Resenhas - Em Casa

Alexandre 26/02/2012

Como a vida era difícil em qualquer classe social.
Fora um trecho razoavelmente extenso onde o autor mergulha muito profundamente na arquitetura de estilos britânicos e norte-americanos, e que de fato interessará bem mais aos arquitetos, o livro não se prende só a descrição de cômodos, descreve a vida das pessoas com tudo de que elas dispunham de acesso ao conforto, saúde, etc. Sempre com fatos muito interessantes e assustadoramente precários quando comparados ao que dispomos hoje.

Peterson Boll 27/11/2012

delicioso livro que nos leva ao desenvolvimento da vida caseira e por extensão a praticamente ao desenvolvimento de todo o mundo ocidental. O porém é que ele se concentra apenas nas Ilhas Britânicas e nos EUA e também é meio 'bagunçado', pois por diversas vezes o autor deixa o assunto do tema abordado quase que as margens.

Muito bom, e de uma ironia bem britânica. (embora o autor seja norte-americano)

Thiago275 15/01/2019

Um livro com altos e baixos
Bill Bryson é o autor de um de meus livros favoritos: Breve História de Quase Tudo, onde ele, de forma bem humorada e acessível, nos conta não só a história da ciência, mas quem foram os homens e mulheres que fizeram essa história, quase todos deliciosamente excêntricos.

Neste livro aqui, Breve História da Vida Doméstica, o autor não teve o mesmo sucesso. Diferentemente da ciência, que é universal, muitos aspectos da vida doméstica são peculiares a determinados lugares e regiões. Sendo assim, o autor se deteve muito mais na Inglaterra e EUA, fazendo com que o livro ficasse menos interessante do que poderia ser.

Alguns capítulos são estupendos, como por exemplo, os que falam sobre os alimentos e sobre os animais e pragas domésticas. No entanto, o brilho desses capítulos só demonstra como o restante do livro deveria ser.

No mais, essa obra traz dados muito interessantes, porém por ser irregular, fica com 3,5.

Tássio 07/11/2022

Sensacional!
Um dos livros mais interessantes q já li. Recheado de fatos curiosos. Contando uma história do mundo (bem, da Gran-Bretanha e dos Estados Unidos pelo menos) de uma forma deliciosa de ler.

Jessica 03/04/2023

Capa maleável com orelhas, papel pólen soft. Corte lateral laranja. Brochuras em cola, sem costura. Contém ilustrações. Bill Bryson retorna com sua escrita cômica e pessoal, dessa vez para decifra como os cômodos das casas como conhecemos foram criado. Necessidades e funções através do tempo que nunca poderiam ter passado pela cabeça de nenhum arquiteto. Extensa pesquisa bibliográfica que faria qualquer doutorando pensar: "Jesus Cristo!" 480 páginas, porém a leitura é leve e divertida, por vezes arranca gargalhadas.

Bárbara 07/02/2024

Não sei muito o que dizer sobre esse livro, em alguns momentos achei ele muito bom e outros eu ficava confusa se continuava lendo o mesmo livro kkkkkk mas é interessante..

henriqueboaventura 16/02/2024

De tudo para a casa
Se no primeiro livro que li de Bill Bryson, a proposta era falar de quase tudo, o escopo desse livro foi bem reduzido. Você pode olhar para esse título ?Em casa: Uma breve história da vida doméstica? e pensar o quão enfadonho pode ser um livro que gira em torno da história de uma casa ou do que é/era feito dentro de uma. Mas você não poderia estar mais errado! Usando como base uma casa secular comprada por ele, o autor divide o livro em cômodos, explicando nos minimos detalhes o que faz cada um deles ter a utilidade (ou não) atual, indo tão remotamente quanto os primeiros Sapiens para buscar exemplos e motivações para cada divisão interna. Junte a isso uma base forte de história, navegando por personagens de ambos os lados do atlântico que de alguma forma impactaram no conceito moderno de casa, temos uma leitura fluida e agradável, daquele tipo que você aprende e quer saber mais sem nem perceber. O mais incrível é se dar conta que por séculos a casa precisava ser algo enorme (pelo menos para a parcela da população que podia ter uma casa) e suntuoso e hoje existe um fetiche por viver numa casa de 10m2 (ou kombi, ou fusca, ou seja lá qual for o nível de miniaturização do conforto).