Resenhas - INCOMUNICADO

Felipe Duco 29/11/2017

"Brigitte levou a história nas costas, irônica, sensual e com mãos de ferro"
Nessa aventura Brigitte Montfort tem que impedir que alguns políticos árabes lancem uma bomba chinesa em Israel, além de se vingar dos homens que mataram um de seus amigos da CIA injustamente e a sengue frio.

Diferentemente do último (e primeiro rsrs) volume que eu li, achei que aqui em Incomunicado, Brigitte estava mais agressiva e violenta. Não que isso seja uma reclamação, até gostei. Embora que até certo ponto estava achando um pouco discrepante em relação ao exemplar anterior que havia lido, mas depois me ocorreu que ela estivesse com muita raiva, pois, como mencionei, mataram um dos seus homens sem motivo aparente logo no início do livro. Aí tudo se justificou.

Por falar em gostar, gostei também do fato dela ter protagonizado o livro de verdade. Fiz uma reclamação em relação à minha última leitura, onde um companheiro dela fazia todo trabalho pesado, porém aqui isso não aconteceu. Brigitte (sendo chamada a maior da trama de "Baby") levou a história nas costas, irônica, sensual, com mãos de ferro, estando a frente dos planos, das execuções e sendo muito certeira em tudo o que fez. Todos os atributos que sempre leio sobre ela nas sinopses se confirmou aqui: "perigosa, mortífera, audaz, temida, implacável.

Ao final da leitura, porém, me ocorreu uma coisa que não sei se posso qualificar como problema (acho que não) mas senti falta: o título não se justificou. Incomunicado, faz parecer que em algum momento ela vai ficar perdida, sem poder falar com ninguém e isso não acontece em nenhum momento. O final quase chega perto disso, mas realmente não houve incomunicação. Mas absolutamente isso é só uma observação e não um problema, porque mais uma vez (ao que parece esses livros são especialistas nisso) fiquei com vontade de quero mais e já vou pegar outro pra ler!