Banguê

Banguê José Lins do Rego




Resenhas - Bangüê


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Antonio.Brito 08/04/2024

Seco como as caatingas do Santa Rosa
A continuação do rico universo do engenho e o passado, não tão glorioso, do Nordeste de JLD mantém a qualidade e a engenhosidade dos livros anteriores (Menino de Engenho e Doidinho).

Entretanto, é na fase adulta que nos identificamos mais com Carlos, Lins do Rego consegue expressar de uma maneira visceral as `matutâncias` deste personagem. Conseguimos sentir o gosto do fracasso, os ódios, amores, exames de consciência e a percepção sofrida do tempo. Tempo esse personagem maior da trama, “O TEMPO” entidade que a todos leva e que a tudo destrói.

Levemos como lição dessa obra “Memento Mori”, lembre-se que morrerá. Pois, de fato, tudo que é prezado, sagrado, inabalável um dia cairá e, como no romance, virará um Fogo Morto.
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Cris 19/03/2024

19.03.2024
Nesse terceiro livro nós deparamos com o personagem Carlos na fase adulta. Acabou de se formar em Direito, volta para o engenho Santa Rosa do seu avô que está debilitado e não sabe qual rumo tomar para a sua vida. De início fica "lagarteando" e depois precisa tomar as decisões e cuidar do engenho pelo seu avô. Mas percebeu que nem todos nasceram com essa vocação. História que nos mostra o lado trabalhador, duro, que não é fácil para conseguir o rótulo de Senhor de Engenho.
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Susana 14/12/2023

Muito boa essa continuação do menino de engenho, mas é bem reflexivo, então vá preparado. Eu gostei.
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Suênya 24/10/2023

"A literatura me cantava aos ouvidos a vida larga dos engenhos, o austero regime patriarcal, a grandeza moral das famílias, todo um mundo de dignidade e nobreza; e o que eu estava vendo não era nada disso."
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Marcelo217 03/09/2023

A queda do engenho de cana de açúcar
Finalizando a trilogia da saga de Carlos de Melo e o engenho Santa Rosa, o volume mais "burocrático" da história, cheio de conflitos pessoais e a dinâmica fracassada da personagem enquanto senhor de engenho.

O livro é uma grande metalinguagem onde a personagem com pretensão frustrada de escrever um livro sobre a real vivência em um engenho, não o faz, mas acaba sendo feita pelo autor conforme a história é desenvolvida, uma sacada genial! Na última metade do livro, inclusive, é toda destinada aos pormenores, trâmites e o funcionamento do engenho. Tudo é retratado de forma bem detalhada, o que demonstra um conhecimento íntimo por parte do autor.

O que se inicia no primeiro volume com uma prosperidade na sociedade harmoniosa coexistente entre o engenho Santa Rosa e os seus vizinhos se transforma em competição desleal e uma violenta rivalidade. A ideia de vocação é colocada como um impasse em que Carlos fica dividido entre a herança familiar e o seu questionamento em ser um senhor de engenho competente. A vida adulta desmotivada, solitária, a formação sem perspectiva e a instabilidade emocional são algum dos elementos responsáveis por uma falta de pulso e uma passividade diante do regimento senhorial.

Carlos, já adulto e com ensino superior, ao retornar ao engenho apresenta um comportamento dúbio, libidinoso, inconsequente, ao meu ver, sendo apenas um reflexo das práticas de seus parentes. O casamento é uma opção cogitada por ele a todo momento como uma forma de saída desse estado confuso, melancólico e carente. Durante a trilogia o autor experimenta o "ciclo das Marias (Clara, Luísa, Alice)": em diferentes momentos, nos três livros, a personagem Carlos experimenta o amor em formas diferentes, causando instabilidade emocional em todos eles.

Em aspectos sociais, a corrupção, a justiça enviesada e a dinâmica envolta nos negócios dessas fazendas mostram como as relações de poder e as alianças políticas são necessárias para a sobrevivência econômica. Essa decadência me lembrou muito a narrativa de Graciliano Ramos, amigo do autor, em "São Bernardo".

O motivo da falência do engenho de Carlos abre-se para vários questionamentos: a sensação de impotência e a falta de vocação; uma possível demora na tomada de atitude; a mudança nas relações senhoriais da pós escravidão; o processo de modernidade na automatização do engenho ou simplesmente o fim do ciclo do plantio em um caso isolado.

"Banguê" é um relato literário, mas em teor extremamente real. As informações trazidas são detalhadamente fieis o que demonstra um conhecimento impossível de ser adquirido por suposições criadas na imaginação de José Lins do Rego. A narrativa em conjunto dos três livros mostra a profundidade na vivência de um herdeiro do velho coronelismo nordestino no início do século XX. A personagem Carlos me despertou empatia e antipatia em vários momentos, mostrando assim, uma construção humana e falha em sua constituição. A trilogia reguiana é cativante, imersiva, fielmente detalhada e uma grande contribuição para a história e para a literatura brasileira que, com certeza, merece mais atenção e prestígio por parte dos leitores. José Lins do Rego, pelo que percebi construiu uma forma de multiverso em suas obras que se encontram em certos momentos (Ricardo de "O moleque Ricardo" e a menção da expressão "Fogo Morto") o que mostra a expansão futura da temática em suas obras. Pretendo futuramente voltar à sua obra e conhecer ainda mais esse universo tão bem escrito. A trilogia do ciclo da cana de açúcar que me foi tão bem recomendada é, comprovada agora por mim, um clássico literário da literatura brasileira.
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marcelo.batista.1428 30/08/2023

Depois de me encantar com a infância de Carlos em Menino de Engenho (escrito em 1932) e perder um pouco desse encanto com a sua entrada na adolescência em Doidinho (escrito em 1933), fui um pouco menos empolgado para o terceiro e último livro (1934), onde temos a volta de Carlos a Fazenda Santa Rosa após formar-se em direito. As histórias podem ser lidas independentes, mas ter lido Menino de Engenho me trouxe bem mais sentido a obra.
A edição que li traz uma apresentação de Carlos Newton Júnior, que descreve o personagem Carlos como “... um adulto de moral contraditória e de temperamento vacilante... que tem plena consciência da exploração degradante a que estão submetidos os trabalhadores do engenho, muito dos quais foram seus amigos de infância, ... de personalidade fraca, atormentado pela convicção de suas próprias limitações,...”. Descrição essa da qual compartilho e explica a minha pouco empatia com o personagem dominante no livro, e a razão da minha leitura não ter sido tão prazerosa.
O livro tem três partes: O velho José Paulino (talvez a mais melancólica), Maria Alice (personagem quem vem sacudir um pouco a vida de Carlos e consequentemente a leitura) e Banguê (onde o contexto social aparece com mais força), a parte que achei mais interessante e que me fez lembrar do autor que li em Fogo Morto e gostei tanto. Olhando retrospectivamente, isso foi positivo: é sempre melhor ler um livro que o interesse é crescente com o decorrer da narrativa, do que o inverso.
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leiturasdaursula 20/06/2023

Ciclo incrível
Banguê é uma obra escrita pelo renomado autor brasileiro José Lins do Rego e faz parte do Ciclo Cana de Açúcar, composto por 5 livros, além de obras paralelas que acrescentam ainda mais riqueza ao cenário criado pelo autor. Este é o terceiro livro do ciclo.

Eu já trouxe resenha aqui de Menino de Engenho e de Doidinho, livros que me marcaram bastante por seu regionalismo e pela escrita poética do José. Em Banguê, o protagonista Carlos, após crescer na fazenda de engenho de açúcar (em Menino de Engenho) e depois estudar em um internato (Doidinho), precisa retornar à fazenda do avô e assumir o cargo de senhor de engenho.

De todas as três obras que li, esta foi a que senti um tom mais melancólico no personagem principal. Um trecho para exemplificar essa melancolia: ?A tristeza dos poentes do Santa Rosa contagiaria o homem mais alegre do mundo, quanto mais aquele que vivia murcho até nos meios-dias, de alma picada por tudo que era desencanto? (p. 62).

Aqui o autor novamente mergulha na cultura e nas tradições do nordeste do Brasil. O livro apresenta uma narrativa envolvente e cativante, repleta de personagens complexos e uma trama rica em detalhes históricos.

Eu indico muito a leitura do Ciclo Cana de açúcar, inclusive postei ontem no canal do Youtube um vlog contando todos os livros nacionais que li em maio, e lá eu falo um pouco mais sobre Doidinho e Banguê! Vale à pena assistir!
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Peter.Molina 06/03/2023

Triste
O terceiro livro do ciclo da cana de açúcar conta a história de Carlos voltando ao engenho do avô após se formar em Direito. Num primeiro momento o autor narra as memórias do protagonista, num turbilhão melancólico de lembranças. Depois o livro se encaminha para várias perdas, mortes,e Carlos vai entrando num território bastante depressivo e perturbador. O final é bastante desolador ,não esperava que tudo se encaminhasse dessa forma. Prepare-se para uma narrativa triste que nos deixa meio que sem esperanças.
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Renato375 22/09/2022

José Lins é essencial, atual e atemporal!
Banguê é o terceiro livro da coletânea batizada como ?Ciclo da Cana-de-Açúcar?, do majestoso José Lins do Rego.
Nessa obra o protagonista, Carlos de Melo, volta para o engenho onde foi criado, após concluir o curso de direito. E nesse momento se vê confuso sobre qual rumo sua vida irá tomar, diante de sua inaptidão para o trabalho no campo e sua falta de motivação para exercer a profissão de sua formação. O personagem sofre com o drama de idealizar grandes feitos e não conseguir conquistar nenhum deles. E todos esses conflitos são traduzidos de uma forma poética e apaixonante, com a narrativa em primeira pessoa.
José Lins é muito lucido ao narrar toda miséria que o povo do ?eito? é submetido sob a influência dos grandes latifundiários. Descreve a forma degradante que são mantidos sob o domínio do senhor de engenho, em condições análogas a escravidão, servindo de mão de obra barata para enriquecer o senhor da terra. Além disso, é crítico ao modo como as mulheres são tratadas e de como a sociedade se mantem indiferente as violências impostas, por um sistema machista e hipócrita.
Carlos Nunes 22/09/2022minha estante
Lins do Rêgo é demais! Ainda não li nenhuma das obras do ciclo da cana.




Diego 14/09/2022

Outro bom livro!
?Zé Lins? realmente sabia contar bem uma história!
Mais um mergulho na vida do nordeste açucareiro.
O livro expõe a situação de um homem hesitante e seus reflexos sobre os negócios.
Difícil parar de ler!
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Wagner47 10/09/2022

Formado em direito, sem saber fazer nada
Doutor Carlos, antigo Carlinhos, agora é advogado e volta para o Santa Rosa. Com a iminente morte do avô, deverá assumir responsabilidades de coisas que não fazia questão.
Mas será que deveria mesmo?

O livro é composto por três partes e me abdico de resenhar sobre as duas primeiras de forma mais ampla, uma vez que são passagens com mais defeitos do que qualidades ao meu ver. A primeira (O Velho José Paulino) diz respeito do retorno de Carlos ao engenho e sua inação diante das coisas que vem acontecendo. A segunda parte (Maria Alice) é sobre uma paixão fervorosa e arrebatadora para o nosso protagonista e quanto isso o marca.

A maioria das qualidades desse livro encontra-se em Banguê, a terceira e última parte. Aqui temos Carlos assumindo responsabilidades e como não é nada fácil cuidar de um engenho que já vinha se deteriorando, agora sem as mãos de ferro de seu avô. Começa com praticamente só desgraças, mas Carlinhos consegue se reerguer algumas vezes, dando aquele pingo de esperança ao leitor.

Mas seriam todos esses esforços satisfatórios? Achei o final incrivelmente forte e impactante. Vai ficar marcado por muito tempo em mim.
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anaclaraleitegomes 06/07/2022

Declínio
A história conta o declínio do engenho Santa Rosa e também de seu proprietário e suas falhas morais
O engenho dá lugar a Usina.
Não gostei muito desse livro, acho que é porquê o Carlos se parece demais comigo, fala, fala e não diz ou faz nada.
*pequeno comentário.
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Cristiane.Cardoso 27/02/2022

Doutor Carlos
Terceiro romance do "Ciclo da Cana-de-açúcar", continuação de Menino de Engenho e Doidinho. Estava ansiosa para ver a continuidade da vida de Carlinhos. Mas não foi bem como esperava. Concluiu seus estudos, agora era Bacharel em Direito, um doutor. Mas voltar para o engenho, apesar de estar ao lado do avô no final da sua vida, acredito que não tenha sido a melhor opção. Passava seus dias na rede, lendo jornal enquanto a vida seguia no engenho e o avô já com 86 anos, ia se definhando. Ele sem reação para cuidar da fazenda. Vivia uma vida pacata. O boêmio da época da faculdade, agora se sentindo ameaçado por uma carta recebida por uma amigo, que ameça vir visitá-lo e assim, conhecer a vida real que ele tinha no engenho e não as inverdades criadas por ele para vivermos bem naquela sociedade. Contava-lhes uma vida de luxo e na verdade viviam na maior simplicidade apesar da posição social e financeira do avô.
Quem chega no engenho não são seus amigos, é uma hóspede que aos poucos vai fazendo Carlinhos delirar de paixão. Trazendo vida, alegria e esperança não só para ele, mas para toda casa grande. Vivem um amor proibido.
Mas parece que a felicidade na vida de Carlinhos é coisa passageira. Não esquenta lugar. Ela parte e ele fica a sofre de amor. Sem a amada a vida não faz mais sentido para ele. Vive como doido, causando preocupação em todos. A família preocupada, o leva para passar um tempo no engenho de um parente. Uma mudança de ares faria bem? Fez sim. Era outro homem, pensava já em voltar para o engenho do avô e fazia planos para o futuro.
Distante há tempos do Santa Rosa, chega um portado com más notícias, o avô estava muito mal. Ele partiu na esperança de ainda vê-lo, mas não o encontrou mais vivo. A herança foi repartinda com brigas. Carlinhos herdara o Santa Rosa, mas mesmo economizando e trabalhando muito, não estava conseguindo dar conta. Estava decaindo. Estava difícil levantar o Santa Rosa. Cada esforço e esperança de Carlinhos, agora senhor de engenho, ia por água abaixo. Estava correndo o risco de perder as terras para a Usina, pois tinha uma dívida que não conseguia pagar. Perdia seus homens, Estava ficando só.
Que vida sofrida essa de Carlinhos. Não fora criado para o trabalho duro. Não soubera erguer o engenho que herdou do avô. Perdeu-o.
Poderia ter sido pior, Quem sabe agora poderá ter um destino melhor?

Gostei e indico o livro para quem leu Menino de Engenho e Doidinho. Mas esperava um final melhor para a vida de Carlinhos.
A leitura desse não foi tão envolvente quanto os outros dois livros.
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Renata 25/02/2022

Banguê

Banguê é a terceira obra do ciclo cana-de-açúcar, de José Lins do Rego, que encerra a trilogia da vida de Carlos, iniciada em Menino de Engenho, seguida por Doidinho.

A voz da criança e do adolescente é substituída pela voz de um adulto jovem, que após dez anos fora do engenho, por seguir os estudos na capital pernambucana, retorna ao Santa Rosa bacharel em direito.

Não demora para Carlos se deparar com as significativas mudanças, devido à fragilidade do avô, à ausência da tia e do tio e à pressão que os trabalhadores exerciam de forma velada.

A obra é dividida em três partes: José Paulino, Maria Alice e Banguê, que relatam, respectivamente: o declínio da vida do avô, em função da idade avançada e da saúde debilitada; o relacionamento com Maria Alice, visita recém-chegada à casa-grande; e a situação do próprio engenho, dos canaviais e a força com que as usinas oprimiam os antigos engenhos açucareiros.

Tanto a transformação regional e social é narrada quanto a transformação do protagonista, que viveu momentos de apatia, momentos de empolgação e planos e momentos de depressão e angústia.

Além da linguagem e do aspecto regionalista, que são os pontos fortes do José Lins, a maneira genial como ele faz o leitor entrar na mente do personagem é a maior riqueza do autor, na minha opinião. Pode-se viver de forma autêntica e real todas as angústias e os medos de Carlos, de modo que se penetra em seus pensamentos e também se transporta para a cena.

O livro traz as questões existencialistas de Carlos bem como ilustra a brasilidade de um país rico em contrastes, revelando o despreparo dos jovens para seguir os passos da família, a ausência de vocação dos herdeiros em oposição à capacidade dos que não são donos da terra, o interesse dos grandes proprietários das usinas, a vida sofrida do trabalhador rural nordestino e os antigos costumes de casa-grande e senzala.

Uma obra-prima imperdível!!!!

Recomendo!

Renata Saraiva @falo.leio.escrevo
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@apilhadathay 31/03/2021

MUITO BOM!
"Vinte e quatro anos, homem, senhor do meu destino, formado em direito, sem saber fazer nada" (p. 18)

Mais um clássico! BANGUÊ está dividido em 3 partes: "O velho José Paulino", "Maria Alice" e "Banguê". Nele, Zé Lins nos faz sonhar de novo com as paisagens da vida no engenho, agora mostrando um Carlos de 24 anos, já formado em Direito e de volta às terras do seu avô, que está morrendo. O jovem deve descobrir se tem talento para assumir os negócios e se tornar o novo senhor, quando o velho José Paulino tiver partido.

Emociona, o fato de Carlos sentir o quanto do engenho parecia caminhar para a morte, junto com seu avô. O menino que é filho de tragédias, já velho conhecido da orfandade, vê-se às vésperas de perder mais um importante familiar. São 9 engenhos que seu avô está deixando; os urubus já começam a cercar o ambiente, em busca da herança e ele se vê ali, visto com maus olhos, o único neto homem morando na casa do avô moribundo e, para muitos, só esperando a hora. Mas Carlos não deseja isso. Não quer perder o avô. Chorei muito com o final desta parte😪

"Quando abri os olhos, estava apaixonado por Maria Alice" (73)

Tudo ali é muito pacato e diferente da vida de universitário regada a prazeres que ele deixara em Recife. Essa parte do livro choca, mas a gente meio que se acostuma a ler como o mundo olha(va) para nós, mulheres. Não defendo Carlos e até confesso que o julguei um pouco, por ter insistido e alimentado um caso com uma hóspede do engenho, que era super casada, Maria Alice, sabendo que aquilo não acabaria bem para ele. Mas a presença dela foi essencial para Carlos abrir os olhos para a realidade social ao seu redor.

Com tudo que se desenrolou, Carlos agora desenvolvera complexos e mania de perseguição, envolveu-se um pouco com a política local, mesmo evitando, e se viu às voltas com as tramoias de Marreira para que a usina engolisse o engenho, vendo a morte de amigos queridos e o fim de uma Era. Um livro excelente, profundo, fecha a trilogia do Ciclo da Cana. Mas meu favorito ainda é DOIDINHO!

site: www.instagram.com/apilhadathay
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