Heidi Gisele Borges 23/11/2011MARAVILHOSA HISTÓRIA!
Eu sempre ia a uma livraria em Curitiba e lá estava O menino alquimista a me chamar. Podia escutá-lo, mas não sei o que acontecia que ia embora sem levá-lo comigo. Até que um dia resolvi que queria saber por que o livro insistia em me querer tanto – isso sempre acontece, um livro está lá na estante e de repente, quando passo, ele estende seus bracinhos invisíveis e me pede colo, querendo que o leve para casa e o leia. E sempre descubro que são histórias maravilhosas e desta vez não foi diferente.
O menino alquimista conta a história do Menino, como é chamado, em busca do conhecimento, sua jornada até a cidade de Alkimia.
Mas antes de tudo, sofrerá provações, como encontrar com o Diabo, feio como o pintam – ou até mais –, e ser tentado a trocar seus sonhos por uma visão da cidade de sua procura.
O Menino passa por um tabuleiro de xadrez, jogado entre a Fé e a Ciência, onde as peças incrivelmente – ou nem tanto! – se parecem com pessoas – indecisas a quem seguir. Até que a Razão interfere na briga daquelas duas.
Uma das partes mais belas, sem dúvida, é o encontro do Menino com a Verdade, “velha senhora tranquila e serena”.
“Estarei sempre por perto, Menino, mas é você quem deve querer a minha companhia. Eu sou aquela que sei, por isso estou muitas vezes só”, disse ela.
Há muitas mensagens explícitas – e implícitas – de outras histórias, mas a principal é sobre como perseguir os sonhos sem jamais abandoná-los.
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