O Enterro da Cafetina

O Enterro da Cafetina Marcos Rey
Marcos Rey




Resenhas - O enterro da cafetina


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asisoynara 08/12/2023

Que chatice sem tamanho!
Um livro tão chato que demorei quase um mês pra concluir a leitura dele, sendo que ele tem apenas 179 páginas. Costumo dizer que uma leitura boa nos envolve tanto que rapidamente concluímos, independentemente do número de páginas, o que não é o caso desse livro. Não entendi a maioria dos contos - um mais sem nexo do que o outro. Detesto essa mania que alguns autores brasileiros têm de escrever "difícil" e sem clareza. Dei duas estrelas, apenas porque gostei do último conto. E só.
Keilizie.Santaroza 08/12/2023minha estante
Nossa sim, isso de escrever difícil pra pagar de culto irrita demais!!!!


asisoynara 13/12/2023minha estante
Nem me fale, amiga! Que preguiça...


bela 02/03/2024minha estante
chata é você




bela 02/07/2023

Um conto melhor que o outro!
Esse é o meu tipo de leitura! Bem brasileiro, engraçado, irônico e cheio de referências.

O conto que mais gostei foi o "Noites de pêndulo", seguido pelo "Enterro da Cafetina".

As histórias se passam em São Paulo, todas com tom boêmio, regadas a vinho e muita meia-de-seda (álcool kkkk).

Em alguns momentos, achei reconfortante, como se estivesse vendo as cenas, sentada na mesa dos bares com o Gianini...

Amei
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Luiz Pereira Júnior 14/03/2021

Teu amigo ou amigo da cachaça que bebes?
Sete contos longos (novelas?) que se intercalam em seus personagens, em seus ambientes e nas mesmas situações sociais. São personagens boêmios, bêbados, alguns simplesmente apresentados (aqueles do tipo “amigos de cachaça”), ou que querem mudar o mundo por meio de elucubrações etílicas (leia-se: estar de porre e se pôr a mudar a natureza humana, a sociedade, o mundo, o cosmos).
O protagonista em praticamente todos os contos é o mesmo profissional de propaganda, que resolve dar um rolê nos bares da São Paulo nos anos 70 e 80. Neles, chega ao protagonista uma verdadeira fauna humana, mas todos com a mesma intenção: beber às custas do marqueteiro.
Sim, o autor retrata muito bem o ambiente e a época a que se propõe, mas, para mim, tal retrato de época acabou por ter o efeito contrário daquele que talvez fosse o pretendido pelo autor.
Senão, vejamos: quando retrata as alegrias de encontrar os amigos em um bar, a impressão que tive foi apenas a de uma falsa amizade (“é amigo dele ou é amigo da cerveja?”); quando narra as aventuras do propagandista após receber os ganhos e gastar tudo (ou quase tudo) em bebidas e bebedeiras, em vez de passar uma ideia de solidariedade e comunhão, o autor me passa o efeito de que estão se aproveitando de um tolo que tem plena consciência de que é enganado e deixa por isso mesmo; quando retrata as mulheres, aí aparece um verdadeiro problema. Todas (não me lembro da exceção) são vistas como aproveitadoras (a visão masculina da mulher que é paga por seus favores salta aos olhos) e, depois de algumas páginas, já no segundo ou terceiro conto, parece que todas as personagens femininas do livro foram, são ou serão prostitutas.
Dessa forma, embora seja uma leitura fácil (não a considero agradável no sentido real da palavra, pois é difícil ver com bons olhos – mesmo que sejam irônicos – a manipulação, o interesse e a falsidade que perpassa as ações dos personagens), os contos acabam por passar uma visão negativa da boemia paulistana (ou de qualquer outra boemia, se ampliarmos nossa visão), com todos os personagens em franca decadência, mergulhados em uma eterna e densa bruma alcoólica, esbanjadores e irresponsáveis em um tolo e eterno carpe diem, pela visão preconceituosa e estereotipada da mulher e pela visão do alcoolismo e da falta de perspectiva como algo risível (mas não o foi para mim).
Se essa foi a intenção do autor, o de retratar um submundo em que as falsas amizades e uma visão absolutamente deturpada da mulher prevalecem, então só posso cumprimentá-lo por retratar de forma tão crua e tão realista o que ele se pretendeu a fazer.
Mas se a intenção não foi essa...
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Vivi 16/07/2022

A noite paulistana com seus mistérios e misérias. Nestes contos vemos os boêmios, garotas de programa, gigolôs, dançarinas de cabaré, alcoólatras que saem de casa assim que a noite desce, em busca de aventuras, divertimento, um ganho. Um mundo com as suas regras próprias, duras, mas também com casos surpreendentes, quase patéticos, generosidades insuspeitas.
1 - Traje de Rigor

" A NOITE NOS TRAGOU ... A NOITE ENGOLE OS BOÊMIOS. ABOCANHA GENTE E ESTRELAS..."

Otávio envaidecido com seu smoking de primeira linha, com tudo que deu certo em sua vida de publicitário ( pena que seus pais tão idosos não estão lá para ver como sua vida deu certo ) - está pronto para o seu primeiro grande baile chic. Quem sabe lá encontra uma mulher linda e chic e até dance e saia com ela no final .
Mas a noite o engoliu assim que resolveu parar e encontrou 3 amigos ( esses em nada a vida foi generosa ).
Mas a noite é travessa e amigos nem sempre são tão amigos assim e a noite faz revelar o pior de cada um. Beberam, sugararam um pouquinho dos bons ventos que a vida deu a Otávio. E fomos conhecendo os pontos fracos de todos.
E claro tudo que sai de controle não termina bem.
E claro também que como na vida algumas pessoa ficam ao nosso lado não por nós mas pelo que temos.
Já gostei da escrita do autor ?

2 - Conto / Mon Gigolô

... um gigolô apaixonado sofre como um operário sem braço ."

Mon Gigolô sempre ganhou a vida vendendo pornografias. Seja fotos, até cinema e outras coisas mais. Mas percebeu que o lucro era enganar a mulherada e ser gigolô delas. Mas quem brinca com a vida um dia vira brinquedo dela.
E sim ele se apaixonou e o restante vão ter que ler para saber?

Conto 3 - O enterro da Cafetina

Quando eu morrer,

Não quero choro nem vela,

Quero uma fita amarela...

A velha Betina foi uma cafetina muito conhecia principalmente por pessoas poderosas. Mas um dia a idade chega, o glamour acaba e só nos resta lidar com isso.
A ponto de ir parar num asilo por não ter condições financeiras para sobreviver dois amigos publicitários resolvem ajudar. Claro que ela não iria para o asilo antes disso ela já tinha decidido o que fazer.
Mas o fim dela chegou e esses rapazes fizeram um enterro digno de rainha com direto a tudo que se pode imaginar e todos na época das vacas baixaram por lá. O enterro que ficou na história.

Conto 4 - Sonata do Luar

E da sacada do hotel Otávio viu a bela Rosa Maria passar. Trocaram olhares e sorrisos. E danada da timidez sempre atrapalhava. Ela andava sempre com a maleta de um violino . Musicista com certeza! Era essa a ideia que ele tinha dela e claro tinha as fantasias mais belas sobre o linda moça. Até que um dia se conheceram e que encanto. Moça delicada, de vida humilde. Jantaram conversaram e tudo que ele decidiu era ajudar , quem sabe até casar com ela. Mas depois que passaram a noite juntos pela manhã uma grande surpresa. E que coube a Otávio? Voltar e embebedar com seu amigo Giovani.

Conto 5 - O Guerrilheiro

O Guerrilheiro Mariano com mais 4 companheiros tinham grandes planos para lutar pelo país e o que acreditavam. Planos de vingança contra poderosos políticos e tudo mais. As vezes eram um tanto estabanados. Mas tudo já estava arquiteto para um dia importante.
Mas as vezes Mariano refletia, analisava a situação animava e desanimava. Mas o que comandou mesmo foi o coração. Resolveu justo no dia dar pra trás pois tinha um encontro com uma prostituta que amava muito. Acabou seus camaradas e seguiu seu coração. Mas algo aconteceu e tudo que ele teve no mrio3 da caminho foi a sede de comandar toda a missão.

Conto 7 - O Casarão Amarelo

A dor e a delícia de amar e loucura de não poder confiar.

Glória sempre com suas inverdades deixa seu amado a beira da loucura. Nada o que dizia parecia ser verdade e devido a isso seu amado fez as coisas mais loucas que um homem pode fazer quando está apaixonado. Tudo o que ele queria fazer era descobrir quem era ela de verdade e o que tanto fazia na casa amarela. Eu ri muito pq até o próprio terapeuta do homem ficou surtado em particular das aventuras loucas.

Conto 7 - Noites de pêndulo

Temos aqui um diário cheio de divagações de um publicitário decadente e por fim depois de tantos perrengues consegue enfim entregar sua matéria.
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Heverson 22/06/2023

Gosto tanto desse conto que criei uma adaptação teatral dela quando eu cursava teatro. Foi muito bom dar vida e movimento para esse obra
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Fogui 26/04/2015

O Enterro da Cafetina
Marcos Rey
Global
2005

Sou tão fã de Marcos Rey que as vezes fico receosa ao escrever sobre seus livros, parece que estou abusando ou que não tenho argumentos suficiente para descrever-los como deveria. Então, me perdoe. Mesmo com esse sentimento de insegurança, não posso deixar de escrever minhas humildes observações. Ainda mais porque os livros estão aí para serem lidos, e assim poderemos homenagear este grande escritor.

Em "O Enterro da Cafetina" vamos encontrar mais uma vez com aqueles personagens noturnos, boêmios e profissionais, mesmo que este último esteja a um passo da "marginalidade" cultural....

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/04/o-enterro-da-cafetina-marcos-rey.html
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Momentos da Fogui 08/10/2016

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2015/04/o-enterro-da-cafetina-marcos-rey.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/04/o-enterro-da-cafetina-marcos-rey.html
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Perola.Silveira 27/08/2022

Que?
Não entendi quase nada do livro. Me senti perdida e sem nexo. Talvez porque não me senti tão envolvida na história? Talvez, mas não sei.
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ithalo 09/08/2023

Meia-de-seda, ciúme e revolução
Estava em um sebo e quando eu pus os olhos nesse livro do sabia que teria que comprá-lo. como diz o prólogo são estórias noturnas, que se passam em uma são paulo muito pouco explorada, sendo os contos um mais divertido que o outro. marcos rey escreve com um humor ácido e doses de poesia o que deixam a leitura bem leve. esse livro é mais uma
prova do poder da literatura nacional, amei!
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