spoiler visualizarMaressa.Naara 25/06/2020
O livro se passa na Inglaterra, na época de Hitler e Mussolini, na Segunda Guerra Mundial. Andrew era um menino que foi abandonado, considerado rebelde pela familia adotiva. Depois de se envolver em um roubo, decidiu deixar o crime e passou a trabalhar com o pai no armazém. Thomas, o entregador, ficou com raiva de Andrew por críticas que ele fez à forma como ele tratava os clientes, prometendo vingança. Katryn, a irmã, estava apaixonada por Karl, o filho do alfaiate. Seu pai aprovou o namoro. Quando levava o almoço ao irmão e ao pai, foi sequestrada a mando de Thomas, que chamou Phillipe, o chefe do cais, para levá-la. Bernard, patrão de Phillipe ja foi patrão de James, o pai adotivo de Andrew. James vai a Portugal encontrá-lo e conta tudo, na intenção de acabar com o contrabando, mas o ódio sobe à cabeça e ele volta a ser bandido para vingar a filha. Andrew, enquanto o pai estava viajando, descobre que é neto de Bernard e que é dono de uma quantia de dinheiro no banco. Ele e a mãe conhecem a doutrina espírita por meio de Karl e sua família, em uma das reuniões, o espírito da mãe biológica de Andrew aparece e conta sua versão da história ao filho. Ele decide denunciar o contrabando no porto e contar o que sabe ao delegado. O pai acaba sendo morto pelos homens de Phillipe. Depois de algumas investigações, descobriram que Katryn estava viva e fora vendida como escrava sexual no norte da Inglaterra. Foram até lá buscá-la, e descobriram que havia sido resgatada antes de se prostituir, pelo fazendeiro Bill. No final, se mudam com a família de Karl, agora noivo de Katryn, para o Brasil para evitar a guerra e recomeçar a vida. O livro é muito bem escrito, focado nos diálogos, com capítulos bem definidos, que tornam a leitura fluida. O único ponto negativo é que o livro não menciona quem está falando, cabe a nós adivinhar. Me fez pensar sobre aprender com os erros, colher o que se planta.