John Lennon

John Lennon Philip Norman




Resenhas - John Lennon


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Vitor547 14/10/2023

O necessário de John Lennon, firme e muito bem explicado!
Nossa, nem imaginem o quanto eu esperei por ler esse livro ( e quanto eu procrastinei para fazer a resenha - mais de 1 mês depois de ter lido-o ). Inicialmente eu achava que seria bem direto, falando do John Lennon - sua infância, amigos, essas coisas - mas foi muito diferente, até porque é a minha primeira biografia que leio. Posso dizer que minhas primeiras impressões foram um pouco decepcionante, julguei o livro pela capa, rsrs.
O livro é uma honra dele, apesar que depois eu senti que faltava um pouco mais de coisinhas. Conta, literalmente, a história dele. E se eu fosse pontuar as fases importantes de sua vida, seria:

1: Nascimento no dia 9 de outubro de 1940, em um raro intervalo de bombardeios
2: Quando sua mãe ensinou-o a tocar Banjo.
3: Conhecer Paul McCartney
4: Os Beatles
4: Yoko Ono
5: Sean
6: Comprometimento final ( depois de 1980, o comprometimento que daria mais a sua família e filhos )

Parece pouco, é pouco mesmo, mas eu, na minha humilde interpretação, diria que essas foram as fases que mudaram ele. Ele diz muitas coisas, o livro, sua infância mal interpretada, seus traumas, as amizades, claro, amores. Só fiquei um pouco surpreso por não ter mencionado o fato de que John Lennon, as vezes, roubava discos de música para ouvir, em meados de 1956 e 1957 - um pouco antes de formar a banda antecessora dos Beatles.
A precária relação com seu pai, o amor não compreendido com a Cynthia, essas coisas foram muito esclarecidas no livro, muitas coisas. São muitas coisas mesmo.
O livro é muito bom! Leia-o, quando tiver tempo. Descreve John Lennon em muitas coisas, ele não é o cara que disse para imaginarmos um mundo "sem religião" e "sem inferno embaixo de nós" e que bateu na mulher. Controverso, mas o livro faz você compreender - o seu álbum de estreia é um desabafo de todos os seus traumas: da perda da mãe, Stu, todas essas pessoas que o fizeram de quem conhecemos.

Um homem claramente controverso, mas que mudou o mundo para o bem com suas músicas de paz e esperança.
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2023

Com acesso a documentos inéditos e testemunhos diretos de Yoko Ono, Sean Lennon e Paul McCartney, entre outros, Norman começa por descrever em detalhes infância e adolescência do ex-Beatle, e logo traz à tona episódios e personagens cruciais para o entendimento de uma figura tão unanimemente admirada quanto controvertida. Uma biografia tão rica quanto conturbada, apresentada aqui num texto cristalino, que alia rigor de pesquisa a qualidade literária.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559211975
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Maria Luiza ð¦ 10/02/2023

Esse livro é muito bom. Para quem tem interesse na vida do John, vale a pena, e arrisco dizer que até para quem não tem tanto assim... Os acontecimentos são narrados de forma muito interessante. Me surpreendi com o quanto fui capaz de curtir/aproveitar a leitura.
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Gusta 24/10/2021

Um dos melhores livros que já li
Um livro perfeito para os fãs do John, essa biografia não é daquelas que ficam enchendo o saco do artista, falando só coisas boas, essas 800 páginas que vc vai ler mostrará quem foi John Lennon, seus erros e acertos, suas qualidades e defeitos.
Posso dizer com toda certeza que esse foi o livro que mais me tocou e me ensinou, já que não lemos só sobre um astro do rock mas sobre uma vida inteira, da infância até sua precoce morte. Norman é um brilhante escritor e conduziu incrivelmente bem essa orquestra sobre John??
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Guilherme Oliveira 26/07/2021

Excelente
O livro detalha todas as fases da vida de John e mostra com primor suas contradições. Um livro sincero, sem censuras e por isso foi considerado por muitos, como cita o próprio autor, cruel com John. No entanto, não creio que essa sinceridade seja cruel ou manche a imagem do músico e sim humanize-o.
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Michele Duchamp 20/04/2021

"Tudo bem com a guitarra, John, mas você jamais ganhará a vida com ela" - tia Mimi
"I AM THE WALRUS”

A biografia de Philip Norman sobre o mais famoso dos Beatles é bem extensa e cobre de modo talvez inédito as inúmeras minúcias de sua origem. Como vem sendo o estilo adotado pelas biografias modernas, somos primeiro apresentados às gerações anteriores do biografado, começando pela história do seu avô, seu homônimo, John “Jack” Lennon que, assim como seu neto viria a se tornar, era também músico itinerante.
Acompanhamos o Beatle em sua infância semi-errante, sua adolescência rebelde (pleonasmo?), sua “paixão avassaladora” por Elvis Presley (“Eu não queria falar mal de Elvis nem em pensamento”), sua personalidade nervosa, jamais em paz, sua necessidade infantil em sempre apresentar um comportamento contestador, sua ânsia interna em andar sempre em dupla (Lennon/Shot, Lennon/Stutcliffe, Lennon/McCartney, Lennon/Ono... ah, John, por que você não fez a dupla Lennon/Julian?), sua generosidade, seus insights adoráveis, seu feliz amadurecimento e tantas outras características que fazem cada pessoa ser, para o bem e para o mal, insubstituível.

“BAD TO ME”

Ao ler várias resenhas, especialmente no goodreads, era frequente o uso do adjetivo “evil” ao se referir a Philip Norman. Porém, a meu ver, o autor não foi de modo algum cruel em sua retratação da vida e pensamentos de John Lennon; ao contrário, ele foi bastante condescendente. Há um esforço do biógrafo em sempre trazer explicações psicológicas que amenizem algumas atitudes desaprováveis do músico. Não que essas explanações sejam simplesmente mentiras elaboradas por alguém parcial, mas o autor sempre procura escolher, no rol de causas possíveis, a que melhor justifique o comportamento do Beatle - por óbvio, só porque a alternativa de interpretação é a mais favorável a Lennon, não quer dizer que seja inverossímil ou errada.Existe um tom de fundo admirativo, embora não explícito, que ecoa durante toda a escrita.
Philip Norman desmistifica a imagem de "santidade" do cantor, na verdade apenas conta o que aconteceu. Não é que exatamente Lennon tenha forjado deliberadamente e sozinho essa imagem, mas antes a própria veiculação da mídia não tem como passar o ser humano como ele realmente é.

“EVERYBODY’S GOT SOMETHING TO HIDE, EXCEPT ME AND MY MONKEY”

Existem partes verdadeiramente polêmicas/controversas, mas há muitas que são tidas como escândalo porque nós não sabemos exercitar o equilíbrio e o perdão. Então as pessoas não querem saber que seu ídolo imitava sadicamente trejeitos de deficientes físicos - ao invés de perceberem que isso não elimina a bondade e o valor de alguém.Não gostamos de ver os aspectos maldosos da personalidade dos outros porque ainda precisamos aprender a amar as pessoas com seus defeitos, ao invés de gostar unicamente de uma projeção imaculada para confortar a nossa consciência.

“JULIA”

A declaração de John Lennon, que gostaria de ter se envolvido “intimamente” em termos sexuais com sua mãe, eu não acreditei nela. É o típico verbete Lennoniano, burilado para chocar, talvez evocando um despertar real de sexualidade juvenil, porém aumentado para passar uma imagem de transgressor (mais uma vez). O que nos leva ao próximo item.

“I SHOULD HAVE KNOWN BETTER”

A polêmica sobre Cristo. Vamos primeiro contextualizar o ambiente que cozinhou essa declaração. A música pop há 60 anos atrás causava uma sensação ainda maior do que hoje, com sua nova forma de arte e de evocar sensações até então totalmente inéditas. “Tudo o mais era irreal, só o rock’n’roll era real” - John sintetizou com perfeição o que ela causou e causa nos jovens de antes e de agora. As reações desproporcionais a Frank Sinatra e a Elvis foram um prelúdio para a insanidade que os Beatles provocariam. Ninguém estava preparado para a Beatlemania. Se vocês quiserem ter uma idéia do que foi aquilo, recomendo “I Want to Hold Your Hand”, filme do Robert Zemeckis, que mostra um grupo de jovens tentando ir à Nova York para a primeira apresentação dos Beatles no famoso Ed Sullivan Show. Evidentemente toda essa histeria dava uma sensação de adoração sem precedentes - porque de fato era exatamente isso mesmo.
Quando Lennon foi entrevistado por uma repórter amiga de longa data da banda, durante horas, essa foi apenas uma das inúmeras declarações inconsequentes que o astro faria, sem o intuito de ser exatamente polêmico, mas lançando opiniões provocativas sem muita reflexão a respeito. Em um misto de deslumbramento, vanglória e especialmente ingenuidade ao não ter noção da óbvia reação efervescente que uma declaração dessas causaria, vemos nesse episódio revelada as verdadeiras raízes de onde e como foi criado John Winston Lennon - não um garoto pobre sem instrução, mas um rapazinho bem-nascido, bem cuidado e muito protegido. Quando você é blindado e convive com pessoas de um certo nível social, você não entende em sua amplidão como a vida funciona. O escritor de ficção científica Orson Scott Card, em um de seus contos, relata uma história onde o protagonista se vê envolvido em um problema sério, com consequências gravíssimas para o próprio por conta de seu comportamento leviano, citando que o personagem não soube prever o que o esperava e não sabia bem como reagir porque “não era do tipo de antecipar uma encrenca. A vida nunca lhe dera muito problema.” Ísso se aplica plenamente a Lennon. Após essa frase ser publicada, em uma revista para adolescentes nos Estados Unidos, houve todo tipo de revolta e retaliação que vocês não podem imaginar. Aqui - acertada e sensatamente - John Lennon reagiu não com empáfia, mas com temor, preocupado que a banda inteira fosse prejudicada “por algo falado por ele”. A raiva gerada foi inteiramente desproporcional, pois não se deve promover linchamentos públicos - entendeu facebook? - por mais que não se concorde com declarações “racistas, preconceituosas, homofóbicas e antirreligiosas”, pra usar um rol de termos que o pessoal hoje entenderia melhor. Fiquei com muita pena dele.

“JEALOUS GUY”

“Quem era o verdadeiro John Lennon?”
Eu odeio esse tipo de pergunta porque presume que todos têm um monstro interior que por mais que você domestique, lute e enfrente, é ele quem te define.
Era um comunista hipócrita porque escreveu “Imagine” e tinha posses?
“É só a m**** de uma música”, replicou ele a um comentário semelhante em certa ocasião.
Era um péssimo pai para Julian Lennon, tendo abandonado o filho?
Julian pode se pronunciar sobre isso, com toda a razão. Mas Mark David Chapman interrompeu um processo de reaproximação e arrependimento que poderia ter florescido. Que dor no meu coração ao ver a crueldade do assassinato mais banal dos anos recentes que tirou essa oportunidade de um pai. Que Deus leve isso em conta.
Era quase um ícone religioso, cujo dom da palavra despertou milhões?
“Sou só um cara, amigo, que escreve canções. Você pega palavras e as junta uma às outras para ver se fazem algum sentido… estou dizendo ‘tive um lance legal hoje e foi o que me ocorreu hoje de manhã e eu amo você, Yoko’.”
Pregava a revolução e era o porta-voz de uma geração?
“ Na verdade, a “Revolution” de John não era uma convocação para se tomar as ruas, mas antes uma sátira sobre todos os jovens revolucionários bem- alimentados com sua impetuosa vontade de “mudar o mundo” e os “icônicos retratos do presidente Mao” pendurados na porta de seus banheiros. A letra explicitamente recusava qualquer apoio moral ou financeiro a “mentes que odeiam”, avisando àqueles voltados para a mera destruição insensata que “não contem comigo” (“count me out”).”

Então afinal quem era John Lennon?
John Lennon era um humano como eu e você. Capaz de atos generosos e atos perversos.
Defendia uma coisa e praticava outra. Defendia uma coisa e praticava o que defendia.
Não trocava as fraldas de Julian e conseguia cozinhar pratos pra dez, doze pessoas.
Era inseguro por não se achar bom o suficiente e foi o homem que compôs Strawberry Fields Forever.
Construiu um império, sendo um dos homens mais bem-sucedidos financeiramente do mundo moderno por sua própria capacidade intelectual e exerceu com plenitude e devotamento o papel materno com Sean.
Vamos então deixá-lo definir a si mesmo: “I’m just a jealous guy”.
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Eliane Sousa 29/08/2020

Muito suspeita pra falar, sou apaixonada pela carreira do John, só queria ressaltar que Philip Norman fez um trabalho incrível. O capítulo final do Sean é um soco no estômago. Muito lindo.
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Anna1924 02/07/2020

Uma longa jornada com esse livro
Sempre fui muito fã de Beatles e também de saber como exatamente as coisas aconteceram, por isso logo me animei pra ler esse livro.
Veio numa época em que eu não estava com o hábito de leitura tão em dia e por isso levei muito muito tempo pra concluir essa leitura.

Mesmo assim, gostei muito dessa biografia que me levou numa verdadeira jornada pela vida desse célebre artista.

Gosto como o livro não tenta disfarçar ou esconder os defeitos e pontos baixos de John, de modo que eu também passei por diversas aprovações e reprovações de suas atitudes. Apesar de tudo terminei a leitura com mais certeza que John Lennon realmente teve um talento mais que notável, e que consegue mostrar com transparência relações na sua vida através da música também de modo que, pra mim, é impossível não se emocionar.
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caio_hlb 09/12/2017

(...) E as palavras e a voz de John Lennon me davam força quando eu fraquejava. - Patti Smith (Só Garotos).
Músico, compositor, ativista, poeta, Ex- Beatle, gênio, rebelde... Poderia falar mais diversas coisas sobre John Lennon mas a resenha ficaria cansativa e acredito que ele dispensa apresentações, uma das maiores personalidades do século XX e com certeza um dos maiores astros da música de todos os tempos. "John Lennon, A Vida", biografia escrita por Philip Norman, é a demonstração de como biografia deve ser escrita, extremamente aprofundada na vida pessoal do ex- Beatle, mas não o suficiente para se tornar um livro de fofocas, nos mostra uma pessoa além de seus feitos e títulos. Nesta obra podemos ver também um John ciumento, raivoso, questionador, egoísta, mas o que mais importa, humano. Norman consegue desconstruir a lenda expondo as diversas facetas de Lennon. Ao invés do livro se pautar apenas no óbvio, conseguimos ver diversas fases da vida de John não tão exploradas, como a sua infância e os anos que pendurou a guitarra (literalmente) para cuidar de Sean, seu segundo filho. A obra é emocionante, não consegui conter as lágrimas ao terminar a leitura, pois é surreal acreditar que esse ídolo foi tirado de nós tão cedo. Talvez não estamos prontos para lidar com pessoas tão especiais como ele. Leitura obrigatória não só para os fãs dos Beatles ou de John, mas para todos que querem o conhecê-lo além de como o cara que escreveu "Imagine" ou a música que toca todo o ano no natal.
"Você sabe... deem uma oportunidade à paz, não se atira nas pessoas quando se busca a paz. Tudo o que precisamos é de amor. Acredito nisso."
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Luiz Miranda 20/03/2017

A biografia definitiva de Lennon
Por mais que o autor se ache na obrigação de contar até a história dos avós do Lennon, e a palavra Beatles apareça lá pela página 200, fica impossível não dar nota máxima a uma biografia escrita com tamanha habilidade e elegância.

O Lennon que surge destas páginas não é um sujeito agradável: uma metralhadora verbal munida de sarcasmo e agressividade. Um líder nato de alma marginal e inquieta.

Norman não foge das polêmicas: sexo, drogas e relacionamentos são abordados com franqueza, as vezes com mais de um ponto de vista.

Grande biografia.
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Thiago.Monteiro 07/03/2017

A vida de um beatle - seja em plumas ou em chamas
Dado à circunstância pelo glamour exercido ao nome - The Beatles, cuja banda se tornou uma influência sem precedentes no mundo pop - foi ganhando-me (antes de ler o livro) uma certa associação de que toda biografia não é, em sua íntegra, integro em sua sinceridade. Mas me surpreendeu de uma forma que jamais esquecerei. Uma biografia lúcida, bem escrita, com catálogos de fotos genialmente generosos, e com uma história de encher os olhos. De sua trajetória desde sua infância até a lembrança de sua morte, mostra-nos um John Lennon de carne e osso, sem heroísmo e extremamente humano. Obcecado, irônico, compulsivo...De sua imaturidade como jovem, veio-lhe a música como uma personificação de suas idéias, do lado mais alto de sua genialidade.

Ímpar e totalmente entregue, John Lennon era como um de nós: de uma infância intensa, de uma adolescência intensa e de seu amadurecimento intenso. Intensidade é o que define um homem que protocolou as maiores canções que já se produziu na face da Terra. Porque não, quiçá, o Universo? "That call me on and on across the universe..."

Imperdível!
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Thainá - @osonharliterario 25/02/2015

O lado de John que não conhecemos
Nos é dado informações que começam desde o nascimento de John e que vão até o dia de sua morte, nos envolvendo também em acontecimentos que ocorrem até mesmo antes de seu nascimento. Com detalhes, nos conta como eram seus pais e suas famílias. A história de como sua mãe Julia conheceu e se apaixonou por seu pai Freddie, e de como o amor recebeu a reprovação da família de sua mãe, o casal sendo assim obrigado a ter um casamento às escondidas. Julia ficando grávida, a separação do casal e sua briga pela guarda do pequeno John.
Nos conta seu ingresso na escola, suas amizades e travessuras, de como conheceu os outros Beatles e de como aconteceu a ideia de criar uma banda. Nos é revelado detalhes de sua parceria e amizade com Paul McCartney, e brigas e desavenças entre eles. Sua primeira namorada e seu primeiro filho, Julian Lennon. Seu primeiro encontro com Yoko Ono, sua vida ao lado dela e o nascimento de seu outro filho, Sean Lennon. Até mesmo sua polêmica sobre os Beatles serem mais populares do que Jesus.
Conhecemos um outro lado de John. O lado beberrão, sentimental e até preconceituoso. O seu lado inseguro e o seu medo de ser abandonado pela pessoa que mais amava. Sua entrada no mundo das drogas e de como superou seu vício. Vemos o sofrimento pelo qual passou ao perder sua mãe, e sua relação de pingue-pongue com seu pai. E o que levou a separação dos Beatles.

site: http://skywithdream.blogspot.com.br/
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Carol Guimarães 20/02/2013

John Lennon - O ser humano
Ao ver este livro na prateleira pela primeira vez, tive uma enorme vontade de lê-lo, porém, demorei um bom tempo para tomar coragem (tanto pelo tamanho, tanto porque John Lennon era uma pessoa que eu não conseguia entender).
No começo achei que o livro trataria mais da vida de John factualmente, mas, de novo errei pelo meu pré-julgamento.
Descobri um dos maiores gênios intelectuais e musicais da história , tudo isso em menos de um mês de leitura.
A forma como Philip Norman trata da vida de John é muito bonita. Alguns assim como a própria Yoko podem achar que o autor foi duro com John, podem até achar que ele julgou John em seu livro, contudo eu não compartilho a mesma ideia.
Expor a vida de uma pessoa numa biografia contando os erros e os defeitos é parte da história dela. Nenhum ser humano é perfeito, estamos longe disso, e essa é a realidade da vida. A vida como ela é pode parecer na maioria das vezes uma avalanche de culpas, erros, sentimentos ruins, porém, isso tudo contrasta com os outros sentimentos bons que as pessoas tem, a fragilidade, o amor, a redenção, o medo, a doação.
"John Lennon a vida " está longe de ser um retrato do anjo de John Lennon , tampouco retrata um diabinho. John Lennon a vida retrata um ser humano lindo, que sofreu muito, mas que com todo o amor conseguiu deixar um legado de obras lindas que tocam o coração de várias gerações.
Este livro mais do que para fãs dos Beatles ou fãs de John Lennon , é um livro para todos aqueles que desejam entender como um ser humano fragilizado se sustenta nessa vida tão louca.
Longe de ser uma obra fidedigna da pessoa de John, merece todo o respeito e merece ser lida. Ora, como uma biografia poderia conter o que é o realmente o ser humano ? Mas esta cumpre o papel que se propôs que é de tentar mostrar aos leitores um pedacinho da vida de John.
Boa Leitura , deleitem-se.
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