Memórias da casa dos mortos

Memórias da casa dos mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias Da Casa Dos Mortos


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Tangerina 23/07/2021

Incrivelmente realizada por ter concluído essa leitura, que lhes adianto desde já, que embora cansativa, fora muito gostosa!

Memória da Casa dos Mortos é um livro que apesar de possuir menos de 400 páginas, é um livro longo. Quase não possui diálogos, são realmente poucas as vezes, mas eu gostei disso, acabei por não sentir falta.

Sofrido, intenso, mas com um final que traz alívio.
Super recomendo, mas talvez, não como uma primeira experiência com Dostoiévski.
Caroline 01/08/2021minha estante
Comprei e ia ser minha primeira leitura do autor, agora vc me fez repensar ...


Tangerina 01/08/2021minha estante
Tenta começar com Crime e Castigo, acho uma boa, inclusive estou até pensando em uma releitura dele, em uma edição diferente da primeira que li.


Caroline 25/08/2021minha estante
Obrigada, vou seguir seu conselho ?


Matheus.Souza 26/11/2022minha estante
Tangerina, essa está sendo minha primeira leitura. Tenho quase certeza de que é através deste livro que você conhece a vida de Dostoiévski, ele expõe a forma de pensar do Autor, seus conflitos, ideias muito intensas, como você disse.
Agora fico curioso sobre outras obras dele, talvez aborde mais as ideias revolucionárias, não sei ainda.




Rodrigues 18/04/2021

Uma experiência singular
Impressionante como Dostoiévski é cirúrgico em suas reflexões. Memórias da Casa dos Mortos consegue impactar já nos primeiros capítulos, pois trás uma narrativa rica em detalhes e cheia de acontecimentos que exploram a degradação física e moral do sujeito em situação de cárcere, além das imposições irracionais e cruéis das autoridades. O escrito das lembranças nos remetem a pensar e repensar sobre liberdade, moral, punição, perversão, afetos e tantos outros temas atravessam as vivências dos presidiários. Aconselho que antes de ler "Memórias da Casa dos Mortos", ou qualquer outro livro de Dostoiévski, o leitor busque compreender o contexto no qual a obra foi escrita. Isso se implica não apenas nos cenários político, histórico e social, mas também no momento da vida que o autor se propôs a escrever.
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Claudia.livros 16/01/2024

Um Dostoiévski que eu nem imaginava existir brota desse livro.

Eu não sei se todos sabem, mas essa obra foi escrita por Dostô como ficção na tentativa de driblar a censura do czar, pois na verdade conta as experiências do próprio autor durante sua prisão na Sibéria.

Não sou formada em Letras, nem tenho formação alguma em literatura, sou apenas uma leitora, por isso não me sinto capaz de fazer resenhas elaboradas (não faço), mas dou apenas minha opinião sobre o que compreendi da obra e para mim essa leitura é uma aventura riquíssima e nos ajuda a compreender melhor Dostoiévski e sua construção de personagens de obras futuras, pois o sofrimento, a solidão, tudo o que aprendeu junto aos companheiros de prisão o ajudou a conhecer melhor seu passado, sua vida e fortaleceu sua fé cristã ortodoxa.

Há tanto, tanto aprendizado aqui... a gentileza e o carinho com que ele faz seus relatos, como nos apresenta cada companheiro e como consegue transformar em belas lições o que assiste (mesmo o que não é belo - não se engane, há muitas descrições do que é violência, maldade, devassidão, egoísmo, etc). Faz isso com maestria, sem se tornar enfadonhoso, pois procurou mostrar apenas o primeiro e o último ano da prisão e só isso já é por demais genial.

E assim mais uma obra desse autor maravilhoso foi concluída.
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Nícolas 31/12/2022

Diário de um presidiário
Neste livro, Dostoiévski desenvolve sua própria experiência de presidiário na forma de uma narrativa.

Nela, é descrito como era o funcionamento de um presídio na Rússia durante a época.

Um livro bem curioso, mas muito monótono em vários momentos.
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Raquel Lima 05/04/2012

Dor
Ao terminar de ler este livro, o sentimento que temos é de angústia, solidão...Apesar da liberdade alcançada pelo autor, sentimo-nos como se não houvesse uma liberdade, com o significado de livre, sem amarras, sem correntes. Estamos presos há muitas coisas subjetivas em nossa vida que não nos fazem livres. A angústia de ter que estar com os que nos são próximos, mesma classe, mesmos gostos; nos deixam presos a barreiras sociais dificies de ultrapassar. Sofri muito em vários momentos com esta metáfora do autor da vida em sociedade, tendo como pano de fundo uma prisão, porque no fundo a cadeia era o mundo e nós eternos presos e soldados, com varas e linguas que cortam até mais a carne e a alma.
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Sira Borges 17/09/2023

Memórias da casa dos mortos
É um livro que retrata, de forma bem profunda e detalhada, a vida (ou morte...) dos prisioneiros numa prisão na Sibéria, onde Dostoievski passou 5 anos, se não me engano.
O livro mistura aspectos bem tensos, como os castigos físicos, com momentos até engraçados (a meu ver!), como o Natal (regado a muita cachaça) ou o teatro, em que os presos demonstravam uma leveza incomum a situação em que viviam...
Foi um leitura lenta, arrastada, mas não menos interessante!!!!
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Rahul0 29/12/2023

A Moral que Quando Sóbria é Sombria
Fiodor formulou a obra de maneira que observa e se aprofunda no modo social e moral dos detentos : mesmo em meio a vida mórbida de chicotadas dilacerantes , e a relutância em se manterem rígidos protetivamente , ainda floresce neles algo de terno. Óbvio que nem tudo seria flores em meio à visão do verdadeiro "inferno" , a questão está em desviar-se de ser um infermo ou um eterno detento.
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Afonso74 09/10/2011

A grande lição que Dostoiévski tirou de seu período na prisão, mote dessa obra, foi de sentir na pele como é difícil viver sem absolutamente nenhum momento de solidão e reflexão. Em alguns escritos, Nietzche também deixou claro a importância de seus momentos de solidão para desenvolver sua obra e pensamentos.

Embora não seja especialista na obra do genial russo e me falte muito para me considerar um profundo conhecedor da obra do ilustre alemão, é um traço que liga as mentes mais brilhantes do século XXI.

E como conclusão devemos pensar o que estamos fazendo com nossos momentos de reflexão com toda a parafernália de redes sociais, telefones celulares e instant messengers que nos cercam. Será que ainda os temos? Será que o novo ser humano deve de fato estar 100% do tempo "conectado"?
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Vinícius 06/02/2022

Memórias de um grande escritor.
No livro, Dostoievski narra o período que ficou preso na Casa dos Mortos - Presídio Siberiano onde passou períodos difíceis ao lado de criminosos perigosos e outros presos políticos como ele. Casa personagem é descrito com a intensidade típica do grande autor.
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Bastos 11/04/2021

O livro é um relato autobiográfico da época em que Dostoiévski passou 4 anos na prisão de Omsk, porém ele disfarçou tal fato, apresentando as memórias como de um criminoso preso pelo assassinato de sua mulher. No livro ele relata o sofrimento passado pelos que ali se encontravam e aos poucos vai nos apresentando vários criminosos, alguns que se arrependiam de seus crimes e outros que se vangloriavam pelos crimes cometidos.
Achei o livro um pouco cansativo (não sei se é pelo fato de estar voltando de uma ressaca literária) só que nada que comprometa a leitura, foi o primeiro livro que li do autor e pretendo ler mais.
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T.N.T.Rock 20/03/2021

As memorias de um confinamento.
Em 1847 Dostoiévski passa por um dos momento mais degradantes de sua vida a prisão e deportação para Sibéria onde fica durante 5 anos fazendo trabalhos forçados. Em Memoria da casa dos mortos, ele tenta retratar alguma das lembranças desse período de martírio , contando desde o sofrimento físico ao qual o presos sofrem como chibatadas ou varadas que eram sentenciados, como do sofrimento psicológico por está num local ermo, sem amizades, distante de qualquer afeto familiar, além das pressões psicológicas sofridas diante dos comandantes da prisão e até dos próprios presos, nesse romance ele vai contar diversas passagens terríveis, e igualmente nos emocionar com o sentimento de resistência e desejos de liberdade que os aprisionados usam para suportar as torturas dos anos de cárcere.
A edição da Martin Claret é belíssima, forma uma linda coleção do escritor, cada qual com cores únicas, a tradução do russo foi feita por Oleg Almeida que traduziu boa parte da obra do escritor, tem capa dura e um papel de ótima qualidade, acredito que a melhor edição da obra aqui no Brasil.
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Ananda 04/08/2021

De camarote no fundo do poço
Dostoiévski foi preso em 1847 por conspirações revolucionárias e ficou detido por 4 anos na Sibéria, as condições das prisões eram péssimas: frio extremo, pulgas, baratas na sopas, entre outras coisas repugnantes. O livro é mais um relato histórico do que ficção(forma como foi vendido na época de publicação), o enredo é arrastado, mas exprime a monotonia de sua rotina encarcerado.

Dostoiévski se propôs a conhecer os homens(companheiros da prisão) de forma mais perspicaz e humana , pois como ele próprio relata nenhum condenado se arrependia do seu crime, então era muito fácil encontrar características bestiais naquelas pessoas . Creio também que essa foi a primeira vez que Dostoievski percebeu a grande diferença entre ricos e pobres, pois mesmo na prisão, ele como nobre, não tinha castigos tão severos e não era tratado com tanta brutalidade pelos guardas, ele comenta no capítulo "A reclamação" que: "os bens nascidos só reparam no abismo que os separa do povo baixo quando se vê despojado de seus direitos e convertido em povo". E essa diferença social fica bem óbvia quando os presos não veem a necessidade de um aristocrata participar de um motim em prol de uma alimentação melhor.
Foram quatro longos anos de melancolia e desonra que certamente moldaram o caráter do autor, colocando - o em contato direto com as vilezas da natureza humana, e marcando um nova era de escritas mais psicológicas e uma nova percepção de mundo.
Margô 22/12/2022minha estante
Uma obra pungente. Que só quem sentiu na pele pode descrever...comecei a ler mas não concluí. A sua resenha me deu ânimo! Valeu.




Erika 31/12/2020

Recordações da Casa dos Mortos é uma leitura incomoda, mas incrível. O livro tem descrições detalhadas dos personagens, das brigaas, dos acontecimentos, das festas e dos castigos físicos. A forma como a narrativa é construída faz com que a leitura seja rápida e fornece ao leitor um experiência imersiva e intensa.
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