Relíquias Sagradas

Relíquias Sagradas Fred Vargas




Resenhas - Relíquias Sagradas


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Simone de Cássia 01/03/2021

"Esse daí andou na beirinha do precipício comigo, não abandonei por um triz... Começa chatinho, lentinho, enroladinho, já não gostei, aí ele traz uns trem louco que eu lia, relia e não entendia...Não sei se é problema de tradução, não sei se é piadinha local, o fato é que eu passava por cima depois de tentar algumas vezes. O crime, em si , também tava estranho , eu não sabia se estavam preocupados com um assassino, com outro, com uma vítima, com a outra e ainda tinha um outro crime acontecido há 30 anos que apareceu no meio. Enfim, tudo meio confuso. Mas eu fiquei curiosa pra entender a ligação de tudo e resolvi seguir. Aí o trem dá uma melhorada e começa a prender a atenção. Confesso que me surpreendi com a identidade do assassino. Errei feio! É uma história meio mirabolante, viajada, mas não abandonei, isso, por si só, já é ganho!"
Riva 01/03/2021minha estante
Como sempre, suas resenhas são as melhores...?andou na beirinha do precipício comigo? (já está criando nome para futuros livros)!


Simone de Cássia 01/03/2021minha estante
Minha " síndrome de Malévola" tá em fase aguda... rs rs rs


Riva 02/03/2021minha estante
Nem dava para desconfiar - kkkkkkkkkk!




malu 09/06/2021

Escrita impecável. A precisão e o dinamismo da autora fizeram a história se tornar mais leve; foi o ponto forte desse livro. Eu senti que, apesar de a trama ser no estilo whodunit, o foco estava na construção dos personagens e nas relações entre eles. O que mais me interessou durante a leitura foi a história entre Adamsberg e Veyrenc, que a autora teve o cuidado de referenciar ao longo da investigação e que foi excepcionalmente concluída ao passo que o assassino foi pego. Eu tive a impressão de que sempre existiu uma tensão inexplicável entre os dois e o último verso de Veyrenc comprovou isso.

A minha única ressalva é que a narrativa se torna arrastada em certos momentos, mas esses são poucos e não tiram da experiência gostosa que foi ler Relíquias Sagradas.
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Jansen 10/12/2016

Um matador de cervo não serve...
Muito bom. A autora, com muita competência nos leva para um determinado criminoso e, no final dá uma guinada de mestre! Uma enfermeira serial killer (esta é nova) foge de um presídio matando o médico. Ela havia sido presa pelo delegado Adamsberge, o protagonista. Começam a surgir crimes e as evidencias levavam em direção à enfermeira. No correr da investigação a coisa se complica com assalto a sepulturas de virgens enterradas nos últimos meses. Numa pequena cidade normanda, Adamsberge vai, por pedido da namorada, e conhece um grupo muito interessante que se reúne todos os dias, após as 18 horas em determinado bar. Cada um dos membros tem um determinado papel no grupo. Adamsberge acaba se integrando ao grupo fechado e descobre sobre um assassino de cervos com grandes galhadas. O caçador cruel desperta a animosidade do grupo. Ele arrancava o coração do animal e o esmigalhava. Adiantando as investigações identificam uma ligação dos dois casos, dos cervos barbaramente mortos e da abertura das sepulturas das virgens e se convencem que uma louca, até então a enfermeira, estava atrás de uns ingredientes para formular um xarope que daria vida eterna a quem o bebesse. Há também a desconfiança que o assassino tinha dupla personalidade: um lado bom e um lado ruim que não se comunicavam. Com esses ingredientes é costurado um ótimo enredo de suspense e com um assassino inesperado.
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Gladston Mamede 16/12/2018

Gostei de ler. Só não dei a nota máxima por que a narrativa "agarra" em alguns momentos (talvez justo aqueles que agradam mais a outro tipo de leitor). E há algumas passagens em que não consegui acreditar. Por exemplo: a força física e a destreza de uma pessoa solitária ou um gato sentir o cheiro de sua dona a 38 km de distância. Mesmo? Detalhe: citei por que não são detalhes essenciais para o mistério. São elementos laterais.
Há uns probleminhas de tradução, também. Por exemplo, chamar "espuma" (de fazer colchões ou almofadas) de "musgo". Em francês, "mousse" (ao pé da letra, musgo). Assim, "matelas mousse" deve ser traduzido como "colchão de espuma" e não "colchão de musgo".
Mas, afora isso, recomendo a leitura. Gostei de ler.
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