Vida roubada - memórias

Vida roubada - memórias Jaycee Dugard




Resenhas - Vida Roubada


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Manu 20/03/2012

Um soco no estômago.
É exatamente o que esse livro representou para mim. Um soco no estômago.
A leitura é difícil por dois motivos. O tema é muito pesado e a autora não escreve bem. Mesmo sabendo que a proposta do livro é essa, de uma menina que não estudou e mesmo assim quis se abrir para o mundo, eu esperava mais. Fiquei com vontade de mais detalhes. Mas mesmo assim, vale a pena e ela é incrível.
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Joao.Marley 22/04/2021

Uma história real de abuso e superação.
Jaycee Lee Dugard é uma heroína da vida real. O que ela sofreu durante
vários anos realmente não foi fácil. Mas ela venceu no fim. Este livro te prende
de uma forma arrebatadora. Ele é duro. cru. realista. Uma tragédia que infelizmente aconteceu com uma menina de apenas 11 anos.
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skuser02844 25/05/2023

Retrato da sobrevivência
Essa menina tinha o suficiente pra morrer todos os dias, a inimaginável dizer o que ela passou pq mesmo com tudo o que ela conta nós não temos ideias em que tipo memórias ela se afogou. Ela falando sobre o assunto hoje, em entrevistas, nos vemos o quanto ela tinha um extinto de sobrevivência que não era de luta. Era diretamente tentar sobreviver a cada dia. Como dói.
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AlessandraD. 03/02/2021

A capa do livro é linda, o conteudo é impactante e emocionante. Amei em todos os aspectos
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Dana Silva 28/01/2013

um choque
Vida Roubada são as memórias de Jaycee Lee Dugard enquanto estava em cativeiro, durante seu sequestro que durou 18 anos. Jaycee conta em detalhes todo o horror pelo qual passou desde aquela fatídica manhã de 10 de junho de 1991, quando tinha apenas 11 anos de idade. Jaycee subia a colina a caminho da escola quando um carro parou e um homem desceu e a imobilizou com uma arma de choque. A menina foi levada para um estúdio à prova de som, num quintal a 190km de casa.

O livro é muito emocionante, mas também triste e revoltante. Como um ser humano é capaz de cometer tamanha atrocidade contra outro de sua espécie, ainda mais uma criança indefesa. Chorei lendo este livro pensando que coisas assim acontecem todos os dias em todos os lugares, muitas não conseguem fugir, muitas são mortas…

Jaycee, ao longo dos anos, passou por tantos traumas psicológicos a ponto de não conseguir fugir, mesmo quando teve várias oportunidades. Ela saía para pagar contas, fazer compras, ir ao salão e não fugia. Ela achava que era invisível, que as pessoas não a enxergavam.

Phillip e Nancy Garrido abusaram de Jaycee sexualmente, psicologicamente e de tantas outras formas que eu não consigo nem nomear. Ela engravidou pela primeira vez quando tinha apenas 14 anos, ela não sabia nem o que era sexo, teve suas duas filhas em condições precárias sem nenhum auxílio profissional, em meio a muita sujeira! Simplesmente senti um aperto na garganta a cada página lida.

O que eu achei mais incrível é que ela não consegue odiar Phillip, porque não quer sujar a sua alma com ódio. A admiro muito por isso, eu não sei se seria capaz. Ainda mais admirável é a capacidade dela amar incondicionalmente as duas meninas, desde o primeiro momento, mesmo sabendo que ali estavam os frutos vivos de toda a violência que ela vivia a cada dia. Eu sei que mãe é mãe, mas falando por mim, EU não sei se conseguiria olhar na cara das crianças sem ver o animal que a violentou. Enfim, ainda preciso evoluir muito, espero um dia chegar ao nível de Jaycee pois mesmo com tudo que ela passou durante 18 anos, hoje ela consegue sorrir, dirigir e ser feliz ao lado da sua família.
Leitura super recomendada!
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S. T. 22/05/2014

Devastador
NADA definiria melhor para mim. Devastador demais! Não sei dizer tudo que sentimos ao ler esse livro, sei que li em um dia porque eu simplesmente precisava que aquela história terminasse! E isso sou eu, na posição de conhecer a história. Não consigo nem imaginar a Jaycee, que viveu nada menos que dezoito anos nesse horror. É muito confuso, chega uma hora que o sequestro, as monstruosidades, passam a parecer rotina, a gente vê eles indo de algozes á família dela. Um misto de sensações terríveis a respeito da podridão do Phillip e da Nancy. Acompanhamos a Jaycee crescer, no início do livro eu inevitavelmente imaginava aquelas palavras com a voz de uma criança, e depois, naturalmente, com as de uma mulher. Não gostaria de acreditar que isso foi real, que isso aconteceu, acontece, que as pessoas fazem isso. Bagunça as nossas emoções, nosso conceito dos seres humanos e dá medo.
Admirei muito a Jaycee e tenho pena das situações que ela vai viver pro resto da vida, especialmente por ter duas filhas que nos primeiros anos da vida nem sabiam que ela era sua mãe. É muita coisa perdida... muita pena da mãe e um ÓDIO pelos sequestradores seguido de um sentimento de inferioridade ao ver que nem ela mesma os odeia.
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Sara Muniz 17/06/2014

Resenha - Vida Roubada
Em "Vida Roubada", Jaycee Dugard nos conta como foi perder a sua vida aos 11 anos. Certo dia, ela estava indo para a escola e um carro parou ao seu lado na rua. Alguém do carro deu uma pancada na cabeça dela e colocou nela um saco preto para que não pudesse ver para onde estava indo ou como voltar.
Por 18 anos ela foi mantida em cativeiro por seus dois sequestradores. Foi abusada inúmeras vezes e por isso, ainda no cativeiro e ainda adolescente, teve duas filhas. Em algumas situações, ela dizia que sentia ciúmes quando os sequestradores davam mais atenção às suas filhas do que para ela, o que nos deixa com um pouco de receio. Mas, na verdade ela basicamente via os sequestradores como seus pais e as filhas como irmãs. Com o tempo, ela acaba aceitando que deve morar ali, no quarto escuro, lá nos fundos e começa a trabalhar junto com os sequestradores em serviços gráficos, como panfletos e convites de casamento.
Certo dia a policia chega na casa deles por suspeitarem de alguma coisa e eles acabam indo a delegacia e é quando Jaycee toma coragem para contar a um dos policiais tudo o que houve. Aí ela consegue voltar para sua mãe, seu pai e toda a sua família.


site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/
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Aymee2 01/08/2014

Uma história impressionante.Já o livro...
Lembro de ter saído toda contente do sebo por ter encontrado este livro.Na época eu havia acabado de ler 3096 Dias da Natascha Kampusch e encontrei Vida Roubada entre os relacionados.Esperava um relato de sequestro semelhante ao da austríaca Natasha.Mas me decepcionei um pouquinho.

Não quero comparar as duas histórias nem nada, que são igualmente interessantes.Mas se tratando de conteúdo Vida Roubada me deixou um pouco a desejar.70% do livro é sobre seus animais de estimação na barraca onde morou e tem até um diário que a garota escreveu na infância sobre sua gatinha Eclipse.

Não me entendam mal, eu adoro gatos.E qualquer pessoa que tenha passado pela situação de estar num ambiente hostil e ter animais como única companhia vai entender o quanto Jaycee se apegou a cada um dos seus bichos de estimação.

(ah, também achei a capa do livro de PÉSSIMA QUALIDADE , parece feito de cartolina.Não resiste a nada :( )

O livro tem sim, trechos que fazem a gente passar mal, como quando ela narra o primeiro estupro e logo depois,a primeira "maratona" onde o sequestrador usava cocaína para se manter acordado e estuprar a garota por várias horas.Jaycee engravida duas vezes, sendo a primeira aos 14 anos e tem as suas duas filhas ali, escondida, no meio do nada sem nenhuma ajuda profissional.

Me impressiona...não, me deixa INDIGNADA como um cara que estava NA CONDICIONAL (ele já tinha sido preso por crimes sexuais antes) sequestra uma garota e demora 18 anos pra ser pego.Como se sequestrar e estuprar não fosse um crime absurdo o suficiente o cara ainda tinha ajuda da esposa.Igualmente culpada.Se já é difícil aceitar que um ser humano faz algo assim, imagina aceitar a ideia de que o cara obteve ajuda.É revoltante, não tem palavras pro que fizeram.E confesso que me cansei bastante do papo de " não quero ter ódio deles" MEU DEUS. OLHA O QUE ELES FIZERAM. NINGUÉM VAI TE CULPAR POR ODIÁ-LOS.

Sabe, não é errado odiar o agressor quando você é a vítima.Acredito que a passividade de Jaycee possa irritar algumas pessoas ao longo da leitura.Mas é compreensível que ela nunca tenha tentado fugir por medo do que poderia acontecer as suas filhas.Também considero bizarro pra caramba a ideia por mais remota que seja de ver seus sequestradores como "família".Mas o que mais ela poderia fazer?Era o que tinha como companhia.

Enfim, uma história que merecia ser narrada com maiores detalhes e maiores reflexões da autora.Mas recomendo a leitura até o final ainda que tenha algumas partes maçantes.Pois vale a pena ver a alegria do reencontro de Jaycee com a mãe e o inicio da sua vida em liberdade.
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Marcos 29/01/2015

Resenha feita por mim para o blog Psychobooks
Comentários

Sempre fui muito fã de biografias, um gênero que usualmente não é muito lido. Sou mais fã ainda de autobiografias, pois acho que quando a própria pessoa conta a sua vida, ela conta a sua verdade, com seus sentimentos na escrita. Ao ler a sinopse de Vida Roubada fiquei muito instigado com a história de vida de Jaycee Dugard e não consegui sair da livraria sem o livro em mãos.

Vida pregressa

Jaycee Lee Dugard era uma garota de 11 anos que vivia em Anaheim, Califórnia, com sua mãe, sua irmã mais nova e seu padastro. Ela vivia uma vida normal, tendo muitos animais de estimação e livros, sonhando um dia em ser escritora. Carl, seu padastro, não tinha um bom relacionamento com a enteada, sempre a excluindo de todas as atividades da família e ignorando-a em vários momentos. Por isso, o maior sonho de Jaycee era viver apenas com a sua mãe e sua irmã e fazer com que ele sumisse de sua vida.
Numa manhã de junho de 1991, quando ia sozinha para a escola, numa rua deserta e rodeada de árvores, um carro preto e com os vidros escuros parou próximo a ela. Dentro havia um casal que fingia pedir uma informação. Ao se aproximar do carro, Jaycee percebeu que o homem estava prestes a lhe sequestrar e, na tentativa de fugir, acabou caindo e esmagando uma pinha com a mão. Foi a última sensação que ela se lembra do mundo real.

O Sequestro

Logo após o sequestro, Jaycee foi dopada, amarrada e colocada embaixo do banco de trás do carro. Ela não sabia quem eram aquelas pessoas nem o que elas queriam. Quando chegaram na propriedade do sequestrador, Jaycee descobriu que seu nome era Philip Garrido. Em seguida, ele a chamou para tomar um banho junto com ele. Foi a partir dali que Philip demonstrou sua verdadeira intenção.
Pelos próximos 18 anos, Jaycee seria vítima de estupros e manipulações constantes. Colocada num estúdio nos fundos da propriedade, onde quase nenhum vizinho conseguia vê-la, ela era constantemente vítima da violência de seus algozes, principalmente de Philip, que a abusava sexualmente enquanto usava drogas e gravava vídeos dessas sessões. Aos poucos, Jaycee foi se conformando com a sua nova vida e morrendo para o mundo. Nunca imaginou que conseguiria voltar a ver a mãe com vida ou de brincar novamente com sua irmã.

O nascimento das filhas e a volta à liberdade

Três anos após ser sequestrada, agora com 14 anos, Jaycee começou a perceber mudanças em seu corpo. Como não sabia muito sobre sua fisiologia, ela logo foi informada por Nancy, auxiliar de enfermagem e esposa de Garrido, que estava grávida. 3 anos após, ela ficaria grávida novamente, de sua segunda filha. Com isso, ela abdicou de seu nome original e passou a ser chamada de Alissa. Já frequentando a vizinhança local e a família de Garrido, seu medo era tamanho que ela não conseguia dizer às pessoas que tinha sido sequestrada e era apresentada como uma filha de outro casamento.
Quando Garrido foi chamado para comparecer á sua audiência de custódia (ele já havia sido preso anteriormente por sequestrar outra jovem) que duas policiais acharam suspeita a situação de Jaycee e suas filhas e a levaram para um questionamento isolado. Ali toda a farsa foi descoberta e ela pode, enfim, se ver livre de todo o sofrimento que passou.

Considerações

Quando terminei de ler Vida Roubada, fiquei um tempo tentando digerir tudo o que tinha acabado de ler. O livro é forte, sem dúvidas. Muitas cenas são difíceis de serem lidas e de se imaginar que alguém passou por todo aquele sofrimento. Mas o que senti no texto foi que existia algo além daquilo. Era como se o livro tivesse limitado algum fato, ou contado por alto algumas situações. Foi quando pesquisei na internet um pouco mais sobre o caso, que descobri algumas coisas sobre a Jaycee e sobre o seu sequestro. É nítido que, em alguns momentos do livro, ela tentou diminuir um pouco o que os sequestradores fizeram com ela, como se tentasse protegê-los. Não julgando sua atitude, uma vez que diante do medo o ser humano tem comportamentos díspares, mas acho que a manipulação em cima de sua mente foi tão forte que ela acabou por criar neles dois um mito e não conseguia superá-los. Suspeita-se, inclusive, que ela desenvolveu a síndrome de Estocolmo, em que o sequestrado acaba se apaixonando pelo sequestrador. No mais é uma leitura forte, daquelas que nos fazem refletir bastante.

site: http://www.psychobooks.com.br/2015/01/resenha-vida-roubada.html#more-17477
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Enio Myrddin 19/11/2015

Relatos de uma mente confusa
Achei muito interessante entrar em uma mente tão confusa e fragmentada, que foi como ficou a da Jaycee Dugard depois de ter sido sequestrada tão nova e sofrido tanta violência física e psicológica. O livro incomoda bastante, mas vale muito a leitura.
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Stefânea 21/04/2019

"Vivemos num mundo onde raramente denunciamos e, quando o fazemos, geralmente ninguém ouve."
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Jaycee tinha uma vida normal, um família e amigos que amava. Contudo, em um dia qualquer, a caminho da escola, quando tinha 12 anos, ela foi sequestrada, por um homem e sua esposa. Ela, que mal entendia do que estava acontendo, não podia imaginar que ficaria no cativeiro por 18 anos a fio, sendo usada física e psicologicamente. 'Vida Roubada' é sua história, contada do jeitinho que ela se lembra.
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"Eu dependia dele para comer, beber água, ir ao banheiro. Ele foi tudo o que eu conheci por meses a fio."
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Phillip Garrido, um estuprador que já tinha passado anos na prisão, estava em condicional quando sequestrou Jaycee. Ele dizia e repetia para a garota que ela estava salvando outras pessoas, pois enquanto machucava ela, não estava machucando outras. A manipulação era intensa e constante, Phillip chorava aos pés da garota pedindo perdão toda vez que a violentava. Jaycee narra no livro, que isso ainda é confuso na cabeça dela.
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Por estar em condicional, a casa dos Garrido era visitada constantemente por policiais, que jamais perceberam que ali vivia uma garota encarcerada e, alguns anos depois, mais duas filhas que ela teve de seu estuprador.
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"É incrível o quanto a manipulação dele foi profunda. Não parecia manipulação naquela época. Apenas o tempo e a distância revelaram como era a vida lá."
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Uma leitura pesada, sem dúvida, extremamente difícil. Narrado em primeira pessoa, Dugard alterna entre contar o passado e dar reflexões do presente, da sua vida após ser liberta. Acho uma leitura válida e necessária, pois nos oermite sair da bolha e nunca esquecer da dor e sofrimento dessas pessoas, e de como elas são guerreiras por quererem contar sua história.
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"Eu estava lá e passei por toda essa merda, mas quando olho para trás só consigo enxergar à frente."

site: https://www.instagram.com/resenhadora/
Leitora Bibliotecária 31/05/2019minha estante
Não consigo encontrar para baixar




Ulisses 28/10/2012

Os monstros existem e estão entre nós
Livro de memórias da menina seqüestrada em 1991 que ficou 18 anos em cativeiro sendo seguidamente estuprada por Phillip nos Estados Unidos. Eu já tinha ouvido falar no caso, mas foi uma notícia passageira que nunca mais vi alguém comentar. Minha irmã me emprestou o livro e pude conhecer melhor a história, Na época disseram que ela ficava no quintal do casal de seqüestradores e fiquei curioso de porque ela não fugia já que estava no quintal. Lendo suas descrições se tornou claro que não é um quintal normal que conhecemos. Ele estava nos fundos da casa principal e era cercado de altos muros, sendo que ela só passava alguns momentos e permanecia mais dentro de dois cômodos gradeados.

Jaycee tinha 11 anos quando foi seqüestrada pelo á condenado por estupro Phillip, que vivia sob condicional da justiça. Além do horror em permanecer presa, gradeada, algemada e vivendo em condições subumanas sem banheiro, água e condições básicas de conforto ela foi severamente estuprada várias e várias vezes. No livro ela descreve algumas noites que chamava de “maratonas” onde Phillip tomava drogas para se manter acordado durante várias horas e passava muito tempo realizando as mais diversas fantasias sexuais e masoquistas na pobre menina. Jaycee não é tão descritiva nesses momentos, mas ela fala de um modo geral que faz a gente entender o horror que deve ter sido. Ela chegou a ter dois filhos de Phillip no cativeiro sendo que ele mesmo fez o parto.

Com o tempo ele foi diminuindo rigor na vigilância dela deixando-a andar pelos dois cômodos onde ela era presa e teve chances de usar a internet para ensinar suas filhas. Assim como me perguntava antes me pergunto agora porque ela não procurou ajuda ou de alguma forma tentou chamar a atenção de outros. Ela diz que tinha muito medo da reação dos seqüestradores caso fizesse e ser punida muito mais do que já era. O medo foi um sentimento fortíssimo para incapacitar qualquer reação que tivesse.

O seqüestrador teve muita sorte em escolher Jaycee. Ela era uma menina independente que ia para a escola caminhando sozinha durante longa distância, forçada pelo padrasto que não ligava muito. Ela era tímida e retraída, fazendo a assimilação a um novo mundo enjaulado ser mais fácil e ter menos resistência. Outra que ela era uma menina muito dócil e carinhosa, visível pela sua escrita, fazendo com que desenvolvesse aquela síndrome de Estocolmo, onde o seqüestrado desenvolve afeição pelo seqüestrador. Ela era sempre manipulada psicologicamente para aceitar aquela situação e tentar ajudar Phillip. Ela achava que eles até eram boas pessoas que faziam algumas maldades.

Apesar de tudo ela foi forte para seguir vivendo, agüentar todo o sofrimento, encarar a vida com otimismo tentando superar os problemas, passou por tudo com resignação. Se for pensar do modo espírita em encarar a vida, pode-se dizer que pagou os pecados que poderiam ter tido em outra vida com dignidade.

Mesmo sabendo que ela foi pega ainda quando criança e nesta idade elas não tem muita iniciativa ou uma mente preparada pra tomar ações de fuga, dá raiva em ler algumas partes da história onde ela trata bem seus algozes e até os defende. Eu faria diferente. Ela teve milhares de chances de por um fim naquilo e se acovardou. Apesar de que apontar o dedo e criticar os outros de longe é fácil. Queria ver se eu teria toda essa coragem na mesma posição.
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House of Chick 07/05/2012

O livro é um relato impressionante, pois foi escrito pela própria personagem. Não é um conto, não é uma ficção. É uma história verídica do seqüestro da jovem Jaycee Lee Dugard, que foi raptada com apenas 11 anos de idade quando ela estava indo para a sua escola e foi puxada para dentro do carro de um casal.

Todo sequestro é odioso, ainda mais se tratando de um pedófilo, que contou com a ajuda da própria mulher para realizá-lo. Jaycee sofreu muito, mas sempre guardou em seu coração a esperança de um dia voltar para os seus. Ela viveu por um tempo amarrada, e muito tempo sem ao menos poder colocar seu rosto para fora do quartinho em que vivia. Banheiro nem pensar, suas necessidades eram feitas em um balde. Escovar os dentes? Longe disso.

Realmente acaba doendo no nosso coração ler essa história sem poder ajudar a Jaycee. No livro muitas vezes ela expressa os seus pensamentos, como uma reflexão do que ela pensou na época nos ajudando a entender mais sobre tudo que ela passou.

Ela passou muitos anos se sujeitando a viver igual a um bicho. Fora isso, era obrigada a fazer sexo. Perdeu a virgindade sem ao menos ter menstruado. Jaycee sempre teve medo de tudo, mas seu medo acabou se intensificando. Para completar, teve duas filhas com esse monstro. Foi quando as coisas pareceram que iam começar a “melhorar” para ela. Mesmo quando saia com a esposa do sequestrador, abaixava a cabeça e tinha medo de ser reconhecida. Era sofrimento em cima de sofrimento. E ela sempre fazia tudo que mandavam, na esperança de um dia ser libertada.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2011/12/vida-roubada-jaycee-dugard.html
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Riva 20/04/2012

Não acredito que a pena de morte seja a solução para todos os problemas da humanidade, contudo, em alguns casos, creio ser a única adequada.
O que fazer com uma pessoa que sequestra uma garotinha de 11 anos e a mantém assim por 18 anos?
Por óbvio, o sequestro foi o meio encontrado para satisfazer as suas mais crueis e bizarras taras sexuais.
Não consegui ler muito do livro, pois cada linha lida foi um soco na cara.
Similar barbaridade é contado no livro "3096 dias" de Natascha Kampusch, que também foi sequestrada com 10 anos e foi mantida em cativeiro por 8 anos.
Natascha não entra nos detalhes sórdidos da perversão sexual, que pela leitura é fácil saber que existiu.
2 vidas, 2 crianças, 2 famílias que foram destruídas e reconstruídas por ato de um maluco/louco/insano!
E o que doi também é saber que inúmeros abusos sexuais também são cometidos dentro da própria casa das vítimas, por pessoas que deveriam protejê-las.
Enfim, não dá para fechar os olhos e acreditar que nunca seremos "o escolhido", como também não é possível vivermos acreditando que seremos "a próxima" vítima. Igualmente não é possível viver desacreditando no ser humano.
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Anne 28/02/2012

Que história...
Gosto de histórias reais, e esse livro me chamou a atenção por isso, é um relato de uma mulher que foi sequestrada quando menina, aos 11 anos de idade, e só foi libertada dezoito anos depois. Nesse peródo, o seu raptor submeteu a menina a muitas coisas hooíveis, chocantes mesmo. Fiquei com a forte convicção que Philip Garrido e sua mulher são pedófilos com problemas mentais (talvez esquizofrenia, no caso dele) e ela também devia ter problemas, pois acobertou tudo o que o marido fez. Apesar de tudo a autora não se diz revoltada com tudo o que passou e está feliz por finalmente ter sido libertada e pode reencontrar sua mãe. Uma lição de vida.
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