O Mundo Segundo Garp

O Mundo Segundo Garp John Irving




Resenhas - O mundo segundo Garp


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kiki.marino 11/07/2020

Sobre Jenny e não "Garp"
Mais um livro meta de um escritor escrevendo sobre um escritor (frustrado)rs,seu ego,luxúria...etc ,que é a parte mais arrastada e entediante do livro.Quem brilha mesmo em segundo plano é a mãe do protagonista uma antiheroina que vira escritora bestseller,a "sexualmente suspeita".Sua vida,suas convicções que a levam ser amada e odiada ,sua decisão de ter um filho solteira, num pós WW1 fazem dela um espelho da vida do filho e das mudanças sociais,movimentos feministas,lgbt e sobre o novo papel do homem e mulheres.
Mas no fundo é como citado no livro:o medo de Garp de perder os filhos,extremo zelo,nascido da inconvencional maneira de que foi concebido e de ter crescido sem um " pai".
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janete 19/04/2013

O mundo segundo Garp é um romance que trata, sobretudo, da família e seus conflitos. A história passa por quatro gerações e tem início com Jenny Fields, uma enfermeira excêntrica que decide ter um filho, sem contudo, deitar-se com um homem na forma tradicional. Ao tratar de vítimas terminais de guerra num hospital onde trabalha, decide se deixar inseminar por um paciente em coma, ficando grávida de Garp. Isso numa época em que casamento era ainda o sonho da maioria das mulheres.
Garp nasce então nesse mundo surreal de Jenny e toda sua vida é marcada por episódios também surreais. Aliás, o livro é recheado de situações burlescas e inusitadas, em que vários personagens passam por amputações bizarras, mas que se encaixam divinamente na história.
Garp, bem cedo, decide que vai ser um escritor e é delicioso acompanhar sua formação, a luta diária com a palavra e a busca incessante por inspiração para construir o próximo livro, aquele que todo escritor sonha escrever antes de morrer, a sua obra-prima.
É claro que isso não acontece, mas Garp se transforma num escritor célebre e consegue a admiração de muitos, ainda que entremeada aos admiradores existam também opositores ferrenhos. Entre os desafetos de Garp, está a sociedade Ellen James, um grupo de mulheres fanáticas que se automutilam, cortando a própria língua. Seguidoras da mãe de Garp, agora uma heroína feminista, por ter escrito uma autobiografia em que narra o modo como se tornou mãe e dispensou um marido, essas mulheres vão ser responsáveis pelo desenlace final da vida de Garp.
Acompanhar a vida de Garp, desde a sua concepção, passar ao lado de sua infância e brincar com ele em seu mundo, testemunhar sua adolescência e estar presente em sua primeira relação sexual, assistir seu casamento, suas puladas de cerca, ver seus filhos nascerem, até mesmo ter a tristeza de vê-lo perder um desses filhos, olhar por detrás de seus ombros enquanto martela dia e noite à máquina de escrever o primeiro conto, o primeiro romance, participar de cada decisão e loucura que vez por outra atravessam-lhe a mente, compartilhar, de maneira inevitável, as tristezas, angústias e alegrias que perpassam sua intensa e breve existência, esse é o preço a se pagar pela leitura desse livro maravilhoso, um preço à altura de um romance inesquecível e inestimável.
GustavoCampello 09/06/2014minha estante
Podia marcar como Spoiler sobre a morte do filho de Garp!




Jumpin J. Flash 21/08/2009

Não deu
Chato, chato, chato...
Lila 18/04/2010minha estante
Livro muito, muito chato. Não sei se achei chatíssimo pelo fato de ler a tradução em português. Talvez em inglês seja melhor. Realmente não entendi o fato de essse livro estar na lista de melhores romances americanos. Booooring


Thaís Furlan 12/04/2020minha estante
Concordo. A história parece interessante, mas parece que levei uma eternidade pra ler os primeiros 2 capítulos. Tbm não deu




FEbbem 13/02/2013

Energia Grillpazer
O telefone toca em uma manha cinzenta às 09 horas, a primeira coisa que você imagina ouvir é um sonoro e autentico “bom dia”, ao invés disso; sente despejado em você, palavras que não fazem muito sentido.
“Fala para mim que você não tem cachorro”?
O teu cérebro demora cerca de 5 a 10 segundo para tentar identificar a voz em desespero do outro lado da linha. E a única coisa que te tranqüiliza a principio é o fato de realmente você não ter um cachorro.
A surpresa que passara do susto a empolgação agora te faz sorrir e ansiedade toma conta de todo o teu ser. Pois acaba de ganhar um presente de natal que chegara um pouco atrasado.
Entre as grades do portão havia espaço suficiente e foi essa a idéia que passou pela sua mente. O livro ali foi jogado na esperança de que nenhum canino o fizesse de brinquedo para os dentes.
Ao chegar em casa lá estava sobre o piso gelado o primeiro exemplar de John Irving.
A capa de fundo vermelho traz um desenho de casa, dessas americanas, que se costumam desenhar no segundo ano do primário, em letras garrafais centralizado um pouco a direita o titulo leva o nome de “O Mundo Segundo Garp”.
Mas o melhor ainda estava por vir, dentro daquela capa um infinito de interpretações sob a tão intrigante vida do escritor S.T. Garp; que desde o nascimento tivera sua vida especulada pela forma tão intrigante que veio ao mundo.
Assim como o próprio titulo sugere, o livro tem como personagem principal Garp, que entre os anos conta sobre o que passa e os que passam ao seu redor, e nos proporciona a rotina e os devaneios de um escritor, e neste ponto me pergunto:

O que só colaboraria para magnitude da obra. Vale lembrar que “O Mundo Segundo Garp” foi considerado um dos melhores romances americanos do século XX e teve sua versão cinematográfica em que foi estrelado no papel de Garp ninguém menos que Robin Williams.
Os seus personagens são encantadores cheios de vida e de uma transparência elegante que trazem a tona assuntos de extrema polêmica tais quis sexo, machismo, homossexualismo e principalmente política, seja ela no âmbito governamental e/ou institucional.
O livro surpreende pelo crescimento que possui conforme evolui a trama, como se o próprio autor fosse amadurecendo conforme fosse escrevendo. O próprio Garp que a principio passa a impressão de um tremendo fracasso, vai adquirindo tanta simpática que no final é visto como um verdadeiro herói, seja como pai, filho e ate mesmo escritor, mesmo que para isso o bandido seja um simples sapo.
É o tipo de livro para ser visto com um pé atrás, com um olhar clinico, ou ate mesmo uma lupa, para entender que o romance não trata apenas de um escritor que apresenta em cena as boas qualidades do seu alter ego (seja isso verdade ou não).
O livro trata do medo que temos de perder nossos filhos, do medo que temos de enfrentar uma sociedade machista e do medo que temos de sermos sinceros com nós mesmo. É um livro acima de tudo bonito e poético, mesmo não contendo rimas e estrofes. É um livro muito alem do conto Grillpazer.
“Nós inventamos o que amamos e o que tememos”
http://febbem.blogspot.com.br/2013/02/o-mundo-segundo-garp-john-irving.html
janete 15/02/2013minha estante
muito legal sua resenha,FEbbem, dele eu li e amei de paixão As regras da casa de sidra. Recomendo que vc leia, é simplesmente magnífico e também foi feito um filme que se chama Regras da Vida que inclusive ganhou Oscar na época. abs


FEbbem 07/03/2013minha estante
Quem se interessar em mais resenhas abaixo segue o link

http://febbem.blogspot.com.br/2013/03/o-prisioneiro-do-ceu-c-r-zafon.html




marxcos 22/12/2021

"... e tudo que é da alma são sonhos e devaneios."
Eu larguei e voltei para esse livro tantas vezes que acabar ele é uma vitória pessoal minha sobre 2021 (iuhuuuu).

Apesar do título ser o mundo segundo Garp, são os outros personagens que orbitam Garp que fazem ele ser interessante. É um livro MUITO longo (apesar de possuir apenas 500 páginas, mais ou menos) e muito detalhista, sem precisar ser. Parece um livro muito progressista, ainda mais para o seu ano de lançamento no final da década de 70 (juro gente certos questionamentos sobre monogamia que eu fiquei YUKÊ).

Eu peguei sabendo que seria uma leitura melancólica, mas é um livro muito proveitoso de ler, do tipo que te deixa pensando o dia todo.

Por fim, Jenny protagonista lenda, que sabor de personagem! Só por ela existir, já é é motivo suficiente para ler o livro.
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Erik Fernandes 14/04/2013

Foi uma leitura longa. Mas nunca cansativa. O mundo segundo Garp cria personagens por demais, reais. Inevitavel não se ver envolvido com a historia de toda uma família. Ao passar dos anos no livro, é como se realmente “passasse” um longo tempo também para o leitor. Consegui envelhecer e entender as atitudes das personagens junto com elas. Um romance pesado, carregado de mortes, a luta pelo feminismo, as dificuldades e abusos que convivemos em nossa sociedade.
O autor me surpreendeu pela qualidade de seus diálogos e fecha o livro de uma forma exuberante e usando um verdadeiro ponto final. Nada fica sem sentindo nessa bela historia.
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Verissimo 20/02/2022

O medo e as consequências de senti-lo
O mundo segundo Garp é - antes que seja aberto o debate sobre "quem é o(a) protagonista principal" - , um livro sobre as consequências da escolha do medo.

Em tudo há medo. Do começo ao fim.
Suas consequências também estão presentes. Também do começo ao fim.

Considero O mundo segundo Garp um livro feminista. Não por que concorda e apoia a causa, mas por que causa reflexão - além de revolta. Garp, quando não está em primeiro plano, é o principal motivador do que acontece. O que me faz considerar que Jenny Fields (sua mãe) não tenha função de protagonista, apesar de desempenhar um importante papel na trama. Inclusive, considero suas aparições e feitos durante a leitura como as melhores que li durante 20 dias em que o livro me acompanhou.

O mundo segundo Garp também é um livro sobre processo criativo e apoio familiar. É um livro sobre o azar da existência da morte e a sorte do encontro com aqueles que te servem como um trampolim. Sem essas duas coisas seria tão chato viver...
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Gilbamar 09/10/2010

UM UNIVERSO SUI GÊNERIS
Em 1978, o consagrado escritor norte-americano John Irving entregou ao filho mais velho Colin, de 12 anos, o original de sua obra "O Mundo segundo Garp", um denso romance com mais de quinhentas páginas manuscritas e aguardou, ansioso, que ele expressasse seu parecer. A princípio, Irving ficou meio apreensivo com uma possível reação de desagrado do filho em virtude do excesso de lubricidade ("ainda acho que há no livro trechos inadequados para quem tem doze anos", afirmou ele na introdução à segunda edição desse trabalho). Ficou surpreso, contudo, quando após a leitura o garoto afirmou categórico que a obra era sobre "o medo dos pais em perder seus filhos"

No universo estranhamente simbólico de Garp tudo é ponto de partida para reflexões inusitadas e introspecções que fascinam, fantasias onde o lúdico se envolve absurdamente com o pragmático e a filosofia vagueia como ondas pontuais num oceano plácido e exuberante. A cada página descortinada vislumbra-se um nicho de lágrimas ou um mar de risos e comicidade. Tudo é ao mesmo tempo contraditório, absurdo, surreal e estranho para os padrões normais, mas também humano, singelo e tocante nesse mundo frenético que os capítulos vão desdobrando como camadas de sombras doentias porém tomadas por uma aura verossímil e características de pessoas com as quais nos defrontamos no cotidiano. Apesar do cenário mirabolante com que nos deparamos em diversos pontos nelvrágicos da obra percebe-se um espetacular equilíbrio do autor no manipular da trama e de seus muitos personagens.

Narra-se em O Mundo Segundo Garp a vida do escritor T.S.Garp, filho bastardo da líder feminista Jenny Fields - que nesse rótulo prefere não se engajar apesar de suas atitudes e decisões - cujo nome tem uma divertida e quase bufônica origem, muito pela maneira como foi concebido, e aí se exibe o aspecto histriônico da mãe com suas incongruentes esquisitices, e tanto quanto em razão da estirpe do sobrenome que lhe foi dado, tudo a deixar o leitor perplexo e risonho com a descoberta. Mas a realidade de Garp é povoada por inesperada mistura de figurantes que vão desde um jogador de futebol transexual até um urso cliclista, passando por adúlteros compulsivos e inacreditáveis feministas que cortam a própria língua em apoio às mulheres vítimadas por estupro. O "Sapo lá no fundo" é a utilização que Irving faz do jogo de palavras para dar sentido a diversos acontecimentos secundários da estória, completando o mosaico do além-imaginado - para não chamar de loucura - que se mostra, ao epílogo, de um realismo inimaginável.

O Mundo Segundo Garp, considerado pela crítica especializada como "um dos melhores romances americanos do século XX" foi adaptado para o cinema, tendo ninguém menos que o famoso ator Robin Williams no papel de Garp. Não é obra para ser facilmente esquecida após o ponto final, e talvez o leitor se identifique com Colin, o filho de John Irving, se entender que trata do medo dos pais em perder seus filhos.

O Mundo segundo Garp
de John Irving
514 páginas
Editora Record

Gilbamar de Oliveira Bezerra
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Oz 07/11/2017

Escolhi o “O Mundo Segundo Garp” dentre algumas (poucas) opções de livros que tinha para trocar por alguns pontos desses programas de posto de gasolina. Portanto, desde o princípio, não foi um livro que constava na minha lista de desejos ou que havia despertado em mim uma vontade súbita de leitura. A falta de opções, misturada com uma sinopse razoável e uma rápida pesquisa na internet, fizeram-me optar por esse romance.

Sobre a história em si, acompanhamos, nos primeiros capítulos, a vida de Jenny Fields, uma enfermeira de personalidade independente que abomina os homens e suas luxúrias. Ela deseja ter um filho, mas se recusa a entrar em qualquer tipo de relacionamento. Seu desejo é saciado com um soldado do exército americano que se encontra em um estado quase vegetativo e se torna um de seus pacientes. De uma relação isolada com o corpo desse soldado, nasce T. S. Garp, o protagonista que dá nome ao livro. Seguimos a vida de Jenny e Garp ao longo dos anos, as aventuras do menino na Escola Steering, a viagem dos dois para Viena e o surgimento das habilidades de Garp – e da mãe - como romancista. Também acompanhamos o florescimento de uma líder do movimento feminista nos EUA. Aliás, esse é um dos motes centrais do livro: um confronto latente entre os sexos e o fortalecimento pela luta dos direitos das mulheres. Além disso, a história contém inúmeras situações que discutem os relacionamentos conjugais e, como uma coisa leva à outra, os extraconjugais também. No entanto, esses talvez não sejam os principais temas que permeiam a narrativa. Testemunhamos a construção da família de Garp e seus medos e receios como pai: proteger seus filhos dos males mundanos. Provavelmente, como o próprio John Irving nos conta em um epílogo no final do livro, talvez esse seja o ponto unificador que se sobressai nessa história.

Ainda que seja um misto de assuntos e tragédias contados por um texto bem simples e direto, vez ou outra temos que aguentar um narrador que soa enfadonho e excessivamente descritivo (exemplo: “X pensava isso e aquilo. Segundo X, isso e aquilo eram... Mas X não gostava disso e daquilo outro...”), o que prejudicou minha percepção de qualidade do livro. O meu sentimento de indiferença do início da leitura acabou se prolongando durante todo o livro. Não que seja uma história ruim, mas também não consegue saltar aos olhos. É uma narrativa linear, com uma ou outra cena mais criativa, mas sem nada que se possa dizer de “literaturamente” revolucionário ou que traga discussões e pensamentos mais profundos. Ainda que rodeie temas interessantes, faz isso apenas marginalmente, como um elemento que se insere e se encerra dentro da própria narrativa. Não senti grandes reverberações após a leitura.

Vale como uma leitura sem grandes compromissos e sem grandes expectativas. Com certeza não dá para dizer que foi menos do que eu esperava com a troca dos meus pontos de fidelidade do posto de gasolina. Mas se tivesse que “trocar” pelo meu dinheiro, eu passaria.

Meu site de resenhas: www.26letrasresenhas.wordpress.com
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Egídio Pizarro 27/01/2018

Inesperado
Há alguns deslizes bobos. A passagem do tempo é um pouco estranha (meus cálculos estão certos quando eu acho que o cão Bonkers viveu improváveis 20 anos?) e uma das personagens que não tem língua, inexplicavelmente, tem um prato preferido.

Mesmo assim, é um excelente livro. Me parece bastante autobiográfico quando se trata das idas e vindas na vida de um escritor e é interessante como passa a sensação de haver vários livros dentro do livro, numa espécie de "inception". Mas o grande destaque são as grandes reflexões que incita sobre o feminismo - reflexões extremamente necessárias na atualidade.

Gostei muito e recomendo.
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regifreitas 30/03/2018

O sonho de Jenny Fields era ser mãe. Mas ela não queria se submeter a um marido e uma vida convencional. Enquanto trabalha como enfermeira, durante a Segunda Guerra, ela conhece um soldado em fase terminal e resolve engravidar dele. A partir daí passa a levar uma vida independente ao lado do filho, Garp, para horror dos pais e de uma sociedade conservadora. Anos depois, Jenny escreve um livro autobiográfico, tornando-se um ícone do feminismo da época, mesmo que de forma relutante.

S.T. Garp é o "filho bastardo" da famosa Jenny Fields. Desde jovem decide que o grande objetivo da sua vida é se tornar um escritor. Sua primeira publicação, um conto chamado "A Pensão de Grillparzer", recebe boas críticas, mas ao longo da sua carreira nunca escreverá um obra que o torne um grande sucesso de público, como acabou ocorrendo com sua mãe.

Embora seja composta de personagens excêntricos como Jenny e Garp, e muitos outros, sempre envoltos em situações surreais, como costumo gostar, a obra de Irving demorou para me prender. Talvez por ser excessivamente longa? Não faria mal umas cento e cinquenta páginas a menos. Certamente não foi uma leitura ruim, embora lenta em alguns pontos, principalmente no início. Mesmo assim creio que não se trata daquele tipo de obra que um dia merecerá uma releitura.

Como pontos positivos, a introdução, na época, de questões importantes até os dias atuais, como o feminismo, a liberdade de escolha das mulheres e os abusos sofridos por elas na sociedade. Também há a presença de personagens transgêneros, discussões sobre a masculinidade nesse novo mundo, bem como questionamentos sobre a figura do escritor nos tempos atuais.
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Elizabeth 07/12/2022

Muitas histórias, o livro sobre um escritor e seus contos, tem que estar com vontade de ler um livro longo.
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