PeqMari 25/02/2011
Clássico dos clássicos
Sente que falta algo nesta sinopse? Então acertou: trata-se de um trecho do texto apresentado no início da primeira edição. Por que não coloquei ele todo? Oras, porque contava com bem mais elementos do que um mero resumo da história, então resolvi colocar acima só o que mais interessava, e aqui embaixo usarei algumas das informações passadas no texto todo. Combinado?
Posso resumir minha primeira impressão em uma palavra: clássico. Estilo simples, personagens não muito aprofundados, tema universal e muito utilizado como referência de produções sucessoras (até hoje). Ou seja, está no mesmo patamar que o filme Cantando na Chuva, por exemplo.
Muitos chamam o autor, Ozamu Tezuka, de “o Walt Disney japonês”. De fato, algo que me chamou muito a atenção foi a semelhança de estilo e traço – tanto que no livro Art of Drawing Manga coloca-se que Tezuka de fato se inspirou no traço norte americano para construir seu estilo. Confesso que essa característica me deixou um pouco nostálgica, o que pode ter colaborado para que eu nutrisse grande simpatia pela obra.
Outra peculiaridade digna de nota é sobre a combinação enredo & estilo de desenho: enquanto traço e características formais são típicos do Japão, o enredo conta com elementos totalmente ocidentas, como a religião católica e mitologia grega – que norteiam a trama -, podendo até causar desagrado, já que nossa cabeça, acostumada a relacionar elementos a certos temas, vê-se obrigada realizar outras combinações provavelmente desconhecidas, gerando estranheza (ou o mais conhecido “brain collapse” ;P).
Os personagens também são cativantes, mas... - sim, existe um “mas”, senhores que chamam Tezuka de “manga no kami” (o deus do mangá) -:
(leia na íntegra: http://peqmari-trocoatencaoporvidas.blogspot.com/2011/02/resenha-princesa-e-o-cavaleiro.html)