Justiça

Justiça Michael Sandel




Resenhas - Justiça


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Bruna 06/04/2024

Fazia tempo que não lia um livro de filosofia e acho que estava um pouco desacostumada com o incômodo que esse tipo de leitura causa. É alugar um triplex na cabeça do leitor a cada capítulo. É um tal de ?porque nunca pensei nisso?? junto com ?não tenho a menor ideia do que responder nesse caso?. E filosofia é isso, provocar o pensamento. Esse livro ainda por cima traz um tema espinhoso que é ?justiça?. Só a definição dessa palavra por si só, pode provocar um grandioso debate, imagina então desenvolver o tema ao longo de 300 e tantas páginas. Por fim, como que influenciada pela leitura, deixo essa provocação do autor: ?Justiça não é apenas a forma certa de distribuir as coisas. Ela também diz respeito à forma certa de avaliar as coisas.? Leitura difícil mas que deixa nossos pensamentos em ótima forma.
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Brabahaus 25/03/2024

Impecável.
Eu, que sempre fui amante da filosofia e sociologia, peguei um gosto enorme por esse livro ao apresentar o lado filosófico da justiça. Não curso direito, e não acho que precise cursar pra ler esse livro. Como a justiça funciona a partir da perspectiva moral, ética e social da convivência em sociedade, você coloca em jogo aquilo que acredita ser o certo, e aquilo que deva ser feito.

Uma leitura excepcional que não tem como de arrepender.
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Tuanne3 14/03/2024

Razoável
Coloquei muitas expectativas no livro e não fui surpreendida. O livro é bom, acrescenta mas possui informações e reflexões que podem ser encontrados em muitas outras obras.
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Angelo Siriano 03/02/2024

O livro nos leva por uma jornada fascinante, explorando visões de justiça através do utilitarismo, direitos individuais e teorias da virtude. Ele desafia a simplificação ética, destacando a complexidade das decisões morais. A obra ressalta que uma abordagem única não é suficiente; a justiça deve ser vista como um equilíbrio entre o bem coletivo, os direitos individuais e as virtudes morais. A mensagem é clara: a verdadeira compreensão da justiça requer a consideração cuidadosa de diversas perspectivas, guiada por princípios éticos e uma reflexão contínua sobre nossos valores pessoais.
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Bia 31/01/2024

Justiça - o que é fazer a coisa certa
É uma leitura que te faz refletir muito sobre a justiça e o caminho até ela, o autor consegue explicar os temas e debates de uma forma muito simples e fácil, recomendo muito este livro para quem tem o interesse de pensar mais no assunto tanto sobre justiça quanto sobre todos os temas ligados à mesma.
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Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 29/01/2024

Na obra "Justiça", o autor Michael Sandel explora três abordagens principais sobre justiça, apresentando suas diretrizes, suas objeções e aplicações a casos concretos. Essas três abordagens incluem: a visão utilitarista, a visão libertária e a visão finalista da justiça.

Em primeiro lugar, a perspectiva utilitarista entende que é justo maximizar a utilidade - o bem-estar - para o maior número de pessoas. Desse modo, os utilitaristas calculam quais serão as consequências de suas ações, sopesando se a ação trará maior ou menor felicidade para o indivíduo e a para a sociedade. Os pensadores que defenderam essa corrente foram Jeremy Bentham e John Stuart Mill.

Em segundo lugar, a perspectiva libertária entende que é justo respeitar a liberdade de escolha dos indivíduos - tanto as escolhas reais que que as pessoas fazem em um livre mercado (visão libertária) quanto as escolhas hipotéticas que as pessoas deveriam fazer de acordo com a lei moral autônoma (Kant) ou em uma posição original de equanimidade (Rawls) (p. 321).

Nesse sentido, Immanuel Kant defende que a ação moral surge a partir da razão individual que, por meio de uma lei auto imposta, age conforme um dever universal - o imperativo categórico - que trata toda humanidade como fim e nunca como meio. John Rawls, por sua vez, parte de um acordo hipotético em uma posição original de equidade, na qual os indivíduos, envoltos em um véu da ignorância, escolhem dois princípios de justiça, o princípio de liberdades básicas para todos os cidadãos e o princípio da diferença: de que só serão permitidas desigualdades sociais e econômicas caso elas beneficiem os membros menos favorecidos da sociedade.

Em terceiro lugar, a perspectiva finalista entende que é justo o cultivo da virtude e a preocupação com o bem comum. Desse modo, para Aristóteles, seu principal partidário, a justiça possui uma dimensão teleológica e honorífica. Ou seja, para definir direitos ela precisa compreender qual é a finalidade da prática social em questão; ao compreender a finalidade de uma prática, a justiça opta por honrar e recompensar as virtudes envolvidas nela. Assim, têm-se que para Aristóteles, "justiça significa dar às pessoas o que elas merecem, dando a cada um o que lhe é devido" (p. 234).

Por fim, vale destacar o posicionamento de Michael Sandel em relação às concepções de justiça e como elas são empregadas no debate público. Nesse sentido, a posição liberal predominante em nossa política, defende a ideia de neutralidade do Estado em questões que envolvam moral e concepções do bem. Acontece, no entanto, que em discussões como a legalização do aborto e o casamento de pessoas do mesmo sexo, uma posição neutra do Estado não é neutra de forma alguma. Ao não se posicionar, o Estado concorda implicitamente com uma de duas posições conflitantes, o que não contribui para formar uma sociedade com uma concepção de bem comum.

Logo, "para alcançar uma sociedade justa, precisamos raciocinar juntos sobre o significado da vida boa e criar uma cultura pública que aceite as divergências que inevitavelmente ocorrerão" (p. 322). Para isso, encontrar modos para cultivar a virtude cívica e debater um conceito compartilhado de bem comum é imperativo. Ao invés de ignorarmos as convicções morais e religiosas uns dos outros, somos convidados a nos engajarmos moralmente com nossas divergências morais.
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Edgar 24/01/2024

Já havia tido a recomendação de ler Sandel algumas vezes. Dentre as obras recomendadas estava Justiça. Como o texto surgiu a partir de um curso na universidade de Harvard, tem uma abordagem bastante direta para abordar o tema seguindo as principais teorias da filosofia política com exemplos do cotidiano e que tem despertado discussões acaloradas entre progressistas e conservadores como aborto, casamento igualitário, "barriga de aluguel", a interferência da religião na política e contrução de legislação. O autor consegue sintetizar de maneira eficiente as teorias de Kant, Rawls e até mesmo Aristóteles de modo que o leitor acompanha o raciocínio sem dificuldade.
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Porto 07/01/2024

Reflexivo e profundo
?SE O ?EU? PRECEDE SUAS FINALIDADES, O CERTO TAMBÉM DEVE PRECEDER O BOM?.
A profundidade com que Michael Sandel trata dos assuntos é sublime
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Thaiana.VilasBoas 05/01/2024

Livro muito interessante, com reflexões filosóficas sobre justiça e moralidade através de questões cotidianas.
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Luiz111 28/12/2023

Justiça não é bondade, é equilíbrio
Temos grande parte de nossa tributação incidindo sobre o consumo. Fato que afeta mais os pobres, uma vez que são os que usam toda ou quase toda renda para adquirir bens de consumo, ao passo que os mais abastados podem reservar uma parte, protegendo-se dos tributos. Sendo assim, o Estado cria mecanismos para que parte desse valor gasto pelos mais pobres voltem para eles, seja concedendo isenção em itens da cesta básica ou, no caso da reforma, cashback. Digo isso, pois há quem diga que essas ações do governo seriam para "sustentar vagabundo" ou "dar esmola". Temos um longo caminho pela frente, mas acredito que as coisas vão melhorar.
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Ãlvaro 16/12/2023

Excelente livro para quem quer entender as discussões variadas que estão vinculadas a conceito de justiça.

Um auxílio para leigos, estudantes e professores que se interessam por filosofia política, moral e ética. Apresentando autores clássicos, o livro, com exemplos atuais, auxilia o leitor a entender que quando se trata de justiça não há caminho que não trilhe a estrada da reflexão.
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Lizandra24 03/12/2023

Leitura acadêmica
Foi uma leitura maravilhosa, me prendeu desde o primeiro capítulo. Ótima escrita e os casos abordados e os dilemas morais são extremamente interessantes.
Foi uma ótima leitura.
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naivtoberead 09/11/2023

De qual justiça você parte para dizer que algo é justo?
Uma professora recomendou esse livro para um trabalho em 2019 e eu me odiei por não poder ler inteiro por conta do tempo, mas jamais o esqueci.
Anos depois consegui um exemplar e me surpreendi tanto quanto naqueles poucos capítulos que li para o trabalho. Entender que para julgar o justo pode-se partir de diversos parâmetros teóricos e dando exemplos (às vezes os maiores absurdos que a humanidade já lidou) é uma sacada genial do autor. Parece haver um viés cômico que vemos em professores de sala de aula que amam o que fazem e por isso não surpreende saber que Justiça nasce das aulas dele numa das maiores faculdades de direito do mundo.
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Lívia 02/10/2023

Inesquecível
Que livro perfeito.
Sabe aquela leitura que reverbera na sua vida, nas suas opiniões e visão de mundo? Esse livro não sai mais da minha cabeça, mudou totalmente a forma com que eu enxergo os dilemas morais do dia a dia e a minha ideia de justiça. O mais legal é que ele traz vários autores diferentes (Kant, Rawls, Aristóteles, Bentham?) e isso faz com que o leitor forme a sua perspectiva sobre o tema tratado. O autor se posiciona em alguns pontos, mas a proposta desse livro não é expor uma tese, e sim fazer com que o leitor se proponha a ?escrever o livro junto com o autor?, no sentido de atribuir seu próprio significado às questões morais trazidas (como a venda de órgãos e a barriga de aluguel). Acho que todas as pessoas deveriam ler esse livro, a Justiça e a Ética fazem parte da nossa vida diária, e muitas vezes nem percebemos.
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Eloísa Cristina Fernandez 01/10/2023

Uma nova forma de pensar o que é Justiça
Uma das coisas que mais amei nesse livro foi a capacidade do autor de juntar alguns conceitos filosóficos clássicos com outros contemporâneos de uma forma extremamente didática e sem ser pedante, ótima leitura para leigos e pessoas mais ligadas a autores ligados a filosofia, sociologia e direito.
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