Tarja Preta

Tarja Preta Luiz Ruffato
Adriana Falcão
Jorge Mautner




Resenhas - Tarja Preta


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MaxReinert 28/06/2009

Se todos fossem Jorge Furtado...
Livro de contos, de vários autores, que tem como elemento unificador a utilização de medicamentos controlados pelos personagens. Interessante poder ver as diferentes maneiras com que os autores relacionam-se com o tema, alguns indo de encontro a ele e outros apenas tangenciando. Na soma acaba por ficar um pouco irregular, com narrativas extremamente bem construídas em alguns casos e outras que não mostram a que vieram claramente. Ponto alto? O texto "Frontal com Fanta" de Jorge Furtado. Ponto baixo? O conto escrito por Pedro Bial.
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Carol Cordeiro 13/11/2009minha estante
Uia, exatamente isso. Mas no meu teve uma estrela a menos.




Carol Cordeiro 13/11/2009

Livro razoável.
Contos bem diferentes um do outro, apesar do fator comum de ao menos um de seus personagens usar ou ter usado medicação controlada, de - obviamente - tarja preta.
A idéia é toda interessante, mas a expectativa não foi atendida.
Não sei se seria porque depois do conto de Jorge Furtado (que é o primeiro e é excelente) o leitor se empolga e acaba se frustrando, mas de qualquer maneira,deixou a desejar.
Andre.Marques 15/08/2017minha estante
Realmente... o primeiro conto me gerou uma expectativa frustrada pelos demais.




GilbertoOrtegaJr 01/03/2015

Tarja Preta – Jorge Furtado, Adriana Falcão, Luiz Ruffato, Isa Pessôa, Pedro Bial, Márcia Denser, Jorge Mautner
Quando pensamos em alguém que toma o remédio tarja Preta já associamos a ideia de que a pessoa é desequilibrada em maior ou menor grau, ou que na vida dela existe um determinado nível de confusão não resolvidas que acabou por levar a pessoa a tomar este remédio, já que é um remédio prescrito por psiquiatras, mas não é somente desequilíbrio que faz com que os personagens desta antologia de contos usem Tarja Preta.

O remédio é um dos pontos em comum em todos os contos do livro Tarja preta, mas não o único ele de ligação entre histórias tão distintas de autores diferentes, no primeiro conto Frontal com Fanta de Jorge Furtado o personagem tomou tarja preta e acredita que ficado invisível, e isso serve de gatilho para ele ir tomando algumas atitudes que o levam a ser internado e conhecer o amor da sua vida.

No segundo conto, e em minha opinião o melhor do livro, escrito por Adriana Falcão Serial Killer conta a história de uma assassina de neurônios, o conto se passa em um dia onde esta mulher viciada no uso de remédios controlados os consome vorazmente na tentativa de levar sua vida sem o homem da sua vida, mas pelo contrário o conto não cai na tentação de ser uma história de coitadinha, ele envereda pelo humor escancarado tento como forma de escrita diálogos entre ela e seu próprio cérebro.

O terceiro conto é de um autor que eu já não gosto desde que li um livro dele, Sem remédio de Luiz Ruffato conta uma história de uma dona de casa que vive infeliz com seu marido e seu casamento que está se deteriorando, realmente por ter lido a algumas semanas, e também por ser uma história tediosa não lembro muita coisa, lembro porém que não gostei do autor seguir aqui a sua linha do personagem coitadinho e oprimido pela vida cruel (resta saber para quem ela não o é).

A noite é o quarto conto, e a estreia, muito boa aliás, da jornalista Isa Pessôa na ficção, o conto se baseia em uma colunista social de um jornal que acorda após ter tomada tarja preta e não consegue se lembrar do que fez na noite anterior, pequenos fragmentos de memórias vão sendo mesclados com a narrativa do seu dia, tudo isso de uma forma simples e pouco confusa, este conto não tem nada do tipo genial, mas dá para se notar que a autora consegue escrever bem criando sua própria identidade textual para quem está pela primeira vez na ficção.

No quinto conto, Dondon Experiência, é onde o tarja preta aparece de forma mais sem graça, também esperar o que de Pedro Bial se ele não consegue se fazer interessante antes de sapiente? neste conto o remédio aparece somente como nome de um dos jogadores, de um time de jogos de botões criados quando o personagem era menino e agora já está de idade ( se você está se perguntando quem joga futebol de botões, e ainda decide nomear seus jogadores com nomes de remédios, ou mais profundamente; que autor decide escrever um conto com este enredo, pergunte ao Bial, afinal eu tento responder somente pelas minhas incoerências).

O quinto elemento além de sexto conto é também uma auto ficção da autora Márcia Denser falando sobre sua vida e os pontos entrelaçados entre ela e Daiana Marini, um alter ego dela que passou pela maioria dos escritos da autora, apesar deste conto fluir e ter seus pontos bons, não me chamou muita atenção, tampouco me fez pensar em que chatice quanto os contos do Bial e do Ruffato.

Por último e não menos interessante Química da ressureição de Jorge Mautner tem como pano de fundo um casal que em meio à crise do seu casamento decide ir a um psiquiatra e ele dá um remédio ao marido, mas isso é só ponto de partida a uma mirabolante e inventiva história.

Tarja preta é uma coletânea que merece ser lida, de sete contos quatro são bons, um médio, e dois ruins, mas nada do tipo imensamente ruins, além disso o tamanho também ajuda somente 176 páginas em alguns momentos viciantes, mas nada que beire a desgraças pesadas o tom do livro como um todo vai mais pelo no sense, enfim recomendo.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2015/03/02/tarja-preta-jorge-furtado-adriana-falcao-luiz-ruffato-isa-pessoa-pedro-bial-marcia-denser-jorge-mautner/
Ladyce 02/03/2015minha estante
Gostei do conto da Adriana Falcão, o único que li. Boa resenha!




Ana Horta 15/08/2022

tinha mais pontencial
Quando vi o livro achei muito interessante e a proposta bem legal, mas vim no skoob e vi algumas pessoas falando mal de várias das histórias, dito e feito. apenas as duas primeiras são boas, as outras ou são MUITO chatas ou desinteressantes mas pra mim foi ok pq paguei 10 reais e gostei das 2 primeiras
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/07/2019

Os personagens de “Tarja Preta” são ansiosos, transgressivos e perturbados. Eles têm razões, classes, salários, idades, ambições e medos muito diversos, mas têm em comum, uma paixão incontrolável pela química. São dependentes assumidos de algum remédio tarja preta.

" O bom senso nos diz que as coisas da terra não existem inteiramente
e que a verdadeira realidade só é encontrada nos sonhos.
Para digerir a felicidade natural, como a artificial,
é preciso, antes de tudo, coragem para engoli-la. " Chrarles Baudelaire, em Paraísos Artificiais

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!



site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8573027185
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