Cântico de Natal / Os Carrilhões

Cântico de Natal / Os Carrilhões Charles Dickens




Resenhas - Cântico de Natal - Os Carrilhões


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Amanda 08/07/2023

Meio termo
A história é bem bonitinha e transmite aquela sensação de natal muito bem, porém também não é nada muito extraordinário.
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Micaelle2 10/05/2023

Um grilo...
O livro contém dois contos. O primeiro é bem reflexivo, é o tipo de conto que faz a gente analisar as nossas atitudes e analisar como podemos ser melhor a cada dia. E o segundo é conta sobre um romance bem fofinho, de início me deu uma preguiça (principalmente porque é bem detalhada as cenas), mas conforme eu continuei a leitura eu me apaixonei. O decorrer do conto é incrível e tem cada plot, por isso fez com que o 2°conto se tornasse o meu preferido. Dei 4.5 porque o 1° não me ganhou muito quanto o 2°.
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Di ð 14/01/2023

Todos deveriam ler
Uma maravilhosa história de Dickens, que nos ensina que não vale a pena guardar mágoa, rancor , ódio de ninguém nesta vida , nós reforça a ideia de que daqui só levamos as ações que praticamos sejam elas boas ou ruins , revi tudo em minha vida quando terminei está leitura. E recomendo para todos
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Karin Cristine 17/12/2022

Reflexivo
? O livro Um Cântico de Natal, conta a história de Scroooge um cara mal humorado que odeia o Natal, tá ele odeia tudo kkkkk só pensa em trabalhar e não gastar com nada.

? Até seu sócio Marley aparece, para ele não ter o mesmo fim dele Marley e outros "amigos" vão mostrar o o valor das coisas na véspera do Natal para o scroooge e tentar da um sentido a vida dele..

? O livro é muito reflexivo, só achei que ele parecia ter umas mil páginas ? por ser uma nativa diferente para mim, porque a narrativa dele é mas detalhista e um pouquinho cansativa kkkkk mas a lição que o livro passa vale a pena.

? Será que ele vai mudar? Esse velho porque ele é rabugento. Super recomendo!!!

? Gostei muito das reflexões desse livro.

? Se você tiver algo a me ensinar, deixe-me tirar o melhor proveito de tudo.

? Mas eu tenho certeza de que sempre penso na época de natal quando ele está chegando como uma época boa.
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Fernanda631 26/11/2022

Um Cântico de Natal
Um Cântico de Natal escrito por Charles Dickens foi publicado em 19 de dezembro de 1843.
Um Cântico de Natal, de Dickens é uma das histórias natalinas mais conhecidas no mundo. É difícil que alguém nunca tenha lido ou assistido sequer a uma de suas muitas adaptações e versões. Ou que saiba, ao menos, o que é o enredo clássico da visita dos fantasmas dos Natais passado, presente e futuro.
Dickens é um poeta. Cada linha de Um Cântico de Natal é uma obra de arte em prosa. Não apenas nas linhas e na narrativa, mas na escrita a gente consegue ver a qualidade do autor. Escrito em terceira pessoa, tudo contribui para uma absoluta fluidez, proporcionando uma leitura agradável e gostosa.
O que eu posso destacar desta história é a forma como essa história consegue se manter eterna. Mesmo tendo sido escrita há quase dois séculos, a mensagem colocada por Dickens vale para todas as temporalidades e para todos os povos. Um Cântico de Natal toca o coração em seus recônditos mais profundos. Não há como não se emocionar com o que é colocado por Dickens nessa narrativa.
Aqui temos a história de Ebenezer Scrooge, um homem avarento, ranzinza e rude que acredita fielmente que o Natal é uma perda de tempo. E pior do que isso, o Natal é sem dúvidas perda de dinheiro. Ele não consegue acreditar como as pessoas desejam folga do trabalho nesse dia, gastar com refeições absurdas e dar presentes. Fazendo assim com o qual também não tenha o menor interesse pelo Natal ou por compartilhar momentos de amizade, solidariedade e compreensão. Esse protagonista está mais interessado em se isolar com seu dinheiro, ignorando o mundo ao seu redor. Ocorre que no dia 24 de dezembro ele recebe as visitas dos Fantasmas do Natal, prontos para lhe fazer enxergar a magia dessa época e o fazer questionar o sentido da sua vida, suas escolhas e modo de ser.
O livro fala de escolhas. O que escolhemos fazer de nossas vidas e quais as consequências de nossos atos. Ebenezer Scrooge desejava manter sua riqueza apenas para si porque acreditava que os demais eram inferiores ou não desejava compartilhar com eles suas benesses. Dickens coloca nessa história o significado real do Natal: celebrar um momento de felicidade com o próximo, sendo este alguém realmente próximo ou apenas aquele que convive conosco ou até mesmo um desconhecido que merece felicidades em uma data tão especial.
Scrooge representa o nosso lado egoísta, aquela mesquinhez que habita em nosso interior. Os fantasmas representam o elemento fantástico da história. Eles são o meio pelo qual Dickens utiliza para mostrar ao protagonista como suas escolhas interferiram em seu modo de vida. Aqui, entra uma parte importante da jornada de Scrooge: a que fala de autoconhecimento, de entender suas próprias dores e porque as transformamos em carapuças para manter os outros afastados. Mesmo o homem mais detestável, tal qual Scrooge, tem uma história para contar. E, ainda que as circunstâncias não sejam detalhadas na trama, entendemos seu fechamento para o mundo.
Tudo estava bem para Scrooge até ele receber a visita de seu antigo sócio, Jacob Marley, já falecido, que lhe dá um aviso: Ebenezer receberá a visita de três espíritos do Natal, o do passado, o do presente e o do futuro. Cada uma das visitas mostrará os erros que ele cometeu no passado, os que comete no presente e também aqueles os quais ele irá cometer, se continuar a viver da maneira como vive.
O Natal Passado mostra a Scrooge como sua vida foi sofrida e suada. Como nas pequenas vitórias, ele foi formado e como algumas de suas escolhas erradas acabaram formando seu ser.
O Natal Presente serve para apresentar ao protagonista como outras famílias conseguem aproveitar do Natal mesmo tendo tão pouco para si. O exemplo do Pequeno Tim talvez tenha sido o que mais tenha tocado o coração do velho avarento.
E o terror colocado pelo Natal Que Virá é absoluto. Imagine ver a si mesmo em um futuro abandonado por tudo e todos e sendo alvo de comentários cheios de zombarias daqueles que ele acreditava serem seus iguais.
Quando Scrooge vê o próprio destino, assim como o da família de um de seus funcionários, é de cortar o coração. O passado também não é dos melhores: o personagem revive suas memórias mais dolorosas e sofremos junto com ele. Cada pedaço do livro nos faz pensar em nossas próprias escolhas e pensamentos ao longo da vida, independente da época do ano.
Pode até parecer muito para caber em um único conto, tanto quanto a transformação que se propõe dar ao protagonista, mas, em termos óbvios, a experiência de Scrooge é como um tratamento de choque. Cada espírito que aparece lhe dá uma descarga de realidade e uma verdadeira bofetada, fazendo assim que ele caia em si e reveja suas escolhas.
Com personagens que se comunicam com o leitor, que tocam o coração, Dickens entrega mais uma história imortal, capaz de superar a barreira do tempo e ainda ser impactante mesmo séculos depois de ter sido publicada pela primeira vez. O que mais encanta em Uma canção de Natal é o modo como o autor conduz a trama, isso porque, no geral, é uma história simples, porém escrita com maestria.
O autor teve a ideia de escrever essa história para despertar nas pessoas o espírito de solidariedade que ele não via presente entre aqueles que podiam ajudar, mas escolhiam não fazer nada pelos que precisavam. Nesse sentido, é uma obra que nas entrelinhas também faz uma crítica social ao contexto da sua época.
A mensagem deixada no final é que sempre é possível tomar outro trajeto. Uma história acolhedora, encantadora e capaz de nos proporcionar inúmeras reflexões acerca da humanidade. Sem dúvidas um livro para ser lido no Natal e relido em qualquer época do ano.
Uma Canção de Natal praticamente reinventou o espírito natalino. Com a crescente industrialização da Inglaterra e o aumento da desigualdade nas cidades, especialmente em Londres, Dickens escreveu em poucos dias a história que traria uma nova luz sob o verdadeiro sentido desta data: a compaixão.
A solidão causa angústia, sofrimento. A vida é sem sentido se não tivermos o próximo com o qual compartilhar nossas alegrias e tristezas.
Tive que iniciar esta resenha falando da escrita que é absolutamente linda com mensagens magníficas. Um Cântico de Natal é aquele tipo de livro para ser relido várias vezes, em diferentes fases da vida.
A história de Ebenezer Scrooge é eterna e sempre vai habitar nossos corações com sua mensagem.
Um Cântico de Natal é uma história mais do que recomendada. E é necessária para quem quer fazer as pazes consigo e trilhar caminhos melhores, ainda que três espíritos não tenham batido à sua porta.
Em outras edições, a mesma história pode ser encontrada com os títulos: Uma história de Natal, Um cântico de Natal, Um conto de Natal, entre outros, irá depender da escolha do tradutor.
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Aly 27/12/2021

Um dos livros natalinos que li esse mês. E bom, é um clássico e já vi várias adaptações, já sabia boa parte da história, porém gostei sim do livro e a linguagem é boa, a mensagem que passa e o enredo são ótimos.

Eu gostei, mas não é O livro de natal.
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Brendinha 09/08/2021

"É justo dizer, que por um nobre ajuste das coisas, que do mesmo modo que uma infecção de uma doença ou dor, a risada e o bom humor também são irresistivelmente contagiosos."

Confesso que não atendeu as minhas expectativas, mas mesmo assim é um livro bom com uma mensagem linda. A história não é muito surpreendente porque "Um Cântico de Natal" é um clássico e teve muitas adaptações no cinema, então o enredo já era bem conhecido. Quanto à linguagem, não senti tanta dificuldade quanto pensei que iria ter apesar de ser um inglês antigo. É uma ótima oportunidade para quem quer aumentar o vocabulário na língua inglesa.
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Lari.Aldeia 09/02/2021

Resenha de Um Ca?ntico de Natal
Considero um cla?ssico natalino, Um Ca?ntico de Natal, do autor Charles Dickens foi uma das minhas leituras realizadas ainda no me?s de dezembro de 2020.

E? Ebenezer Scrooge que vai protagonizar essa histo?ria ta?o antiga e relida ate? os duas de hoje.

Um velho rabugento, pa?o-duro e dono de uma casa de contabilidade, Scrooge recebe a visita do fantasma do seu antigo so?cio, Jacob Marley, ha? sete anos, na ve?spera do Natal.

A missa?o dele e? alertar Scrooge do destino cruel que ele tera? se na?o mudar sua postura diante das pessoas, ale?m da penite?ncia que ja? paga por viver so? e temido por um povo que celebra a vida, independente da sua situac?a?o financeira. Coisa que, Scrooge jamais entenderia, de ta?o pa?o-duro e egoi?sta que e?.

No entanto, Marley chega para lhe avisar que ele recebera? a visita de tre?s fantasma, um do passado, um do presente e outro do futuro, como segunda chance para aprender com os erros que cometeu ate? hoje e a vida amarga que levou e tentar aprender com tudo o que viveu e despertar o lado humano dele que morreu ha? muito tempo, juntamente com a crenc?a e esperanc?a no real significado do Natal.

Sera? que Scrooge vai ter tende?ncia apo?s o assombro da vida que levou e o fim que a sua vida tera? apo?s a vida terrena?

E? no conto que Charles Dickens que vemos como plano de fundo a crise vivenciada
pela Inglaterra durante a industrializac?a?o e da di?vida do governo norte-americano, entre 1837 e 1843, quando os bancos pararam de pagar ou recomprar ti?tulos do tesouro norte-americano, gerando uma crise financeira de quase 100 milho?es de do?lares na e?poca. Ale?m da forte cri?tica a?s diferenc?as sociais da e?poca e aos valores humanos. Genial, na?o? Acho que podemos considerar um livro atemporal.
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Jojo Cristine 16/12/2020

Eu gostei muito deste livro. Achei a história super interessante com humor, drama. E
Fora que é um clássico né. Fica meu super recomendo
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Eclipsenamadrugada 18/12/2018

socialização
Sujeito mau humorado, de costas pra tudo o que é bom na vida, não suportava o natal, porém teve que se redimir, e se tornar alguém sociável e bondoso. Uma história razoável de Charles Dickens. Valeu...
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CultEcléticos 11/01/2017

Charles Dickens (1812-1870) é autor de diversas obras primas da literatura universal como ‘Grandes Esperanças’, ‘David Copperfield’, ‘Oliver Twist’, ‘Cântico de Natal’, entre outros títulos de grande sucesso. Dickens, é muitas vezes apontado como o maior romancista inglês de todos os tempos. Dono de uma vasta obra, o autor se destaca principalmente no romance e no conto, ao aliar em seus textos a fantasia e o mistério com personagens tão próximo da realidade do leitor com retratos da alma humana e sua essência. É constante em sua obra uma poderosa crítica social, o que o faz dialogar também com as escolas realistas.

O Natal é outro tema recorrente em sua obra. Para este especial foram escolhidos ‘Cântico de Natal’ e ‘Os Carrilhões’. O primeiro, mais conhecido do grande público, muitas vezes com o título de “Um Conto de Natal’, dependendo da tradução, foi adaptado para diversas mídias como cinema, TV, HQ, teatro, de forma que a maioria das pessoas conhecem a história do solitário e avarento senhor Ebenezer Scrooge, um homem muito rico financeiramente, mas que é pobre de alma, e é conhecido principalmente por odiar o Natal e suas festividades, a alegria e o espírito de bondade que a data proporciona e de certa forma acaba atingindo os corações das pessoas, que geralmente são mais solidários nessa época do ano. Para o protagonista de ‘Cântico de Natal, tudo isso é bobagem, é só mais um dia onde as pessoas têm uma desculpa para matar o trabalho. Mesmo com tanto dinheiro sobrando, ele se nega a colaborar com as doações para o fim de ano dos mais necessitados.

Embora não se trate de nenhuma novidade e, até por isso se torna mais difícil falar desse texto, acredito que obras universais como as de Dickens, com personagens tão ricos em suas construções, sejam inesgotáveis, pois sempre é possível redescobri-las e ser novamente arrebatados por elas não importando quantas leituras fizermos da mesma.

Li ‘Cântico de Natal’ na minha adolescência, o li novamente em 2013, e agora em 2016 para fazer esta resenha. Confesso que que em todas elas eu senti um pouco de medo quando os fantasmas aparecem na história: primeiro do seu ex-sócio, o Marley, depois dos fantasmas do Natal Passado, do Natal Presente e do Natal Futuro. O objetivo dessas visitas é fazer com que Scrooge mude de comportamento e se torne um homem bom. Em particular, foi a leitura de 2013 que mais mexeu comigo, pois era 24 de dezembro, véspera de Natal, e o enredo do livro se passa nessa data. Mas não só por isso, é importante ressaltar também que em 2013 eu estava morando sozinho e estava a pé e longe de qualquer conhecido, tinha trabalhado o dia inteiro e decidi pegar um livro na estante apenas para começar a ler e dormir, pois não iria mesmo a lugar algum. No entanto, eu já havia me esquecido de como Dickens nos faz ficar presos em seus enredos, e com a leitura deste livro não veio o desejado sono, pelo contrário: eu mergulhei completamente nas páginas do conto e só o larguei quando terminei de ver a transformação pela qual o empresário e avarento Ebenezer Scrooge havia passado.

Na verdade, penso que não fui eu quem escolheu o livro naquele dia, mas ele é quem me escolheu para mostrar novamente que o Natal, bem como o fim de ano, é tempo de pensarmos em nossas vidas, o que precisa ser mantido e o que deve ser mudado para nos tornarmos pessoas melhores. Vejo esses espíritos como metáfora dos nossos próprios pensamentos, nossas indecisões, nossos planos. Estamos a todo os momentos relembrando o passado, projetando o futuro e esquecendo do presente. E acredito que se programarmos para sermos um pouco melhor a cada ano, nós não perdemos nada por isso. Se eu pensar que já sou bom o bastante no meu trabalho, a chance de eu melhorar é nula, se eu achar que já faço o bastante pelos outros, não terei a chance dar o meu melhor.

Scrooge achava que por pagar impostos já fazia o suficiente, porém ele descobre que não é apenas possível, mas sim necessário fazer um pouco mais pelo próximo.

Outro personagem importante do livro é o sobrinho do senhor Scrooge, que, ao contrário do tio, é um homem bom de coração e que ama o Natal. É ele quem aparece para contrastar o protagonista no inicio da história:

– Bom Natal, meu tio! E que Deus o ajude! – exclamou uma voz jovial.

[…]

– Tolice! Tudo isso são bobagens!

[…]

– Natal, uma bobagem, meu tio? Parece que o senhor não refletiu bem!

– Ora! – disse Scrooge. – Feliz Natal! Que direito tem você de estar alegre, pobre do jeito que é?

– E o senhor – respondeu alegremente o sobrinho –, que direito tem de estar triste? Que razão tem o senhor de estar acabrunhado, rico como é?

Um fato importante do livro, o qual se deve também pela qualidade literária da obra, é que a transformação do protagonista não acontece de forma forçada, ou sem base, há todo um questionamento que os fantasmas trazem para esse homem, que o faz pensar e repensar toda a sua vida. Ou seja, a bondade não é transmitida a ele ou simplesmente colocada de uma hora para outra no texto, foi preciso que Scrooge a vivesse e sentisse na pele e na alma o quanto poderia ser devastador para si se continuasse a ser como antes.
Já em ‘Os Carrilhões’, Charles Dickens, nos apresenta a história de Toby Veck um senhor muito pobre, porém, de espírito nobre. Apesar da sua condição financeira desfavorável, Troty, como é conhecido o protagonista, por causa do seu jeito peculiar de andar, ganhava a vida como moço de recado, mostra-se pronto para ajudar e acolher os necessitados como faz com Will Fern e sua filhinha Lily. Troty, também tem uma filha, a Meg, que é muito amada pelo pai e que pretende se casar com Richard no dia de Ano Novo.

“Embora fraco, pequeno e magro, o velho Toby era um verdadeiro Hércules nas intenções”

Acho genial essa comparação que o autor faz para definir o seu personagem.

Aqui, a crítica social é fortemente representada pelo contraste entre as classes mais abastadas, que vivem no luxo, e as menos favorecidas onde até as crianças trabalham para poder se sustentar. A corregedoria corrupta exige tanto dos pobres, a classe operária, ficando o trabalhador com o mínimo possível para se manter, porém sem conforto algum, com escassez de comida, doentes e sem perspectiva de vida.

“ – Não há nada – disse – que chegue com mais regularidade do que a hora do jantar, e nada menos regular do que o próprio jantar”.

Toby é fascinado pelos carrilhões (conjunto de sinos com os quais se tocam peças de música) e acredita haver algo de semelhante entre ele e os sinos.

“pois os sinos eram os seus companheiros; e quando lhes ouvia as vozes, olhava com interesse para as aberturas onde eles pendiam, pensando no modo como se movimentavam e quais os martelos que os percutiam. Talvez a sua curiosidade pelos sinos se devesse, especialmente, à semelhança que havia entre eles e sua própria pessoa”.

A história se divide em quatro partes: Primeiro quarto de hora, Segundo quarto de hora, Terceiro quarto de hora e Quarto quarto de hora. Confesso que não me agradei logo de início, diferente de ‘Cântico de natal’, ‘Os Carrilhões’ demorou um pouco mais para me prender, talvez pela necessidade de o autor precisar expor logo de cara tantos personagens e descrever suas profissões e o que fazem para ganhar a vida já com o intuito de nos apresentar a que classe social pertencem, para nos oferecer o contraste em que o enredo se sustenta. Porém, mesmo não tão empolgante no início, o leitor se apega aos cativantes personagens, como a Meg, Will Fern, e o próprio Tob Veck, pela aproximação que eles têm da nossa realidade. A crítica que o autor faz da sociedade inglesa do século XIX, dada as suas proporções, é relevante até os dias de hoje. Também por isso a sua literatura permanece tão atual.

Mas é no Terceiro quarto de horas que a narrativa se torna extremamente empolgante, e começamos a ter grandes surpresas. Trotty ouve os carrilhões o chamarem e ao seguir esse chamado descobrirá os seres que habitam os sinos que farão grandes revelações a ele. Eu confesso que chega a ser assustador em algumas partes a partir desse momento. Mas não direi muito mais a respeito da obra, pois ‘Os Carrilhões’ não é um texto tão conhecido como ‘Cântico de Natal’, e nunca devemos estragar as surpresas do leitor.

Encerro este trabalho com as palavras do mestre da ficção:

“E, assim, possa o Ano Novo ser um ano feliz para vós e para muitos outros cuja felicidade depende de vós! E, assim, que cada ano seja mais feliz que o anterior, e que os mais humildes dos nossos irmãos não sejam privados do legítimo quinhão de felicidade que Deus lhes destinou”.

(Natanael Otávio)
Resenha publicada no site CultEcléticos.

site: http://www.cultecleticos.com.br/especial-charles-dickens-cantico-de-natal-e-os-carrilhoes/
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Fernanda @condutaliteraria 31/12/2015

“Um cântico de Natal” é a história do rabugento e avarento Scrooge. Ele tem um escritório em Londres e só pensa em trabalhar e ganhar dinheiro; é mal humorado e detesta a companhia das pessoas. Como detesta o Natal, não pensa em dar folga ao seu funcionário Bob, nesse dia, por não ver motivos para tanto.

Na noite de Natal, ao voltar pra casa depois do expediente, Scrooge encontra o espírito de seu ex-sócio, que era tão mau e avarento quanto ele. Jacob Marley, como não encontra paz no túmulo, resolve salvar a alma de Scrooge.

Scrooge vai receber a visita de três espíritos: passado, presente e futuro, para aprender a ser mais generoso.

“Um Cântico de Natal” é um clássico de Charles Dickens e uma linda história natalina, que já foi adaptada diversas vezes para o teatro, cinema e TV. Uma história para ler, reler e assistir, quantas vezes for, que você sempre vai amar.

Eu ,até então, só havia assistido ao filme; agora resolvi ler o livro e me encantei com essa bela fábula natalina.

Recomendo muito!!!!
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Matheus Valei 24/08/2014

Todos os dias do ano são Natal!
Charles Dickens enaltece com suas histórias que não é só no Natal que nós devemos ser bons,caridosos,ajudar as pessoas,ser gentis,ser altruístas mas sim o ano inteiro,todos os dias.Fala também dos arrependimentos após ações equivocadas e egoístas e que muitas vezes pagamos por nossos erros e se arrepender depois pode ser tarde demais.Uma história mágica!
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Jeff Ettore 07/05/2014

"O que você anda fazendo da sua vidinha?"
Quem se lembra daquele desenho do Tio Patinhas que passa todo natal, onde ele recebe a visitas de fantasmas... Blá blá blá... É isso mesmo, esse desenho é baseado na obra de Dickens Cânticos de Natal (Conto de Natal em outras edições), onde o velho Scrooge, rabugento, avarento e grande desprezador do natal recebe a visita do fantasma de seu falecido sócio que tem o fardo de carregar pesadas correntes por toda eternidade e lhe mostra que fim leva as pessoas avarentas e ainda lhe avisa que ele receberá a visita de mais três fantasmas, o do passado, o do presente e o do futuro. Bem, a princípio conhecemos o lado ruim de Scrooge, que é realmente repugnante, mas ao decorrer da estória conhecemos seus triste passado e as mágoas que lhe transformaram em uma pessoa egoísta mas que ainda pode recuperar sua humanidade. É uma estória triste de uma pessoa solitária sendo castigada pelo passado. Em Os Carrilhões, conhecemos o velho Toby, o homem dos recados, que passa dias e noites embaixo de neve e vento na frente de uma igreja a espera de recados que ele leva em troca de miseras moedas que servem somente a sua sobrevivência e de sua filha. Ele fica fascinado com os carrilhões da igreja (sinos) e passa a considera-los seus amigos e ouve mensagens em seus badalos. Ao ler um jornal e condenar a atitude de uma mãe que se mata e consigo sua filha, os duendes e espíritos dos carrilhões decidem lhe levar para o futuro e mostrá-lo as consequências que o amor à um filho e o desespero de não encontrar nenhuma saída, faz a pessoa chegar a extremos. Só que ao verem o velho Toby somente a se lamentar, o espírito de uma menina que ele conhece bem, decide mostrar à ele o futuro que lhe espera. Ao final temos uma curta, mas bela biografia do autor. Enfim, duas grandes obras, personagens magníficos, a leitura é um pouco densa devido a época em que foi escrita, mas a narrativa flui muito bem. Totalmente indicado. Um dos poucos livros que ao final faz o leitor se perguntar: "o que você anda fazendo da sua vidinha?"

site: alicenascorrentes.blogspot.com.br
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Kaya 25/02/2014

Ótimo livro
Eu simplesmente adoro o Charles Dickens, ele tem o poder de descrever um detalhe insignificante que fica magnífico. A história é ótima, quem viu o filme, eu indico que leia o livro, não tem comparação de detalhes, o livro é ótimo mesmo.
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