A Odisseia de Tibor Lobato

A Odisseia de Tibor Lobato Gustavo Rosseb




Resenhas - A Odisseia de Tibor Lobato


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Fer 30/05/2022

"O Oitavo Vilarejo" é o primeiro livro da trilogia "A Odisseia de Tibor Lobato". Nesse primeiro livro, conhecemos Tibor e sua irmã Sátir, dois órfãos que vão viver com a avó em um sítio no meio da natureza. Já de início recebem recomendações sobre tomarem cuidado, pois é época de quaresma e nessa época coisas estranhas acontecem...
É com esse plot que entramos numa leitura envolvendo o folclore nacional, com saci, boitatá, cuca, curupira e tudo o que se tem direito! Por ter muitos diálogos e ser uma literatura mais voltada ao público infantil/infanto-juvenil as páginas voam.
Contudo, não foi muito pro meu gosto. Penso que é uma boa experiência para quem está começando no mundo dos livros, ou para pré-adolescentes terem contato com nosso folclore tão rico. Mas a história acabou não me cativando muito, apesar de eu ter adorado as aparições folclóricas. Achei um pouco raso, infelizmente (e ai, todo TODO diálogo tinha apenas pontos de exclamação! Eu lia como se estivesse gritando ou empolgada o tempo todo, isso me deixou meio cansada kkkkk mas acho que eu que sou chata).
É isso, não gosto de não dar notão, especialmente pra livro nacional, mas esse não me prendeu, e eu não lerei os outros dois. Mas como disse, para quem está começando a ler agora ou para pessoas mais jovens (pré adolescentes por exemplo) talvez seja uma boa leitura.
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Biah Oliveira 31/12/2021

O oitavo vilarejo - Gustavo Rosseb
"Eu sou Boitatá, o espírito de fogo que traz equilíbrio para as matas. [...] E, por passar em meu teste, eu o reconheço, Tibor Lobato, como um legítimo ser de coração puro."


Depois de perder os pais num terrível incêndio no acampamento cigano onde moravam e passar dois anos num orfanato, Tibor Lobato e sua irmã Sátir são encontrados pela avó, dona Gailde, e vão morar no seu sítio. Ali fazem amizade com Rurique, um garoto conhecedor das lendas e histórias de assombração do lugar. Rurique e a avó de Tibor avisam que durante a Quaresma, coisas muito estranhas acontecem na região, mas Tibor e Sátir não dão crédito até que numa noite são perseguidos por uma velha do pé grande e atormentados por um gorro voador. Eles então passam a ser perseguidos por vários seres fantásticos que deveriam existir somente em lendas, mas estão bem vivos. Os três começam a correr perigo quando descobrem segredos que ligam a família dos irmãos Lobato a esses seres fantásticos e a um lendário Oitavo Vilarejo, que foi construído por ninguém menos que o Curupira para prender uma bruxa bem famosa, a Cuca. A partir daí inicia-se uma odisseia cheia de magia, que levará os três amigos a reconhecerem e valorizarem virtudes como lealdade, coragem, esperança e amizade.


Esse livro foi uma leitura muito prazerosa. Aprendi muita coisa do folclore brasileiro que não conhecia e de forma muito divertida. Tibor me lembrou muito nosso menino Percy, corajoso e curioso, e apesar de ter somente 13 anos ele soube lidar muito bem com todas as provações que passou. 

Essa história também me lembrou minha infância quando assistia ao Sítio do Pica-Pau amarelo.

E se você assim como eu gosta muito de histórias que abordam algum tipo de mitologia e lendas, tenho certeza que vai gostar de O Oitavo Vilarejo.
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Lucas.Silva 27/12/2021

Brasilidade
Adorei a forma como o autor usou os personagens do nosso Folclore para criar uma história. Estamos tão acostumados a ler ou assistir lendas estrangeiras que esquecemos a riqueza da nossa própria cultura.
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thaisdreveck 10/01/2018

Amei
« RESENHA »
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» Livro: O OITAVO VILAREJO
» Por: GUSTAVO ROSSEB
» Editora: JANGADA
» Páginas: 224
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» CAPA 5/5
Os detalhes e o desenho bem construído, a imagem toda de boa resolução, tem um contraste suave frio com o título em fonte rebuscada e cores quentes. Instiga a curiosidade do leitor de forma incrível. A faixa lateral esquerda também é um charme para dar um estilo levemente diferente ao livro.
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» HISTÓRIA 5/5
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Que tal um pouco de cultura? Folclore! Será que é tudo como é contado? Gustavo consegue nos trazer uma história envolvente e misteriosa. O protagonista é Tibor Lobato (se Lobato não te remete a folclore não sei o que mais pode), e Sátir, órfãos que depois de anos em um orfanato vão morar com a avó em um sítio cheio de mistérios.
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Uma avó cheia de amor e cuidados, protetora das crianças, que com o tempo conseguem se fixar naquele lugar paradisíaco, fazendo um amigo, Rurique, filho de um dos moradores do sítio vizinho. Tudo parece entrar nos eixos, entretanto, as coisas começam a mudar durante a Quaresma.
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E é aí que a aventura começaem busca do Oitavo Vilarejo (que seria mágico) por entre seres como a Cuca, o Boitatá e a Mula Sem Cabeça, toda a trama foi desenvolvida com maestria pelo autor, prendendo a leitura e conquistando do início ao fim. É uma leitura infanto-juvenil, extremamente bem escrita e desenvolvida, não encontrei erros na diagramação.
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Simplesmente me apaixonei e já estou louca para ler o segundo livro logo!
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E vocês gostam desse estilo literário? Se aventurariam em meio a essa história fantástica?
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#gustavorosseb #ooitavovilarejo #tiborlobato #aodisseiadetiborlobato #folclore #saci #mulasemcabeca #boitata
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Marianne 12/06/2016

Resenha: "A Odisseia de Tibor Lobato: O Oitavo Vilarejo" (Gustavo Rosseb)
Por Marianne: Quando tive a oportunidade de receber A Odisseia de Tibor Lobato pra leitura dei pulinhos de alegria. Sou apaixonada pelas histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo, é óbvio que fiquei curiosa pra conhecer essa versão inspirada na obra de Monteiro Lobato.

Tibor Lobato e sua irmã Sátir viveram num orfanato por quase dois anos após perderem os pais num incêndio.
Tibor tem treze anos e é um menino ingênuo e curioso que busca em sua irmã Sátir o suporte que perdeu com a morte dos pais. Sátir é uma menina esperta de quatorze anos, cética e difícil de enganar.
Quando Dona Gailde, a avó paterna, os encontra e decide levá-los levar para viver com ela no sítio onde
mora o mundo de Tibor e Sátir se abre pra um milhão de novas descobertas.
A empatia entre netos e avó é instantânea, Tibor e Sátir ficam encantados pelo sítio e suas novidades e logo se juntam a seu novo amigo Rurique, um vizinho ali do sítio, nas descobertas e brincadeiras pelas redondezas. E Dona Gailde se sente completa por finalmente ter os netos tão perto depois de tanto procura-los.
Mas a quaresma se aproxima e, como todos por ali sabem, coisas muito estranhas e sobrenaturais acontecem na região nessa época. Dona Gailde, prevendo pior, deixa os netos avisados para que não se afastem do sítio enquanto durar a quaresma.
Mas quem é que obedece a avó quando existe um vilarejo cheio de segredos e aventuras escondidos pra ser descoberto?
Minha relação com a história foi de amor à primeira vista. Absolutamente tudo na narrativa do autor Gustavo Rosseb me cativou. Tendo vivido parte da minha infância em cidadezinha do interior (na casa da vó, lógico rs) me identifiquei muito com as brincadeiras e travessuras dos personagens. Bateu até aquela nostalgia boa... Quem viveu a infância em fazenda/sítio com certeza vai se identificar.
A história de aventura fantástica passeia pelas mais diversas lendas e personagens do folclore brasileiro, desvendando e brincando com suas origens, introduzindo-os aos leitores mais jovens. A trajetória segue a velha e conhecida (e amada

site: http://www.dear-book.net/2016/03/resenha-odisseia-de-tibor-lobato-o.html
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Cristiano Rosa 03/03/2012

Diário CT: A Odisseia de Tibor Lobato
O romance infantojuvenil A Odisseia de Tibor Lobato – O Oitavo Vilarejo é o primeiro volume de uma trilogia escrita pelo paulistano Gustavo Rosseb, publicado em outubro de 2011 pela Editora Patuá. O livro tem o folclore brasileiro como cenário principal e mistura muita aventura, comédia, drama e suspense no seu enredo, protagonizado por dois jovens irmãos e um amigo.

Tibor e Sátir são órfãos e mudam-se para a casa da avó Gaílde, depois de dois anos em um orfanato. Lá ficam amigos de Rurique, vizinho de sítio e, juntos, descobrem muitos mitos e viajam para além da imaginação, vivenciando lendas e aprendendo valores como amizade, consideração, respeito, confiança, humildade e solidariedade.

A obra, composta por 16 capítulos em suas 250 páginas de letras e espaçamentos grandes, tem a capa com uma linda ilustração, diagramação simples e narrativa de linguagem fácil e que torna a leitura rápida. Li o livro em menos de um dia e, sim, ele é daqueles que você começa e não quer parar até chegar ao seu final.

No sítio da avó, os irmãos descobrem-se bisnetos do Curupira e sobrinhos-netos da Cuca e da Pisadeira. Sendo assim, podemos esperar muito encanto e mistério ao longo da história, que também envolve uma Mula Sem Cabeça, um Saci, um Boitatá e um Lobisomem, entre outras lendas que eu nem conhecia, como a dos Meninos Trasgos e a da Porca dos Sete Leitões.

A trama se passa em torno do período da quaresma, época do ano em que mistérios e perigos rondam os sítios perto da Vila do Meio, onde o de Dona Gaílde se encontra. Os protagonistas, jovens inocentes e ao mesmo tempo muito curiosos, acabam se metendo em algumas confusões e conhecem o que realmente acontece durante aqueles 40 dias.

Com o espírito aventureiro normal de qualquer morador de sítio, os três amigos constroem sua jornada pela mata e vivenciam muito mais do que esperam e imaginam. Enquanto na casa da avó têm comida farta e descanso, apesar de ajudarem da lida com os animais, fora dela precisam um cuidar do outro, em meio aos desafios de coragem e medo.

Outros personagens aparecem ao longo da história para auxiliar os protagonistas em momentos de apuros, como o motorista Raul e o vizinho Málabu. De forma criativa e divertida, o autor consegue nos surpreender com os encaixes da trama e fazer o leitor se envolver com o enredo, que poucas vezes descansa e fica parado.

O livro não termina redondo, ou seja, não se completa a narrativa, sugerindo mais algumas explicações e aprofundamentos para serem escritos no segundo volume da série. Podemos considerar a obra como de fantasia, que envolvendo a cultura do folclore, enriquece o leitor, com os temas bem explorados e os eventos sobrenaturais bem descritos.

Se você gosta desse tipo de ficção fantástica, a obra A Odisseia de Tibor Lobato – O Oitavo Vilarejo é super indicada. Você vai se surpreender com o dinamismo da história e se envolver com os personagens, que além de possuírem traços fortes, nos conquistam pela sua simplicidade de serem e de agirem. Entretenimento de qualidade, sem dúvida alguma!

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=15477
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Gustavo Rosseb 25/11/2011

MEU PRIMEIRO FILHO.
As vezes seu mundo insiste em virar de cabeça para baixo e ficar com as pernas para o ar. As cores se multiplicam e se somam numa miscelânea desconexa de informações; Uma bagunça te mantém sob rédeas e um chicote; Seu pesar passa a ser rotina e seu pesadelo passa a ser realidade diária.

Nessa hora é preciso parar, respirar fundo e olhar para a sua vida sob uma ótica diferenciada. Buscando os valores e conquistas; os méritos alcançados depois de uma labuta monstruosa que deixaria um ser são rastejar na lama da loucura por um pingo de sanidade para matar sua sede de paz. E quando se permite um olhar desses a si próprio, percebe que nada foi em vão e até chega a pensar em viver tudo outra vez por mais, pois é possível identificar e enxergar sonhos realizados e outros se realizando ao mesmo passo que as estrelas brilham no céu ao assistir seu sucesso aqui em baixo.

é preciso lutar, sempre.

Obrigado a todos que estão envolvidos nessa luta, em especial, junto à mim. É com vocês que terei orgulho de comemorar essa vitória e dividir a minha felicidade!!!
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Lodir 17/11/2011

O livro que faltava na literatura nacional
O mercado literário nacional anda saturado. Há muito tempo, livros com a temática de fantasia se tornaram comuns entre os lançamentos de autores nacionais, principalmente os estreantes, chamados de nova geração. A turma que cresceu com Harry Potter – lendo o livro ou não – foi influenciada pela transformação que esta saga, entre outras, trouxe ao mercado literário. Desde então, livros do gênero não param de pipocar nas prateleiras, geralmente escritos por jovens que estão entre os quinze e trinta anos. A fantasia, que já foi meu gênero preferido, tornou-se insustentável. Diante de tantas novas séries trazendo bruxos, vampiros, dragões, anjos e outros seres do tipo, ser original e surpreendente virou algo raro. A cópia dos grandes sucessos é algo comum e que se reconhece facilmente pela sinopse e capa, algo lamentável que precisa ser evitado.

Diante de tanta sede em criar fantasias e tantas cópias no mercado, eis que um autor brasileiro resolve estrear com algo, no mínimo, original e admirável. A maioria dos lançamentos de fantasia se baseia em culturas e mitos estrangeiros, seja a cultura nórdica, egípcia ou americana. Não é o caso, no entanto, de “A Odisseia de Tibor Lobato – O Oitavo Vilarejo”, primeiro volume da trilogia do estreante Gustavo Rosseb, lançada no final de outubro. O que mais me chamou atenção na obra, antes mesmo de seu lançamento, e que me fez lê-la, foi a inspiração total na cultura e no folclore brasileiro. Uma idéia ousada e fantástica. Por que, afinal, ninguém pensou nisso antes? Qual o motivo de tantas séries baseadas em outras culturas, já tão batidas, quando temos à nossa disposição um folclore rico, tanto em mitos quanto em seres? Por que não uma fantasia 100% brasileira?

“Tibor Lobato”, dessa forma, torna-se o livro que faltava no mercado jovem brasileiro. É uma obra que, mesmo para quem não agüenta mais ler fantasia, precisa e deve ser conferida. Na trama, Tibor Lobato, de 13 anos, e sua irmã Sátir, de 15, são filhos de ciganos que, após a morte dos pais, precisam viver com avó, que eles não conheciam. Ela mora em um sítio, um lugar perdido dentro de uma mata, longe da cidade e do convívio comum. Lá eles conhecem Rurique, um menino da mesma idade, que vive na redondeza e logo os três se tornam amigos. A chegada deles coincide com o início da quaresma, um período temido pelos moradores locais graças aos mitos que o cercam, como o aparecimento de seres misteriosos no mato e outros eventos sobrenaturais. Mesmo assim, Tibor e sua irmã resolvem se aventurar pela floresta em plena noite de quaresma. Ao longo da trama, o leitor irá se aventurar com o Saci Pererê, a Cuca, o Curupira, o Boitatá e outros seres mágicos presentes no folclore brasileiro. Tudo é narrado de uma forma simples e natural.

O resto é história. Uma ótima história que precisa ser lida, e não contada. “Tibor Lobato” é um livro que me fascinou, desde que vi a sinopse, o título e a maravilhosa capa. É um dos melhores lançamentos brasileiros dos últimos tempos, e também um dos mais originais. É, possivelmente, a melhor opção de fantasia para o público infanto-juvenil escrita por um brasileiro hoje. A série é fortemente inspirada por outras sagas do gênero, como Harry Potter e Percy Jackson, algo que pode ser notado facilmente pelo título, a capa e os personagens. Ainda assim, “Tibor Lobato” consegue ser original, principalmente por se inspirar em uma mitologia não explorada antes, a não ser, talvez, por Monteiro Lobato (que parece receber uma homenagem no título da série).

Ainda assim, alguns pontos devem ser levantados. A única coisa que me incomodou durante a leitura foi a má revisão da obra, mais por parte da editora que do autor. A pontuação do livro é péssima. Diversas frases começam com letra minúscula. O ponto de exclamação é exageradamente utilizado no livro, e praticamente tudo o que é dito pelos personagens termina com ele, algo que me aborreceu bastante, já que eles parecem gritar o tempo todo. Pode parecer pouca coisa, mas é algo que realmente salta aos olhos e precisa ser observado. Ainda assim, esses são pequenos erros, apenas técnicos, que podem ser consertados em futuras edições, e que não comprometem em nenhum momento o prazer de ler Tibor. Tudo acontece muito rápido, as cenas são descritas como um bom ritmo e não há espaço para o tédio, tanto que li todo o livro em apenas um dia.

Quem foi criado em sítio ou fazenda vai adorar o livro, já que ele relata de forma simples e gostosa a criação de crianças no campo, que dá uma leve e prazerosa saudade da infância. A obra é uma boa opção para quem tem filhos ou sobrinhos e gostaria de incentivar a leitura oferecendo uma opção nacional que também ensina sobre a nossa cultura. Uma boa alternativa para ser oferecida nas escolas. Mas, mesmo quem é adulto como eu deve se deliciar com as aventuras de Tibor. Espero, sinceramente, que o autor já esteja finalizando o segundo volume e que a editora não caia na besteira de deixar de investir nessa série promissora, já que, como eu disse, “Tibor Lobato” é a fantasia juvenil que faltava na literatura brasileira. Um lugar vago que acaba de ser belamente preenchido.

MAIS RESENHAS DO LODIR:
www.lodirnegrini.com
nandaassis 27/02/2012minha estante
Oi Lodir, parece muito legal. O enredo me lembrou bastante de Fablehaven, vc conhece a série? abs




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