A Filha do Pastor das Árvores

A Filha do Pastor das Árvores Gillian Summers




Resenhas - A Filha do Pastor das Árvores


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Desi Gusson 04/03/2012

Entre na floresta, mas sem pressa.
Faz tempo que queria esse livro. Desde que a editora anunciou seu lançamento (ano passado) que estou pipocando pelas lojas virtuais monitorando tudo. É, sou meio stalker quando fico sabendo de algum lançamento bacana. Ok, meio stalker é bondade minha. Fico obcecada (prontofalei). Precisavam ver como foi quando anunciaram Cidade dos Ossos (Instrumentos Mortais – Cassandra Clare, 2010), na época eu não tinha twitter, então checava todos os dias, pelo menos duas vezes, todos os sites que provavelmente o venderiam primeiro, sem falar no sistema da livraria onde trabalhava... Enfim, no caso do livro da Cassandra, minhas expectativas (piradonas) foram muito bem recompensadas. No livro da Gillian, não.

Tudo porque ele é de uma imobilidade angustiante. Sabe o começo das estórias, quando os personagens principais são apresentados, o cenário é definido e você tem um tempo para se acostumar com tudo aquilo? Well, eu estava lá, serelepe e despreocupada, aproveitando essa introdução quando me dei conta de uma coisa: eu já estava na metade do livro.

Em A Filha do Pastor das Árvores demorei muito para sacar qual era a da Keelie, isso devido aos pensamentos (o livro é narrado em 3ª pessoa, mas focado unicamente no ponto de vista dela) da garota não condizerem com as suas atitudes. E de um jeito meio repetitivo. Do tipo “Por que você fez isso, Keelie, se até meia página atrás você estava pensando justamente o contrário?” Isso meio que arruína uma boa relação leitor-personagem, porque não dá pra se identificar com um personagem que você não conhece. A não ser que seja um imprevisível, dos tipos que circulam os livros de George R. R. Martin ou Licia Troisi. Mas ai já é outro caso...

Well, as coisas começaram a esquentar lá pela página 199, quando o Barrete Vermelho, um duende poderoso e maligno, mostra a que veio e a quantidade de caos que consegue causar. Keelie também acaba tento uma noção de que talvez seu dom de sentir as árvores e seus espíritos não seja uma total perda de tempo.

Como não pode faltar, o livro tem a antagonista secundaria, Elia. A moça é tão infantil e irritante que me dava vontade de tirar a Keelie do caminho e eu mesma ensinar uma ou duas coisas a sobre educação pra ela, sem ser educada!

Por outro lado o pai dela, um elfo sinistro, é alguém para se prestar atenção. Nesse livro, Elianard não deu muito as caras, mas algo me diz que ele terá um papel bem maior no futuro. Falando em adultos, a despeito dos adolescentes infantis e artificiais, os personagens adultos que guiam Keelie através de sua nova vida são ótimos. Coloco nessa categoria Knot, o gato. Dificilmente um gato vai ser menos que carismático nas estórias, só que Knot extrapola! Rilitros com as coisas absurdas (degato) que ele aprontava pela feira, uma mistura de Lúcifer com o Cheshire Cat!

Por fim, vale dizer, ainda estou empolgada com a continuação. Sério. E acredito que o livro receberia uma nota bem maior se fosse maior e com mais páginas para Scott. Um cara que, na minha humilde opinião, tem bem mais a ver com Keelie do que o Lorde Sean ‘Engomadinho’ do Bosque. Elia que fique com o infeliz se quiser, merecemos um mocinho com personalidade!

Parabéns à Bertrand pelo trabalho gráfico, tradução e principalmente pela capa. É tão linda, toda emborrachada, que dá de 10 na original!

Status final:aguardando a continuação, Wildewood.
Sapertinny 15/09/2012minha estante
Eu também torço para que ela fique com o Scoot, haha e concordo totalmente com o que você disse, por mais que eu não tive uma certa perspectativa do livro, suas palavras dizem muito bem o que eu achei do livro.




Alessandra 17/02/2024

Leitura interessante, a personagem possui um poder inusitado. A história pareceu bem confusa algumas partes mas no geral foi uma leitura satisfatória.
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Joana Vivi 12/11/2021

Comecei o livro com altas expectativas, pois tinha gostado bastante da sinopse. A história em si não é ruim, mas há falhas impossíveis de não se perceber.

Antes de contar o que achei, a história gira em torno de Keelie, uma garota californiana que acaba de perder sua mãe e tem de viver com seu pai (que até então não mantinha contato). O que Keelie não esperava era o estilo de vida de seu pai, Zeke, que vive numa floresta repleta de pessoas "malucas", que acreditam em magia e se vestem de maneira estranha. Durante seu tempo com o pai, Keelie descobre coisas sobre seu passado e até futuro, que nunca havia pensado ser possível.

Enfim, com um breve resumo posso continuar a resenha. O que achei do livro? Vi algumas resenhas de pessoas irritadas com a personalidade da protagonista e tenho de discordar nisso. Se tentarmos ver o lado da Keelie na história iremos notar o quão difícil está sendo essa mudança para ela, é totalmente assustador ter sua vida virada de cabeça para baixo após uma tragédia tão repentina. Keelie está de luto pela sua mãe e já tem de enfrentar as novidades de viver ao lado do pai que supostamente a abandonou. Keelie tem seus motivos para rejeitar afetos do pai e ser irritante em alguns momentos. Então, sim, eu estou do lado da Keelie.
Os personagens não são tão cativantes, mas eu adorei a amizade da Raven e o Sir Davey, são ótimos Personagens que eu sinceramente guardo num potinho. Diferente da Elia e o Eliarnad, que eu mando ir se lascar no quito dos infernos.

O desenvolvimento da história é lento, mas envolvente, foi bom acompanhar a aceitação da Keelie e a viagem que suas bagagens tiveram (cara, eu queria ser as bagagens dela, viajaram que só). A escrita das autoras é incrível, adoro as referências de Senhor Dos Anéis (mesmo só tendo assistido os filmes de Senhor Dos Anéis). Começando que eu já adorei as autoras, que parecem ser super legais!

Mas... Como tudo na vida, a história tem defeitos e eu vou falar deles sim! Primeiramente, a pedofilia presente no livro é abordada de uma forma totalmente errada! Keelie tem QUINZE anos e o Capitão Dandy Randy tem mais de VINTE (lembrando que eles NÃO formam o casal principal). Sei que alguns discordam, mas isso é errado. Bem, só queria comentar sobre isso mesmo, pois achei muito feio da parte das autores adicionarem aquela cena do Condado.

Enfim, o livro é bom, recomendo pra quem tem paciência :)

Obs: O Knot me fez rir tanto, sério! Que gato safado AKKAAKKAKAKAK

"Se a sua vida for diferente da que ela idealizou para você, continua sendo a sua vida, não a dela. Não viva a vida de Katherine. O presente dela e do seu pai para você é a sua própria existência. Ela ia querer vê-la feliz."
-Frase retirada do livro-

Edit: Esqueci de falar do casal principal, que é MUITO aleatória e não combina nada. Era só isso, bom dia boa tarde boa noite
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Nice 25/01/2021

Esperava mais ????
Achei bem fraquinho, superficial eu diria. A história tinha tudo para ser boa, mas a linha do tempo é lenta e as coisas não se desenrolam , fiquei esperando até o fim do livro por algo surpreendente, mas nada emocionante aconteceu . Enfim para mim faltou profundidade , faltou emoção , ficou uma mistura insossa de conto de fadas e realidade, enfim , não consegui me conectar .
Nice 12/02/2021minha estante
Janeiro




Yasmin 11/04/2013

Finalmente elfos que são elfos e não fadas! Alguém que não chame elfos de fada!

Quando a Bertrand anunciou o lançamento desse livro no ano passado fiquei bastante curiosa e relativamente feliz, porque adoro elfos e ainda que receosa quanto a possibilidade da autora chamá-los de fadas estava curiosa para ler. Lembro que comprei o livro pouco depois de ter lançado, mas só agora com o lançamento do livro dois pude finalmente ler. A história criada por Gillian Summers é rica e nos leva a um mundo único, inovador e curiosa, com uma mitologia cercada de mistérios.

Keelie Heartwood não acredita que sua vida possa mudar tanto do dia para a noite. Obrigada a mudar da Califórnia após a morte da mãe a garota mal acredita no ambiente que encontra quando chega ao Colorado acompanhada da advogada responsável por levá-la até o pai. Keelie acredita que o pai abandonou ela e a mãe dez anos atrás para ir viver aquela vida nada ortodoxa de festival em festival. Lá ela encontra de cavaleiros de armadura a piratas. Pessoas com os mais estranhos trajes, princesas, orelhas pontudas, tavernas. Todo o lugar parece ter saído das páginas de um livro antigo e os nomes remetem a obras conhecidas de fantasia. Keelie logo percebe que seu pai é respeitado pois só a menção de ser filha dele faz os engraçadinhos recuarem. Todos estão curiosos para ver a garota californiana se adaptar. O mundo de Keelie está em choque. Tudo o que a mãe sempre fez questão de frisar que não era real estava ali. E sua alergia estava pior. Keelie sempre acreditou que era alérgica a árvores, segundo a mãe, os delírios de que escutava as árvores falarem era causados pela misteriosa alergia. Mas Keelie logo sente a floresta, cada árvore e desde que chegou luta para entender tudo aquilo. A medida que respostas vão surgindo e segredos do passado são revelados Keelie já não tem tanta certeza se quer fugir.

A premissa é basicamente essa. Keelie perdeu a mãe e entra em conflito quando descobre que tudo o que sua mãe lhe contou é uma mentira. Ela vê tudo o que acreditava desaparecer e teme esquecer a mãe aceitando o pai e sua nova vida. Velhas lembranças de quando era criança surgem e Keelie luta para continuar vivendo para agradar sua mãe. E é esse conflito que a autora explora. Conhecemos o fascinante universo do Festival da Renascença, sua floresta e seus mistérios. O luto e o choque da protagonista se misturam a curiosidade e poucos aos poucos ela se vê afeiçoada ao pai, as árvores e a seus novos amigos.

A ambientação é perfeita e acompanhando Keelie temos personagens muito interessantes. Se por um lado as dúvidas e os receios de Keelie cansam os leitores por outro fazem a personagem crível. Afinal como você reagiria no lugar dela? Dos secundários o mais interessante é o Sir Davey. O anão é uma figura interessante e que gostaria de conhecer mais. Aliás o mesmo vale para Sean e os outros elfos. As peripécias do estranho gato preto Knot também são imperdíveis. Estou muito curiosa para saber como a autora vai desenvolver a mitologia dos elfos. Depois daquele final não sei o que esperar. A origem incomum de Keelie faz dela um mistério para os elfos. As cenas finais deixaram perguntas no ar. Em diversas cenas é possível ler as entrelinhas, e estou bem curiosa para saber o que era aquilo que foi destruído no final e qual o papel de Keelie e sua magia poderosa nisso tudo.

Leitura rápida, de ritmo agradável e fluida. A narrativa da autora é muito boa de acompanhar e o enredo é interessante e foi bem desenvolvido. Dosando o amadurecimento da protagonista e as informações que começam a formar o pano de fundo da trilogia. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/04/resenha-filha-do-pastor-das-arvores.html

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Ana 31/05/2021

Quero ter alergia a árvores.
Gostei da base do livro, sobre ser conectado com a natureza, um dos primeiro livro que li de fantasia, a forma de narração em terceira pessoa particularmente me faz sentir que realmente estou lá na história e estou louca para ver mas desse mundo de elfos.
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Jééh Dias 16/05/2012

DCA 2012 - A Filha do Pastor das Árvores
Keelie Heartwood é uma chataaaaaaaa!
Se eu fosse o pai dela tinha sentado a vara nela!
Que pessoa irritante, credo!
Tive que fechar o livros e respirar fundo, porque a minha vontade era de dar umas boas chineladas nessa menina.
Você tá dizendo não vai fulana, não faz... e o cidadão tá lá insistindo!
Vamos a história, fiquei com pena dela porque ela perdeu a mãe e teve que ir morar com o pai, num lugar totalmente diferente do que ela era acostumada. Um lugar onde é tudo meio estranho, pessoas com roupas estranhas, e ... bem lama. Kkkkk
Lá ela descobre que tem um dom? Não sei se seria bem essa a palavra, e ai que ela vai descobrir um mundo totalmente diferente.
Eu não sei se é porque estava na pilha de outros livros, ou o que mas pra mim o livro foi mediano.
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meowjess 04/07/2022

Não é zero pq não tem como dar 0
Péssima leitura, péssima construção de personagens, péssima história odiei tudo e simplesmente não conseguia ler uma página a mais sem querer arrancar meus olhos

Não recomendo
Cripta Da Leitura 25/02/2024minha estante
Eu não sei quantas vezes revirei os olhos fazendo essa leitura kkk




Helen 05/02/2022

Livro muito bom! Ansiosa para ler a continuação
Amo fantasia e magia, tipo Nárnia, essa sensação que transmite. De você estar caminhando e sua vida tem uma reviravolta e BUM? Você tem dons mágicos ?
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Aimeelivros 18/11/2020

A Filha do Pastor das Árvores – Gillian Summers
Após a morte da mãe, Keelie precisa mudar de cidade para morar com o pai. Mas a garota não está nem um pouco animada já que seu pai é um dos membros do Festival da Renascença. Kellie acredita que o festival não tem nada a lhe oferecer e quando seres e coisas esquisitas começam a aparecer a garota californiana quer saber o que está acontecendo.

“— Assim que puder. Uma amiga da minha mãe está disposta a ser minha tutora, se Zeke concordar, e tenho certeza de que é o que ele vai fazer. Assim que ela ligar para ver como estou hoje, vamos levar o plano adiante. Todo mundo tem sido muito legal comigo... — Recordou-se de Knot e Elia, a aspirante a princesa de nariz empinado. — Quer dizer, quase todo mundo. Mas este lugar não é para mim”

Não me importo nem um pouco de ler histórias com personagens adolescentes e/ou voltadas para um público mais jovem, o que me incomoda é ler um livro que a protagonista adolescente se mostra totalmente infantil e muitas vezes babaca.
Tudo bem, a vida da protagonista mudou completamente, mas isso não é justificativa pra grande parte de seus pensamentos estar voltado a colocar um piercing. Tanta coisa a ser explorada mesa história e temos apenas uma adolescente chata.
Várias vezes me peguei tentando desvendar a mitologia desse livro e se mais alguma coisa ruim poderia acontecer no festival medieval. A narrativa é em 3ª pessoa, e em mima opinião seria muito mais interessante se o leitor tivesse a oportunidade de acompanhar outros personagens além da Keelie.
O romance é meio aleatório. O casal mal tem uma interação e meio que a garota já fica obcecada por ele. Apesar de não ser o foco da história esse ponto também poderia ter sido mais desenvolvido.
Esse é um livro com menos de 300 páginas e o primeiro da trilogia O Povo das Árvores. Se não fosse pelas minhas andanças no Skoob nunca teria ouvido falar desse livro.
Realmente fiquei decepcionada com essa leitura.
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Calma Sem Pressa 08/06/2012

http://livrosobaluzdalua.blogspot.com.br/

A filha do pastor das arvores- O livro recebe esse titulo pois o pai de Keelie é um pastor de arvores cuja função é conduzir seu espirito adiante e transformar sua magia em energia curativa.
“Tudo parecia uma grande alucinação.Rostos em árvores,bolas de lama mágicas e insetos invisíveis emitindo zumbidos.Knot com sua roupa de gato de botas mosqueteiro.Ela nunca conseguria contar isso para as amigas sem ter um troço.” Página-169.

Fiquei decepcionada com a filha do pastor das arvores.Me apaixonei pela capa e por isso resolvi compra-lo.Essa é uma história que tinha tudo para ser perfeita,mas perdeu seu encanto,devido ao ritmo lento e o drama de Keelie(protagonista chata não ajuda nada a gostar da história,principalmente quando os outros personagens não tem tanto destaque!).A autora não soube desenvolver muito bem a história,em um ritmo que fosse agradável.achei que não tinha necessidade de enrolar em certos acontecimentos!!Com um cenário e elementos lindos,e uma belíssima descrição de ambos o livro realmente tinha tudo para ser apaixonante!!
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V.v. 06/08/2022

A leitura foi rápida e fluiu mt bem p mim mas tive expectativas frustradas, achei a introdução da história mt longa, narrativa um pouco repetitiva, protagonista irritante, entendo q são muitas mudanças na vida de Keelie mas msm assim eu n curti mt ela.
O que salva é a mitologia dos elfos, pastores das árvores, os poderes da Keelie são mt interessantes, a ambientação na floresta é realmente mt mágica, o gato Knot é a melhor parte e as demais criaturas mágicas tmb me instigaram a continuar a leitura.
Elianard é um vilão misterioso e gostaria de ter visto mais dele acredito q era ele por trás do duende maligno ao algo assim, Elia filha dele é arrogante e tem uma rivalidade um pouco chata c a mocinha.
Os novos amigos de Keelie são interessantes e ajudam a personagem a viver nesse novo mundo, a se conhecer e entender seus próprios sentimentos e poderes, gostei bastante do Sir Davey, Raven q funciona cm irmã mais velha, Ariel o falcão tem um papel importante na vida de Keelie.
O par romântico da protagonista é sem graça e sem sentido, Sean é apenas um rosto bnt.
Odiei e achei problemático como as autoras colocaram q todo homem acha Keelie irresistível e fica dando em cima dela, o lance com Randy é nojento levando em conta que ele é adulto e ela apenas uma menina.
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Bufalari 14/02/2022

A filha do pastor das árvores
Não sei nem por onde começar, mas vamos lá... A ideia em si da história é muito boa e criativa mas parece que a autora não soube desenvolver, algumas partes acontecem e depois não é explicado, alguns detalhes sem pé nem cabeça que a gente acha que vai virar alguma coisa e simplesmente não fala mais nada sobre. Acho que seria um livro incrível que fosse melhor desenvolvido e explicado melhor os detalhes.
Sem falar em como o livro é enrolado, te deixa curioso logo no começo mas demora umas 150 páginas pra acontecer alguma coisa realmente interessante.
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Artax 21/05/2017

Provavelmente um dos piores livros que já li na vida. É sério. E uma infelicidade, porque essa capa é tudo o que há de bom!

Uma amiga sempre me pergunta por que eu me torturo com livros como esse. A questão é que eu tenho esperanças de que a coisa seja realmente um achado do gênero. Além da capa maravilhosa, achei interessante o tema de fadas. Uma pena que logo nas primeiras páginas eu já tenha me decepcionado bastante. Sabe, eu tenho um limite de tolerância pra livros desse naipe, e A Filha do Pastor das Árvores passou desse limite. Se não fosse um livro pequeno e de linguagem fácil, eu teria largado logo.

O primeiro grande problema é a protagonista: A Keelie é uma chata imatura e mimada. Ela só pensa nela mesma e é desnecessariamente cruel com o pai. Como se não bastassem seus intermináveis mimimis a respeito de tudo e de todos, ela é um personagem extremamente superficial, sem uma definição concreta de quem ela realmente é. Eu disse que ela era super mimada e chatinha, mas em uns momentos muito aleatórios ela fica legal e madura pra idade dela. Aí na página seguinte ela muda e fica ridícula de novo. Não dizendo que ela deva ser perfeita e blábláblá, mas espera-se um mínimo de consistência nas atitudes de um personagem tão superficial quanto ela. Acho que uma das habilidades que um autor deve ter ao construir seus personagens é a de fazê-los reais, palpáveis, como se o leitor pudesse imaginário como uma pessoa de verdade. A Keelie é tão mal construída que fica óbvio que ela é uma personagem de ficção...O que faz com que todo o livro perca a graça.

Outro problema é que o livro não tem um roteiro muito bem organizado. Eu diria que 80% dele é a Keelie andando sem rumo pela feira renascentista. Sério, do tipo: "Então Keelie pegou a trilha em direção à clareira. Lá, encontrou Fulano. Ela perguntou: oi, como você está? Fulano responde que está bem, entrega a ela um presente e ela acha horroroso porque aquilo é tudo muito cafona, que pessoal esquisito. Keelie sai, escorrega na lama, aí aparece o pessoalzinho chato e fica caçoando dela. Aí Keelie vai pra casa chorando querendo a sua mamãe, e encontra com o gato que faz xixi na sua mala. Ela pragueja, o pai chega, ela é tosca com ele, e ele promete que vai fazer compras com ela. Depois Keelie sai novamente e pega a trilha....Bláblábláblá". E é isso. O livro todo é assim. Tirando um momento ou dois, nos quais alguma coisa "importante" pra história acontece, TODO O RESTO DO LIVRO é a Keelie andando pela tal da feira e tendo interações curtíssimas com trocentos personagens. Eu estava tão entendiada que abandonei o livro por uns dois meses antes de ter estômago e paciência Jedi pra continuar.

Então...O final é chato, não acontece nada de especial, tem o romancezinho forçado e deslocado só pra dizer que teve, e o que é pior: continua no próximo livro. Não pra mim, já tive minha cota de tédio em leitura em 2012. E nada mais de Gillian Summers pra mim!
teia 05/10/2018minha estante
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Cripta Da Leitura 25/02/2024minha estante
Falou tudo! kkk...




Tai 19/02/2022

Esse livro foi feito para aqueles que gostam de fadas, florestas, cristais, gatos, caos... Eu pessoalmente sou apaixonada nesse estilo de livro e adoro como aromas de árvores são citados durante a leitura, assim posso buscar os cheiros na memória enquanto leio e me encontrar cada vez mais dentro daquele universo.

A protagonista Kellie é uma garota jovem que está descobrindo mais sobre sua ancestralidade e sobre si mesma. De início se vê apenas querendo fugir da lembrança do pai e presa ao luto por sua mãe, até que finalmente começa a entender sua história e amadurecer.
Tai 19/02/2022minha estante
Keelie*




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