O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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Vania.Cristina 27/12/2023

Família a gente também inventa
Que livro bonito! Já faz quase um mês que terminei e estava sem tempo para resenhar, mas eu precisava deixar aqui minhas impressões. O livro conta a história de vários personagens e essas histórias vão se entrelaçando. (Alguns capítulos parecem contos independentes). Há personagens que vivem à beira mar, outros em área rural próxima. Todos são pessoas simples, que levam vidas difíceis. O protagonista que move toda a história é Crisóstomo, um pescador de quarenta anos que se cansa da solidão e quer uma família. Quer acima de tudo um filho, e sozinho em meio à natureza expressa seu desejo ao mundo. Não é um apelo desesperado, mas tranquilo, sincero e profundo. Ele é um homem humilde mas confiante, ciente do amor maduro que tem para compartilhar. De forma extremamente acolhedora, respeitosa e afetuosa, sem julgamentos e sem estar refém de pressões sociais, Crisóstomo desencadeia uma série de encontros e a vida de algumas pessoas começa a se transformar. No livro existe a sociedade hipócrita que oprime, impõe valores fúteis, julga e despreza os que são diferentes. Sociedade que cobra das mulheres o que não cobra dos homens, que é homofóbica e exige o cumprimento de padrões impossíveis. Mas a partir do momento que alguém se dispõe a deixar tudo isso de lado, a ser feliz e a fazer outros felizes, e acredita ser possível inventar uma família que não existia, baseada no respeito às diferenças e às bagagens de cada um... o mundo começa a se transformar.
Eduardo 27/12/2023minha estante
quero ler esseee


Vania.Cristina 27/12/2023minha estante
Eu gostei muito, Eduardo.


Pri.Kerche 27/12/2023minha estante
Adorei sua resenha


Cleber 27/12/2023minha estante
Adorei a resenha, gostei muito do livro tbm??


CPF1964 27/12/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Vânia. Quando eu crescer quero ser que nem você.....


CPF1964 27/12/2023minha estante
Ficou ótima. Nunca li este autor.


Ana Sá 27/12/2023minha estante
O livro é mesmo bonito e sua resenha também! :)

Gosto igualmente de "A máquina de fazer espanhóis", é tocante demais!


Patrick.Borges 27/12/2023minha estante
Ótima resenha Vania, esse livro é muito bonito e tocante ??


Vania.Cristina 27/12/2023minha estante
Obrigada pelo apoio, gente! Achei que não ia conseguir escrever porque já fazia um tempo que li, mas reli as marcações que fiz e escrevi sobre o que ficou de essencial em mim. Fico feliz que tenham gostado.


Vania.Cristina 27/12/2023minha estante
Cassius, quero ler outros livros dele, esse foi o meu primeiro.


Vania.Cristina 27/12/2023minha estante
Ana Sá, o próximo dele que quero ler é A Máquina de fazer espanhóis. Obrigada pela dica.


Vania.Cristina 27/12/2023minha estante
Patrick, bem que você tinha falado que o livro era bom. Você me falou do primeiro capítulo e realmente ele é perfeito.


Jei_ 28/12/2023minha estante
Coloquei na lista de "quero ler" depois dessa resenha!


Vania.Cristina 28/12/2023minha estante
Ah, que bom Jei! Espero que goste. ?




Bookster Pedro Pacifico 21/02/2020

O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe – Nota 10/10
Em 2019, resolvi fazer a releitura dessa obra que é única em sua sensibilidade e na forma como aborda o afeto e as relações humanas. Quem me acompanha aqui há um tempo sabe da minha admiração pelo autor, que foi um dos responsáveis por despertar a vontade de conhecer um universo mais amplo de livros, que não se limitava apenas aos autores mais conhecidos ou às listas de mais vendidos. E, na minha opinião, o que mais se destaca nos livros de @valterhugomae é a sua escrita. É a poesia que preenche as suas frases, como se cada palavra tivesse sido escolhida a dedo.

Em “O filho de mil homens”, a narrativa é construída a partir de situações simples. É a história de um pescador solitário, Crisóstomo, que conhece um garoto órfão, chamado Camilo. É a história de uma família criada a partir de laços que fogem do convencional. E para acompanhar as emoções que percorrem a história de Crisóstomo e Camilo, o autor nos apresenta diferentes personagens, cada um com seus próprios conflitos. Cada um vive e sofre do seu jeito os problemas que encontram na pequena aldeia, mas que também estão presentes em todo canto: machismo, homofobia e outras formas de discriminação. Mas é justamente no meio dessas falhas de uma sociedade, que cada busca no outro um pedaço daquele seu vazio, daquela metade que lhe falta... E não é para isso que deveriam servir o amor e o afeto?

Fica até difícil para mim, como leitor, contar mais sobre o que você pode encontrar nesse livro. Até porque, como sempre falo, um livro vai muito além de uma história. Nesse caso, a leitura de “O filho de mil homens” vale pela experiência, que nos deixa marcas – e também exige muitas marcações (haja post-its). Por isso, a recomendação é fácil e serve para qualquer um que quer um conhecer um pouco do ser humano, do que é ser humano.

E antes que me perguntem: acho que esse livro é uma boa opção para quem quer iniciar na obra de valter hugo mãe!

site: https://www.instagram.com/book.ster/
Dani Dani 11/05/2020minha estante
Lendo Valter Hugo Mãe por indicação sua!! Volto depois pra dizer o que achei.. Rs


Thayna.Brettas 27/07/2020minha estante
Já tinha esse livro algum tempo, mas criei coragem para ler depois de ver você falar tão bem dele.
Simplesmente amei, que profundidade, que poesia, que coisa gostosa de se ler tomando um café pela manhã.
Obrigada.


mahelena 20/09/2020minha estante
Maravilhoso!


Kelly Santos 23/09/2020minha estante
Meu primeiro livro do VHM. Já quero ler todos! Livro incrível!!!


Marcele 01/10/2020minha estante
Esse livro é perfeito!


Franca 01/10/2020minha estante
Estou amando! ?


Klênyo 07/10/2020minha estante
Terminei hoje.. Incrível!


Sofia 02/11/2020minha estante
Acabei de ler! Muito maravilhoso!!


Gato Preto 02/11/2020minha estante
Sua resenha me deixou curioso! Coloquei na minha lista.


Christine.Sousa 19/11/2020minha estante
estou lendo ele...é maravilhoso! ?


Krol.Veras 21/04/2021minha estante
Comecei ontem e já me sinto tão emocionada com a sensibilidade, está sendo incrível ler e sentir a cada frase.


Iva 09/01/2022minha estante
Muito bom!




Jefferson Vianna 18/01/2020

O passado é uma herança de que não se pode abdicar...
Posso dizer que comecei 2020 com o pé direito! O livro “O filho de mil homens” do autor Valter Hugo Mãe é de uma sensibilidade e de uma beleza singular. A narrativa do autor é poética, envolvente e muito bem estruturada. “O livro reflete sobre o prazer do amor incondicional, que o ser humano parece buscar para preencher o que lhe falta. Crisóstomo é um pescador que vive em um vilarejo litorâneo, ao chegar aos 40 anos, sofre com o fato de não ter tido um filho e sai em sua busca. Desejava um herdeiro que pudesse, além de lhe aplacar a solidão, ser testemunha do que ele próprio se tornou, com as alegrias e tristezas de sua trajetória.” Este é aquele tipo de livro que aquece o coração e desperta profundos sentimentos. Leitura recomendada.

Quotes do livro: “Quem tem menos medo de sofrer, tem maiores possibilidades de ser feliz.” – pag. 16, “O passado é uma herança de que não se pode abdicar.” – pag.58 e “A felicidade é a aceitação do que se pode ser.” – pag. 73
Jorge 18/01/2020minha estante
esse ano quero ler alguma coisa desse homem!


Jefferson Vianna 18/01/2020minha estante
Este livro foi a minha primeira experiência com o autor..
Super recomendo! =)


Marcelle41 19/01/2020minha estante
Livro maravilhoso, aliás tudo que ele escreve é lindo!


Jefferson Vianna 19/01/2020minha estante
Aceito sua indicação para o próximo livro que irei ler dele, Mah... =)


Marcelle41 19/01/2020minha estante
Então lá vai: Homens impacientemente poéticos. Eu li e gostei muito!


Marcelle41 19/01/2020minha estante
Então lá vai: Homens imprudentemente poéticos. Gostei muito desse também


Jefferson Vianna 20/01/2020minha estante
Adicionado à lista! =)
Obrigado pela indicação!


Jana 26/01/2020minha estante
Adorei esse livro e hoje terminei o remorso de Baltazar serapiao. Recomendo


Ronaldo Cesar 26/01/2020minha estante
Acabei de me deleitar nesse livro. Recomendo também a Máquina de Fazer Espanhóis. Meu primeiro e o esquecível encontro com. Walter Hugo Mãe!


Jefferson Vianna 07/02/2020minha estante
Agradeço a indicação, Ronaldo! =)
Um abraço!


Jefferson Vianna 07/02/2020minha estante
Agradeço a indicação, Jana! =)
Vou incluir na minha lista! Bjs...




Amélia Galvão 09/04/2020

Esse é um daqueles livros para aquecer o coração e tentar recuperar nossas esperanças na humanidade. É de uma sensibilidade gigantesca e singular, também possui uma linguagem simples, direta, mas permeada de poesia, conseguindo reverberar na nossa alma com intensidade. A forma de narrar me lembrou a minha infância, quando alguém contava uma história fantástica ou lia alguma fábula, o que achei super gostoso. Além disso, o humor, a cultura popular e o realismo fantástico me lembraram ao Gabriel García Marquéz, o que também foi maravilhoso.

O livro se passa num vilarejo e seus arredores onde acompanhamos várias personagens e suas relações. A narrativa alterna entre elas e aos poucos vai contando a história de cada uma, os seus relacionamentos e sentimentos, sendo o cerne de tudo a solidão e o amor. Percebemos que cada personagem vivencia a solidão de uma forma diferente, sente-a por motivos diversos, sofre à sua maneira e lida com dissabores diversos. Pode ser um vazio pela falta de um filho, a rejeição dos outros por ser diferente ou por algum outro preconceito, a falta de uma companhia, as saudades do amor que se foi ou daquele que parece impossível de chegar...

No livro há sofrimento, melancolia, discriminação, preconceito e intolerância, mas há muito mais amor, empatia, solidariedade e companheirismo. Apesar daquelas negatividades, é mostrado, a todo momento, como o amor e os sentimentos que dele derivam são capazes de superar tudo isso, de nos transformar, de nos dar força, de nos fazer querer ser melhores. Aprendemos que devemos nutrir carinho por um sofrimento que nos fez construir uma felicidade; que não devemos cultivar a dor, mas a lembrar com respeito por ter melhorado quem somos; que a vida é sempre aprender e mudar para aceitar sempre mais; e que a felicidade é construída com o possível.

Enfim, é um livro belíssimo, escrito por alguém de uma sensibilidade incomensurável e que nos agracia com muitas reflexões e personagens admiráveis, sendo fonte de esperança para um mundo mais empático.
Jenny 09/04/2020minha estante
Me fez querer ler?


Amélia Galvão 09/04/2020minha estante
Fico muito feliz em saber disso, Jenny ? Torço que também seja uma leitura maravilhosa para você.


Barreto.Romariz 09/04/2020minha estante
Que beleza de resenha, Ana. Concordo com cada palavra. ?


Amélia Galvão 09/04/2020minha estante
Fico muito feliz em ouvir isso, Barreto, ainda mais de você que nutre muito carinho pelo VHM. Obrigada! ?


meriam lazaro 14/04/2020minha estante
Fabuloso


Amélia Galvão 14/04/2020minha estante
É fabuloso mesmo, Meriam. VHM é incrível, estou a cada dia gostando mais dele ?


meriam lazaro 14/04/2020minha estante
O meu preferido é "Desumanização". Mas é pesado


Amélia Galvão 14/04/2020minha estante
Eita, é o preferido do Barreto também! Já está como prioridade na minha lista sem fim e irei de coração preparado.


meriam lazaro 14/04/2020minha estante
Hahaha




ElisaCazorla 16/04/2015

Como mudar o mundo
Este livro foi uma grande surpresa. Uma surpresa boa. Minha primeira experiência com esse autor foi com A Desumanização e não foi nada boa. Este livro livro tem alguns momentos que pensamos que vai melhorar mas...infelizmente, A Desumanização é um desastre. Por isso, foi difícil dar ao autor mais uma chance. Entretanto, o prêmio José Saramago e o comentário que Saramago fez sobre ele ("um tsunami literário") me deixavam ainda curiosa. Arrisquei mais uma vez e que bom que o fiz! Que bom ter lido este livro emocionante que me arrancou algumas lágrimas já nos primeiros parágrafos. Que livro lindo. Com certeza lerei outros dele. Foi uma experiência deliciosa ler este livro tão delicado e tão intenso. Mais do que levantar questões importantes (o que ele faz o tempo todo!) este livro nos dá também respostas sobre como ser feliz, sobre o que é felicidade, sobre como ser amado e sobretudo sobre como amar e mudar o mundo. Belíssimo!

"Deve nutrir-se carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade, repetiu muito seguro. Apenas isso. Nunca cultivar a dor, mas lembrá-la com respeito, por ter sido indutora de uma melhoria, por melhorar quem se é. Se assim for, não é necessário voltar atrás. A aprendizagem estará feito e o caminho livre para que a dor não se repita."
Nanci 06/10/2015minha estante
Também me decepcionei com Desumanização, mas já havia lido (e gostado) de A máquina de fazer espanhóis - meu favorito -, e Filho de mil homens. Recentemente li O remorso de Baltazar Serapião, que me fez recuperar a confiança no autor (mas O remorso é também anterior à Desumanização ;)


ElisaCazorla 07/10/2015minha estante
O remorso de Baltazar Serapião é o próximo dele em minha lista. Já que o seu favorito é A máquina de fazer espanhóis vou pensar em colocá-lo em minha lista também =] Obrigada pelas observações!


ElisaCazorla 07/10/2015minha estante
Nanci, acabei de comprar A Máquina de Fazer Espanhóis e O Apocalipse dos Trabalhadores! Obrigada pelas dicas =]


Nanci 07/10/2015minha estante
Também vou ler O apocalipse... depois me fala o que achou da Máquina ;)


ElisaCazorla 07/10/2015minha estante
Falo sim =]


larissa dowdney 26/03/2016minha estante
Também tive como primeira experiência A desumanização e não gostei. Ainda bem que não desistimos!


ElisaCazorla 30/03/2016minha estante
Concordo com você, Larissa! Agora estou lendo O Apocalipse dos Trabalhadores e estou adorando!! Você já leu?




Paula 21/08/2012

Um Acalanto
Morri de amores por esse livro. Tanto que já nem sei mais quantas vezes o comprei para presentear amigos em aniversários, quantas vezes o recomendei. Tanto que essa semana comecei a lê-lo novamente, pela segunda vez.
Há tanta sinceridade nessa história, que é quase impossível não se apaixonar pelos personagens, não lhes querer bem. Em algum ponto, nos identificamos com eles, principalmente em relação a essa vontade de ser feliz.
Fiquei ainda mais apaixonada pelo Valter Hugo Mãe quando vi um vídeo dele falando sobre o livro e do quanto ele próprio torceu para que os personagens encontrassem a felicidade. (O vídeo está disponível aqui: http://www.youtube.com/watch?v=1aIYO5CtF5k)
Nessa procura pela felicidade os personagens enfrentam tudo: a solidão, a morte, o preconceito, a inveja, mas a esperança transborda de forma poética de cada página. Tudo gira em torno da vontade de ter um filho e do quanto isso significa que acreditamos em um mundo melhor. Sem falar na história de amor, que é contada de um jeito tão bonito, que só o Valter Hugo Mãe para fazer.
Definitivamente passou a ocupar aquela prateleira especial dos livros preferidos, pois é para mim um acalanto. Um lembrete daquela esperança que às vezes fica esquecida.

Recomendo com todas as estrelas.

"Para entreter curiosidades, o velho Alfredo oferecia livros ao menino e convencia-o de que ler seria fundamental para a saúde. Ensinava-lhe que era uma pena a falta de leitura não se converter numa doença, algo como um mal que pusesse os preguiçosos a morrer. Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me preguiça. Então, o médico acrescentava: ah, pois fique sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fechava-se como um livro. O Camilo ria-se. Perguntava o que era colesterol, e o velho Alfredo dizia-lhe ser uma coisa de adulto que o esperaria se não lesse livros e ficasse burro. Por causa disso, quando lia, o pequeno Camilo sentia se a tomar conta do corpo, como a limpar-se de coisas abstratas que o poderiam abater muito concretamente. Quando percebeu o jogo, o Camilo disse ao avô que havia de se notar na casa, a quem não lesse livros caía-lhe o teto em cima de podre. O velho Alfredo riu-se muito e respondeu: um bom livro, tem de ser um bom livro. Um bom livro em favor de um corpo sem problemas de colesterol e de uma casa com teto seguro. Parecia uma ideia com muita justiça." (página 69)

Valter Hugo Mãe. O filho de mil homens. São Paulo: Cosac Naify, 2011. 208 pp.
Márcia Almeida 20/08/2012minha estante
Paula, adoro suas resenhas...
Foi através delas que me interessei e comprei A Trégua...e simplesmente estou adorando, lendo devagar para apreciar uma escrita tão adorável. O Filho de Mil Homens tb irá para a lista dos desejos...continuarei acompahando suas leituras para buscar inspiração para novas viagens!!!! Bjs


Paula 20/08/2012minha estante
Obrigada, Márcia! Fico contente que esteja gostando de A trégua, é um livro muito especial pra mim. E esse aqui é o meu amor do momento, eu recomendo a leitura. =] beijo e obrigada pela gentileza do comentário:)


valmir 20/10/2012minha estante
Fiquei curioso para ler!


Alocadokoo 13/11/2012minha estante
Fiquei sabendo que é daqueles livros que, se você ler no ônibus ou na rua, corre perigo de chorar em público. Com a sua resenha, fiquei ainda mais ansiosa pra ler (:


Paula 11/02/2013minha estante
Não achei o livro triste não, pelo contrário, é um daqueles livros que terminados de ler com o coração cheio de esperança.


DIRCE 13/02/2013minha estante
Lindo livro. Linda resenha, Paulinha.




DIRCE 13/02/2013

Leitura obrigatória. Leitura transformadora.
Quando eu cursava o primário ( ontem mesmo), não tínhamos acesso a livros e nossas leituras, que eram o terror dos alunos, para mim não passavam de puro deleite. Eu me deliciava com as falas daqueles animais que me passavam ensinamentos que carreguei ao longo da minha existência e que serviram para “moldar” a minha maneira de ser. Por que estou falando sobre isso? Porque na medida em que eu avançava na leitura consolidava-se a ideia do quão valioso seria se o livro O "Filho de Mil Homens" fosse leitura obrigatória nas escolas. O quão valioso seriam os aprendizados transmitidos por Crisóstomo, Camilo, Isaura e o filho da Matilde ( Antonino – o maricas) 4 retas paralelas que , malgrado - ou devido os meandros da vida -, se encontram neste livro do Valter Hugo Mãe, livro que na minha opinião, se resume em uma fábula, só que as personagens não são animais dotados de características humanas como as da minha infância, são sim são seres humanos – demasiadamente humanos (o Nietzsche deve estar virando no túmulo, agora).
“O Filho de Mil homens” é um livro que fala sobre ausências, mas essas ausências não são preenchidas por um laptop, por um celular de última geração ou por uma viagem à Disney, elas são preenchidas pelo afeto, pela presença humana.
O Filho de Mil Homens é um livro que fala sobre o nosso anseio primordial: encontrar um modo de ser feliz. Crisóstomo encontrou seu modo de ser feliz: por meio da doação. Na página 188 ele diz para o Camilo: “Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e gere um cuidado mútuo”. Uma frase tão profunda, tão bela, mas que vista por outro lado, é assustadora: somos filhos de mil homens, de mil histórias, de mil passados onde o preconceito imperava – somos filhos dos velhos Alfredos – que geraram uma sociedade preconceituosa ( velada, mas preconceituosa) a exemplo de Matilde que renegou Antonino por ele ser, na sua visão e das pessoas que o cercavam, diferente. Somos filhos de mil homens incapazes de enxergarem a beleza das pessoas pelos olhos da Isaura. No meu entendimento, se “O Filho de Mil Homens” fosse uma leitura obrigatória nas escolas haveria a esperança de um futuro com uma geração de mais Crisóstomos e Isauras e menos Alfredos, pois, sem dúvida, é uma leitura transformadora. Mas como tudo não passa de uma cogitação, de um devaneio meu, resta a esperança de que no mínimo não deixemos o respeito do lado e que não esqueçamos da regra básica de convivência: o meu direito termina onde começa o seu ( e vice-versa).
Para encerrar, “O Filho de Mil Homens” é um livro de apenas 204 páginas, mas apaixonante e transformador. Demorei muito para terminar a leitura – não me interessava o final da história - tudo o que eu queria era prolongar o máximo a leitura, absorver cada frase, esperando aprender, como Camilo aprendeu, a ver as pessoas com os olhos da Isaura . Claro que um livro que me levou a tantas reflexões não poderia ficar fora dos meus favoritos.

Ladyce 18/02/2013minha estante
Ótima resenha. Lá vai mais um da sua lista para a minha. Parece mesmo extraordinário... Orbigada, Dirce.


DIRCE 23/02/2013minha estante
Obrigada a ambos pelos comentários elogiosos.


Helder 17/04/2013minha estante
Poxa, que resenha!! Nunca li este autor. Acompanho os comentarios sobre ele meio de longe, mas depois de sua resenha, tenho que por na minha lista.


meleu 10/09/2013minha estante
Na minha opinião, nenhum livro, por mais excelente que seja, deveria ser obrigatório.


DIRCE 18/09/2013minha estante
Ok., Meleu.
Aceito o seu puxão de orelha - você tem razão. Obrigada por registrar sua opinião




Ingrid_mayara 10/07/2017

Um dos melhores livros da minha vida
Primeiro livro que li do autor e já me apaixonei!
Não vou entrar em detalhes sobre a história do livro, porque o terminei com vontade de começar tudo de novo (vou esperar mais um tempo) e preciso organizar melhor minhas ideias. Já adianto que me deu vontade de indicá-lo a todas as pessoas e ao mesmo tempo sinto ciúmes, com vontade de tê-lo só para mim...
Confesso que demorei algumas páginas para "engrenar" a leitura, pois não via muito sentido no enredo. Eu lia cada parágrafo me esforçando para compreender a relação dos personagens, mas acabava tendo que reler (juro que li duas vezes cada parágrafo).
Cheguei à metade do livro e a história finalmente começou a fazer sentido, e eu me sentia como a primeira vez em que li Clarice Lispector (claro que os livros de Clarice e Valter Hugo Mãe são diferentes, só que notei certa semelhança no tipo de narrativa dos dois), algo como se eu estivesse lendo um poema, sentindo o ritmo das palavras, e precisasse reler para captar as informações.
Deixo aqui minha recomendação para quem gosta de assuntos pesados similares ao cotidiano de pessoas reais, do tipo "tapa na cara da sociedade", com uma escrita deveras peculiar. E por favor, não desista se no início parecer maçante; logo a leitura fica mais fluida e você vai perceber a grandiosidade da obra.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
nayanebrito 11/07/2017minha estante
É muito bom! Analisei ele na faculdade e foi uma experiência ótima ^^


Ingrid_mayara 11/07/2017minha estante
Estou ansiosa para ler mais livros do autor!


Raquel Pedruzzi 28/07/2017minha estante
Esse tbm é um dos livros da minha vida! já no primeiro capítulo estava chorando...


Ingrid_mayara 31/07/2017minha estante
A escrita dele é tão poética...


Raquel Pedruzzi 31/07/2017minha estante
Vcs tem sugestão de outro livro dele que vcs tenham gostado?


Ingrid_mayara 01/08/2017minha estante
Oi, Raquel! Por enquanto só li O Filho de Mil Homens e estou de-ses-tru-tu-ra-da. Quero todos!




edu basílio 26/11/2020

"ser o que se pode é a felicidade"

que livro belíssimo! sem a maestria do autor, há grandes chances de que isaura, antonino, crisóstomo, camilo... todos eles tivessem se encharcado de pathos e virado ou vítimas ou párias, já que a vida lhes colocou fardos nada leves nos ombros...

mas não: na prosa de VHM, ao terem seus caminhos entrecruzados, as personagens absorvem todos os socos com resiliência e os transformam em amor, no sentido mais puro e honesto da palavra -- e isso narrado com uma poeticidade que há muito eu não via.

minha vontade de desbravar a obra de VHM obra só fez crescer a cada página virada, a cada capítulo concluído. foi o primeiro livro do autor que li, mas certamente não terá sido o último.

... e já que sonhar (ainda) não é proibido: se a academia sueca resolver conceder um segundo nobel de literatura a um escritor de língua portuguesa (até o presente apenas josé saramago teve esse reconhecimento, em 1998), já ouso dizer que, em minha humilde opinião, VHM seria uma escolha no mínimo imensamente sábia.

--
Fabricio 26/11/2020minha estante
Lindeza né


edu basílio 26/11/2020minha estante
... um sopro de beleza e luz e ternura nesses tempos tão desgastantes :-)


Luan Vinícius 27/11/2020minha estante
Primeiro livro que li dele foi "A Desumanização" e me deixou com essa mesma pulsão de querer ler tudo que ele já publicou. É admirável ainda como ele conversa como se escrevesse um livro, com uma poesia natural no falar. Adoro ficar horas no YouTube assistindo suas entrevistas - às vezes repetidamente.


edu basílio 27/11/2020minha estante
ah, luan, obrigado por essa info tão bacana! ele tem um canal no YT? vou procurar. ouvi-lo deve ser no mínimo tão fascinante quanto lê-lo. hoje na black "fraude" eu comprei 'homens imprudentemente poéticos' (só que o imprudente aqui sou eu, que já estou com uns 11 ou 13 ou 19 livros aqui na pilha de espera para leitura kkkkk).


Luan Vinícius 27/11/2020minha estante
Acho que não tem canal, me refiro a entrevistas em programas e eventos. Há várias dele no Brasil. Quanto a pilha de livros em espera, 19 é um número bastante saudável. Devo ter umas 19 pilhas e tá tudo bem. :)


edu basílio 27/11/2020minha estante
por um mundo em que se tiver que se empilhar algo, que sejam livros na fila de espera para serem lidos ^^




Drica Feitosa 03/05/2020

Gostei
Achei difícil no começo, abandonei... depois de uns meses retornei e terminei em poucos dias.
Gostei muito da forma como todos os personagens se entrelaçam.
Quero ler outros de Valter Hugo Mãe!
@juliaavictorino 01/03/2021minha estante
Tô nessa fase difícil, tá difícil de pegar, tô com medo de largar. Espero que melhore assim como foi pra vc ?????


Drica Feitosa 01/03/2021minha estante
Espero sinceramente q consiga dar uma segunda chance para o livro... sugestão: tente ler outra obra em conjunto e qdo ver já terá terminado.


@juliaavictorino 01/03/2021minha estante
Dei uma parada por hoje, vou voltar em um dia mais calmo e focado :)


Drica Feitosa 02/03/2021minha estante
Simmmm


Malu Marinho 04/03/2023minha estante
Nossa achei mais alguém que não está conseguindo se envolver com o livro. Tb estou pensando em abandonar, vou fazer o que vc sugeriu para Julia, pois estou me sentindo muito estranha de não gostar de um livro que o mundo amou.




Gláucia 26/08/2015

O Filho de Mil Homens - Valter Hugo Mãe
Meu segundo livro do autor, o primeiro foi A Máquina de Fazer Espanhóis e não foi uma boa estreia. Certamente esse é melhor mas não me transformei numa fã apaixonada como quase todos os seus leitores. Isso sempre me faz questionar se há um problema com minha sensibilidade já que o livro parece tocar e envolver tanto seus leitores e a mim não sensibilizou dessa forma.
O tema é interessante, assim como a forma que o autor encontrou de contar de sua história. Na minha visão o livro fala sobre carência afetiva, amor, relações familiares e como elas se são estruturadas, nem sempre da forma geneticamente transmitidas.
Talvez meu maior problema seja achar seu estilo narrativo parecido com o de José Saramago (deste sim sou fã e grande admiradora) sem ser José Saramago.
O ponto alto da história foi o capítulo 2 que traz a história de vida da anã, expondo aí a hipocrisia da sociedade.
Karina.Agra 21/05/2019minha estante
Me identifiquei com o seu olhar sobre o livro... não consegui me envolver assim como tantos... primeiro livro que leio do autor e estava com uma expectativa bastante alta... talvez por isso não me conquistou.


Gláucia 22/05/2019minha estante
Pois é. Os fãs piram quando alguém não acha os livros dele o máximo


Karina.Agra 23/05/2019minha estante
Verdade!!! Estou até querendo reler, para ver se me identifico mais...


Gláucia 23/05/2019minha estante
Eu tenho outro dele aqui, vou ler esse ano pois já comprei. Mas peguei um pouco de birra dele por causa dos fãs




Michela Wakami 26/12/2020

Achei o livro razoável, eu entendi a mensagem que o autor quiz transmitir, mas não gostei da forma que foi escrito.
Achei a leitura arrastada, pensei em abandonar várias vezes.
No início tive a sensação de estar lendo um livro de contos, depois percebi que um capítulo estava ligado ao outro e que não era um livro de contos.
E teve algumas partes que me incomodaram.
Maria.Eduarda 26/12/2020minha estante
Como eu faço para ler? Não estou conseguindo abrir livro algum para ler


Michela Wakami 26/12/2020minha estante
Oi Maria Eduarda, não dá para ler livros aqui no Skoob, aqui é só para compartilhar a sua leitura e organizar as suas leituras.
Espero ter ajudado. ?


Maria.Eduarda 26/12/2020minha estante
Ok obrigada


Malu Marinho 04/03/2023minha estante
Achei que eu era a única que não está gostando do livro. Gostei muito da sua sinceridade, de postar uma opinião contrária no meio de tantos elogios. Me ajudou a não me sentir tão estranha kkkk.




Flávia Menezes 17/01/2023

???? ?SE TUDO O QUE EU MAIS QUERO É TER VOCÊ PRA MIM?
?O Filho de Mil Homens?, publicado em 2011, foi o meu primeiro contato com a escrita de Valter Hugo Mãe, autor português, que também é editor, artista plástico, apresentador de televisão e cantor Valter Hugo Mãe.

Primeira experiência, e já acontece tão cheia de projeções, identificações... Eu não nego, mas chegou a ser doloroso ler um começo de história em que eu me via em cada uma daquelas palavras tão cruelmente reais, intensas, tão nua e crua, enfeitadas por uma poesia delicada, que vai contando sobre esses sentimentos que não temos coragem de confessar nem a nós mesmos. Como aquela sujeirinha que escondemos debaixo do tapete. Ninguém mais pode ver, mas nós sabemos bem que ela está lá.

Mas mesmo com a rudeza da verdade declarada sem freios, de frases tão repletas de significados que falaram diretamente com a minha alma, eu confesso que era muito difícil largar esse livro. Até porque eu precisava saber o que aconteceria com aqueles personagens. Era como se por trás de todo aquele sofrimento, uma chama de esperança me fizesse acreditar que poderia haver um final feliz para eles (e para mim!), e era isso que ia me impulsionando a ler cada vez mais.

A escrita do Valter me lembrou um pouco a metodologia de William Faulkner. Primeiro porque assim como o grande escritor dos clássicos americanos, Valter traz personagens simples, com vidas muito duras, cujas histórias vão se unindo pelo sofrimento comum a todos eles, até que esses enlaces estejam tão fortes, tão concretos e permanentes, que podemos ver a figura final que é formada, compreendendo claramente o motivo pelo qual um precisava tanto entrar na vida do outro.

Segundo, porque ele também tem essa escrita que não respeita a cronologia, e é tão poética, em um ritmo próprio, que até soa musicalizado, usando formas de dizer que muitas vezes nos confunde, e nos faz até pensar: ?o que ele quis dizer com isso?? Mas penso que a beleza está até mesmo no que ele esconde, e nem tudo eu preciso entender perfeitamente. Ou talvez, eu até não tenha compreendido por que eu não conheço a linguagem coloquial utilizada, e o seu significado me passou despercebido.

Mas isso é o de menos, porque a história principal, o que teve seu início no primeiro capítulo, e foi caminhando naquela chamazinha de esperança da qual eu falei anteriormente, até chegar no seu final, acabou por realmente aquecer cada parte do meu coração, me dizendo que ?quem tanto pede o que lhe pertence assim ao mundo convence?.

Crisóstomo é um personagem que teve todo o meu coração, e eu senti uma profunda empatia com cada coisa dita sobre ele. Cada sentimento. Cada frustração. Cada medo. Cada anseio. Cada chamazinha de esperança que ele teimosamente insistia em alimentar. Mas ao mesmo tempo, eu também me sentia tão Isaura, especialmente quando falava da transformação física pela qual ela passava, e do que essa consciência do corpo trazia como simbologia.

Que personagens incríveis, que vão com tanta coragem e obediência se rendendo ao script do escritor, encenando cenas tão duras, tão complexas, mas que nos fazem ver a beleza de uma história que tem tanto a nos ensinar. E muito embora eu tenha achado que em alguns momentos essa fala poética enfeitada demais acabou se perdendo, se desconectando, sem fazer sentido algum, eu nem sequer me importo com isso, porque a mensagem final, para mim, é o que todos nós deveríamos ter muito bem guardadinha no nosso coração.

Essa é uma história que fala de fracassos, que fala de solidão, que fala de desejos irrealizados, mas que também fala de empenho, de entrega, de coragem, de bondade, de amor, do que é realmente ser família, mas que mais grandioso do que isso, também nos fala sobre disposição.

Existe uma frase de um seriado (One Tree Hill) que eu gosto muito, que diz: ?Se você ficar procurando razões para não ficar com alguém, você sempre vai encontrá-las. Às vezes é preciso deixar as coisas fluírem por um momento e dar ao seu coração o que ele merece?. Isso é estar mais do que disponível para amar, mas estar disposto!

E quando estamos dispostos, isso quer dizer que teremos em mente que podem surgir as adversidades, os medos, as inseguranças, porque estaremos ali não por aquilo que pode dar errado, mas para fazer dar certo. E isso dá certo, sabe por quê? Porque assim como o Crisóstomo, não olharemos para o outro buscando nossos ideais, mas daremos a chance de conhecer o seu real, e nos abrirmos a admirar quem vamos encontrar por ali.

Quem nunca levou consigo aquela listinhas de qualidades que buscamos na pessoa ideal para passar o tempo todo vendo quantas delas a pessoa apresentará, perdendo toda a possibilidade de ver quem está à nossa frente, e ver que assim como nós, ela também tem defeitos, mas isso não é só isso que a define. Para ser bem sincera, a coisa mais bonita que eu já ouvi daquele que conquistou meu coração, foi que ele aceitava meus defeitos. Porque admirar o que temos de bom até quem não gosta de nós consegue ver. Mas não desistir quando vê o que temos de mais difícil? Ah, isso é só para quem ama! Eu confesso que eu amo um defeitinho, porque deixa o outro tão real. E é o que o faz tão único!

Esse é um livro que fala muito sobre sentimentos, e são esses tipos de reflexões que essa história nos proporciona, porque as formas de amor nesse livro surgem de forma simples e com muita disposição de corações que se abrem para perceber o outro como ele é, a ponto de fazer aflorar o seu lado mais bonito. É o olhar do outro que nos torna mais bonitos, porque é sua crença em nós que nos faz florescer.

Valte Hugo Mãe não entrará para a minha lista dos meus autores prediletos, mas certamente eu ainda lerei muito mais de suas obras, porque os aprendizados que esse livro me trouxe, me reviraram por dentro de uma forma, que me transformou um pouquinho mais.

E para fechar essa resenha de um livro que não foi uma leitura apenas, mas uma transformação, ou vou atrás do grande Tennessee Williams para emprestar uma de suas frases que descrevem bem a mensagem final desse livro, quando ele diz que: ?Quando tantos são solitários e parecem ser solitários, é indesculpavelmente egoísta ser solitário sozinho?.

Até porque havendo disposição, certamente haverá muito mais capacidade e oportunidade de amar!
Ana Sá 04/03/2023minha estante
Eu adoro o VHG e agora adoro uma resenha! ?


Flávia Menezes 04/03/2023minha estante
Ana, que saudade de você por aqui! E com esses comentários? Que linda você! ??


Guilherme Amin 25/05/2023minha estante
Belíssima e importante resenha, amada!
Por coincidência, meu melhor amigo me indicou esse livro ontem e, agora que o achei aqui no aplicativo, tive a alegria de encontrar sua resenha. Já foi para a lista!


Flávia Menezes 25/05/2023minha estante
Aaaah, amigo!!! Assim eu vou acreditar! ?
E eu já estou ansiosa pra ver suas impressões desse. Valter Hugo é tão poético? e esse livro é bem profundo mesmo. Espero que você goste!




Thamiris.Treigher 01/10/2022

Escrita mágica
Essa resenha não tem como começar com um "resumo" da história. Porque o mais impressionante pra mim é a escrita mágica de Valter Hugo Mãe, o que consequentemente faz com que qualquer história que ele conte seja igualmente mágica. E assim é "O Fiho de Mil Homens", que narra a história de personagens de um vilarejo em algum litoral. Cada personagem é peculiar e único, com seus anseios, medos, dúvidas e processos. A história de um é a história de todos, que é a história de todo esse vilarejo com um quê de encanto.

Crisóstomo, Antonino, Matilde, Camilo, Rosinha, Mininha, Isaura, Maria... Cada um tem um mundo particular que conhecemos de perto, e todos esses mundos acabam se conectando.

E assim, com seu jeito único e poético de usar as palavras, VHM aborda diversas questões importantes como homossexualidade, relações familiares, casamento, velhice, adoção, amor, transformação pessoal, o feminino, adoção, maternidade e paternidade, morte e empatia.

Vários trechos me marcaram profundamente. Eu marcava e lia várias vezes, e começava a refletir sobre... e quando via já estava viajando em pensamentos sem fim. Um livro lindo, cheio de ensinamentos certeiros, despretensiosos e que traz uma sensação muito boa! VHM é único!
Ricardo.Borges 02/10/2022minha estante
É um dos meus livros favoritos, cujo autor eu descobri ao acaso, por suas lindas capas (da Cosac Naify, na época).
Sua resenha é perfeita!


Thamiris.Treigher 02/10/2022minha estante
Muito bom, Ricardo!! Obrigadaaa ?


Carolina.Gomes 03/10/2022minha estante
Meu primeiro contato c o autor. Amo!


Thamiris.Treigher 04/10/2022minha estante
Lindo demais, Carol ??




@freitas.fff 23/04/2021

Para dentro do leitor, o leitor cai.
Sem dúvidas na minhas estante mais um favorito. Agora eu entendi porque Mãe foi tão premiado mundo afora, e tão celebrado na Flip. O autor consegue fazer você sentir a verdade e a dor de cada personagem. Apesar de ser curto, o livro é profundo, numa teia emaranhada de histórias, pessoas e conexões. É sobretudo uma história sobre empatia. Quem dera ser filho do pai de mil filhos.

Muita sensibilidade em temas sociais que levam a reflexões sobre o capacitismo, o machismo, a homofobia, o preconceito, o ódio e o amor e por aí não pára. Como pode num volume tão pequeno caber tanta construção e desconstrução assim?

Leitura obrigaria! Não se perde tempo com Valter Hugo Mãe.
Dayana.Trajano 23/04/2021minha estante
??????????


@freitas.fff 23/04/2021minha estante
Arrazou na indicação. Virou logo um favorito ??


Samuel Lemos 23/04/2021minha estante
Lerei!


@freitas.fff 23/04/2021minha estante
Leia, você tem que ler. Bom você de volta aqui!




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