Grave Mercy

Grave Mercy Robin LaFevers




Resenhas - Grave Mercy


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Lirio azul 08/08/2021

Sensacional
Bem escrito do começo ao fim, com personagens muito bem desenvolvidos e com um plot muito bem explorado, além de um world building fenomenal
Eu já tinha lido esse livro quando foi lançado no Brasil, mas nunca li nem o segundo nem o terceiro, então finalmente tomei a vergonha de ler ele mais uma vez pra poder ler os outros.
Eu não lembrava muito desse livro a não ser duas cenas, mas o plot em si eu lembrava de nada!
Fico chocada o quanto pouca pessoa fala desse livro, pq é muito inteligente!
Super recomendo pra gosta de assassinatos, morte , traição, romance e jogos de poder
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Lauraa Machado 21/09/2019

Muito bom!
Este é um daqueles livros que eu comecei a ler com expectativas de que fosse excelente, não só pela sinopse, por resenhas positivas ou até pelo nome da série no Brasil — quem decidiu chamar de O Clã das Freiras Assassinas é um gênio! —, mas pelo primeiro parágrafo. O começo de um livro sempre diz muito sobre ele, e o deste me fez esperar uma escrita excelente e um enredo super elaborado e inteligente. O livro é realmente muito bom, só menos do que eu esperava que fosse.

Ele é um romance medieval, e essa é a minha parte favorita dele todo. A ambientação é ótima, principalmente nas roupas. Teria sido bem mais fácil para a autora ignorar certos aspectos medievais, mas ela fez questão de incluir até os detalhes, como as mangas das roupas que tinham que ser vestidas separadas. A religião "pagã" da protagonista encaixou perfeitamente, e a relação do encontro dela com o cristianismo ainda deu mais credibilidade à história. Nessa questão, o livro não deixa absolutamente nada a desejar.

O enredo promete conspirações e política da corte da Bretanha, e é exatamente isso que ele entrega. Fiquei abismada com a quantidade de problema, traição e tramoias que a duquesa tinha que navegar ao lado de seus aliados ou nem tão aliados. Fiquei ainda mais abismada quando li a nota da autora no fim, que dizia que a situação verdadeira era muito pior, mas que ela tinha decidido diminuir para o livro não ficar muito lotado. Se eu fosse a duquesa, tinha desistido há muito tempo! E pensar que ela só tinha doze anos!

A história é realmente muito boa, excelente, na verdade. A narrativa não é muito rápida, tem bastante questionamento pessoal da protagonista, o que às vezes pode parecer arrastado para algumas pessoas, mas não foi para mim. Eu até gostei do ritmo, porque a história é interessante mesmo assim. Tem cenas de ação também, tem algumas da Ismae em missões, agindo como assassina, que são sempre legais, então não poderia reclamar disso. Minha crítica mesmo é que o clímax acabou sendo mais anti-clímax do que qualquer coisa.

Talvez seja porque a autora fez tanta questão de escrever um livro realista e que condissesse com a época, mas o clímax teve pouca ênfase. Ficou vida real mesmo, importante, mas nem tão crítico e emocionante. Outra crítica minha, mas que é bem menor, é que eu queria ter duvidado de um dos personagens mais. Queria ter ficado mais em dúvida e com medo de alguma traição, como a protagonista ficou. Do jeito que ele foi descrito desde o começo, não tive qualquer receio em confiar nele — o que poderia ter sido a receita perfeita para fazer com que ele realmente fosse traidor e animasse mais a história. Não foi o caso. Mesmo assim, ele é um personagem bem querido!

Aliás, a Ismae é bem bacana, mas eu mal posso esperar pela Sybella no segundo livro. Ela e a Annith (que é a protagonista do terceiro) aparecem pouco aqui, mas já fazem diferença! A Ismae é a mais genérica delas, e confesso que provavelmente não vou me lembrar muito dela daqui a um tempo, enquanto me lembraria da Sybella mesmo com só algumas cenas dela neste primeiro livro. Às vezes, sentia que a Ismae era delicada demais, às vezes era o contrário. Faltou firmeza na voz dela, tanto em diálogos, quanto na narrativa. Faltou firmeza na personalidade dela. E essa é minha última crítica e razão para ter dado menos de cinco estrelas na nota.

Eu ainda gostei muito do livro, estou louca para ler os próximos e super recomendo! Também vou ficar de olho em todos os que a autora lançar, desse universo ou não.
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Nati 30/05/2018

"Why be the sheep when you can be the wolf?"
Finalmente, depois de penar por alguns livros decepcionantes, um que me prendeu das primeiras páginas e só me largou quando terminei a última linha. De cara, já adorei a mistura de ficção de época com magia e mitologia 'pagã', além das intrigas políticas que a autora inseriu aqui. A escrita é fluída, gostosa de ler, muito vívida e envolvente, a construção dos personagens e da trama é super bem feita. Não posso dizer que seja um livro com muitos plots twists e coisas inesperadas, mas foi um dos poucos que me fez não me importar tanto com isso por que estava imersa na história e tinha já criado um vínculo com os personagens.

Ismae é uma protagonista maravilhosa - adorei a relação dela com as outras noviças, como ela se introsou na Corte, o fato de que ela na abaixa a cabeça pra ninguém quando ela acha que algo não é certo ou tem outra alternativa, como ela faz o que acredita ser certo. Ela é muito forte, leal e mesmo jovem e até um pouco ingênua, ela é engenhosa e esperta. O romance aqui é desenvolvido na medida certa, sem tomar espaço da trama (ao contrário, só complementa) e de forma natural. E Gavriel é um personagem muito interessante também - adoro a lealdade dele, o senso de justiça e a inteligência dele. Fora que gostei muito da dinâmica dele com os amigos e com a meia-irmã. Foi tão fofo ver o relacionamento deles e o quanto se gostam e se respeitam.

Estou bem curiosa para o próximo livro, que vai ter a Sybella como protagonista, não só por que é uma personagem que me chamou a atenção desde que teve a primeira aparição na história, mas por que quero ver como algumas questões da personagem serão abordadas e como será a trama principal, já que no final desse primeiro volume tivemos uma 'resolução' da trama que aparentemente movia esse mundo. 5 estrelas e favoritado sem dúvidas.
Lauraa Machado 25/08/2018minha estante
Quero muito saber o jeito que a magia e a mitologia pagã são abordadas nesse livro! É meio estilo bruxaria medieval?


Nati 25/08/2018minha estante
Não senti vibes bruxaria, é como se as filhas de Mortain tivessem um 'sentido' a mais, e os deuses desse mundo pairam como uma aura, e movem os personagens e o plot, deixando uma atmosfera meio mágica.


Lauraa Machado 25/08/2018minha estante
Ah, que pena que não é bruxaria, porque faz anos que procuro um livro sobre bruxaria "medieval", mas ainda parece muito interessante!


Nati 26/08/2018minha estante
Tô louca atrás de um assim também! Mas bruxaria medieval real oficial! Ainda não fucei muito no GR pra achar algo, mas se tiver uma indicação legal eu te mando! Mas leia sim esse livro, é muito vibes The Tudors com um toque de fantasia


Lauraa Machado 26/08/2018minha estante
Amo The Tudors! E já teria lido essa trilogia, mas vi que vão lançar com capas novas e aí resolvi esperar!




Desi Gusson 22/05/2014

Ah, os assassinos inexperientes...
Estatisticamente falando, quantas adolescentes brutalizadas durante a infância, vendidas a um noivo horrível e quase, mas quase mesmo, estupradas pelo dito marido sobrevivem para se tornar uma extraordinária?

Algumas? Poucas? Quase nenhuma? E por favor note que disse coisa, não pessoa. Ismae pode ser considerada sortuda, porque ela agora é a mais nova Filha do Deus da Morte!

Como uma garota que passou um tempo maior do que o considerado saudável estudando idade média e renascença e, infelizmente, exposta a muitos comportamentos machistas, sinto um prazer imenso quando leio sobre uma personagem feminina que causa medo nos personagens masculinos só por dizer quem é ou de onde veio. Só não contem pra ninguém isso, tá bom?

Claro que o medinho básico que as mulheres do convento St. Mortain inspiram não é totalmente injustificado. Lá elas aprendem como matar, fazer venenos, matar, costurar, matar, se vestir, matar, história geral, matar, manejo de espadas, matar, manejo de armas pesadas, matar, seduzir, matar, seduzir mais um pouco e matar de forma rápida e criativa.

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Mesmo me mantendo colada nas páginas do começo o fim, Grave Mercy tem algumas falhas que causaram sentimentos conflitantes. Ainda assim, sei exatamente para quem indicar esse livro -na verdade stalkeei muita gente no Skoob depois, querendo alguém pra conversar!- então, se você gosta de idade média obviamente, jogos de intriga, um mistério, pessoas tentando andar fora do radar, os livros da Juliet Marilier, Leigh Bardugo, Licia Troisi e romance, esse aqui é pra você!

Ainda que haja vários personagens ambíguos no livro, o destaque realmente vai para Ismae, qual é, vocês sabem que um secundário pode roubar a cena! Ismae foi a principal responsável por todos os sentimentos conflitantes que tive, porque ela pode ser phodona e muito incrível ao mesmo tempo que me dá vontade de amarrá-la dentro de um saco e jogar num rio de piranhas. Foi meio difícil de engolir a moça como uma espiã sedutora competente se ela não tinha nenhuma noção de etiqueta da corte e voluntariamente deixara de lado as lições sobre “artes femininas” que seriam bem úteis onde ela foi parar, o tempo todo ela se destacou, o que não funciona muito bem para uma espiã. Também a parte onde, de repente, ela não conseguia mais controlar todo o coração galopante, o frio na barria e o calor na… lá, toda vez que ficava perto demais de Duval. Controle-se mulher!

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É constrangedor!

Não sei, isso vai de cada personalidade (sim, personagens tem personalidade e sentimentos reais) e eu esperava outra coisa, mas continuei meio apaixonada por ela. Amei suas decisões rápidas, seus crescimento ao longo do livro e sua tenacidade, que a fariam se pendurar numa janela para ouvir uma conversa secreta e sua capacidade de questionar mesmo através da fé. Fé em Duval, no convento, em seu santo e nos seus próprios instintos. Além de observações bem sagazes, tipo:

“Os homens são realmente tão idiotas que não podem resistir a duas esferas de carne?”

E seu cinto de utilidades! Ok, não exatamente um cinto, mas uma rede para cabelo com pérolas de veneno, um bracelete que pode ser usado como garrote, facas, facas e mais facas escondidas em todos os lugares e, meu preferido, um baú da morte. Contendo tudo o que o envenenador moderno poderia vir a precisar!

Não que os secundários não sejam dignos de nota. Gavriel Duval é um homem de honra, que serve sua meia-irmã, a duquesa Anne que, na minha opinião é a segunda melhor personagem do livro! Ela não aparenta a idade que tem e se agarra as pouquíssimas pessoas que acha que pode confiar porque, literalmente, todo o resto pode estar tramando contra ela. Há outras pessoas que me deixaram apreensiva, não por atos declarados, mas por simplesmente parecerem que vão fazer alguma coisa para trair quem juraram proteger. Não vou dizer quem pois posso estar ou não certa a respeito delas e isso, vocês já sabem, seria um spoiler da idade das trevas.

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Grave Mercy tem tudo para conquistar quem quer uma leitura agradável, com um pézinho no romance histórico alla Julia Quinn, sem abrir mão das intrigas e vontade de saber quem é o verdadeiro vilão. Esse era um livro que queria a muito tempo e não decepcionei por inteiro, apesar de achar que algumas partes poderiam ser melhores. Vou ficar triste de ter menos Ismae nas continuações Dark Triunph e Mortal Heart, as tenho certeza que vou achar outras heroínas pra amar.

site: www.desigusson.wordpress.com
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Anita Blanchard 19/04/2014

“Why be the sheep when you can be the wolf?”
O que esperar de um livro com uma tagline dessas: “por que ser a ovelha quando você pode ser o lobo?” (embora o meu exemplar seja paperback, e a frase tenha sido mudada para “por que ser a caça quando você pode ser a caçadora?”)? Ainda por cima sobre um convento devoto ao deus da morte e que treina freiras assassinas? Sim, é isso que você leu: freiras e assassinas na mesma frase! Mas o mais incrível é que a Robin LaFevers conseguiu o impensável: escreveu um livro sobre freiras assassinas maçante, totalmente “boring”. Ele fica naquela terrível categoria de livros medianos sem graça (no meu caso, os três estrelas) que não têm nada de absurdamente ruim nem nada de extremamente bom. Aqueles em que você fica o tempo todo rezando para que acabe logo, pensando que podia estar lendo algo de melhor.

Eu costumo adorar livros medievais, com a realeza e todas as intrigas da corte e “Grave Mercy” traz tudo isso, mas as personagens são muito chatas (pronto, falei!). A Ismae é a assassina mais pacata e sonsa que eu já vi, ela passa o tempo todo espiando por trás de janelas e portas. O Duval, quando aparece lá pela página 80, te dá a impressão de que vai animar a história, mas você logo percebe que foi enganada, porque ele tenta ser sexy, ele tenta ser o ciumento, ele tenta ser o bad boy, ele tenta ser o bonzinho, mas falha em todas as opções anteriores. Você sabe que tem algo de errado na história quando o único personagem com quem você simpatiza é o corvo mau-humorado que transporta as mensagens do convento.

O enredo não pega no tranco nunca. Até o clímax não te desperta nada além de tédio. A sinopse do livro insinua que o Duval é um traíra, mas você não chega a duvidar das atitudes dele nem por um segundo. Que tipo de suspeito é esse?? Mas nem tudo é ruim, tem bastante política, intrigas, traições, o que faz com que você não abandone o livro de vez. Mas, se você também gosta de histórias com esses temas, que se passam em cortes, e tenham assassinos, eu sugiro que você opte por outros livros como:

• “A Irmã de Ana Bolena” da Philippa Gregory. Romance histórico que se passa na corte no reinado de Henrique VIII;
• “Estudos sobre veneno” da Maria V Snyder. Tem corte, tem traição e uma personagem principal acusada de assassinato que se torna uma provadora de comida;
• “Trono de Vidro” da Sarah Maas. Tem corte, tem assassinos, tem mistério e personagens empolgantes;
• As Crônicas de Gelo e Fogo do George R R Martin. Esses são para aqueles corajosos, que não têm medo de livros grossos e temas adultos e que não têm o coração fraco. PS: não se apegue muito aos personagens.

Boa leitura!
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Gustavo 22/02/2014

“Por Que Ser A Ovelha, Quando Você Pode Ser O Lobo”
Resenha do blog: http://mundoaoavesso.com/

Grave Mercy é o primeiro livro da trilogia “His Fair Asssassin” que irá nos apresentar a um convento de assassinas que servem ao Deus da Morte.Em Grave Mercy,nos é apresentado Ismae,uma garota de família bem pobre e que teve uma vida muita sofrida.sofrida. Ismae,não era filha do marido de sua mãe,logo,ele não gostava dela e antes mesmo dela nascer,pediu para sua mulher abortar a filha,o que não deu certo,mas deixou cicatrizes nas costas de Ismae e ela fico conhecida como filha da morte.

Quando Ismae é forçada a casar,seu marido logo descobre as cicatrizes nas costas dela,e como as pessoas diziam que ela era filha da morte,pois sua mãe teria deitado com a própria morte e que nem a tentativa de aborto teve um resultado deu certo,ele logo viu que foi enganado e sai do quarto em busca de um jeito para se livrar dela, e nesse meio tempo,aparece um padre que a leva para um convento de freiras.Freiras do Deus Mortain, O Deus da Morte.Lá,ela terá que servir-lo e treinar para ser uma assassina e uma de suas primeiras missões,é proteger seu pais e sua duquesa de espiões e de uma possível guerra.

Esse livro me deixou muito surpreso,por ser tão bom e também por ser o primeiro romance da autora.O ambiente do livro é medieval,com uma pitada de fantasia,política e cheio de traições e um tentando puxar o tapete do outro para subir ao poder e você também nunca sabe bem se as ações do convento são realmente boas e se elas estão fazendo mesmo a coisa certa para com o povo.A personagem principal do livro é cheia de camadas,ela é meio orgulhosa e não gosta de se mover pelos seus sentimentos e ela tem total confiança nas ações do convento,mas ao longo do livro,ela começa a ter duvidas sobre quais são as verdadeiras intenções de seu deus.

Grave Mercy ainda não chegou no brasil,e caso você tente ler no original,não fique com medo,pois o inglês dele não é difícil,mas também não é muito fácil,lembrando,se passa em uma época medieval,logo,ele tem que ter uma escrita mais adequada a sua época.
Um livro que vale muito a pena ser lido,muito bem escrito e com personagens muito interessantes e com uma estoria que te deixa sempre com vontade de saber o que vai acontecer no próximo capitulo.
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