Resenhas - O Caçador De Pipas

Olga.Saad 23/04/2024

Uma montanha russa de emoções
A história de Amir e Hassan me fez rir, chorar e refletir sobre amizade, lealdade e redenção. É um livro que te pega de jeito e não te larga mais.
A narrativa de Khaled Hosseini oferece uma visão profunda da vida no Afeganistão e toca seu coração com sua complexidade emocional e personagens cativantes. É um daqueles livros que ficam com você por muito tempo após virar a última página.

Jacqueline79 23/04/2024

Era uma vez
Um país que vivia na liberdade até a Rússia invadir. Aí começou o inferno, e claro eles não sabiam o,que fazer. Derrepente surge grupo misterioso que linerta 3lew da Rússia. Porém nem tido são flores. Nome do grupo é Taliba. Então nem preciso dizer o que aconteceu aqui. Incrível narração da história de um país livre se tornando um país destrutivo. Pior que Afeganistão era um belo ligar pra se viver. Issoxmoet4a como fanatismo religioso pode transforme algo belo em cruel. Taliba é grupo de fanatismo pelo Isla. E o Brasil tem bando de evangélicos fanático. Se nosso país cair na mãos dos 3vantelicos isso vira um Afeganistão

Somente Leituras 21/04/2024

Pelos olhos de Amir
Iniciei e fui quase até o final com nojo de Amir, pelo o que ele permitiu Hassan sofrer, e por não ter sido o amigo que Hassan merecia, só quando ele lutou por Sohrab, que como leitora comecei a finalmente perdoar, mas sem esquecer seus atos. Ler esse livro é sofrer do início ao fim, nenhum personagem passou por essas páginas sem sofrer. A história é doída, e pensar que não está nada nadinha distante do que o povo Afegão passa e vive até hoje, posso dizer com toda a certeza, que nunca vou querer por meus pés naquela parte do globo.
Possui inúmeros tipos de gatilhos.

Davi.Paiva 21/04/2024

Maravilhoso!
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Há muito tempo, acompanhei a lista de livros mais vendidos pela lista publicada na revista "Veja" e vi que alguns nomes eram tão marcantes que não os esqueci mesmo depois de tanto tempo, instigando a minha curiosidade. E dentre estes livros, estava "O Caçador de Pipas". E embora eu tenha um exemplar em e-book, resolvi aproveitar que encontrei o exemplar à venda no Marketplace do Facebook por um preço bem acessível (valeu, Jadhy!) e resolvi fazer a leitura em versão impressa.

O trabalho editorial é tão eficiente que me senti bem lendo mesmo em um livro usado e com marcas de tempo. Dá até para relevar o fato do livro não ter um índice.

Agora sobre o enredo, o que posso dizer?

Já sei: maravilhoso!

Primeiro, preciso reconhecer: como é bom ver algo além de obras que se passem nos EUA ou os países do oeste europeu. Um livro escrito por um afegão não apresenta o Oriente Médio como um todo da mesma forma como um livro escrito por um angolano não representa a África inteira. Todavia, fiquei muito feliz em ter uma oportunidade de ler uma obra escrita por um autor de um país que, infelizmente, lida com tantos estereótipos. Se há pessoas no Afeganistão que procuram viver e sobreviver contra tudo que acontece lá, também há histórias sendo contadas. E eu espero um dia poder ler mais tanto de lá quanto de outros lugares.

Depois, quero falar da obra: com poucos personagens de características e personalidades singulares, não tem como não desenvolver sentimentos por todos. Amir, o protagonista, por exemplo, é um personagem que eu comecei odiando e depois passei a ver como ele passa por uma jornada que ficou marcada por uma pipa e precisou de muitos anos e viagens para se encerrar com outra. O pai de Amir e Hassan, seu melhor amigo, foram os personagens que mais gostei (mesmo o primeiro, mais para frente, se revelando detentor de um segredo sendo que o mesmo odiava segredos e mentiras, ainda não consegui dar nota 4 de 5 para o livro).

E por falar em jornada... como ela é redonda! Nenhum personagem é desperdiçado, toda cena tem consequências, há justiça poética e excelentes pontos de virada que culminam na evolução da personalidade de Amir e uma chance para o mesmo se redimir.

Por último, não quero esconder: ler este livro foi uma experiência divertida. Comecei a leitura em um dia em que tive de levar a minha irmã para uma consulta médica e depois continuei a ler quando fui fazer exames em postos ou andando em transportes públicos para ir ou voltar do trabalho. Em alguns momentos eu parei nas estações de trem para terminar capítulos ou concluir o livro (finalizei a leitura em um sábado, na estação Jardim Romano, antes de ir a uma barbearia) e agora sinto que meus dias não serão os mesmos sem a companhia de Amir, Hassan, baba e outros. Espero que o próximo livro aplaque a minha solidão.

Em suma, "O Caçador de Pipas" é uma obra maravilhosa e que merece tudo que conquistou: faturamento em vendas, críticas, adaptação para o cinema em 2007 e ter a chance de representar o povo afegão.

Recomendo!

Fabio 19/04/2024

"Um oceano de lágrimas"
Publicado em 2003, "O Caçador de Pipas", é o premiadíssimo romance escrito pelo afegão Khaled Hosseini, e nos conta a bela e melancólica história de Amir, um garoto afegão que, atormentado pela compunção da traição, passa a vida desejando obstinadamente por redenção e paz de espirito.


Ambientando em um período turbulento da história do Afeganistão, entre 1970 e 2001, conhecemos boa parte do passado recente da nação, desde a pré-guerra, o golpe militar, permeando a invasão dos comunistas, até o domínio talibã, e o desmoronamento das estruturas sócio-políticas e econômicas do pais.


Narrado em primeira pessoa em forma de relato autobiográfico sob perspectiva de Amir, somos apresentados a um protagonista complexo, repleto de imperfeições e contradições, que nasceu em "berço de ouro". Filho único, sem a mãe, vive em um ambiente predominantemente masculino, portanto tenta de todas as maneiras a aprovação do pai (Baba), um rico, influente e respeitado homem da sociedade afegã, que por ser autêntico e pugnador, sempre conseguiu seus intentos, e detém, portando o mais alto prestigio dentro da comunidade em Cabul. Amir, ainda nos apresenta a Hassan, que por sua vez, é um garoto de origem humilde, de coração nobre e leal, cheio de vida, filho de Ali, intendente de Baba. A trama se desenvolve em torno da complexa relação entre Amir e Hassan, que ao compartilharem uma profunda e misteriosa conexão, provam do amor à inveja, da coragem à covardia, da traição ao arrependimento. A amizade entre os dois garotos é provada diversas vezes ao longo da história, e as convenções sociais e culturais, a intolerância religiosa, sobretudo o etnocentrismo arábico, acabam por influenciar essa amizade e evidencia discrepância moral entre os dois jovens.


"O Caçador de Pipas" nos entrega um enredo não linear, que alterna entre flashbacks da infância de Amir em Cabul e sua vida adulta nos Estados Unidos, e essa estrutura narrativa imprime ainda mais complexidade a história, nos revelando que as escolhas e ações do passado, afetam de forma avassaladora o presente e o futuro, e que os traumas adquiridos, são como grilhões que nos aprisionam por toda uma vida.


Combinando intensidade, sensibilidade e gravidade, Khaled Hosseini, nos entrega um belíssimo e ardoroso texto, de narrativa fluida e envolvente, repleto de reviravoltas inesperadas, cenas enternecedoras e passagens extremamente melancólicas, que enlaça o leitor desde as primeiras linhas, e o conduz por caminhos soturnos, quando nos apresenta o pior do ser humano e suas atrocidades.


"O Caçador de Pipas" é uma jornada de autoconhecimento, remissão e reconciliação, que nos impõe a refletir sobre as nossas próprias escolhas e a maneira como lidamos com as consequências da precedente volição. E nos convida a encarar o cerne dos nossos medos, das nossas aflições, sobretudo nos incita a escrutinar o âmago do ser, e a distinguir a origem dos nossos traumas, e os incômodos entraves que nos acompanham ao longo da vida.


Hosseini, descreve com maestria, a essência do pais e de seu povo e nos transporta de forma vivida a um Afeganistão dos anos 70, prospero e sereno, e que invadido pelas forças soviéticas, perderam sua essência, e o bem mais precioso, a liberdade. Entretanto, o autor, atinge o leitor ao evidenciar de forma bem minuciosa e explícita, que a maior derrocada afegã  surgiu no seio do seu próprio povo, quando o regime talibã destroçou a nação com a barbárie e a miséria. E essa ambientação incrivelmente realista e fiel, contribui para a imersão e nos apresenta de forma magistral a cultura afegã e suas peculiaridades.


"O Caçador de Pipas",  aborda ainda temas universais como a busca por redenção e paz de espírito, o peso da culpa, a importância das relações afetivas e das amizades verdadeiras, a complexidade das relações familiares e as convenções sociais, e também discorre sobre conservadorismo, e a desvalorização da vida humana durante a guerra.


Em "O Caçador de Pipas", vislumbramos ainda, o talento excepcional de Hosseini na contrução e desenvolvimento de personagens, e mesmo o elenco secundário, cresce de forma acentuada e influência no desenvolvimento e na contrução do enredo, e acaba por contribuir e abrilhantar a trama, e  dar ainda mais vivacidade e tonalidade a historia.


Em Suma, "O Caçador de Pipas" é uma  obra-prima da literatura contemporânea, que, pungente, emociona, ilumina e remete a uma profunda  reflexão sobre a condição humana e suas relações. Hosseini teceu uma uma trama enternecedora e complexa, que ecoa em nossas mentes muito tempo após o término da leitura, manifestando interiormente uma profunda reverberação e uma cartase pessoal. Ao perscrutar a mente, Hosseini, nos propõe dilemas dicotômicos entre a honradez e a covardia, entre o medo e a coragem, entre o amor e o ciúmes, entretanto, não condena ou exalta, mas, de forma tácita no ensina que, invariavelmente todo ser busca por redenção, e todo aquele que a encontra, descobre a verdadeira paz.


Raras vezes na minha vida como leitor eu me deparei com um livro tão emocionante, capaz de tocar tão profundamente no coração como "O Caçador de Pipas". Sua narrativa sensível e melancólica deixou marcas indeléveis em minha experiência literária.

frndmir 18/04/2024

Uma história dolorosamente linda
?Está é uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanecem na nossa memória por anos a fio. Togos os grandes temas da literatura e da vida são o material com que é tecido este romance extraordinário: amor, honra, culpa, medo, redenção.? - Isabel Allende
A crítica que eu queria ter escrito pq descreve perfeitamente a sensação de ler esse livro. Uma história que pra cada beleza existe uma dor por trás, que traz a gente pra realidade mesmo sendo de ficção. Me causou tantos sentimentos emocionantes que é difícil escrever uma resenha que descreva com exatidão o quanto esse livro é especial. Me tocou em diversas partes, de uma forma me trouxe uma sensação de gratidão pela minha vida. Queria esquecer pra ler tudo de novo.
Sem dúvidas um dos meus favoritos do ano e da vida.

Jô 15/04/2024

Um livro de amizade, superação muito emocionante, algumas partes são tristes, mas é intenso conforme foi passando os anos a amizade prevalece e o amor entre amigos continua.

Elizabeth209 14/04/2024

Esse é simplesmente um dos livros mais significativos que eu já li, a história me envolveu tanto que eu chorei sentindo a dor e a tragédia dos personagens, me tocou tanto que quase parei de ler porque fala de alguns assuntos sensíveis...é uma história de dois meninos vivendo no Afeganistão, um deles é filho do empregado do pai do menino, uma criança muito bondosa, o outro faz de tudo para ter a aprovação do pai... como faz tempo que li não me lembro de muitos detalhes, só lembro de ler sem parar e tocar no peito de tanta mistura de sentimentos que esse livro me provocou.

Kathy19 13/04/2024

Só fica bom mesmo, quando falta 150 páginas
Adorei o livro! Especialmente em ver na visão de quem faz ruindades, passar por problemas internos etc, a visão lhe devolvendo em dobro.
Porém é 1 livro qual me deu ressaca literária de 1 mês (que foi o tempo que demorei pra acabar). Mas porque precisei ficar parando pra ver tradução de tal palavra e que sou leiga sobre o Afeganistão e sua história ? que aliás esse livro me ajudou a entender diversos pontos sobre o povo e o local.

Ainda estou em raciocinando ? mesmo tendo ficado não tão chocada assim ? sobre Hassan ser meio-irmão do Amir; e pior: (ainda) piorou a minha visão do Amir ter sido covarde e deixado Hassan passar por aquilo por causa da porcaria de uma pipa azul e atenção do pai. Daddy issues...

Di 13/04/2024

?
Esse livro é difícil de explicar, são tantas coisas que acontecem que não pertencem ao nosso dia a dia que torna tudo ainda mais chocante? ?

Erica 10/04/2024

O que mais me pegou nesse livro são os relatos do que ocorreu no Afeganistão pós comunismo russo. A maneira como Amir (Khaled) relata como era sua pátria antes de tudo isso, e o que o ocorreu depois. Os relatos de como eles se sentiram aliviados (por pouquíssimo tempo) quando o Talibã tomou o poder, e como suas esperanças se esvairam em pouco tempo.

É assustador o que o gosto pelo poder faz com o ser humano. É assustador ver homens ACABAREM com um país, com sua própria pátria em troca de poder. É assustador o quão o ego, o orgulho, a arrogância cegam e esses homens não são capazes de enxergar o quando suas atitudes destroem tudo ao redor. Desde que se mantenham no poder, pra eles ?tá tudo bem?.
Quantas vidas tiradas, quanta gente passando fome. Não é possível que não enxerguem tudo isso.

Mas o pior é que fazem isso em nome de Deus (Allah), justificam a morte sem piedade como um mandamento de Deus, o extermínio do pecado. Abusam da fé, do temor, da crença de muitos para satisfazerem seus próprios prazeres, para alimentarem seus grandes egos. É muito triste. Triste ver que o livro relata um período de 1975, 1980, 1990, 2001? e quase 50 anos depois o mundo ainda é movido da mesma forma. Triste que o livro se inicia 30 anos após o fim da segunda guerra, e em 1975 no Afeganistão existia o preconceito racial. E hoje, ainda temos na sociedade o mesmo preconceito racial.

Triste, porque não é só o Talibã. É triste porque todas as religiões estão seguindo pelo radicalismo. Até mesmo os ?cristãos? (e vou deixar entre aspas, porque o cristão de verdade não faz isso), que possuem um mandamento ?Não matarás?, e um que diz ?amor ao próximo como a ti mesmo? (depois de amar a Deus sobre fodas as coisas), também muitas vezes seguem esse radicalismo, desejam a morte do outro? líderes religiosos, ainda hoje, enganam os fiéis e se aproveitam da fé e da ignorância das pessoas.

Me revoltei como leitora em cada momento de injustiça. Senti a dor de Hassan, a culpa de Amir, o ódio de Amir? e real me envolvi com cada personagem.

julia5846 10/04/2024

O caçador de pipas
Meu deus, eu chorei. essa obra é forte, cativante, dolorosa, assim como a realidade descrita durante todo o livro, talvez seja por isso que dói tanto... ela esbarra na vida real e machuca.
é um livro perfeito, vale a pena a leitura.
não recomendo para menores de 18 anos.

Felipe.Brito 07/04/2024

Cativante
Simplesmente uma imersão na cultura afegã e na boa leitura. O livro ri, chora, acelera, retarda e nós somos passageiros dessa aventura.

oramauricio 05/04/2024

Há livros que começam desinteressantes e ficam incríveis no final e há quando acontece o contrário. na transição do segundo pro terceiro ato uma história que era mais pé no chão acaba subindo demais e se perde em alguns pontos. mesmo assim, não deixo de recomendar a leitura que tem pontos positivos bastante certeiros.
dou três estrelas ao livro.

Rafazer 04/04/2024

Um excelente livro
Esse livro é incrível! Muito triste, me fez derramar muitas lágrimas, mas a história do Hassan é marcante e nunca me esqueci. Vale a pena ler. Eu gosto muito desse autor ??