O Pagamento

O Pagamento Philip K. Dick




Resenhas - O Pagamento


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Luciano Bernardo 23/12/2009

Ótimo!
Os romances do PKD são melhores, mas uma lida nos contos vai te suspreender.

É impressionante como a ficção cientifica bebe nesta fonte chamada Philip K. Dick .

Destaque para o conto AutoFab, ótimo.

Além do conto que dá o título do livro.
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Thiago Leôncio 15/11/2021

Bom
Um bom livro de contos.
Das doze histórias, duas são realmente muito boas, são elas O PAI-COISA e AS PRÉ-PESSOAS, o primeiro é angustiante e o segundo aborda uma discussão super atual.
Dos outros contos: CAFÉ DA MANHÃ NO CREPÚSCULO, A CERCA DE CROMO, PLANTÃO, AUTOFAB e O MUNDO DE JON são bons, já os demais são razoáveis e bem esqueciveis.
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Zimmerer 28/02/2023

Demais
Será q a série Ruptura se inspirou nessa história?
Eu adoro a forma como o Philip K Dick trabalha a ficção científica... o futuro sempre se mesclando ao cotidiano. É um mestre.
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Zana 18/09/2013

“O Pagamento” abrange o primeiro capítulo e intitula o livro de Philip K. Dick. O livro reúne uma coletânea de contos futuristas baseado numa realidade ficcional onde o homem se encontra dominado, subjugado pelos próprios erros e ambições. A ambientação predominante dos contos é do Homem sobrevivendo em uma Terra devastada e/ou transformada, convivendo com valores demudados. A inteligência artificial alcançou seu ápice em meio a máquinas e robôs dominantes.

Todas as histórias são boas, de fácil leitura e muito bem elaboradas, embora um pouco frustrantes devido a pouca extensão. Cada conto compreende um capítulo do livro e os desfechos ficam “meio no ar”. É como se o leitor adentrasse em meio ao transcurso de uma cena, observasse por um momento o que se passa, para logo depois sair em direção a outro cenário. A sensação é de que a cena deixada pra trás continua seguindo seu curso e você não está mais lá para ver. Philip K. Dick possuía uma imaginação incrível, uma veia especial para a ficção ideal para projeções cinematográficas, pena ter obtido reconhecimento tardio, o que terminou impedindo-o vivenciar a consagração de seus livros junto ao público.
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Ronaldo 14/04/2017

Um grande livro de contos!!!
É um livro de contos clássicos do autor, composto de doze histórias maravilhosas, sendo que a primeira foi transformada e adaptada em filme de ação hollywoodiano. Deve-se notar que estes contos, escritos nas décadas de 1950 a 1970, muitas vezes refletem a realidade existente naquele intervalo histórico por que passava a humanidade, em especial a sociedade americana.

Em alguns contos, nota-se que o autor explora os sentimentos éticos do momento vivenciado pela sua sociedade e também alguns de seus medos.

No conto de ficção científica, “O pagamento”, o personagem principal, Jennings é um “mecânico de maquinarias eletrônicas” que ao trabalhar para uma empreiteira por um período de dois anos tem a sua memória apagada para que não pudesse se lembrar do que tinha realizado. Ele se vê em uma situação delicada com a policia de segurança da cidade que investiga as ações da empresa que o contratou. A empresa cuja localização era secreta desenvolvia uma sonda temporal que utilizava espelhos para ver o futuro, só que Jennings alterou alguns mecanismos impossibilitando o uso da sonda temporal. O que o dono da empresa visava era uma espécie de revolução contra o status quo existente, onde o estado policial dominava o país. O autor evidencia no conto o medo da época de recrudescimento do estado. A importância da separação entre o público e o privado.

Em “Babá”, relata a utilização de organismos cibernéticos para tomar conta de crianças em uma sociedade futurista, mas estes mesmos organismos quando se encontram e estão sem a presença de seres humanos, se digladiam até a destruição de um ou outro ou ambos, então seus donos compram novas babás, maiores, mais fortes fazendo um ciclo de destruição e aquisição beneficiando as grandes fabricantes dessas máquinas.

Já em “O mundo de Jon” o autor nos leva a uma viagem no tempo. Apresenta um mundo devastado por guerras entre homens, homens–máquinas e depois de máquinas. Um dos personagens principais tem um filho que tem visões de um mundo diferenciado, cheios de plantas e pessoas vivendo em paz, não da calamidade que é sua realidade. O plano seria voltar e roubar os projetos de um tipo de máquina que ajudaria na reconstrução das cidades, mas que seria o primeiro projeto de máquinas com inteligência artificial. Mas o inesperado acontece e acidentalmente eles matam o cientista que projetou a IA e roubam seus projetos. A linha de tempo é mudada e ocorre uma discussão ético-filosófica sobre o direito de mudar as linhas de tempo, mudando o destino da civilização.

Em “Café da manhã no crepúsculo” o autor nos leva a uma vigem no tempo não planejada, para um futuro onde a humanidade está em guerra. Uma família inteira é levada a um futuro incerto através de um lapso temporal, de poucos anos. Nota-se no conto o medo reinante na época em que foi escrito de uma guerra nuclear com a extinta União Soviética.

O conto “A cidadezinha” nos ajuda a compreender o estresse diário vivido pelos trabalhadores da classe média americana. A história de um trabalhador esquecido que monta em sua garagem uma miniatura da cidade aonde mora e que aos poucos vai fazendo em sua maquete as mudanças que considera necessárias para transformá-la na cidade ideal, o que consegue ao transmutar a realidade que vive na realidade que deseja.

“O pai-coisa” é um conto fantástico onde um garoto descobre que seu pai foi substituído por uma criatura de origem vegetal igual a ele. Com a ajuda de dois amigos eles descobrem que quem orquestrou a substituição foi um tipo de inseto inteligente e eles resolvem destruir a criatura. É um excelente conto.

Em “A cerca de cromo” o autor nos remete a um mundo do futuro onde existe uma rivalidade entre dois grupos, os naturalistas e os puristas, cada qual com suas idéias e ideais. O foco principal da discussão sugerida pelo autor nos leva a argumentar sobre o poder dado a um só partido político ou entidade que está ou poderá estar acima da lei, ou pior ainda, usar dessa lei para se manter eternamente no poder.

O conto “Autofab” assim com alguns outros nos leva a um mundo destruído por guerras e governado e mantido por máquinas (robôs). Nesse conto vemos a luta dos humanos restantes para assumir a gestão de suas próprias vidas. Tem um final muito interessante onde o autor nos mostra sua preocupação com a miniaturização das máquinas (nano máquinas).

Em “Os dias de Pat Prafrente”, vemos também um mundo destruído onde os humanos restantes recebem pacotes com alimentos e outros gêneros de colônias e estes sobreviventes passam seus dias jogando jogos como o Pat Prafrente e Conie Companheira e quando tentam modificar o tipo de vida são expulsos de seus abrigos.

“Plantão” é um conto interessante onde descreve a história de um homem que é indicado por um sindicato para ser o presidente de plantão de uma nação. Quando se dá conta, o computador central que domina os destinos de todos é desligado e ele assume os deveres de presidente de fato e tem pela frente uma falada invasão alienígena. O autor então dá uma guinada radical ao expor os desejos de poder de um apresentador que se transveste de palhaço e do presidente de plantão, onde os mesmos planejam entrar no poder e continuar no poder respectivamente. Visualiza-se com facilidade a questão da ética na política, tanto nas campanhas como no uso do poder, da máquina do Estado e a importância da democracia.

O conto “Uma coisinha para nós, temponautas” observa o temor existente na época sobre os perigos das viagens no tempo, os riscos existentes em se ficar preso em um looping temporal e permanecer ali para a eternidade. Evidencia também a questão da saúde mental e do preparo desses homens.

Em “As pré pessoas” o autor cria um debate e nos incita a pensar a questão do aborto e até onde este tipo de ação pode ser levado. No conto, os seres humanos só são considerados como pessoas após os doze anos de idade, antes são pré pessoas. No conto observa-se o medo das crianças que são capturadas como hoje o são os animais de estimação por carrocinhas.

O conto “As pré pessoas” traz um debate interessante sobre até onde o estado acobertado por leis indignas pode ir. Deixo bem claro que são contos onde cada leitor tem direito à sua opinião sobre os assuntos abordados pelo autor.

Vale a pena salientar que o filme é bem diferente do primeiro conto do livro – o pagamento, inclusive nas motivações dos personagens. O filme que é de qualidade excelente tem um final muito diferente da obra do autor, mas em hipótese alguma desmerece o filme.

Este livro foi escrito entre os anos de 1953 até 1974, período muito conturbado da história da humanidade, estendendo-se para a política e a economia das diversas nações. Isso influenciou muito os textos, mostrando em diversos contos as preocupações da época com holocausto nuclear, fim da civilização, extermínio da raça humana.

É uma leitura extremamente agradável que não cansa, com diversos momentos históricos, que deixaram de ser realidade em nosso cotidiano.

site: https://fantasticontos.com/2012/03/06/o-pagamento-phillip-k-dick/
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Paojjas 17/11/2023

Apesar de não gostar do final, gostei bastante da construção da narrativa. Os itens que vão conduzindo a resolução do caso não deixam tão óbvio o desenvolvimento e te fazem seguir na leitura. Achei a ideia muito plausível dentro do mesmo universo de Minority Report (apesar de esse não ser tão bom quanto).
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Ewerton.Carvalho 10/01/2016

O Pagamento
Autor de Blade Runner, O Vingador do Futuro, Minority report e outra dezena de contos não levados ao cinema, mas não menos interessantes. Um escritor futurista obrigatório para os apaixonados e interessados em escrever obras do gênero.
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