O mundo se despedaça

O mundo se despedaça Chinua Achebe
Chinua Achebe
Chinua Achebe




Resenhas - O Mundo se Despedaça


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Gisa 01/02/2021

O autor nos leva para conhecer um povo, sem nenhum viés de julgamento apenas nos apresentando aquela sociedade e depois nos guia para o desmoronamento de toda aquela ancestralidade, onde literalmente o mundo se despedaça. Tenho vontade de ler o restante da trilogia.
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Ina 08/08/2022

Esse livro mostra como a imposição da religião, a falta de empatia em querer conhecer outro tipo de cultura, o preconceito com diferentes tipos de costumes destruiu parte das tribos da Nigéria.
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Aegla.Benevides 31/01/2021

A história pelos olhos do oprimido
O mundo se despedaça é o primeiro livro do #DesafioFacesdaAfrica (lançado pela Bruna, do @empretecendonarrativas), na categoria "Um livro clássico". De fato, essa é a denominação perfeita pra essa história: clássica. No entanto, dificilmente citaríamos ele ao invés de Drácula, por exemplo, ao sermos indagados sobre um exemplo de clássico literário. E por quê?
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Esse é um livro sobre a história de um povo cuja cultura é desintegrada pela colonização do homem branco. Dividida em três partes, a obra prima de Achebe, escritor nigeriano que serviu de inspiração para muitos nomes da literatura africana, nos apresenta os costumes e o dia-a-dia do povo igbo, na figura principal do guerreiro Okonkwo.
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O protagonista não foi concebido com a ideia de que "gostássemos" dele, mas é através da sua vida que conhecemos o cotidiano do povo igbo. Os traumas, os hábitos um tanto selvagens, as complexidades e os ideiais de Okonkwo convergem num sentimento final para o leitor que oscila entre o amor e o ódio pelo personagem.
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Com uma estrutura patriarcal que pode causar um certo incômodo a quem lê, o autor narra com maestria as hierarquias, as crenças e os costumes dos igbos, até a chegada do colonizador europeu e das suas imposições àquele povo. Assim, encerramos o primeiro livro da trilogia de Achebe conhecendo, em uma das únicas vezes, a história pela visão do oprimido.
Alê | @alexandrejjr 20/03/2022minha estante
Devo começar a trilogia africana do Achebe ainda no primeiro semestre deste ano, Aêgla. Altas expectativas!!




Adriana1161 05/03/2024

Visão dos colonizados
O livro trata sobre os costumes e tradições de um povo, o povo Ibo.
Avança na história e volta um pouco pra dar uma retomada.
Muitas festividades ligadas à colheita, agricultura.
Nomes difíceis!
Chegada dos missionários, evangelistas, colonizadores. "Pacificação" das tibos primitivas do Baixo Níger.
As coisas não sendo mais como antes. Falta de união, despedaçamento.
"homem branco trouxera não apenas uma religião mas também um governo. Dizia-se que os missionários tinham construído um local de julgamento"
"Talvez, no fundo do coração, Okonkwo não fosse um homem cruel. Mas toda sua vida era dominada pelo medo, o medo do fracasso e da fraqueza. Era um medo mais profundo e mais íntimo"
Personagens: Okonkwo, Ikemefuna, Nwoye, Ekwefi, Ezinma, Obierika
Local: Umuófia - Nigéria/ século XIX
@driperini
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bre 12/11/2021

“Como é que ele pode entender, se nem sequer fala a nossa língua?"
O livro do Chinua Achebe traz um panorama de como foi o início da colonização das civilizações Ibo, e os impactos na cultura tradicional do local. Mas, para além disso, expõe uma visão crítica quanto ao olhar ocidentalizado que temos sobre a colonização na África quando, de algum modo, nos apresenta “o outro lado da história.”
Conhecemos Okonkwo, sua família, sua cultura, suas inseguranças. Como uma sociedade normal, conhecemos também suas discordâncias.
Cabia ao homem europeu a "pacificação" dessas "tribos"? Afinal, o que seria isso? O que tinha que ser pacificado, dentro dessa sociedade que Chinua nos apresenta, organizada culturalmente, socialmente e politicamente?
Ao final, o livro cabe tantas reflexões mas, acima de tudo, é um chamado para começarmos a enxergar, de forma crítica, toda a história que chegou, e chega para a gente sobre a África, pensado que, por muito tempo, a única visão que teve espaço foi daqueles que tinham um objetivo igual ao do comissário no final do livro e, não que sua história estava errada, mas sim, incompleta e cheia de incompreensões.
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"O homem branco é muito esperto. Chegou calma e pacificamente com sua religião. Nós achamos graça nas bobagens deles e permitimos que ficasse em nossa terra. Agora, ele conquistou até nossos irmãos, e o nosso clã já não pode atuar como tal. Ele cortou com uma faca o que nos mantinha unidos, e nós nos despedaçamos."
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Bruna.Bandeira 30/03/2024

Ficção histórica
O livro é da metade do século passado, então imagino que tenha sido pioneiro em narrar a história do ponto de vista do colonizado. De fácil leitura e super impactante. Quero ler mais do Achebe.
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Izabella.BaldoAno 12/03/2024

"a vida de um homem, desde o nascimento até a morte, era uma série de ritos de transição que o aproximavam cada vez mais de seus antepassados".

em o Mundo se Despedaça conhecemos a comunidade de Umuófia e aldeias adjacentes, sobretudo a partir de um olhar para Okwonko, protagonista da história. junto a eles, conhecemos uma série de ritos, costumes e grandes significados que permeiam a vida naquele contexto, mergulhando de cabeça no modo de pensar e de viver de Okwonko e nas feridas que o fazem ser quem é.

sem maniqueísmos, o autor nos leva a uma viagem por uma série de episódios marcantes tanto para Okwonko quanto para Umuófia. aos poucos, o mundo que Okwonko e seus contemporâneos conhece vai se despedaçando, sobretudo por acontecimentos que extrapolam do nível individual para a vida coletiva e que mudam definitivamente a dinâmica entre as pessoas que ali vivem.

uma das marcas dessa história é a colonização inglesa; ela é o elemento que despedaça mais sutilmente o mundo de Okwonko e dos seus. ela rompe gradativamente a relação dos moradores de Umuófia e comunidades vizinhas com seus ancestrais e com sua própria história.

é difícil falar de O mundo se despedaça porque, para aprofundar os temas abordados no livro, seria necessário dar conta da mesma delicadeza com que Chinua Achebe os desenvolve. O mundo se despedaça não é um livro feito pra ouvir falar, mas pra você mesmo criar com ele sua experiência e relação. é um livro que fica, fica forte, fica muito.
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Milena 08/07/2022

Livro interessante
Gostei muito da leitura, é um escritor não muito conhecido aqui no Brasil mas que conta a história do povo da Nigéria, o protagonista é okonkwo que é um grande guerreiro do clã que luta e faz de tudo para combater o homem branco e os europeus, que chegam querendo destruir as habitações e moradias, impondo o cristianismo como a nova religião e dizendo que a fé deles é errada, o mundo se despedaça quando então vários do grupo abandonam a religião para acreditar e viver com o homem branco no cristianismo.
Consegui me envolver mais na terceira parte do livro, recomendo a leitura.
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Laura.Radicchi 06/07/2020

Terminei de ler o livro e só conseguia pensar em dois livros canônes da antropologia ambos escritos pelo antropólogo inglês Evans-pritchard. Os Nuer e Bruxaria,Oráculo e Magia entre os Azande. Em ambos os livros o antropólogo faz uma etnografia de tribos africanas, em uma ele demonstra a importância do gado para os nuer e como a vida tribal gira em torno da criação de gado. E no outro a descrição dos rituais religiosos dos Azande. Bom mas porque o livro do mês de outubro me fez lembrar destes dois livros, por dois motivos: primeiro pelo fato de como se deu o contato entre os homens brancos e as tribos africanas, acredito que Pritchard chegou as tribos quase da mesma maneira como o autor descreve a chegada do homem branco a tribo de Umuófia. E a maneira como o antropologo descreve os costumes, de maneira primitiva assim como o missionário via os personagens do livro como seres tribais e animalescos, vivendo em uma sociedade anarquica e pagã.
Confesso que este livro foi difícil de ler, porque eu sentia que a história nao se desenvolvia, mas a partir da segunda parte, quando o autor começa a construir o terreno para a ruptura dos costumes tribais e a chegada do colonizador branca. Enfim é um livro que me tirou muito da minha zona de conforto.
Fernanda1943 26/07/2020minha estante
Senti o mesmo que você. A primeira parte do livro retrata apenas a vida, os costumes e a fins do povo de Umofia. É bem legal de ver, mas não há um conflito e se torna meio parado. Com a chegada do homem branco parece que se torna mais fluida.




Sté.Souza 27/06/2021

Aprendi muito com esse livro, sobre os ovos e seus costumes. A escrita de Chinua é muito fluida, comecei ontem e acabei hoje de tão boa que era, esse livro fez eu refletir sobre muitas coisas das quais eu jamais pensaria há uns 4 anos. É bom saber que agora e após ler esse livro, eu evolui.
Recomendo a todos.
Sté.Souza 27/06/2021minha estante
Meu corretor me ferrou, onde lê-se "ovos", na verdade é "ibos"




Elizabeth 10/08/2022

Clássico da literatura africana
O mundo se despedaça é uma obra anticolonialista, escrita pelo autor nigeriano Chinua Achebe. O livro se divide em três partes onde na primeira somos inseridos na cultura local, na segunda já começamos a acompanhar a chegada dos ingleses (do homem branco) e os impactos culturais e sociais que essa vinda trará. Já na terceira vemos de fato o que se pode chamar das primeiras consequências que o imperialismo inglês provocou naquele povo.
É uma obra de leitura fluida, embora possa ser difícil no início pela questão da diferença cultural.
Livro importantíssimo, publicado quando a Nigeria ainda lutava por independência.
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Josana.Baltazar 15/06/2022

Para mim serviu como retrato dos costumes e tradições do local e época e a suposta civilização de um povo. Bem escrito sem dúvida, mas não uma leitura que eu tenha me apaixonado
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Milena300 16/03/2021

4?
"O mundo se despedaça" é o primeiro livro de uma trilogia. É bem leve e fluído de ler.
Aqui você acompanha a vida de Okonkwo até uns primeiros momentos da chegada do "homem branco". Aos poucos os habitantes de Umófia vão convivendo com os novos costumes dos colonizadores, que se mostram fracos e bastantes tolerantes inicialmente, e vão aderindo à sua religião. Alguns ainda são muito resistentes, os mais velhos principalmente.
Porém, todos irão sofrer as consequências.

É um livro, apesar de curto, rico em cultura, mitos e provérbios como a maioria dos livros africanos costumam nos trazer. E tambem muitos nomes de personagens difíceis e impronunciáveis kkk

Os capítulos são curtos e todos fazem você ter vontade de ler o próximo. Vale a pena a leitura.
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Bárbara 13/05/2021

O mundo se despedaça
Esse livro deveria ser leitura obrigatória nas escolas, concursos e até pra tirar carteira de identidade

É importante entender a força que os nativos tem, e quão medíocres e castradores são os colonizadores
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