O Conquistador: Império da Prata

O Conquistador: Império da Prata Conn Iggulden




Resenhas - Império da Prata


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Núbia Cortinhas 17/03/2023

Ambição, jogos políticos, tensão, batalhas, mortes e choros.
Império da Prata é o quarto livro da série O Conquistador, e, é bem diferente dos volumes anteriores, porém não deixa de ser interessante e muito menos emocionante.

   Com a morte de Gêngis, o sucessor escolhido por ele enfrentará intrigas políticas tornando este volume mais lento em sua leitura, porém essa lentidão se faz necessária para que entendamos as divergências entre pai e filho, haja vista que Gêngis Khan gostava da vida nômade, de batalhar para expandir o território e não se importava para o valor das riquezas e das cidades.

   Clima tenso, tentativas de golpes, ambição, espionagem, traições e claro... muitas batalhas nos prenderão nesta leitura.

   E não posso deixar de mencionar a emoção de acompanhar a velhice de alguns personagens que se apresentaram desde o primeiro volume como protagonistas desde crianças. Nossa! Foram as linhas dos parágrafos mais difíceis de ler, pois após 1735 páginas você se apega aos personagens que são muito bem construídos e com personalidades muito fortes.

   É interessante perceber a inteligência da estratégia militar, a disciplina e o desenvolvimento de táticas e da comunicação tanto nos campos de batalha, como também, para agilizar as trocas de mensagens entre cidades.

   Esse livro é super interessante como os anteriores, repleto de detalhes históricos e a ficção tão bem escrita que nos convence. Só não convence, pois a Nota Histórica não permite. Ela vem explicando o que foi real do que foi ficção, e como esse autor megulhou nas pesquisas!

   E para finalizar, apesar de ter sido conturbado o canato do terceiro filho de Gêngis, nada impedirá a ascensão de um dos maiores impérios que já existiu e que quase dominou toda a Europa.
   E se você quiser descobrir o porquê desse "quase", leia O Império da Prata,  eu super recomendo. E que venha Conquistador, o quinto e último livro dessa saga maravilhosa e eletrizante.
CPF1964 18/03/2023minha estante
Que resenha linda !!! ???


Cleber 18/03/2023minha estante
?????


Pedro 18/03/2023minha estante
Não vou ler a resenha para não pegar spoiler. Estou lendo meu primeiro livro do Conn Iggulden. E eu estou gostando bastante. Tomara que ele se torne um novo favorito, aí terei essa série para ler, além da série Imperador.


Jhaze 18/03/2023minha estante
??!


Núbia Cortinhas 18/03/2023minha estante
Obrigada, Cassius, Cleber, Jaaziel. ?


Núbia Cortinhas 18/03/2023minha estante
Pedro, fica tranquilo que não dou spoiler. A própria sinopse comenta mais fatos que a resenha. ?


Pedro 19/03/2023minha estante
Ah, então eu vou ler:)




Vitor Dilly 01/09/2022

Por um detalhe...
O livro, penúltimo da saga O Conquistador, narra um pequeno detalhe que mudou decisivamente o futuro da nossa civilização, envolvendo o destino do sucessor de Genghis Khan.

Um marco vital no surgimento de eventos posteriores a ele, como a era elisabetana, o Império Britânico, a Renascença e a Revolução Industrial.

Por pouco, pouco mesmo, eu não escrevo essa nota em mongól ou chinês, e você não a lê nestes mesmos idiomas.
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Eric M. Souza 19/03/2012

Um império em que nada vale mais que um bom cavalo e uma vitória
Conn Iggulden narrou ao longo de três livros a história de Genghis Khan. Confesso que ainda não os li, mas como o quarto começa dois anos após sua morte, não vi problema em começar por ele. Nunca tinha lido nada do autor, e nem o conhecia, mas logo de cara ficou claro que ele não merecia ser subestimado. Do começo ao fim, o livro é bem escrito, traz personagens complexos e carismáticos, e a leitura é fluente e empolgante.

O momento histórico abordado pelo livro é complexo e fundamental não só para a Mongólia, como para a Ásia e a Europa como um todo. Ao passo que o império é dividido entre os filhos de Genghis, uma campanha liderada por Tsubodai (um dos maiores generais da história) e com a presença de vários príncipes da nação avança pela Rússia, conseguindo vitórias em pleno inverno (um feito jamais repetido) e Europa adentro, colocando em risco toda o mundo como conhecemos. Não fossem eventos políticos - que o livro explica bem, mas não farei spoilers -, talvez hoje esta resenha fosse escrita em mongol ou chinês.

Não obstante as dificuldades, o autor não se complica, permitindo-se omitir personagens mais secundários para não comprometer a narrativa e focando nos atores principais dessa teia intrincada de eventos. Ogedai, terceiro filho de Genghis e seu herdeiro, tem o coração fraco, e seu irmão mais velho Chagatai (o primogênito e bastardo Jochi morreu antes do pai) não pode esperar pela morte do cã, quando então marchará para a capital Karakorum e ocupará seu lugar.

Na campanha pela Europa, a tensão é entre Batu, filho de Jochi, e Tsubodai; Tsubodai é o orlok, o general máximo nomeado, mas ele não tem realeza, e Batu o confronta na esperança de assumir o controle. Eles vão sendo levados por uma rivalidade cada vez mais intensa, a ser definida do meio para o fim do romance.

A personagem mais marcante do livro, entretanto, é Sorhatani, a bela esposa de Tolui, o caçula de Genghis, que vivia tendo sonhos cálidos com o sogro falecido. Ela é uma mulher astuta e ambiciosa que faz de tudo para assegurar o futuro de seus filhos (só lembrando que seu segundo filho é Kublai, que um dia será Kublai Khan).

Num ritmo constante, nem tão intenso, como também nunca lento, Iggulden conduz essa bela e cativante narrativa, onde os personagens todos não têm inimigos declarados - mas jamais podem confiar plenamente em alguém. É um livro marcante e envolvente. No último dia, li seguidamente 70 das 400 páginas, ávido pela conclusão, que é satisfatória. O autor ainda tem o cuidado de inserir notas no final revelando quais fatos históricos ele modificou.

Não conheço outras obras de Conn Iggulden, mas nesta, ele acertou em cheio!
Eric M. Souza 19/03/2012minha estante
Obrigado pela sugestão, EFLeal, mas não vi realmente necessidade de marcar como spoiler. Nada definitivo no livro é revelado, mas sim apenas as tensões e relações entre os personagens.


vili 15/07/2012minha estante
Olá. Estou comentando em sua defesa, uma vez que o livro é uma versão romanceada de fundo histórico. Então, para quem quiser saber um pouco sobre isso, basta checar a web, wikipedia, ou livros de história... Leia os três primeiros volumes. A história de Gengis é muito interessante.
Sensacional.


Eric M. Souza 16/07/2012minha estante
Eder, o livro inicia 2 anos após a morte do Genghis. Isso já é um fato quando o livro se inicia. E todo mundo sabe que as pessoas morrem. O livro se passa APÓS a saga de Genghis, narrada nos três primeiros livros. Muito estranho isso de "eu não leria sabendo que o protagonista morre um dia", pois se for assim, só leríamos livros de elfos. Eu não sei como é a morte do Genghis, ou se ela é narrada em algum dos 3 livros, pois quando o quarto livro começa, ele já morreu há dois anos, muito velho.


Eric M. Souza 18/07/2012minha estante
Eder, agora entendi a que se refere (Jochi ter morrido antes do Genghis). Enfim, é um fato histórico muito conhecido. É o mesmo que numa resenha de um romance ou uma série sobre o Império Romano dizer que César morre assassinado no Senado.




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Michelle.Cristina 28/02/2020

O escritor consegue prender a atenção. Super recomendo. Ansiosa pra ler o último livro da série
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leobupi 03/01/2022

perdeu o ritmo da serie, mas continua muito bom
2 anos após a morte de Gengis Khan o império Mongol ainda tenta se reestruturar. No 4º livro da série senti que Conn Iggulden perdeu o ritmo intenso em os antecessores foram escritos, talvez porque o personagem principal estivesse morto e os herdeiros do Khan não tenham o memso carisma como personagens e nem as habilidades para liderar o imperio.
De forma geral os personagens e conflitos são interessates. Com certeza vou ler o quinto e último livro
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Adrya_Daewen 17/06/2012

Mais um grande livro de Iggulden.
Confesso que achei que com a morte de Gengis, a continuaçao de o Conquistador ficaria um tanto chata e sem graça. Mas Iggulden me surpreendeu mesmo nesse livro. O romance ficou gostoso de ler, leve e cativante. Os novos personagens e os antigos interagindo e decidindo o futuro da Naçao Mongol foi abordado de forma interessante e concisa. Acredito que esse seja o ultimo volume da saga, mas particularmente, gostaria de ter uma chance de ler mais um romance sobre os herdeiros de Gengis escrito por Iggulden.
Recomendo a todos os livro nao so por sua qualidade, mas pela aula de historia que ele nos da. Aqui finalmente vislumbramos cmo poderia ter sido diferente a historia que conhecemos, se a Horda Dourada mongol tivesse prosseguido com sua expansao. Russia, Polonia e Hungria nao os contiveram, entao talvez eles realmente chegasse a França e a Italia, e mudado pra sempre a cara da Europa. Boa leitura com certeza!
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Albarus Andreos 18/09/2013

O quase destino de todos nós
Romances históricos são um tipo de criação literária sui-generis: parte ficção e parte realidade, dosadas pelo livre discernimento do escritor. Romances históricos devem obedecer certas guias que levam em conta a vida de personagens de verdade, locais autênticos e acontecimentos que de fato ocorreram pinçados da narrativa histórica real, escrita pelos escribas e historiadores de todos os tempos. Vai então o escritor moderno e, chocado, maravilhado, impressionado, encantado, nauseado, excitado ou seja lá mais o que for, resolve “reescrever a história”, pondo lá um ou outro personagem fictício criado por ele, um ou outro local inventado, mudando uma data aqui ou ali, ou simplesmente dando uma cronologia nem sempre decisiva para os acontecimentos, mas nada que altere a fundo os fatos históricos academicamente aceitos. Trocam assim a estrita fidelidade aos fatos, pela maior homogeneidade, beleza, sensualidade, valentia e excitação da fantasia. O escritor de ficção histórica, agrega calor e alma à frieza da biografia.

Toda boa história real que se preze tem mais de um historiador de plantão como autor, para dar sua versão do fato. Óbvio que quanto mais importante e fascinante o personagem em foco, mais autores aparecem para dar sua versão, tomando carona no vulto do personagem escolhido à luz de novas descobertas científicas e melhores métodos analíticos do passado. O mito deixado por grandes figuras é então revisitado de tempos em tempos por cientistas ávidos por dar sua contribuição pessoal à vida desses ícones universais. Diferentemente deles, o romancista foge dos trabalhos acadêmicos na dimensão em que aglutina as versões, duas, três, quinze... e compõe uma nova, mais descomprometida com a história, mas mais próxima da literatura!

Tem assim a oportunidade de criar um diálogo totalmente inventado entre um rei espanhol e um navegador genovês, que culminaram na descoberta de um Novo Mundo, mas que jamais aconteceu literalmente daquela forma; ou então uma tórrida cena de cama com frases de amor trocadas entre amantes, um imperador romano e uma imperatriz egípcia, sem que logicamente jamais tenha havido uma testemunha naquele luxuriante momento. Até mesmo a vida de um filho de carpinteiro de Nazaré, sua obra, seus milagres e a revolução na fé do mundo desde então, foram narrados por mais de uma testemunha ocular, e mesmo dentre estes, houveram versões próprias que originaram vários evangelhos. O romancista histórico moderno usa da história e a reinventa, e esse é seu prazer! E está pronto para viver a vida perto de criaturas humanas que se tornaram parte da própria gênese da civilização.

Tudo isso para dizer que, alguns dias atrás, lendo o livro Os Ossos das Colinas (Editora Record, 2010) – terceiro volume da fenomenal série O Conquistador, de Conn Iggulden – vi uma das cenas mais chocantes e dramáticas da minha vida. Fico atônito ao imaginar que aquele fato pode ter sido real, ou mesmo que os subsídios para sua construção foram retiradas de anais históricos fidedignos. Nela, o grande general Tsubodai, o orlok dos mongóis, obedece uma ordem direta do próprio Gêngis Khan: deveria ir até as terras do norte e lá assassinar Jochi, o primogênito do cã. Falando assim não temos um ínfimo fio de cabelo como amostra da dramaticidade do que foi a narrativa sufocante e densa criada por Iggulden, para demonstrar a crueldade e a implacável determinação de Gêngis Khan.

Vimos quando Tsubodai, com o coração pesado e a alma dilacerada, deu sua palavra a Jochi de que só viera buscá-lo. Era óbvio que Jochi sabia que morreria como exemplo por sua traição, mas até aquele momento ele imaginava que seria pelas mãos de seu pai que expiaria, a quem então talvez dissesse tudo o que estivera entalado na goela desde quando era ainda um menino. Mas as ordens que Tsubodai deveria obedecer eram muito mais mesquinhas, e o general obedeceu, rezando ao pai céu que o perdoasse por faltar com a palavra empenhada àquele a quem amava como filho. Para homens como Tsubodai, a palavra era ferro e pelo menos para ele, isso não foi mais realidade.

Neste novo livro, Império da Prata (Editora Record, 2011), Conn Iggulden conta como Ogedai, o novo grande cã de todos os cãs, se torna efetivamente Ogedai Khan, aquele que ergueu uma capital, para a nação, criada por seu falecido pai a partir de tribos nômades dispersas e eternamente em guerra umas contra as outras. Ogedai sempre viveria sob a sombra de seu pai e, sabendo disso, usa-a da melhor forma possível para ganhar tempo para a obra de sua vida. Karakorum é criada do nada, da prata amealhada pelas conquistas de Gêngis, no meio das planícies onde reinavam os mongóis em suas tendas de feltro de pelos de cabra. A capital magnífica surge das planícies, dos braços dos artesãos e artífices contratados no mundo todo, para se tornar uma referência para a nação, assim como outras grandes cidades de seu tempo, a Kaifeng dos jim ou Samarkand e Bukhara, dos árabes.

Finalmente Karakorum deve ser inaugurada. É quando nossa história se inicia, três anos após os acontecimentos de Os Ossos das Colinas. Nesses três anos, Ogedai descobriu-se afligido por uma doença cardíaca incurável que o atormenta e prostra. Ele sabe que sua vida é curta, mas como cã não pode demonstrar fraqueza e deve sempre ter o rosto impassível ensinado por seu pai. De outro lado, Chagatai, o irmão invejoso e inescrupuloso, sempre tramando para assumir o lugar de cã, planeja o assassinato de Ogedai para o dia escolhido para a abertura definitiva dos portões da cidade.

Dos acontecimentos que decorrem da sublevação mal fadada, vem a grande notícia que Chagatai jamais esperara: ao invés do cepo do carrasco, a ele é dado um canato (um reino) a oeste de Karakorum, tão imenso que nem ele pode acreditar. Ogedai Khan sabe que sua fraqueza de corpo pode deixar a nação sem uma cabeça. Manter Chagatai vivo, longe de ser um ato de clemência, é uma decisão pensada por um estadista que temia pelo esfacelamento de uma nação ainda jovem demais (teria Ogedai conhecimento do que ocorrera com o grande império de Alexandre, o Grande? Iggulden não conta...). Mas um avatar da destruição, tão parecido com seu próprio pai, se contentaria com o reino dado, sendo que poderia ter tudo do modo mais difícil? Chagatai era filho de Gêngis Khan. O herdeiro que não foi, o sucessor que foi preterido. Seu peito arde de ódio e sua força é feita pelo mesmo metal quente que moveu os mongóis como uma doença de fogo pelo mundo.

E então vemos que Tolui, o irmãozinho mais novo de Ogedai e Chagatai tornou-se também um homem. Um príncipe que jamais ousou imaginar ser o cã da nação, por isso cresceu para servir o cã durante toda sua vida, preocupado mais em ser um bom homem, marido e pai. Casou-se com Sorhatani, a mais bela das moças mongóis, que mesmo os olhos de Gêngis jamais haviam visto igual, e de seu ventre gerou filhos felizes. Dentre eles Mongke e Kublai. Da fraqueza de Ogedai devido à sua doença incapacitante, vemos o novo capítulo das nossas cenas avassaladoras. Iggulden se supera e descreve um dos momentos mais angustiantes e terríveis até agora em toda a saga. Com requintes de sadismo vemos como Ogedai aceita o tratamento imposto por um xamã para curar sua doença. Um tratamento que incluía o sangue de um ente de sua própria família. Uma cena tão pesada que simplesmente fechei o livro e decidi dormir, com um vazio tão grande dentro de mim que foi como se um furo vazasse minha própria alma.

O orlok Tsubodai badahur agora é um homem velho, com ele os jovens príncipes aprendem a arte de conquistar. O grande estrategista e o maior dos generais de Gêngis recebeu a missão de Ogedai Khan de expandir as fronteiras da nação mongol. Com ele estão os príncipes Batu, filho de Jochi que foi conduzido pela mão do próprio cã a posição de general, restabelecendo sua linhagem arruinada. Perspicaz e corajoso, as vezes opõe-se ao próprio Tsubodai e é um grande nome desse livro. Há ainda Guyuk, filho de Ogedai, o príncipe herdeiro do império tenta mostrar seu valor; e também cavalgam junto deles Mongke filho de Tolui e irmão de Kublai, e Baidur, esse último, um filho de Chagatai.

Com cerca de cem mil homens, a horda de Tsubodai assola o sul da Rússia, chegando até Moscou, que cai assim como Kiev e Vladmir antes dela, e muitas outras cidades importantes se seguem. A conquista continua para o oeste e Polônia e Bulgária são também sobrepujadas pela força e velocidade da Horda Dourada, assim batizada por Batu. Uma das mais brilhantes vitórias de Tsubodai acontece contra as forças do Rei Bela IV da Hungria, às portas de Buda e Pest, na batalha do rio Sajo. Tsubodai aperfeiçoou uma antiga tática dos mongóis, atraindo os inimigos com truques como a retirada estratégica, levando-os para o campo de batalha escolhido por ele. Soberbamente bem narrada por Conn Iggulden, deixa de fora contudo outra batalha muito importante, como o próprio escritor diz mas não justifica no final do livro, a batalha de Legnica, também imortalizada na história.

O chamado da nação traz um final frustrante para o grande general, e sem a interrupção do avanço de Tsubodai os historiadores são quase unânimes em dizer que o mundo todo seria conquistado, pois não havia força que pudesse se opor aos mongóis na época. Conn Iggulden diz então que se não fosse o motivo que levou Tsubodai de volta a Karakorun, talvez não houvesse acontecido o período Elizabetano e sequer um império britânico. Parafraseando o autor, significa que ao invés de escrever essa resenha em português, provavelmente escreveria em mongol ou mandarim. Livro excelente! Recomendadíssimo.

Como ressalva, gostaria de dizer também que, ao que parece, a Editora Record vem se descuidado em alguns livros de uma revisão mais cuidadosa. Nesse O Império da Prata, há um número maior de erros de construção e coerência que seria aceitável. Eu, particularmente, fico incomodado com isso. Não acho que seja papel de uma editora dispor ao público um livro menos que extremamente bem revisado. Fica o protesto!

site: www.meninadabahia.com.br
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Araggorn 07/03/2012

Império da Prata
O quarto volume da série O Conquistador está maravilhoso. Conn Iggulden continua afiado e nos ensina à história do império criado pelo maior conquistador que o mundo já viu. E eu pensando que após a morte de Gêngis a série perderia força. Ledo engano. Os personagens são fortes e fascinantes.
As tensões aumentam em torno de Chagatai e Ogedai pela disputa para ser o grande Cã, numa intriga política e de forças entre os tumans.
Imperdível! Leitura certa!
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Sonia 10/12/2012

Espetacular
Neste 4º livro da série O Conquistador, Conn Iggulden se supera. Realinha todas as tramas dos livros anteriores e consegue finalizar surpreendentemente.
É uma leitura prazerosa, leve e profunda, como devem ser os romances épicos. Mesmo a crueza de algumas passagens é descrita de uma forma que emociona. Em alguns trechos, me emocionei tanto que não consegui conter as lágrimas. Pretendo reler toda a série.
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Virgílio César 03/02/2015

O mais fraco dos 5 volumes da série. Achei um livro com muitas descrições e poucos diálogos.
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Vagner46 24/12/2015

Desbravando Império da Prata
Muito bom, como já é de praxe! O modo como o Iggulden descreve a história do povo mongol é simplesmente sensacional.

Muita treta acontecendo com a sucessão de Genghis Khan, Tsubodai mostrando por que foi o grande General do falecido khan, Ogedai e seus problemas de saúde atrapalhando o avanço dos mongóis, que poderiam ter conquistado todo o oeste europeu, assim por diante.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/
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Rodolfo 12/09/2016

Após a morte de Gêngis Khan, o Império Mongol atravessa um momento delicado devido à rivalidade entre Ogedai, o sucessor escolhido por Gêngis, e seu irmão mais velho, Chagatai. Ao construir uma imponente capital nas planícies mongóis, Ogedai fará o que for necessário para sustentar sua posição e dar continuidade ao projeto de expansão de seu pai. À frente de um exército liderado pelo grande general Tsubodai e pelo filho bastardo de seu irmão Jochi, Ogedai travará uma batalha para levar as fronteiras do império Mongol mais longe do que nunca, enfrentando o impiedoso inverso russo e as ameaças de traição que a todo momento se insinuam em seu caminho.
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