Todas as Histórias do Analista de Bagé

Todas as Histórias do Analista de Bagé Luis Fernando Verissimo




Resenhas - Todas as Histórias do Analista de Bagé


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Fernando 08/01/2022

"Grosso que nem dedão destroncado"
Livro com sotaque de gaúcho fontreiriço.
Deboche, humor e uma escrita clara e direto no melhor estilo do autor!
Se vc não é gaúcho, pode ser que não entenda muito do pavreado do livro!
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Ãnimo Total 06/06/2021

O analista de Bagé
Releitura prazerosa!
Luiz Fernando Verissimo, sabe o tom certo do humor...suas sacadas são demais .
Por mais analistas de Bagé.
Ânimo total
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romancejunkie 13/05/2023

Lidos
A maior parte do humor das histórias do analista envelheceu mal pros dias atuais, essa parte me deixou um pouco desconfortável, por outro lado gostei muito do deboche com os trechos com os casais ironizando a hipocrisia de todos.
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Rafah_marrtins 06/03/2020

A tradição contra a modernidade?
Nesta resenhas colocarei as impressões que obtive durante a leitura.
É sempre muito divertido ver personagens que representem a regionalidade de um lugar na literatura, e quando vemos isso na leitura nacional é sempre muito divertido.
Com minhas duas viagens ao Rio Grande do Sul, notei um choque cultural tremendo notei que o conservadorismo sulista na verdade é o mesmo que se tem em todo país: VELADO.
No entanto esse personagem com suas tiradas ora cômica, força demais o estereotipo de masculinidade da sociedade gaúcha, se não xenofóbica e racista.
Eu me senti bem mal lendo este livro embora divertido e repleto de situações cômicas, o modo como a mulher gaúcha é representada aqui. Fico pensando se realmente a tradição tem que existir junto elementos machistas e racista.
Irei ler outras obras do autor, mas isso me chateou bastante levando em consideração a obra de seu pai.
Ronilson5 08/07/2023minha estante
Veríssimo é assim, gosto das sacadas de humor ácido, mas ele é muito reacionário no modo de pensar. Por isso a leitura fica pobre pobre!




Jess 13/05/2010

Adoreeeeeeeeeeeeei! O Analista é um House da vida, mas gaúcho. Muito bom mesmo!
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Ingrid 13/09/2022

Não é só porque é antigo que tem que ser gostável
Eu realmente entendo que esse é um livro de outra época e quis sustentar a linguagem "de macho" dos gaúchos. Claro que a gente se identifica com alguns termos que os galdérios usam, e lááá de vez enquando dá pra soltar uma risada, mas na maioria da leitura a sensação é de incredulidade. Não é possível que retratem uma terapia dessa forma e se ache engraçado. Desde que entrei pra faculdade eu me incomodava com a forma que as sessões de psicoterapia apareciam nos filmes, nos programas de rádio e na tv aberta: sempre uma alusão a coisa de louco, a humor pobre ou a desrespeito e abuso do terapeuta com seus pacientes. Sempre uma falta de ética que nem de longe retrata a sessão de psicoterapia e o que aprendemos na profissão. São raros os locais que me sinto representada quando descrevem a psicoogia clínica. E esse livro me causou revolta e espanto, na maioria das vezes. Quem for ler, que tenha a noção que vai ler falas bem preconceituosas. Falas que fico feliz por causarem esse espanto (pelo menos em mim): significa que muita coisa mudou (menos as gírias gaúchas kk).
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Dydimo 16/11/2010

Freudiano mais ortodoxo que pomada Minancora.
Muito boas Todas as Histórias do Analista de Bagé, pena que o que é bom dura pouco.

O livro apresenta muitos casos do divã do Analista de Bagé do quais todos ele resolve, senão no amor, digo no sexo, na porrada! Não sai ninguém sem estar curado, principalmente pela técnica do joelhaço, pois segundo seus pacientes é pior do que o vazio interior.

Ele também já chegou a fazer tratamento em grupo, ao ar livre: campo de futebol, dois times, de um lado os pacientes masoquistas doutro os sádicos; segundo ele, desta maneira o jogo pode ser violento que ninguém se importa.

Muito bom, leiam leiam leiam! Vale por uma bela análise.
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Monique | @moniqueeoslivros 17/10/2021

Todas as Histórias do Analista de Bagé
{Leitura 26 - 2021}
Todas as Histórias do Analista de Bagé - Luis Fernando Verissimo

Esse é um livro que trata de caricaturas, arquétipos, e que usa do humor para desmontar todos eles. E só dá certo com a maestria de Luis Fernando Verissimo.

A psicanálise é uma das coisas mais "mente aberta" que eu conheço, mais despida de qualquer preconceito. Bagé, pra quem não mora no Rio Grande do Sul, é o seguinte: quem mora em Bagé é gaúcho raiz, o gaúcho bagual de verdade. Agora junte essas duas coisas em uma só. Conseguiu imaginar?

O Analista de Bagé é machista, mas consegue entender uma mulher como poucos. É homofóbico mas sabe que homossexualidade não é uma doença. Trata seus pacientes de um modo muito rude, mas tem uma clientela que só aumenta.

Verissimo desmonta a personificação do gaúcho, usa o personagem pra mostrar, com muito humor, o que não é legal e não é bonito. E conhecendo um pouquinho de Freud, você percebe as nuances que o autor coloca no seu personagem para que isso seja possível.

O resultado é gaúcho rindo de gaúcho, e pessoas refletindo sobre seus próprios comportamentos. Você chora de rir mas entende que rir de si mesmo é o começo do autoconhecimento.
Mas aí isso já é questão de Análise.
JurúMontalvao 17/10/2021minha estante
?




Faby31 13/10/2020

Eu ri demais
É um livro bastante regional, com gírias do sul. Eu ri HORRORES de cada causo, a personalidade do analista me lembrou muito meu pai.
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Rodrigo 22/03/2023

O analista de Bagé
Meu primeiro livro do Luiz Veríssimo. E achei divertidíssimo. Cheio de ironias, sarcasmos. Do jeito que gosto. Ri muito.
Recomendo a leitura.
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Vera 14/07/2021

Todas as histórias do Analista de Bagé
Luis Fernando Veríssimo
Editora: Objetiva
Páginas: 80
Ano: 2012


“Se abanque índio velho. A sessão está apenas começando”

Com seu jeito grosso o analista tratava seus pacientes de um modo bem peculiar: “manso como um coice de mula” ele criou a terapia do joelhaço, que consistia em receber os pacientes com um joelhaço, e depois levado dobrado ao meio ao divã coberto por um pelego. Pacientes homens, pois segundo o analista, em mulher “só se bate para descarregar energia”.
O Analista de Bagé é um dos personagens mais populares de Veríssimo.
Um livro divertidíssimo, de um humor sem igual e o forte regionalismo marcam este personagem.
Alguém que não conhece as obras de Fernando Veríssimo pode achar suas histórias carregadas de preconceito e machismo, mas na verdade, ele ironiza o gaúcho. Aliás, o gaúcho é mal interpretado nestas questões; o machismo e o jeito rude, “meio grosso” que é atribuído ao gaúcho, se dá mais pela sua maneira de se expressar do que por suas atitudes.

“[...] ― Me diga, doutor. Eu sou homossexual?
― Não existe gaúcho homossexual.
― Mas a gente vê tantos por aí...
― São as correntes migratórias. Tu não tem nada índio velho. Precisa é arranjar um passatempo. Colecionar selo. Ou medalhão, pra não perder os que já tem. Vai pra casa e sossega, tchê!
― Se eu fosse homossexual, nem sei o que fazia. Acho que me jogava por essa janela!
Aí o analista de Bagé tapou a janela com o corpo e ameaçou:
― Te fresqueia. Te fresqueia! (p.29)

Estas questões do politicamente correto, se faz necessário, mas é preciso avaliar com cuidado todo um contexto. Quem é familiarizado com suas obras conhece bem o sarcasmo e a ironia que ele geralmente emprega em seus textos. Suas crônicas foram publicadas nos principais jornais do país, e suas obras e seus personagens são sempre temas de vestibular e ENEM.
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-Lá- 04/02/2020

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Um livro só pro analista ficou cansativo (não é meu personagem favorito rsrs). Quer ler contos do Veríssimo?! Sugiro Os últimos quartetos de Beethoven e outros contos...
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Raquel 18/10/2009

A Terapia do Joelhaço
Nada como passar um tempo lendo e rindo com o Analista de Bagé. Numa mistura de regionalismo com o excelente bom-humor de Luis Fernando Verissimo o livro é ideal para uma leitura leve e divertida! Se abanque tchê e dê muitas risadas!
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sele 04/01/2014

Não é tão engraçado.
Aonde era pra ser engraçado simplesmente não foi. Cheio de clichês bestas.

Quando vi que o título tinha "Analista" e a capa (a capa da minha edição) a imagem de Freud eu me interessei logo, comédia com psicologia? Deve ser ótimo! Mas foi como eu disse, é ótimo sim por ter sido muito bem escrito, por ter vários detalhes e por falar de psicologia (somente em um capítulo, se não me engano, a entrevista com ele) mas não é tão engraçado, as piadas eram todas previsíveis e fracas. A única coisa que achei engraçadinha foi o que ele disse sobre alguns pacientes problemáticos, chego já nisso.

Bom, é isso. Um livro ótimo, mas era pra ser de comédia e não foi (ok, é um livro de comédia SIM, só que uma comédia muito fraca na minha opinião). Conta a história de um (bom, pelo o que eu vi UM não, o ÚNICO) analista de Bagé (lógico), uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, aí já viu, né? Gaúcho com todas as letras maiúsculas, bombacha e chimarrão a toda hora e todo lugar! Continuando, cada capítulo um curta sobre as (peculiares) analises do tal.

Irônico e direto, e o melhor de tudo: politicamente incorreto, muito bem avaliado pelas massas, "hilariante" - não compartilho dessa opinião. Gosto muito de psicologia e gostei da forma como o analista descreveu cada "clichê" dessa área (Os édipos, narcisos, os complexos de inferioridade e etc.), mas foi só, nada relevante. Besta.

"Politicamente correto? Nem pensar! É do choque entre a fala e os costumes regionais e a sociedade pretensamente moderna e científica que deriva grande parte da graça das crônicas, nas quais se percebe também uma crítica velada aos falsos valores morais, à política e ao machismo." - Trecho do resumo de Daniel Schneider e Thiago Minani.



site: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/analista-bage-403399.shtml
Paturi 14/06/2014minha estante
Eu gosto muito do humor do verissimo, mas esse livro parece comédia stand up com zorra total não funcionou pra mim.




Priscilla 1910 23/01/2021

Rude e sincero
O problema de escrita como a do Analista de Bagé, é o uso fortíssimo de um dialeto presente em basicamente todas as orações. Para mim que sou nordestina, os elementos do sul do país são totalmente desconhecido por mim, o que tornou uma leitura difícil e confusa. Embora a maior parte das situações sejam engraçadas, é impossível em tempos atuais não ler algo como as histórias do Analista de Bagé e ficar um pouco indignado com as piadas machista, homofóbicas e o estereótipo gaúcho retratado nas crônicas, mas levo em conta que trata-se de uma leitura dos anos 80, nada recomendado para os leitores mimizentos.
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