vítima de um crime bastante inusitado.

A profissão de Eulálio não é bem explicitada. Mas chega-se a comentar que trabalhou como assessor para um político colega de seu pai enquanto jovem.

O amor que sentia por Matilde -filha adotiva de um outro parlamentar da época. E a dor da sua ausência também são coisas que marcam bastante a leitura. Desde o sentimento de culpa por desejá-la sexualmente durante as missas, quando se conheceram, seu casamento a base de crítica por seus familiares, até as suas constantes suspeitas de traição e seu posterior desaparecimento. Algo que marcará toda a sua vida .

Outra referência que vale citar é a sua filha Maria Eulália. Que partir de sua idade adulta, começa a desencadear uma série de eventos que leva a vida de Eulálio a ruína tanto econômica quanto social. O nascimento de seu neto, bisneto e trineto aprofundam e aceleram este processo.

Está fase da vida que marca a decadência financeira e do próprio nome, transmite ao leitor uma sensação difusa. Hora por gostar de ver um aristocrata em apuros, outra por pena, diante de tantas atribulações sofridas graças as más escolhas ou picaretagens de seus entes.

É possível dizer que os personagens são marcantes e que apesar do livro ser pretensioso no sentido de explorar tantas gerações em tão poucas páginas, nada fica sem um bom desenvolvimento, nem com pontas soltas. E sobre eles é notável a repetição do nome "Eulálio" em todas as gerações. O que contribui para marcar a trajetória da família Assumpção, assim como, uma possível influência de Gabriel Garcia Marquez em Cem anos de solidão.

Outro autor que suspeito ter contribuído como referência para a forma que a história deste livro foi contada é de Machado de Assis, em dois aspectos, os sarcasmos de como o cotidiano aristocrático - às vezes são expressos - e as suspeitas em cima da parcialidade da narrativa da qual podemos reparar.

Em meio a tudo isso, Chico Buarque consegue discutir o racismo, machismo, sexualidade, preconceito de classe, a famosa "carteirada" ao usar o nome para conseguir favores e privilégios. Comportamentos incutidos na sociedade brasileira, da qual a nossa aristocracia faz muito bom uso. Mas apresenta tudo isso em um tom que não é nem clichê, panfletário ou monótono. Pelo contrário, é possível dar muitas risadas durante várias partes.

Leite Derramado é um perfeito retrato da elite brasileira. E que é dado um tremendo castigo no fim. Talvez o castigo que mais poderia machuca-los.

Coitado do velho Eulálio. Sobrou pra ele!
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Alexandre de Oliveira 10/01/2024

Elite caída
O livro é narrado pelo personagem principal, Eulálio Montenegro d?Assumpção, um velho centenário que desfia a sua história de vida, a história da sua família e do Brasil. Conta, num fluxo verbal de consciência, as suas memórias falhas, que ora se contradizem e se complementam. No núcleo do livro, sua história de ?amor? com Matilde, uma não-branca com quem se casou após a morte do pai, a contragosto da família elitista. Um mistério cerca sua história com ela: o sumiço não explicado no livro, cuja solução fora dispensada pelo Eulálio.
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Tassia.Thariny 08/01/2024

Bom, porém cansativo!
Achei um pouco confuso, pois, vai e volta a narrativa entre passado/presente/futuro, o que acaba ficando cansativo.
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Eliane406 01/01/2024

A expressão subjetiva
A expressão é popular e antiga, vinda de camponeses, não adianta chorar sobre aquilo que é irremediável. E o passado é aquela velha roupa que já não serve mais.
As lembranças serão eternas e particulares.
Ao chegar ao crepúsculo da vida, a memória se torna um lugar onde o coração fica armazenado, tentar reviver histórias e momentos e manter vivo aquilo que se nos torna únicos. Foi assim que Buarque com seu dom da escrita, trouxe em poucas páginas a narrativa em primeira pessoa de um homem centenário que viveu toda a mudança de seu país, absorto nas lembranças de um amor inesquecível e uma dor que jamais foi concluída.

?"[...] E a partir de então liguei uma coisa com a outra, a respiração de Matilde chamava as ondas, qie lhe respondiam com seu espraiar. Passar uma noite sem Matilde me parecia tão improvável quanto cessarem todas as ondas sem mais nem menos."
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Robremir 15/12/2023

Um romance sobre a decadência
Comprei este livro em um sebo faz alguns anos e ontem resolvi tirá-lo da estante. Na primeira página, um recado manuscrito da ex-leitora do livro para o Chico: horrível, pare de escrever e volte a compor. Eu ri e com este espírito me diverti horrores com a leitura. É um livro sobre decadência, alguém outrora muito rico que foi tendo que se adaptar a coisas cada vez mais baratas. Mas é um livro também sobre sanidade, sobre velhice, sobre o que nos faz vivos. Eulálio não é das pessoas mais simpáticas, é racista, covarde, mimado, mas é um reflexo da época em que viveu. Gostei muito.
Vou escrever um recadinho debaixo do anterior. Continue escrevendo, Chico. Mas se quiser componha também.
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