Da Guerra

Da Guerra Carl von Clausewitz




Resenhas - Da Guerra


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André Ricardo 11/09/2023

Extraordinário
A base das bases. Livro que mostra os preceitos estratégicos de todas as fases de uma guerra. Deforma profunda e didática. leitura imprescindível nos dias atuais. Altamente recomendado.
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vhtonetti 22/08/2023

Grande e complexo
Leitura extensa, voltada para artimanhas nas guerras. Logística, pessoal, terreno, provisões...

Não e uma livro de histórias de guerras, tem citações exemplificativas, mas o foco é como se desenvolve uma guerra.
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Marcos606 24/03/2023

Clausewitz ficou intrigado com a forma como os líderes da Revolução Francesa, especialmente Napoleão, mudaram a condução da guerra por meio de sua capacidade de motivar a população e obter acesso a todos os recursos do Estado, desencadeando a guerra em uma escala maior do que nunca. Clausewitz acreditava que as forças morais na batalha tinham grande influência em seu resultado. Ele era um soldado profissional que passou uma parte considerável de sua vida lutando contra Napoleão. As percepções que ele obteve de suas experiências políticas e militares, combinadas com uma sólida compreensão da história europeia, forneceram a base para este trabalho.

Uma riqueza de exemplos históricos é usada para ilustrar suas várias ideias. Napoleão e Frederico, o Grande, destacam-se por terem feito um uso muito eficiente do terreno, movimento e forças à sua disposição.

Clausewitz argumenta que a teoria da guerra não pode ser um conselho operacional estrito para generais. Em vez disso, ele queria destacar os princípios gerais que resultariam do estudo da história e do pensamento lógico. As campanhas militares só podiam ser planejadas em um grau muito pequeno, porque influências ou eventos incalculáveis, os chamados atritos, rapidamente tornariam qualquer planejamento detalhado obsoleto com antecedência. Os líderes militares devem ser capazes de tomar decisões sob pressão de tempo com informações incompletas, pois, em sua opinião, "três quartos das coisas em que se baseia a ação na guerra" estão ocultos e distorcidos pela névoa da guerra.

Passou gradativamente de uma ideia mais existencial da guerra para imaginá-la como a forma mais elevada de autoafirmação de um povo, e anos depois concluiu que a guerra era um mero instrumento: "Portanto, a guerra é um ato de violência para impor nossa vontade sobre o inimigo."

Clausewitz analisou os conflitos de seu tempo em categorias como Propósito, Objetivo e Meio. Ele raciocinou que a violência é o meio de impor nossa vontade ao inimigo e, para atingir esse fim, o inimigo deve ser desarmado, que é o objetivo das operações de guerra. O Objetivo é perseguido com o auxílio de uma estratégia, que pode ser realizada de diversas formas, como a derrota ou eliminação das forças armadas adversárias ou por meios não militares (como propaganda, sanções econômicas e isolamento político). Assim, qualquer recurso do corpo e da mente humana e todos os poderes morais e físicos de um estado podem servir como meio para atingir o objetivo definido.
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Marcos 09/02/2023

Tão importante quanto Sun Tzu
Clausewitz foi um pensador da guerra e um soldado. Lutou em Waterloo contra Napoleão e era um admirador de Frederico, o Grande (esse ponto fica bem claro pela quantidade de vezes que cita Frederico e pelos elogios que utiliza).
Iniciei sua leitura por ter me chamado atenção, primeiramente, no livro do Norbert Elias, O Processo Civilizador vol. 2 e, posteriormente, no livro de Fiori, Sobre a Guerra.
Não se trata apenas de um registro histórico de pensamento da guerra, o qual demosntra as perspectivas filosóficas contemporâneas a Clausewitz, mas também de um verdadeira análise das finalidades da guerra, sua natureza, teoria, estratégia e tática, etc.
Essencial a leitura para qualquer estudioso da guerra e da política. Um não se encontra separado do outro, pois: a guerra é a continuação da política e a finalidade da guerra vem de uma finalidade política.
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Lista de Livros 21/06/2016

Lista de Livros: Da Guerra - Carl von Clausewitz
“A guerra é, portanto, um ato de força para obrigar o nosso inimigo a fazer a nossa vontade.”
*
“As palavras, sendo baratas, são a maneira mais comum de criar falsas impressões.”
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“O homem que sacrifica o possível em busca do impossível é um idiota.”
*
Mais em:


site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2016/06/da-guerra-carl-von-clausewitz.html
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Hudson 20/02/2011

O Livro de fato é muito abrangente, e mostra todo o conhecimento de Clausewitz sobre o assunto, tendo sido oficial desde subalterno até oficial general, demonstra profundo conhecimento sem dúvidas sobre o que descreve no livro.

Hoje muito do que se sabe sobre as forças terrestres deve-se ao modo Clausewitiziano de estruturação, das forças desde os conceitos sobre a natureza da guerra como instrumento de soberania do estado, até as organizações de tropas,posicionanemtos explicações sobre cada ato da guerra


A estruturação filosófica, militar ainda é uma constante hoje e as forças militares atuais mantém boa parte dos conceitos difundidos, em questões téoricas, ao contrario do que se diz não vejo o autor como o filosofo da guerra, visto que a leitura do livro mostra o conhecimento do mesmo sobre o assunto e de forma "pratica" visto que ele lutou bastante, em sua época.


A analíse, de quase todas as camapanhas do exercito prussiano da época, também constitui um fator de importante analíse, tudo é comentado dando assim um complemento maior ao que se é exposto.


Clausewitz foi um grande observador das campanhas Napoleônicas, e também demonstra isso ao decorrer do livro, o fato é que napoleão modificou todo o "modus operandi" vigente das forças militares de sua época, assim como Clausewitz que por mais que se tenham passado 200 anos muito do que se escreveu continua atual, embora hoje a corrente mais "vigente" seja, os "neo-clausewitizianos" ainda sim, tudo sem ele seria muito dificil porque tal como napoleão, ele foi tão revolucionário com suas contribuições "reais" para a estruturação das forças terrestres e muito do conceito moral inerente as forças militares em geral.


Por mais que se fale, ainda é vago visto que a obra tem uma dimensão mostruosa sobre tudo o que aborda, o minimalismo alemão de Clausewitz é algo precioso, graças a ele é possivel entender como muita coisa discorreu no passado, visto que o livro faz analíse de grande parte das campanhas militares do velho mundo, sendo assim um livro único e completo pois vislumbra o passado, e contribui até hoje com uma boa parte dos seus ensinamentos para as forças terrestres atuais.



As colocações teóricas sobre a Guerra Plena e Guerra real e os conceitos comparados com vários conceitos de mecânica da física clássica, são pertinentes visto que a guerra é o meio físico de continuação da política, o livro dá também um visão militar da guerra
a visão "leninista" que muitas pessoas têm da guerra devido a época de aprendizado escolar, e até mesmo muitos grandes professores do assunto desconhecem a diferença mas ainda usam a forma leninista,
faz do livro completo em todos os aspectos.



Gostei bastante, como disse anteriormente qualquer comentário é vago,e preciso ler para entrar nesse monumental, "mundo" que clausewitz esmeradamente construiu.


Marcus Torreão 08/09/2012minha estante
A resenha é interessante, mas você cometeu um grande equívoco ao afirmar que Clausewitz não pode ser considerado um filósofo da guerra porque vivenciou o combate "na prática", e dele tirou seu conhecimento. Ou seja, em sua opinião, filosofia é teoria, e não prática. Por quê? Segundo sua linha de raciocínio, então, Maquiavel não é um filósofo, nem Voltaire, nem Agostinho e outros mais.

Tenha em mente uma coisa: filosofia sem praxis não é filosofia. Se alguém pôde vivenciar na prática o que pregou na teoria, melhor ainda, isso reforça seus argumentos. Mas renegar a filosofia meramente ao conhecimento teórico não existe.


Hudson 08/09/2012minha estante
Marcus,

Estou analisando o conteúdo prático aplicado a ciência militar clausewitz é um soldado e não um filosofo e o mesmo defende que o militar tem de ser um profissional técnico, acredito não ter entendido o comentário.




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