Pássaros Feridos

Pássaros Feridos Colleen McCullough
Collen Mccullough




Resenhas - Pássaros Feridos


150 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Isabella2103 04/03/2024

Pássaros feridos, um livro com uma leitura bem fluida, tem algumas palavras que estranhei mas logo consegui compreender e cheio de reviravoltas
comentários(0)comente



Evelyn.Vilela 28/02/2024

Que livro!
Aqui nada de história melada, e sim um romance sobre a vida.
Cada personagem com sua profundidade.
Foi forte, bem forte.
Sobre o famigerado padre Ralph, fiquei entre o amor e o ódio por ele, mas na verdade o admiro.
Fee, Maggie... uma continuação da outra.
Chorei, me espantei, vivi a história, e tenho certeza que um dia retornarei a Drogueda através destas mesmas belas páginas.
Gratidão
comentários(0)comente



Shirlosa 04/01/2024

Minha memória afetiva materna preferida
Li junto com a minha mãe na adolescência e depois alugamos as 4 fitas VHS da minissérie, é um livro lindooooo, saudades mãe.
comentários(0)comente



Mari Pettian 28/12/2023

Este é o livro favorito da minha mãe, e por incrível que pareça a primeira vez que ela leu esse livro foi em dezembro de 1980.

E em dezembro de 2023 eu o abri pela primeira vez... logo no início me deparei com um verso que ela transcreveu, o mesmo verso que ela cita para mim desde quando me conheço por gente

"Quando o mundo se acabar
E do sol, o resplendor
Deixando de haver amor
Deixarei de vos amar."

Devido a diferença de décadas eu pontuei algumas coisas para minha mãe que antigamente ela não tinha parado para pensar e muito menos tal assunto era comentado, mas é uma linda história, e finalmente eu pude conhecer o Padre Ralph, o qual minha mãe é apaixonada desde a primeira leitura (ela já releu esse livro quatro vezes).

Manhê, obrigada por todos os livros compartilhados, que possamos ler e compartilhar muitos outros que virão ?
Shill 02/01/2024minha estante
????????




Pripriqueiroz 11/12/2023

Melhor leitura.
Minha melhor leitura de 2023.
Pássaros feridos foi escrito há 86 anos mas tem uma história que poderia facilmente pertencer aos romances mais recentes. Posso imaginar o escândalo que foi para a época o seu lançamento.
A escrita é bem fluida e, apesar de conter palavras que não fazem parte do nosso cotidiano, a compreensão é imediata.
São 600 páginas, cheias de reviravoltas, que narram a saga de uma família australiana por mais de 50 anos.
Os Clearys são uma família com 6 filhos e uma menina, Meggie. Mesmo escrito há tanto tempo, os grandes pilares da história são, em minha opinião, mãe, filha, neta e um ambicioso padre. Adorei ver a força da mulher sendo retratada de forma tão explícita mesmo tanto tempo atrás.
Pássaros feridos é uma indicação para os veteranos de leitura.
comentários(0)comente



Mary Jane Holland 26/10/2023

O próprio suco do sofrimento
Eu comecei a ler esse livro meio as cegas, então não sabia muito bem o que esperar. Tudo o que eu queria era ler um romancezinho com um padre depois que terminei de assistir fleabag. Achei que seria uma história de romance impossível e tals, mas nunca imaginei que ia ter mais sofrimento do que na própria fleabag.

Demorei bastante pra finalizar a leitura. No começo estava bem envolvente, mas a escrita da autora é lenta, enrolada e as coisas demoram a acontecer. Gostei das descrições que ela fez sobre a Austrália e como era vida lá, fez eu me sentir como se estivesse realmente vivendo no campo naquela época.

Os dois personagens principais não são envolventes, ou carismáticos. Achei problemático a conexão do padre com a Maggie ainda criança e esperava que acontecesse mais coisas entre eles. Dane e Justine são quem eu mais gostei, inclusive protegerei a Jussy até o fim.

Acontece muitas tragédias, eu mal me recuperava de uma e acontecia outra, mas incrivelmente não conseguiu me despender um lágrima sequer. Enfim, se está procurando sofrimento esse é o livro certo e pelo título eu já deveria imaginar.
comentários(0)comente



JMariaChamomile 04/10/2023

Pássaros Feridos
Em meu primeiro panorama vejo que Pássaros Feridos foi um livro lento de se ler, não muito fluído eu diria, tanto que levei quase um ano para concluí-lo. Todavia vale ressaltar que a obra é do século XX, fazendo-se então entendível o motivo da escrita mais arcaica e arrastada. Diria que foi um livro excepcional se tratando de história e ambientação, já que como ele perpassa por uma série de décadas e períodos históricos, afirmo que sim, foi uma leitura educativa na qual tive uma real visão de toda a Austrália.

Entretanto vejo alguns pontos mais negativos no livro e um deles já citei sendo a escrita mais lenta. Entre os outros poderia mencionar que houve muitas partes desnecessárias, como uma gigantesca gama de repetições. Ainda no quesito “defeitos” irei citar que o enredo é vendido como um romance, mas em geral nas suas páginas não há muitos momentos românticos, não que isso seja um grande problema, contudo apenas cria no leitor uma expectativa que não existe.

Bem como eu disse o livro se passa na Austrália e ao decorrer de trama conhecemos um pouco mais sobre sua ambientação, a autora consegue descrever muito bem como era a vida das pessoas no campo e como era difícil sobreviver em uma época e local de difícil acesso. Eu amo a forma com que McCullough conseguiu transmitir para mim como leitora o mundo que ela criou, os detalhes que foram dispostos são extremamente minuciosos e isso me encanta, pois é como se pudesse entrar na história e sentir o aroma do ar onde os personagens vivem.

Gosto que o livro foi fiel a dura realidade, as dificuldades no campo descritas de forma nua e crua: a falta de chuvas, o calor, os incêndios e o cansaço dos trabalhadores de fazendas, tudo isso é escrito por Colleen nos mais mínimos detalhes. Além de que ainda foi possível se ver como sobreviver em um mundo rarefeito é difícil, tanto que se obteve na obra uma grande gama de perdas de personagens.

Puxando o gatilho no quesito das personagens, posso afirmar que McCullough soube estruturá-los muito bem, cheios de sentimentos e dramas, segredos e ambições. Cada personagem da autora tem uma relevância, nem que seja mínima. Os personagens antagônicos muito bem envolvidos dentro da história e fixados como empecilho negativo, além de que não estavam avulsos apenas com o intuito de atrapalhar os “mocinhos”, não, eles estavam presentes na história fazendo seu papel e participando do enredo em geral.

Por fim vale citar que os “mocinhos” de Colleen, não eram apenas isso: mocinhos. Eles foram escritos na mais pura realidade, repletos de defeitos e de incertezas, ao exemplo temos o Padre Ralph, que fora escrito fiel à sua crença, um homem bom, mas que em contrapartida Ralph também foi descrito como um religioso ambicioso, possuía a sede de ascensão na igreja, além de possuir um ardente desejo reprimido por Maggie. Já falando um pouco da “protagonista” citada anteriormente é possível se afirmar que também foi uma personagem cativante, ao mesmo tempo que demonstrava ternura e inocência, possuía em si um olhar mais ou menos mórbido sobre a vida, depois de ver tanta dificuldade.

Concluo que sim, Pássaros feridos foi uma ótima obra de romance, possuidor de uma riqueza de detalhes única, mas infelizmente pecou no quesito diálogos e escrita fluída.
comentários(0)comente



Bianca 02/09/2023

"Pássaros Feridos," escrito por Colleen McCullough, é uma obra-prima da literatura que permanece como um tesouro atemporal. Este romance épico é uma narrativa poderosa e cativante que se desenrola nas vastas planícies da Austrália, oferecendo uma experiência literária profundamente emocional.

A história segue a vida da família Cleary, centrada nos irmãos Ralph e Meggie. À medida que os anos passam, testemunhamos as complexas dinâmicas familiares, as paixões incontroláveis e os segredos profundos que moldam suas vidas. A narrativa abrange décadas, permitindo que os leitores se conectem de forma profunda com esses personagens, cujas jornadas são comoventes e memoráveis.

Colleen McCullough demonstra uma habilidade extraordinária em criar personagens ricos e tridimensionais. Ralph, Meggie e outros membros da família Cleary são vívidos e autênticos, e suas lutas e triunfos são transmitidos de maneira que ressoa profundamente com os leitores.

A ambientação na Austrália rural é um elemento notável da obra, com a autora pintando um cenário que é tanto um personagem quanto um pano de fundo. Suas descrições detalhadas das paisagens, da cultura e da vida no interior australiano enriquecem a narrativa e transportam o leitor para esse mundo.

Em termos de narrativa, "Pássaros Feridos" oferece uma história envolvente e cheia de reviravoltas inesperadas. É uma exploração das complexidades do amor, da família e do destino, e uma reflexão profunda sobre como nossas escolhas moldam nossas vidas.

Este romance é, acima de tudo, uma experiência emocionalmente poderosa. Ele toca nos temas universais da paixão, da tragédia e do perdão, fazendo com que os leitores riam, chorem e se apegem aos personagens de maneira profunda.

Em resumo, "Pássaros Feridos" é uma obra-prima da literatura que continua a encantar e comover os leitores desde sua publicação. É uma leitura obrigatória para aqueles que apreciam narrativas familiares ricas em detalhes e personagens complexos. Colleen McCullough nos presenteia com uma história que fica gravada na memória e no coração, e que nos lembra do poder da literatura para nos transportar para mundos distantes e nos conectar com as profundezas da experiência humana.
comentários(0)comente



Kamilla 09/08/2023

Uma decepção.
Primeiramente, se eu soubesse que o principal ‘romance’ da história se iniciava quando um padre de quase 30 anos conhecia uma menina de 10, eu provavelmente nem teria me dado do trabalho de ler, mas peguei esse livro meio que as cegas, esperando uma coisa mais épica, estilo “E o vento levou…”, mas não, me deparo com isso. O relacionamento deles só começa depois que Maggie já completou a maioridade, mas a sensação de incomodo com eles dois juntos me acompanhou até a última página desse livro.

Sem contar que os personagens não são memoráveis, Meghann não é nenhuma Scarlett O’Hara, ela é extremamente passiva, alguém a quem as coisas vão acontecendo, ela mesma não dirige nenhum acontecimento importante e não me passou nada que me fizesse com que eu me importasse com ela, no bom e no mal sentido, eu simplesmente não me importei.

A mãe tem uma história de fundo interessante, mas Fee também passa a maior parte do livro como uma incógnita e não consegui desenvolver muito apego, Frank começou como um personagem interessante e foi mutilado e caiu na obscuridade, os demais irmãos de diferente só tinham o nome, mas podiam ter poupado o trabalho e resumido todos eles em um personagem só, eles eram tão nulos que quando estavam todos no mesmo trecho era difícil diferenciar quem é quem.

Achei a prosa meio prolixa, exageradamente descritiva, era mais preocupação em descrever a paisagem australiana e o tom dos cabelos de Maggie, do que em mergulhar mais fundo nos aspectos psicológicos dos personagens, os romances foram rasos.

Consegui me interessar levemente por Justine, mas se ela terminasse sozinha ou acompanhada eu não ia achar grandes coisa e nem me revoltar com nenhum final possível. Dane então, para mim não provocou nada, e eu queria mesmo ter conseguido me importar com as história ou com um único personagem que fosse, mas infelizmente o livro me incomodou negativamente e não me agradou em quase aspecto nenhum, na minha opinião é uma história que envelheceu muito mal.

comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



skuser02844 15/05/2023

Uma história de amor sem igual
"Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento".

Pássaros Feridos é um romance singular. Conta a saga da família Cleary que tem início no começo do século 20, quando Paddy leva a esposa, Fiona, e os sete filhos do casal para Drogheda, uma enorme fazenda de criação de carneiros, de propriedade de sua irmã mais velha, viúva e sem filhos. Entre os 7 filhos de Paddy, encontra-se Maggie, a protagonista deste romance. Sua história é contada desde quando tem apenas 4 anos e se sente excluída pela mãe que dá preferência aos filhos homens, até o final de sua vida como senhora da enorme fazenda de Drogheda.

Entremeando esses acontecimentos, está o proibido amor de Maggie pelo ambicioso padre Ralph de Bricassart. Uma história de amor fantástica, envolvente, forte e significativa. Quem já teve oportunidade de ler esse livro sabe que o trecho com o qual iniciei a resenha, não poderia ter sido melhor escolhido. Sem dúvida um amor que sobreviveu a distancia, aos sofrimentos, as ambições e tragédias humanas. Um amor verdadeiro, sem igual.

O livro emociona do primeiro ao último capítulo. É impossível não se envolver com a personagem Maggie de forma que você sofra, ri, chore junto com ela em cada fase de sua vida. De criança à senhora. De menina à mãe. Um dos meus livros favoritos sem dúvida.

Leitura recomendadíssima!
comentários(0)comente



otxjunior 08/05/2023

Pássaros Feridos, Colleen McCullough
Saga familiar épica e multigeracional, que apesar de parecer muitos livros em um só, gira essencialmente em torno da incapacidade masculina de amar. Salvo outros homens, inclusive Deus. O que torna a protagonista sozinha fonte de toda a energia sexual, o som e a fúria, do romance.
João 08/05/2023minha estante
Você fez parecer interessante. Eu pensava que era só um longo romance tipo "banca de jornal".


otxjunior 09/05/2023minha estante
e é tb! kkk pra mim valeu a pena a leitura.




@bibliotecadedramas 24/04/2023

Final deixou a desejar e Justine é insuportável
Esse livro foi mais um daqueles clássicos que a história passa de geração pra geração e, conforme a leitura se desenvolve, parece que o leitor também passa a ser mais um membro dos Clearys. A história começa na Nova Zelândia com Meggie – sendo uma das protagonistas, ainda muito pequenina no meio de 7 irmãos (ou oito? perdi a conta) e seus pais Fee e Paddy. A vida da família é muito dura no campo, eles são relativamente pobres, mas após Paddy receber uma carta da irmã de Paddy extremamente rica para morar na Austrália e herdar a fortuna, todos os Clearys se mudam de país e tudo também passar a mudar na vida de cada um deles.

“Pássaros Feridos” é um livro extenso e denso, com muitos detalhes e descrições minuciosas de todos os lugares e personagens, sendo cada qual completamente diferentes um do outro. Mas isso não é cansativo, pois a autora vai mesclando com os acontecimentos da vida dos Clearys e você cada vez mais vai imergindo na história. É de fato uma leitura incrível: alguns pontos polêmicos (o padre! gente?!?!), cheio de dramas, resiliências, perdas, encontros e muitos desencontros. Fala sobre orgulho, sobre o amor a terra, sobre as escolhas, e sobretudo nas consequências que cada uma delas carrega.

Contudo, o que não me agradou foi o final. Parece que a autora, sabe-se lá porque, se perdeu do fio da história e focou apenas nos dois personagens que são os filhos de Meggie: Justine e Dane. Acontece que Justine, pra mim, foi uma personagem chata, fútil, frívola e totalmente irrelevante e dispensável pra história, ao contrário da Dane que teve sim, uma história bem interessante e um final trágico. Mas a parte que ela foca e dedicou o final para falar apenas em Justine, pra mim, poderia passar completamente batido porque de verdade, não achei ela nada de acrescentável ao livro e não entendi porque a autora deu essa volta fora da curva. O final pra mim faltou, infelizmente. Faltou um final digno à Drogheda e principalmente à todos os outros personagens que estiveram o tempo todo na história. Mesmo assim, é uma história que vale a pena ser lida.

site: https://shejulis.com/livro-passaros-feridos/
comentários(0)comente



Renilza.Henrique 02/04/2023

Uma história de amor linda e ao mesmo tempo triste,a
trajetória de uma família e o drama vivido no decorrer de suas vidas. Um amor proibido que resiste ao tempo, enfrentando dificuldades e outros interesses, outras ambições. Uma mistura de dramas familiares e muita emoção, do amor vivido por Meggei e Ralph.r
comentários(0)comente



Maylla2 24/02/2023

Sentimentos conflitantes
O que falar desse livro que me prendeu desde janeiro? Apelidado por mim de caverna do dragão li Pássaros feridos com sentimentos diversos e conflitantes. O livro é longo, bem longo! Suas 611 páginas dariam facilmente o dobro em uma diagramação mais confortável e a história conta eventos da vida de uma família por 50 anos. Então é de fato um livro longo.
A história foca nos objetivos de vida das personagens, em seus orgulhos e em como perseguem algo com tanto afinco que acabam apenas passando pela vida. Mas não é só isso. O livro fala de tanta coisa e de diversos pontos de vista que fica difícil resumir aqui.
Tem aspectos negativos como a extensão da história, não por ter muitas páginas, mas por contar muitas coisas e focar em personagens diferentes, e também alguns aspectos que poderia parecer romântico para à época em que foi publicado, mas que me deixaram um pouco incomodada. Contudo, no final fiquei emocionada.
O livro trata a vida humana como uma força da natureza. A vida acontece. Assim como narra os eventos da natureza feroz da Austrália, a autora narra a história das personagens que, orgulhosas e se achando decididas do que querem ainda na juventude, chegam à velhice vendo que nem sempre o caminho certo foi o escolhido, mas acolhem seu destino e seguem adiante ocultando as mágoas e as feridas deixadas por cada momento de vida desperdiçado.
comentários(0)comente



150 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR