Quinta Avenida, 5 da Manhã

Quinta Avenida, 5 da Manhã Sam Wasson




Resenhas - Quinta Avenida, 5 da Manhã


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Dani 27/06/2023

Um livro que conta toda a história por trás do filme Bonequinha de Luxo. Perfeito para quem, assim como eu, tem grande admiração pela atriz e pela pessoa que foi Audrey Hepburn.
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Anny 13/04/2021

Retrata desde a escrita do livro com o autor Capote, os trabalhos da Audrey e todo o processo de construção do filme, são muitas pessoas envolvidas desde a pré produção até a pós, (escritor, produtores, roteirista, diretor, atores, figurantes, estilista, compositor, câmeras, iluminação, etc) e quando assistimos parece tudo simples, achei incrível conhecer a história envolvida em Bonequinha de Luxo
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Cheiro de Livro 08/09/2016

Quinta avenida, 5 da manhã
O livro de Sam Wasson é um daqueles que ficou um tempo morando na minha pilha PG, como costumo chamar a minha estante de livros para ler. Ganhei-o de aniversário e uns meses depois um amigo o recomendou, achei que a junção dos dois eventos era um sinal para que o livro furasse a fila e fosse degustado antes. Estava com toda a razão. “Quinta Avenida, 5 da manhã” é ótimo, mostra como um filme lançado em 1961 foi uma dos passos para a construção da mulher moderna e como a figura de Audrey Hepburn foi importante para essa transformação.

O livro mostra todo o processo que levou os envolvidos no filme, pelo menos os mais importantes, a se envolver no projeto. Faz um ótimo panorama sobre o moralismo americano nos anos 1950 e como Hollywood lidava com isso. Era um tempo em que tínhamos duas loiras brilhando no cinema, o puritanismo de Doris Day e a sensualidade de Marilyn Monroe, e quem conseguiu se tornar ícone de um feminismo latente foi uma morena belga, Audrey, no papel de um prostituta de luxo baseado em um livro de Truman Capote.

Eu adoro adaptações cinematográficas de livros, não que eu goste do que certas adaptações fazem com os textos. Gosto de ter contato com uma nova visão do que li, entendo a dificuldade de contar uma história em outro meio, e de delicio, muitas vezes, descobrindo aspectos diferentes dos que havia percebido ao ler. “Bonequinha de Luxo” de Capote mora na minha pilha PG ha tempos e ele parece sempre perder a disputa para outros títulos, com isso nunca li o romance original, apenas o vi o filme, mais de uma vez na verdade.

O livro de Wasson mostra como foi feito a transposição do romance para a tela, todas as barreiras que precisaram ser transpostas e como muito foi deixado de lado para que a filme não chocasse os bons costumes da época. Ler os relatos da feitura do roteiro e como Capote não gostou do resultado é maravilhoso para quem, como eu, adora bastidores de cinema e se interessa por como o cinema reflete as mudanças culturais a sua volta.

O subtítulo do livro não faz muito sentido, Audrey até tem sua importância mas é o projeto, o filme “Bonequinha de Luxo”, que contribui para o surgimento da mulher moderna. Audrey tem importância pela a sua figura, sem o seu ar de boa moça o filme corria sérios riscos de nunca passar pela censura americana. Mas é o todo, o roteiro, a produção, as escolhas feitas, como a de Henry Mancini para compor a trilha sonora, é que fizeram o filme, com todas as suas falhas, se transformar em um marco.

O livro é uma ótima leitura. Tem o equilíbrio certo entre, relato, fofoca de bastidores, analise e contexto histórico. Ele peca um pouco na sua conclusão, mas não é nada que comprometa o todo do livro. Leia o livro e veja o filme.

site: http://cheirodelivro.com/quinta-avenida-5-da-manha/
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esther bereznjak 08/07/2015

Resenha do Livro: Quinta Avenida, Cinco da manhã
Encontrei esse livro enquanto procurava biografias sobre a lady Hepburn, uma das celebridades que mais aprecio.
O livro conta mais da pré-produção (desde um pouco da história de Capote até o dilema de trazer um livro desse tipo para o cinema, tão censurado na época) e empecilhos da produção do que da produção em si. Também é contado bastante sobre o contexto da época que antecede o filme, a possível inspiração 'real' de Truman ao escrever o livro, e, um fato, que pra mim, me interessou muito: como aconteceu a curiosa parceria entre Humbert di Givenchy e Audrey Hepburn, que, após a produção de Funny Face ('Cinderela em Paris'), chegou a ter, entre clausulas de contrato com Hepburn, uma não-negóciavel, que diz que Givenchy desenharia os figurinos dela por ali em diante.

Confesso que o me perdi um pouco nos nomes hollywoodianos de diretores, produtores, roteiristas, etc. Mas apesar disso, o livro é muito fácil de ler e decorre muito bem, como se o autor contasse uma história em que ele presenciou e conversou/entrevistou o elenco e a produção. E, para pessoas como eu, admiradores da lady Hepburn, ele mostra até mesmo um pouco de como ela trabalhava, e, traz, de uma perspectiva geral, quem era Audrey e como ela conseguia conciliar sua família (Mel Ferrer e baby Sean, na época) com sua profissão.

""Tudo que você leu, ouviu dizer ou esperou que fosse verdade sobre Audrey Hepburn", disse Richard Shepherd, "não chega nem perto do quanto ela era maravilhosa. Não existe na face da terra ser humano mais doce, gentil, atencioso, generoso, brilhante e modesto do que Audrey. Ela era simplesmente uma pessoa excepcional, extraordinária. Todo mundo tem de saber disso.""


RESUMINDO...
O livro tem uma abordagem bem interessante, que aborda o contexto da época e mostra a influência de Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo como parte do 'surgimento da mulher moderna', uma mulher que se diverte, que vive sozinha, usa preto (vestimentas pretas geralmente eram usados em contextos de personagens 'vilãs' que se davam mal ou viúvas), e, apesar de ser um romance, Audrey, acostumada com papéis típicos, românticos da época, coloca-se no dilema de interpretar Holly, a alma efervescente dos anos 60, acompanhante nova-iorquina. Independente. Antí-heroína. Claro, no roteiro, por conta da censura, amenizaram o lado moralmente condenável de Holly. Mas mesmo assim, era uma moça com uma moral muito baixa. Seria um grande passo para ela na sua atuação, algo que poderia dar muito certo, ou muito errado. (E, que como sabemos, deu incrivelmente certo!)
Muita gente usa a imagem com a cara da Audrey interpretando Holly, com seu longo cigarrete e black dress em um pôster ou camiseta, mas provavelmente muitos não sabem o impacto do filme e o porquê de ele ser um grande clássico do cinema, e estar estampado em tantos lugares até hoje.

Então, eu sugiro meesmo ler esse livro! A leitura, além de ter uma fluidez incrível, faz você perceber detalhes do longa que provavelmente você não prestou atenção da primeira vez. Eu, pelo menos, quando assisti novamente o filme, vi sobre uma nova perspectiva, como se alguém tivesse colocado um óculos de grau em mim hahah
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Vanessa Bittencourt 18/04/2015

Ainda que Bonequinha de Luxo não seja o meu filme preferido da Audrey, não pude deixar de ler o livro de Truman Capote no qual ele foi baseado. Minha grande surpresa: o filme Bonequinha de Luxo é uma adaptação que eliminou muito dos dilemas morais desenvolvidos por Capote ao longo do livro. A maior prova disso talvez seja o fato de quase não notarmos que a Holly Golightly de Audrey Hepburn no fundo é uma espécie de prostituta de luxo.

Para entender um pouco mais sobre essa adaptação, seus bastidores e sobre o impacto do filme na sociedade americana, o livro Quinta Avenida, 5 da manhã, de Sam Wasson, é o mergulho indicado. Segundo demonstra o autor, aquela que em 1961 parou em frente à loja Tiffany com seu vestidinho preto se tornou referência para o surgimento de uma nova mulher.

Holly Golightly difere dos modelos de mulher difundidos pelo cinema até os anos 50. Até então, meninas más, aquelas que não seguiam os bons costumes (especialmente fazendo sexo fora de um casamento), não tinham um futuro bonito antes do THE END: a sua punição certamente seria exemplar. Holly é uma transgressora: fugiu de um casamento, vive sozinha, oferece festas animadas, flerta com homens, desfila elegantemente em vestidos pretos invejáveis. Ainda assim, pelo menos no cinema, o fim de Holly nos dá indícios de que punições e censuras por não ser perfeita estão fora do seu caminho.

Com uma linguagem acessível aos mais diferentes públicos, mesmo os menos familiarizados com uma leitura que dê conta do universo do cinema, Wasson nos apresenta uma narrativa baseada em recriações factuais, como se ele mesmo tivesse presenciado cada momento e fosse capaz de nos relatar de um modo informal. Mas não se enganem: ao fim do livro o autor apresenta uma extensa lista de fontes. Trata-se de um material muito bem fundamentado.

O livro percorre as diferentes etapas do mundo de Bonequinha de Luxo, da publicação do livro de Truman Capote à produção e recepção do filme. Diversas trajetórias surgem entrelaçadas na narrativa de Wasson, entre elas as de Capote e suas musas inspiradoras e a de Audrey Hepburn enquanto atriz desafiada por Holly, além do empenho e das dificuldades enfrentadas por produtores, pelo roteirista e pelo diretor Blake Edwards, entre tantos outros.

Sobre os bastidores, a leitura me impressionou ao demonstrar o quanto a censura em vigor nos Estados Unidos naquele momento foi decisiva para a produção de um roteiro mais moralista do que o livro. A seleção do figurino e a relação entre Audrey e Hubert de Givenchy também são destacados por Wasson, tendo em vista que Holly Golightly tornou-se um ícone da moda, bem como a própria Audrey. Por fim, os detalhes sobre a filmagem da festa na casa de Holly me fizeram ver a cena de outro modo: se antes eu achava longa demais e até chata, hoje já vejo com certa admiração.
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C.B.S. 26/05/2014

Quinta Avenida, 5 da Manhã - Audrey Hepburn, Bonequinha de Luxo e o Surgimento da Mulher Moderna
“Quinta Avenida, 5 da Manhã – Audrey Hepburn, Bonequinha de Luxo e o Surgimento da Mulher Moderna”, escrito por Sam Wasson, 256 páginas, publicado pela editora Zahar.

O livro mostra tudo o que há por trás do filme Bonequinha de Luxo (no original Brakfast at Tiffany’s) de 1961, baseado no romance de Truman Capote e estrelado por Audrey Hepburn, que interpreta uma garota de programa nova-iorquina chamada Holly Golightly.

A famosa cena de Holly, tomando seu café da manhã em frente a loja Tiffany.

Sam nos mostra todo o processo criativo – a escolha do roteirista, figurinistas, diretor, elenco, aprovação do roteiro, escolha da trilha sonora, etc… – a dificuldade enfrentada pelo diretor Blake Edwards, que não sabia como terminar o filme, as negociações – como Audrey Hepburn foi convencida a aceitar o papel – desde como Truman teve a idéia para o livro, suas inspirações, como foi convencido a vender os direitos de adaptação – até todo o cuidado na produção, para que os telespectadores não ficassem escandalizados com a história – Holly era uma acompanhante de luxo, independente e que morava sozinha e se vestia com elegância – os produtores tiveram medo da rejeição, tanto que mudaram algumas partes da história. Holly teve muita influência para o começo de uma mudança de comportamento feminino nos anos 1960.
A estratégica escolha de Audrey Hepburn, que tinha uma imagem respeitada e faria com que o público feminino se identificasse com ela.
O livro também fala rapidamente sobre a vida pessoal e carreira de Audrey – que sempre estiveram em conflito – e como ela se tornou a musa de Hubert Givenchy, indo pessoalmente pedir a ele que confeccionasse roupas para seu personagem. A parceria chegou ao auge em Bonequinha de Luxo, com o famoso “pretinho básico”, que se tornou uma peça clássica, que se tornou indispensável para toda mulher elegante.
Apesar de todo esse caminho conturbado, finalmente o filme agradou os críticos da época, que fizeram muitos elogios sinceros, como o The New York Times: “absolutamente cativante”, a Variety: “surpreendentemente comovente, New Yorker: “Bonequinha de Luxo é uma daquelas obras ímpares que se fossem um pouco melhor estragavam”.

O filme foi indicado a 5 Oscars (vencendo 2 deles).
Em 2011 foi lançada uma edição comemorativa aos 50 anos do lançamento do filme.

O livro traz fotos de bastidores e o convite para a estreia do filme em Hollywood.

Livro imperdível pra quem gosta de biografia, cinema, arte, história e claro, moda.

site: http://levvvel.com/?p=1354
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Francelle 30/04/2014

Perfeição!
Estava querendo esse livro há muito tempo, e quando comecei a ler, percebi ainda nos primeiros capítulos que este seria um dos meus livros preferidos. Sam Wasson consegue abordar vários temas de forma intercalada e nem um pouco cansativa: fala da vida do escritor Truman Capote, da criação do livro Breakfast At Tiffany's, dos bastidores da gravação do filme, da vida e da carreira de Audrey Hepburn entre muitos outros tópicos que ele consegue abrir e fechar sem deixar dúvidas na nossa compreensão nem aquela sensação de "onde foi que ele parou antes disso?". Admiro muito a vida e carreira da diva Hepburn, e através desse livro, pude conhecer mais sobre ela e o filme que se tornou um dos mais clássicos da história.

A narrativa é simples, e Wasson parece conversar com o leitor. Além disso, parece ter estado lá, na Quinta Avenida às 5 da manhã, observando tudo, pela propriedade que transmite ter sobre o que está contando. Ao final da leitura, você vai sentir que valeu muito a pena, e vai ter vontade de ler de novo.
=)
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Flavia 27/08/2013

Um livro tão fino, mas repleto de lições de sociologia, história americana, história do cinema e biografias de Hepburn e Capote, Quinta Avenida é um desses livros que nos deixam um vazio no peito quando terminamos a leitura. É claro que o leitor não se tornará pHD em história ou sociologia, mas situar o filme dentro dum tempo histórico e, a partir daí, discorrer sobre todas as mudanças que ele provoca, isso sim fez toda a diferença, pelo menos pra mim.
Aos fãs de Hepburn, como eu - desde os 16 anos - perceberão que a moça não interpretava tato assim:sempre foi ela mesma. Capote pode ter odiado sua escolha para o papel de Holly, mas, para Audrey, foi como um grito de liberdade e de socorro de seu marido opressor e dos papéis impostos à mulher americana da década de 50-60 (por mais que não o pareça).
Meus caros, desculpem se meu texto estiver um pouco bagunçado... as ideias vem e eu as escrevo, rsrsrs. Há tanto a se dizer sobre o livro, mas vou deixar que terminem =)
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Bartira 24/01/2013

O livro conta todo o processo do fenômeno Bonequinha de Luxo, desde a criação do romance de Truman Capote, até a negociação de compra pelos direitos do livro, e a escolha de roteirista, diretor e atores.

Eu ganhei esse livro no Natal (2011), e no dia seguinte já estava lendo! E é uma delícia você ler, pois assim dá pra entender as mudanças no roteiro, o surgimento e consagração de Audrey Hepburn como ícone de estilo, os problemas e soluções encontrados no decorrer da produção do filme...

No livro descobrimos que Truman Capote queria Marilyn Monroe como Holly Golightly, e desvendamos o por quê de Audrey ser a escolhida, e tudo o que essa escolha acarretou.

Minha dica é: leia Bonequinha de Luxo (Truman Capote), veja o filme de Blake Edwards (1961) e depois leia essa incrível obra de Sam Wasson, no mínimo você ficará ainda mais apaixonado por todo esse enredo e pela gloriosa Tiffany!
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Kamila 21/11/2011

“Quinta Avenida – 5 da Manhã” é um livro que faz a gente ter toda uma noção de como é o processo criativo e de negociações constantes que é levar um filme até a grande tela. O trabalho de contextualização histórica feito por Sam Wasson é perfeito, estabelecendo muito bem todos os vértices que atuaram nos bastidores deste processo e indo até além ao mostrar as implicações que o lançamento de “Bonequinha de Luxo”, o filme, teve para a afirmação das mulheres nos anos 60. Difícil imaginar que, quando Audrey Hepburn desceu daquele táxi, em frente à loja da Tiffany's, na Quinta Avenida, em Nova York, às 5h da manhã, daquele dia 02 de outubro de 1960, todos os envolvidos na produção de “Bonequinha de Luxo” achassem que o filme teria essa importância para uma mudança tão significativa para a sociedade norte-americana.
Daniel 19/01/2013minha estante
Gostei muito também. Eu adoro o filme, e adoro o livro do Capote também. Apesar de serem tão diferentes um do outro, ambos tem muitas qualidades, tanto como cinema quanto literatura. Achei muito interessante a produção do filme, as implicações da época na qual foi filmado, um dos períodos de maiores mudanças na sétima arte.




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