A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Princesa.Leia 23/05/2022

Li esse livro em 2018 e embora goste mto do plot e de como a história e personagens é desenvolvida, o livro e cheio de estereótipos sem contar com o racismo velado na sinopse. Se poe um lado a autora valoriza a postura negação aos padrões eurocêntricos que as escolas de magia do norte e nordeste adotam, ela trata as mesmas como atrasadas ou preguiçosas, como se em relação as escolas que seguem as normas européias fossem mais evoluídas. Fora os estereótipo ridículos no personagem baiano??.
Fora que não faz sentido o protagonista fazer críticas tão inteligentes e querer entrar na bandidagem pra pegar garotas (kkkkk?)
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Erick 28/07/2023

Me impressionou bastante
De primeira lida quando eu comecei, não tinha gostado muito, me entusiasmei com a ideia de Harry Potter brasileiro e ignorei a parte do Brasileiro e queria achar algo que fosse muito parecido com a História britânica, mas definitivamente esse livro é muito mais do que isso, ele não é o Harry Potter brasileiro, definitivamente ele é o Hugo escarlate e não existe ninguém igual a ele, relendo o livro dos de 1 ano na prateleira eu percebi isso, o Hugo é um garoto complicado e foi difícil me conectar com ele, mas quando eu o fiz mudou tudo, eu entendia as ações deles, porque ele fazia aquilo e até ficava com raiva de algumas coisas pensando no que eu faria, mas o Hugo é o Hugo e não tem como explicar pra ele que é melhor fazer isso ou aquilo, Hugo é o Hugo e o jeito dele de ser, avançando a história com muitas ações questionáveis dele, o final me deixou de boca aberta, com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo tudo que o Hugo plantou no início e agora Colhia no final foi desabando de forma espontânea e sem forçar muito, e o plot do final me deixou chocado por nao ter percebi o que tava tão na minha cara, eu fiquei olhando pro teto por muito tempo e minha cabeça explodindo pensando "tava tão na cara meu deus" definitivamente não tava esperando mas quando aconteceu foi algo maravilhoso. a Arma Escarlate, definitivamente eu recomendo e quero comprar o resto da saga, quero ver onde Hugo vai chegar.
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Nay 25/05/2020

Amigos leitores e fãs de Harry Potter, atenção!
Concluí recentemente a leitura do livro A Arma Escarlate (que li pois estava free na Amazon) e tive que vir aqui gritar que é um livro que deve ser lido!

No resumão, é uma versão brasileira de HP. O protagonista é de uma favela do Rio, convidado para uma escola de Magia aqui do Brasil.

"Era um sonho de consumo seu, que agora se realizava. Todos os barracos pareciam luzes de Natal lá do alto. Nada de pobreza, nada de violência."

Iniciei a leitura pensando "pqp, que plágio!", mas a construção de referências que situaram a história no mesmo universo de HP direcionou a minha percepção para ver o livro como uma fanfic, depois uma ótima fanfic (e não gosto de fanfic) e depois um ótimo livro.

Houveram alguns detalhes que deixaram a leitura desgostosa, como:

- momentos de extrema infantilidade presente no personagem principal e em alguns diálogos esporádicos (justificado pela idade dos personagens)
- a escolha de termos como "Abra-te Sésamo" e "Saravá", atalhos para os feitiços ensinados na escola apresentando-se como feitiços válidos no mundo bruxo (a trama justifica que algumas magias são tão comuns que acabam se tornando popularmente conhecidas, mas não me convenceu).

Algumas vezes Hugo é tão maduro para a idade dele (super apropriado pela história de vida) mas outras vezes é a pessoa mais ridiculamente imatura que eu já tive o desprazer de encontrar em uma leitura... momentos que me fizeram ter vontade de abandonar o livro.

Esses pequenos detalhes deixados à parte, Renata Ventura escreve muito bem e sabe nos prender a sua história. O livro já tem sequências que estão na minha lista de leitura.

Indico! Espero que leiam e espero que gostem!
“O que estou querendo dizer, Hugo, é que amigos se ajudam. E isso não é caridade. Não é manipulação. É simplesmente a definição do que é ser amigo."

site: https://www.facebook.com/fnayanderson/posts/2896594623786459
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Pedro 14/04/2012

Muito mais que um Harry Potter brasileiro
Há algum tempo, recebi uma mensagem da simpática Renata Ventura me perguntando sobre qual era o melhor nome para seu livro e sua história. Fiquei interessado, mas deixei ele um pouco longe na minha lista. Até que comprei num impulso e, tenho que dizer, não me arrependi nem um pouco. A trama apresenta Idá Alàáfin (nome de guerra: Hugo Escarlate) um garoto que vive na favela de Santa Marta e, como várias outras crianças, precisa conviver com a dura realidade do tráfico e da pobreza. Até que, durante um tiroteio entre a polícia e os traficantes, ele descobre por um pombo (imagino que faltou verba para uma coruja) que é um bruxo e deve estudar na escola Notre Dame de Korkovado. Ameaçado pela violência e receioso pela segurança de sua mãe e avó, Hugo decide aprender magia para enfrentar os bandidos da comunidade. No entanto, ele vai aprender o bandido existente dentro dele mesmo...

Se tem uma característica que chamou muito minha atenção foram os personagens: todos muito bem feitos. Cada um possui aspectos positivos e negativos, o que deixa tudo muito mais realista - nada soa superficial. Mas quem se destaca é Capí e Hugo, dois opostos de uma moeda. Enquanto Capí é gentil, bondoso e carinhoso, Hugo é chato, irresponsável e faz coisas que vão além do odiável. Porém, quando os conhece melhor, ninguém pode dizer que eles são inverossímeis. Fazendo uma comparação tosca mas prática: Capí é como Nina do filme "Cisne Negro" e Hugo lembra muito Shinji Ikari do anime "Neon Genesis Evangelion" (tanto que os dois possuem o dilema do ouriço, mas enquanto Shinji chora, Hugo ofende os outros ¬¬').

Também há uma enorme quantidade de termos indígenas e africanos, além da valorização da cultura brasileira, o que é ótimo. O livro é dividido em duas partes, a primeira é mais fantasiosa, apresentando a Korkovado e seus problemas, quase idênticos aos presentes nas escolas públicas. É só comparar com Hogwarts, você vai ver a diferença. Já na segunda parte, como diria o meme, a p#rr@ fica séria. Não vou dar spoilers, leia e vai entender.

Para os fãs de Harry Potter: temos referências sutis e divertidas à série. Porém, qualquer semelhança para aqui. As mensagens que HP transmite são fofas: a importância do amor e da amizade, o mal é feio, enfim, direcionadas a uma público mais jovem. Já Renata Ventura trata de assuntos bem mais sérios e relevantes: maus tratos à animais, ufanismo x domínio cultural, drogas, corrupção... São vários. Ponto para Renata, já que a maioria dos livros de fantasia são muito fúteis.


Recomendo muito essa leitura para qualquer um. Os personagens são excelentes, a história prende, e questões sérias são abordadas. Nota 10! Espero ansiosamente por uma continuação.
André 12/11/2012minha estante
Avaliei como boa sua resenha, no entanto senti um pouco de falta da sua opinião do PORQUE gostou do livro e avaliou como 5 estrelas.

Achei que você passou tempo demais falando O QUE tem no livro (estilo sinopse), e sinceramente pra quem ta lendo várias resenhas fica chato ler esse tipo de texto. Sem ofensa.

Com relação a sua opinião do livro (final do paragrafo 5): Respeito sua opinião e entendo que as pessoas gostam de gêneros diferentes, mas pra mim a literatura tem que ser agradável. Se eu quisesse ler sobre drogas, corrupção e maus tratos a animais eu leria jornal, sites de notícias ou assistia jornal na TV.

Sou grande fã de Harry Potter e admito que o lenga lega de "amizade e amor" é um pouco exagerado. Mas se você for analisar não é a toa. O Dumbledore é como uma figura paterna para o Harry e ele ensina amizade e amor pois é dessa maneira que ele pode combater o Voldemort.

É isso aí, valeu pela sua resenha, abraço!


Pedro 12/11/2012minha estante
Olá, André!
Obrigado por ter dado sua opinião. Talvez eu tenha falado do porquê da nota falando do que tem no livro mesmo... Acho que vou procurar me expressar de uma forma diferente nas próximas resenhas, obrigado.

Sobre o conteúdo dos livros, concordo que a leitura deve ser agradável, mas cada um tem sua forma de se agradar. Tem quem gosta de imaginar mundos novos, tem quem gosta de enigmas e quem gosta de sofrimento XD. É bem relativo.

Sobre Harry Potter, também sou um grande fã da série (e do gênero de fantasia também). Fiz a comparação não desprezando HP, mas realizando uma mera comparação. Gosto das mensagens "amizade e amor" e também gosto dos temas sérios.

Enfim, obrigado pela crítica construtiva e por ter dado sua opinião sem ter me desrespeitado (algo infelizmente raro na internet). ^-^




Mariano 04/03/2021

Cara que livro é esse. EU AMEI MANO
Serio não estava esparrando que esse livro fosse tão bom, essa historia me cativou totalmente, cara a cada novo fato sobre a magia brasileira e sobre a escola eu ficava chocado. cara os personagens desse livro são muito em desenvolvidos e tão legais que tenho vontade de fazer a amizade. o Hugo, o que falar desse cara , tem momentos que vc quer matar ele e em outros abraçar. A historia desse livro e super bem desenvolvida cara super recomendo.
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Cecy 20/01/2012

#SeHarryPotterFosseBrasileiro...
Se J.K. consegui criar um mundo novo onde milhares de pessoas do mundo todo e de todas as idades conseguiram viver a magia por todos esses anos, Renata expandiu este mundo para o Brasil.

Ela criou uma história que vive em paralelo com o Mundo de Harry Potter, e ao mesmo tempo fala da diversidade cultural brasileira, além da abordagem do tema realidade das favelas e do tráfico de drogas.

Eu recomendo esse livro a todos, afinal a gente não pode viver só de sagas internacionais, precisamos de um pouco de literatura brasileira. E é esta que nos constrói.

Espero que gostem =)
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Karine Coelho 30/09/2014

Brutal
Em uma entrevista com J. K. Rowling, autora da série Harry Potter, um fã norte-americano lhe perguntou se ela algum dia escreveria um livro sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos. Ela respondeu que não, ... mas fique à vontade para escrever o seu. Foi assim, sentindo-se autorizada pela própria criadora da série mais famosa de todos os tempos, que a carioca Renata Ventura decidiu escrever sobre uma escola de magia no Rio de Janeiro.

Em A Arma Escarlate somos apresentados à escola de magia Notre Dame Do Korkovado, ou Nossa Senhora do Korkovado, em bom português (beijo, Viny!). Uma escola que, apesar de ser de magia, está no Brasil, portanto, tem tantas falhas quanto as escolas públicas azêmolas do país. Somos apresentados, também, ao nosso Harry Potter: o favelado Hugo Escarlate.

Chamar o Hugo de nosso Harry Potter é covardia. A inocência que emana do bruxo inglês por boa parte da saga falta ao nosso herói, garoto nascido e criado na favela Dona Marta em seus piores dias, quando o tráfico de drogas mandava na região; abandonado pelo pai e criado pela mãe solteira e pela avó, sempre sofrendo com a falta de professores na escola pública, menino vivido e experimentado nas dores de um adulto. Um simples garoto negro de 13 anos, que viveu muito mais experiências traumáticas do que muito adulto por aí.

Mas, vamos falar do livro, tentando não dizer muita coisa para não estragar as surpresas. Renata Ventura tem uma escrita certinha, redondinha, ousaria dizer, até mesmo, impecável. A história é bem amarrada, com os ganchos certos nas horas certas, o que te deixa absolutamente grudado nas páginas. A autora criou um mundo dentro do universo de Harry Potter, de certa forma, mas, ao mesmo tempo, muito diferente. Renata esbanja criatividade nas adaptações do mundo bruxo para as terras tupiniquins. Feitiços em latim? Não, iorubá, bantu e tupi. Salgueiro Lutador? Pé de Cachimbo! Beco Diagonal? Sub Saara, meu bem! E uma escola de magia inteirinha dentro do morro do Corcovado! É difícil escrever sobre A Arma Escarlate sem contar detalhes importantes da trama, pois o livro inteiro é uma surpresa e um deleite, à medida em que se vai lendo. Mas não apenas isso...

O livro é dividido em duas partes. Na primeira parte, somos apresentados à escola, aos personagens e à história de Hugo. Porém, na segunda, o livro ganha uma nuvem negra que paira acima de cada capítulo, transformando o coração do pobre leitor em uma confusão de sentimentos por vezes conflitantes. Raiva do protagonista. Ódio do bandido. Revolta. Dor. Incredulidade. Acho que não há adjetivo melhor para definir A Arma Escarlate do que brutal. Ou cruel. Nunca senti tamanha angústia ao ler um livro, juro a vocês! Não era medo, nervoso, excitação, nada disso. Era choque com os rumos que as coisas tomavam, incredulidade... Uma sensação sufocante! Estou tendo até dificuldade em escrever essa resenha no momento, porque ainda não consigo respirar direito, completamente tomada pelas emoções. Não digo isso por exagero: sou uma leitora bastante crítica e uma resenhista mais ainda. Quando digo que TÔ NO CHÃO, ROSANAAAAA! É porque estou no chão meeeeesmo!

Mas não se enganem, nada disso é uma crítica ruim. Muito pelo contrário! O livro é genial, incrível e está totalmente à altura da saga de J. K. Rowling. São mundos completamente diferentes, mas a destruidora de corações, como é considerada pela sua legião de fãs, conseguiu criar o seu com charme, criatividade e muito talento. O mundo mágico e brutal de Hugo Escarlate já entrou para a história das sagas inesquecíveis, tanto nacionais quanto internacionais. Não vou dizer você que é fã de Harry Potter, leia esse livro, não mesmo! Porque você não vai encontrar o mesmo mundo encantado da história inglesa. Você não vai encontrar o menino Harry, órfão inocente. Aqui é a terra do Pequeno Obá, de Hugo Escarlate. E o Hugo é indomável.


site: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/2014/09/a-arma-escarlate-de-renata-ventura.html
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Caio 11/01/2013

A Incrível, Magnífica, Estupenda, Arma Escarlate.
ATENÇÃO, CONTÉM UM POUCO DE SPOILER NOS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS.

Eu estava hesitando muito em ler este livro. Primeiramente, porque pensei que acharia ele muito chato pois algumas pessoas que leram A Arma Escarlate disseram que era parecido com Harry Potter. Mas eu devo dizer que este livro é INSPIRADO na estória de J.K Rowling. Muitas poucas coisas você pode relacionar entre um livro e outro, sendo extremamente iguais. É claro que, se você for um fã extremamente fanático por HP (como eu) você vai igualar os dois livros, comparando as ideias das autoras, etc. O livro tem uma pegada de HP , não extremamente igual. E, logo no começo do livro, a autora , Renata Ventura, fala que começou a escrever este livro depois que J.K Rowling meio que "autorizou" um fã americano a escrever uma estória sobre uma escola nos EUA. E eu devo dizer também que, quando acabei de ler HP, prometi a mim mesmo que nunca me apaixonaria por outro livro quanto o de Joanne. Mas, "A Arma Escarlate" me fez apaixonar por outro livro, de maneira igual a HP.

Segundo que eu nunca fui fã de literatura nacional. Mas, depois de "A Arma Escarlate" eu tive que rever meus conceitos sobre a literatura nacional.

O livro conta a estória de Idá Aláàfin (vulgo Hugo Escarlate), um menino de 13 anos que , no meio de um tiroteio na favela Santa Marta, no RJ, descobre ser bruxo. Desde então, ele escolhe se instruir mais sobre o mundo mágico e entra para a escola de magia Nossa Senhora do Korkovado. O que ele não esperava da escola é que ele encontrasse tantas falcatruas , e se metesse em tantos problemas quanto se meteu.

Eu particularmente, nunca fui fã do personagem principal , Hugo. As vezes, dava raiva do que ele fazia e do que ele não fazia (as vezes eu gritava para o livro com raiva, abandonava a leitura, e depois de meia hora voltava a ler calmo. Mas tres capitulos depois, acontecia a mesma coisa, rsrs) .

Com um final inesperado (inesperado para o primeiro livro) , "A Arma Escarlate" vai te surpreender tanto como me surpreendi. Você terá uma outra visão sobre as favelas, sobre o Rio de Janeiro em si. Recomendo a leitura a todos.
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Alan 27/05/2013

AAE - Magia, Ação e Boa leitura.
1º: A magia é algo universal!
2º: Estudar é algo que muitas pessoas praticam!

Historia: Hugo é um garoto aparentemente comum, sendo assim ele consequentemente vive os problemas e alegrias de um jovem, entretanto, Hugo se vê em meio ao trafico. Certo dia o garoto descobre por meio de uma carta que na verdade ele é um bruxo e esta sendo convidado a integrar a Escola Nossa Senhora do Korkovado, uma escola de magia localizada paralelamente no Rio de Janeiro. Ao chegar la, Hugo descobre que não sera apenas um mar de rosas, e coisas difíceis podem acontecer.

Agora a Minha Opinião: A Arma escarlate é uma ótima leitura, cheia de personagens carismáticos (Favoreço Viny e Capi), reviravoltas, surpresas e um enredo recheado de ação e diversão. Muitos Leitores poderão gostar, e muitos irão querer Trollar, mas cada um que ache o que preferir. Eu realmente Li e Gostei, e recomendo para todos aqueles que procuram uma Boa Leitura Nacional, escrito por uma ótima Autora.
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Gi Olivetti 02/06/2013

A Magia Brasileira
As histórias de magia estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia, tudo começou com a história do famoso bruxinho Harry Potter, que encanta geraçōes. E porque não trazer a magia das histórias europeias aqui para o Brasil? Porque não criar também um garoto que descobre repentinamente ser bruxo? É, foi exatamente isso que a escritora Renata Ventura pensou ao criar seu livro.


Uma escritora iniciante, conseguiu cativar tantos leitores, inclusive eu, que me apaixonei pelo livro, e nas noites em que li, entrei em um mundo mágico, no mesmo mundo daqueles personagens criados com tanto carinho pela escritora, me senti confusa como Hugo, o personagem principal da história, que descobre em uma situação muito inusitada que é bruxo, e aprendi muito com o Capí, um dos personagens mais amados pelos leitores do livro, suas palavras e seus ensinamentos conquistam a todos. Durante todo o tempo fiquei tomada pela emoção do livro, uma leitura que realmente vale a pena.


A forma com que a escritora trata a história é diferente de todas que já li, ao mesmo tempo que ela te mostra um mundo novo, ela também mostra o Brasil, as irregularidades, e tudo que na Europa dá tão certo, e aqui fica tão confuso, no livro podemos perceber que até no mundo mágico temos falta de professores, ensino precário, e alunos desrespeitosos. A autora trata isso de uma forma que fica claro para todos o que acontece em nosso país. O livro fez tanto sucesso que foram lançadas duas ediçōes do mesmo.


Como JK Rowling, a escritora de Harry Potter, Renata Ventura quer continuar com a história do bruxinho brasileiro, e esta escrevendo um segundo livro da saga, ela não deu muitas informaçōes aos leitores, mas sabemos que o título do livro será ''A Comissão Chapeleira'' e será lançado em breve.

Giovanna Olivetti Rodrigues
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Luana 25/05/2021

LEIAM
Apenas PERFEITO pra matar a saudade do mundo bruxo ja conhecido, e acabar se apaixonando por todo esse universo novo aqui no Brasil, com a nossa escola em um lugar incrivel, com nossa diversidade, nosso folclore, nossos sotaques, nossa história, enfim perfeito ??

De cara vc se apaixona pelos personagens. Uns fazem merda pra caralho mas vc sempre fica na torcida pra q eles consigam se resolver, uns que são uns nenens e vc quer proteger de todo o mal, e tudo isso em um ambiente que a gente conhece e que a gente se pergunta de como seria desde a leitura do primeiro livro de harry potter.

Acho q a escritora desenvolveu tão bem esse novo cenário do universo que nós já conhecíamos, mas de um jeito tão único e tão brasileiro, sabe? Apresentando tb os problemas do mundo não-bruxo, como o que o Hugo e sua mãe enfrentavam na favela, envolvendo tráfico e tals.

Acabei demorando pra ler esse livro por pura falta de tempo, pq o livro em si é super interessante, não me lembro de nem uma parte que foi ?arrastado?

Enfim, se vc gosta do universo bruxo e tem saudade, leia que vc não vai se arrepender??

To meio desesperada pra ler o próximo
socorro?
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Thiago 14/05/2021

A história é brilhante, a Renata conseguiu trazer para o Brasil uma história do mundo bruxo, sem perder o encanto e a magia desse mundo e incluindo a realidade brasileira nele. Ela conseguiu abordar muitos temas e problemas presentes em nossa cultura, muitos de forma bem enfática. O livro começou maravilhosamente bem, porém no meio perdi um pouco o estímulo, pois apesar de ter gostado dos diversos temas abordados, acho que em alguns momentos, foram abordados muitos de uma vez, o que acabou carregando a história. Mas o final do livro é completamente compensador, ela conseguiu concluir a história de forma incrível, com ótimas reviravoltas e pontas para o próximo livro.
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Platina23 08/03/2014

Os Humanos apodrecem tudo o que tocam
Depois de J. K. Rowling revolucionar a literatura e quebrar o padrão de que "nenhuma criança leria 200 páginas", várias mentes no mundo começaram a sonhar com os salões e as aulas em Hogwarts. E, durante uma entrevista, a autora foi questionada se faria uma escola de bruxaria em outro país. E ela negou, porém deu permissão para que outros fizessem.

Dentre as várias mentes pensando em escolas em seus respectivos países, uma carioca chamada Renata Ventura resolveu trazer a mágica para o Brasil. Dessa ideia surge A Arma Escarlate.

É claro que uma escola brasileira não teria toda a rigidez de um escola inglesa, ou sua perfeição. Teria falta de verba, professores, interesse por parte dos alunos, entre outros problemas que vemos na televisão, diariamente ou convivemos com isso. Além é claro de serem cinco espalhadas pelas regiões brasileiras já que o país é muito grande(excelente ideia Renata!).

Renata Ventura tenta nos introduzir em questões políticas e sociais com as quais lidamos desde muitos anos. Ela te sacode e dá um tapa na cara como se dissesse: " É isso que todo mundo tenta esconder! Abra os olhos!". E isso não são em momentos isolados no livro, é em sequência, até um ponto onde eu mesma estava entrando numa depressão literária que eu só encarei igual quando terminei de ler o primeiro volume de As crônicas de gelo e fogo do Martin.

Outra característica interessante e que difere muito de Harry Potter são os personagens. Eles não são tão certinhos e puros como em HP, eles erram, mentem, enganam, desconfiam, são orgulhosos e sentem tanta raiva a ponto de se vingar na mesma hora. Nesse ponto eu achei que foi bem melhor pois dava mais profundidade e densidade na hora de você tentar imaginá-lo. Cheguei até a comparar eles com meus amigos de tão realistas que pareciam as falas de alguns deles!

Também achei legal o uso da astrologia na parte de caracterização psicológica dos personagens. E isso é a cara do brasileiro! Em sites de relacionamento, quando duas pessoas se conhecem...uma das primeiras questões é a data de aniversário, e logo em seguida o signo correspondente! Eu mesma sou assim e adorei isso no livro!

Não preciso nem citar o quanto de cultura nacional existem nesse livro, a começar pelo fato dos feitiços serem todos em línguas indígenas ou africanas(marco da miscigenação brasileira), também temos o folclore ganhando novas dimensões, até trechos de MPB foram colocados entre as várias aventuras dos personagens, sempre fazendo menção ao que estava acontecendo, e também tivemos a criação de um novo esporte que se assemelha muito a um futebol tridimensional e de um novo uso para a vassoura.

Para melhor conhecer o brasil e todas as suas peculiaridades, Renata usa um sistema de integração de personagens e fãs muito interessante. A começar pelo próprio site da série(http://escarlate.net/blog/ ), onde no perfil de alguns personagens existe o link de seu perfil no Facebook. Ela também usa muito o Skoob(eu mesma já falei com ela assim que eu entrei e ela foi muito gentil e educada) perguntando sobre o lugar em que você mora.

Enfim, o livro é ótimo! Ele não é infantil, possui personagens de menor( a maioria está abaixo dos 19), mas não mais crianças devido a realidade de onde eles moram e o que enfrentam. De tanto sucesso entre adultos e adolescentes, o livro está na segunda edição( segunda capa da esquerda para a direita acima), e tem segundo volume previsto para esse ano ainda com o título de A Comissão Chapeleira, ainda sem capa ou sinopse, mas a própria Renata está divulgando nas redes sociais algumas informações sobre o que vai rolar nessa nova etapa.

Acabei não falando muito da história, como vocês já devem ter percebido. Mas isso foi uma escolha minha, já que eu realmente estou apavorada de soltar algum spoiler e acabar com a graça da leitura de vocês, então acabei falando só mesmo da parte estrutural do texto e das características da escrita da autora que marcaram a minha leitura.

E eu realmente espero que vocês gostem, porque esse livro é uma prova de que todo mundo pode ter algo de especial, não importa de onde venha, e também prova que você escolhe de que lado quer agir ou como vai reagir a algumas coisa, porque, como a própria Gislene, uma das minhas personagens favoritas do livro diz:

"A gente SEMPRE tem escolha"

site: http://livrosenipon.blogspot.com/2014/03/resenha-arma-escarlate-renata-ventura.html
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Angélica 25/03/2014

Renata Ventura conseguiu sintetizar bem todos os pensamentos que eu tinha quando eu ouvia a frase "uma escola de bruxaria no Brasil".
Sinto no personagem Hugo, morador da favela Santa Marta, todo um receio, um muro construído em volta de si para afastar a todos aqueles que tentam aproximar-se.
Devido à realidade vivida por ele, que cresceu sem pai, em meio ao tráfico de drogas, à pobreza e ao descaso, é quase natural que se comporte desta maneira. Isso não muda quando o menino descobre ser um bruxo.
Uma das coisas que me chamou mais a atenção em "A Arma escarlate" foi o fato de, ao contrário de Harry Potter, não ter simplesmente esquecido o mundo azêmola, nem sua família, mas de ter buscado no mundo da magia uma maneira (por mais desesperada que fosse) de proteger sua família.
Infelizmente, devido à barreira que ergueu diante de si, acaba fazendo escolhas erradas, muito erradas, tipo, pra caramba. O que é totalmente compreensível, mas não louvável.
Eu confesso que tive raiva do Hugo, até o fim, não torci para que se desse bem, porém não desgrudei do livro até saber o que ia acontecer, pois o que o Hugo tinha de egoísta, o Capí e o Atlas tinham de fofos, a Caimana e o Vini de Cool, e a Zô, bem... de Zô.

É uma leitura fluída e gostosa e recomendo fortemente para os potter(open)heads e para quem procura um ótimo livro de ação, aventura e fantasia.
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Marcia 27/05/2020

Começo lembrando que não gosto de histórias que poderiam ser reais. Por isso, escolho fantasia como gênero de leitura, por isso o texto me decepcionou, mas pra quem gosta de ficções quase reais é um bom livro. A autora tem bom fluxo de escrita, teve jogada de gênio em mostrar a magia da nossa cultura, mas, para meu gosto, mostrou drama demais pra uma história de fantasia, muitos problemas reais narrados exatamente como são de verdade. Faltou algo que nos transporta-se pra um mundo de fantasia. Personagens nada cativantes, muito pelo contrário, o protagonista é um garoto explosivo com síndrome de vítima irritante, a galera "legal" não passa de um bando de rebelde que se aproveita da causa pra agir com desrespeito, irresponsabilidade e vandalismos. E o único personagem direito a história é tão perfeitinho que parece mais a personificação de Jesus Cristo. Além de achar desnecessário a semelhança com HP, quase parei a leitura pela impressão fortíssima de estar lendo uma Fanfic. Não gostei do excesso de críticas sociais, poderia ter elencado umas 2 ou 3 para explorar e deixar as outras para os livros seguintes. Não gostei do exagero da revolta contra as influências europeias Enfim, eu não vi motivos para continuar a leitura da série, mas indicaria como um ótimo livro pra amigos que gostam do gênero.
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